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quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Fidelizar por pontos pode afetar relação com cliente

JB Online
A fidelização de clientes por meio de pontos não deixa de ser um atrativo grande. Mas o exagero dessas promoções podem afetar o relacionamento com o cliente. O excesso de pontos pode torna-se para o cliente mais importante do que um bom relacionamento. "Daí ele vai só atrás de pontos e é fiel a várias empresas e instituições financeiras", informa Martha Rogers, sócia- fundadora do Grupo Peppers & Rogers, dos EUA, e especialista em gestão de relacionamento com clientes.
Segundo a especialista, há formas de recompensar e reconhecer o cliente, o funcionário e o executivo. Os programas de fidelidade podem diferenciar os clientes lucrativos, estabelecer comunicação com eles e lhes oferecer benefícios reais sem a utilização de pontos. Esse é um grande desafio e pode valer a pena a longo prazo. "O que importa é a confiança que existe entre o cliente e a empresa. "Um vínculo que deve ser cultivado e constantemente trabalhado", diz a executiva.
Martha Rogers está presente hoje no Congresso C4 de 2007 - Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor - que ocorre, em São Paulo (SP), e termina dia 31 de agosto.

McDonald's abre vagas para trainee

O McDonald's abre processo seletivo para Gerentes de Plantão Trainees. Além de coordenar equipes e profissionais, os profissionais selecionados terão contato direto com os processos operacionais e de qualidade que integram o sistema. Há mais de 80 vagas para a Grande São Paulo, litoral e capital, Ribeirão Preto, Araçatuba, Rio de Janeiro, Florianópolis, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Juiz de Fora e Vitória.
Para concorrer o candidato deve ter no mínimo um ano de experiência profissional em coordenação de equipe, formação superior completa preferencialmente em administração, economia, ciências contábeis, nutrição ou marketing. As inscrições podem ser feitas no site www.mcdonalds.com.br, no link Trabalhe Conosco.

Parceria entre Coca-Cola e Avon gera promoção para o consumidor

Coca-Cola e Avon se unem na “Promoção Coca-Cola & Avon Colecione Elogios", que permitirá a consumidoras adquirir kits com produtos Avon e copos exclusivos Coca-Cola. A iniciativa consolida a parceria entre as duas empresas dos segmentos de varejo e vendas diretas, nos últimos dois anos. A consumidora poderá montar o seu Kit escolhendo um produto Avon participante (Colônia Essência, Loção para o Corpo Naturals ou Batom Shine Divine) e um dos modelos de copo da Coca-Cola, branco, vermelho ou rosa.
A promoção vai até dia cinco de dezembro ou enquanto durarem os estoques, e para participar, basta juntar seis pontos em tampinhas de refrigerantes Coca-Cola, a partir de 1L, mais R$ 7,50, e contatar uma das revendedoras autônomas dos produtos Avon no Brasil, ligando para o SAC da Avon (0800-708-2866) solicitando o contato ou pelos sites www.coca-cola.com.br/promocao e www.avon.com.br.

Amigos emprestam R$ 20 milhões à Daslu

Além de clientes fiéis da Daslu, os amigos de Eliana Tranchesi também estão ajudando a empresária a recuperar as finanças da megaloja de luxo, que viu suas vendas despencarem após a acusação de sonegação fiscal e importação irregular há dois anos. Um grupo formado por quatro ou cinco ricos amigos, entre eles importantes empresários, emprestaram R$ 20 milhões para Eliana saldar dívidas bancárias de curto prazo e reabastecer suas prateleiras com produtos importados.
"Não estamos totalmente recuperados e precisávamos dessa ajuda", diz Eliana Tranchesi, explicando que o empréstimo do "clube de amigos", como ela própria define, poderá ser quitado em um prazo de dez anos, com juros abaixo dos praticados no mercado. "Eles confiam em mim e aceitaram como garantia apenas o meu aval, a minha assinatura. Não existe essa história de que a garantia seria 80% das ações. A Daslu não foi vendida", afirma a empresária.
Segundo ela, atualmente o valor do endividamento da Daslu com bancos é "baixo". Dentre as instituições financeiras que aceitaram alongar o prazo da dívida, cujo valor ela não revela, está o HSBC.
A fim de não ter seus nomes revelados no empréstimo, os amigos de Eliana optaram por criar um fundo de investimento. Este foi formatado pelo escritório de advocacia Machado, Meyer, Sendacz e Opice - o mesmo que está assessorando a Daslu no projeto de abertura de uma loja no Shopping Cidade Jardim, empreendimento de alto padrão da JHSF.
"Essa operação financeira (o empréstimo de R$ 20 milhões) está devidamente registrada nos nossos balanços e pode ser checada no Banco Central", disse Hayrton de Campos, diretor financeiro da Daslu, que tem em seu currículo uma passagem profissional pela rede de concessionárias Itavema.
Um dos integrantes do clube de amigos de Eliana é o presidente do Grupo Itavema, Mário Sérgio Moreira Franco. Segundo o Valor apurou, o grupo de amigos conta ainda com a participação do presidente da Cosan, Rubens Ometto, e do advogado André De Vivo. Ele é sócio do escritório De Vivo, Whitaker e Castro, contratado pela família Constantino no processo de abertura de capital da companhia aérea Gol.
Esses executivos vêm acompanhando de perto a crise da Daslu desde que a Operação Narciso foi deflagrada. Entre 2005 e 2006, segundo o Valor apurou, vários empresários, como Décio Goldfarb, presidente da Lojas Marisa, colocaram dinheiro na butique de luxo para amenizar a queda no faturamento da loja que saiu de R$ 250 milhões, em dezembro de 2004, para R$ 170 milhões no ano passado.
Goldfarb e Franco negam que tenham emprestado dinheiro à dona da Daslu. "Eu tenho ajudado a Eliana apenas em assuntos administrativos", disse o presidente do Grupo Itavema, que possui uma rede de concessionárias cuja receita neste ano pode chegar a R$ 4 bilhões.
Goldfarb informou, por meio de seu advogado, que nunca colocou dinheiro na Daslu e que sua relação com a empresária é estritamente social. Procurado, o advogado De Vivo não se pronunciou.

Consumidor virtual ainda é mal atendido, diz estudo

O Globo Online
RIO - O consumidor online ainda é mal atendido, segundo revelaram dados obtidos numa pesquisa da Navita, especializada em softwares para portais corporativos e wireless. De acordo com a empresa, apesar dos US$ 314 milhões investidos em centrais de atendimento pela web em 2006 para a América Latina (dos quais US$ 150 milhões somente do Brasil, segundo a Frost&Sullivan), a qualidade dos serviços prestados pela internet não é boa.
Dos 200 serviços de atendimento virtuais analisados, nenhum alcançou pontuação máxima. Aproximadamente 48,16% ficaram num atendimento regular; 39,50% eram ruins ou péssimos; e apenas 12,34% tiveram bom desempenho.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Alarmes e abordagens nas lojas aumentam ações judiciais de consumidores

Estudo feito pelo escritório Peixoto e Cury Advogados, especializado em área empresarial, com base em 600 processos de indenização, apontam que cerca de 35% acontecem por conta do tipo de abordagem que ocorre nas grandes lojas quando o alarme sonoro instalado é acionado.
Os advogados responsáveis pela pesquisa, Rodrigo Giordano de Castro e Rafael Villac Vicente de Carvalho, ressaltam que a segurança não pode ser confundida com desrespeito ao consumidor. De acordo com a pesquisa, até 1988, antes da promulgação da Constituição, os processos por abordagem apareciam em terceiro lugar (14%). Hoje estão disparados no primeiro lugar (35%).
Atualmente, a Justiça considera dano moral o tratamento excessivo, abusivo ou constrangedor para o consumidor, por parte dos funcionários do estabelecimento no momento da abordagem. Rodrigo Giordano de Castro recomenda aos lojistas que toda a abordagem seja discreta.

Alimentos funcionais aumentam espaço nas gôndolas

Gazeta Mercantil

São Paulo, 29 de Agosto de 2007 - Marcas investem em novidades dentro da categoria, que promete trazer benefícios à saúde. A preocupação cada vez mais relevante com a vida saudável tem ajudado a desenvolver alguns setores de produtos. Com os diet/light mais que consolidados, é a vez de os alimentos funcionais ganharem atenção de fabricantes e consumidores. Gigantes como Danone, Nestlé, Batávia (Batavo) e Grupo Bimbo (dono da marca Plus Vita, de pães) já reconheceram o potencial de consumo dos funcionais e estão investindo em pesquisas e desenvolvimento de novidades.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais (SBAF), "um alimento pode ser considerado funcional quando, além de nutrir, é capaz de afetar beneficamente uma ou mais funções no corpo, melhorando a saúde e bem-estar e/ou reduzindo o risco de doença". Estimativas apontam que o mercado brasileiro de produtos funcionais em geral faturou cerca de US$ 600 milhões em 2005 (15% do mercado de alimentos) e cresce cerca de 20% ao ano.
Dentro do mercado de alimentos funcionais, os iogurtes são a grande coqueluche. E não é só pelo marketing dos fabricantes. Segundo a indústria, também porque o iogurte permite o desenvolvimento de uma fórmula (cada marca um tem a sua exclusiva) que ajuda o intestino preguiçoso a funcionar melhor - problema que atinge 1/3 das mulheres em todo mundo. "Seria inviável numa barrinha de cereais, por exemplo", diz o gerente de produto da Batavo (Batávia), Damiano Sanna. "De 2004 a 2006, a venda de iogurtes funcionais cresceram 400%", detalha.
A Batavo foi a precursora no Brasil no setor de iogurtes funcionais, com lançamento em 2002, mas acabou perdendo em vendas para a gigante Danone, que hoje tem ao redor de 90% de participação de mercado, com o seu Activia, que praticamente virou sinônimo da categoria. A disputa envolve ainda a gigante Nestlé, que tem tímida participação, ao redor de 3%, mas também está disposta a elevar este número.
Sanna lembra ainda que hoje os iogurtes funcionais já ultrapassaram os light em faturamento. Os iogurtes em geral representam 80% do mercado de refrigerados. Dentro da categoria de iogurtes, 84% das vendas são de regulares, 8% de light/diet e 8% de funcionais. Estes dados dizem respeito a volume. Em valor, os funcionais detém 15% de participação, enquanto os light ficam com 13%.
Neste segmento de lácteos frescos (que envolve além de iogurtes, sobremesas e todos estes produtos do gênero que são refrigerados), Activia já detém 10,6% de participação em valor, enquanto dentro dos iogurtes funcionais a marca da Danone detém uma participação, também em valor, de 92%. Lembrando que para usar a denominação de funcional, o alimento tem de passar por inspeção da Anvisa - não basta registro no Ministério da Agricultura.
Activia mais agressiva
O gerente de marketing de Activia ressalta que o iogurte é um produto com alto potencial de crescimento. "O consumo per capita de iogurtes é de duas a três vezes maior em países como Argentina e chega a cinco vezes mais na França, comparando com o Brasil", informa Leonardo Lima.
Activia, que foi lançado no País em 2004, é responsável pela maior parte do faturamento da Danone; o que significa, por exemplo, que a marca ultrapassou outras consagradas, como Danoninho e Corpus (light).
Acreditando neste potencial, a Danone promove uma série de lançamentos dentro de Activia. Os produtos começam a chegar às grandes redes de supermercados. Neste caso, há um ponto importante, que é o lançamento da linha light, com 0% de gordura. Tanto Nestlé quanto Batavo já tinham suas versões; faltava a líder apostar neste nicho. "Para que o alimento funcional realmente funcione, precisa haver um consumo regular. Por isso, investimos em inovações, para o consumidor não cansar do sabor", menciona Lima.
Activia, agora, ganha as versões light tanto em pote (morango, ameixa e pêssego), quanto em garrafinha (ameixa e morango), com 62 e 68 calorias, respectivamente. A marca também apresenta uma versão natural, que não tem açúcar, e uma versão natural saborizada - laranja, cenoura e mel. "Todas elas têm o bacilo Dan Regularis, que ajuda o intestino preguiçoso a funcionar melhor. Este consumo deve ocorrer todos os dias", completa Lima. A expectativa é de que a versão light represente 1/3 do total das vendas da linha Activia.
O executivo destaca que um dos empecilhos de crescimento maior deste mercado é a questão preço, já que os iogurtes funcionais são mais caros. "Estamos revendo isso, lançando versões mais em conta, para atrair maior número de consumidores", diz Lima, da Danone. Prova disso é que Activia também ganha versão garrafão, de 900 gramas.
Para a Danone, a entrada de grandes concorrentes neste mercado - a Nestlé fez sua estréia recentemente - ajuda a desenvolver a categoria. Comparando o primeiro semestre de 2006, com o mesmo período de 2007, o mercado total de iogurtes cresceu 6% em volume e em valor. Enquanto isso, as vendas de iogurtes funcionais cresceram 45% em volume e 33% em valor. De janeiro a junho deste ano, os funcionais venderam quase R$ 183 milhões, enquanto o mercado total de iogurtes bateu R$ 1,2 bilhão. Estes números, importante destacar, dizem respeito aos iogurtes, não ao mercado total de lácteos frescos, que é maior. Lima comenta ainda que o sucesso e a importância de Activia no faturamento da Danone é mundial.
Apesar de reconhecer o erro do passado, em não ter sido mais agressiva e ter perdido espaço para a Danone, a Batavo afirma que agora mudou sua postura. Em outubro, segundo Damiano Sanna, gerente de produto, a linha Bio Fibras será ampliada com novidades. Diz que a meta é ganhar cinco pontos de participação de mercado em volume, passando dos atuais 10%, para 15%. Hoje, a linha Bio Fibras representa 14% do faturamento da Batavo dentro do mercado de iogurtes. Já a Nestlé não tem seu portfólio de funcionais ligado somente a iogurtes. Lançou uma versão do leite Molico ActiFibras. A empresa não forneceu dados de mercado.

Nordeste é a região mais desigual do país, aponta IBGE


DIANA BRITOColaboração para a Folha Online, no Rio
A região mais desigual do país, na comparação entre gastos de ricos e pobres, é o Nordeste. Segundo dados da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) 2002-2003, divulgados nesta quarta, os mais ricos gastam 11,8 vezes mais que os mais pobres no Nordeste. Na outra ponta, as menos desiguais foram as regiões Norte e Sul, com distâncias médias praticamente iguais (oito vezes).
O Norte apresentou a menor despesa entre os ricos e o Sul a maior despesa entre os pobres, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), responsável pelo estudo.
No país, segundo o levantamento, entre os mais pobres, o Maranhão possuía a menor despesa per capita, de R$ 116, e o Distrito Federal a maior, de R$ 280. Já entre os ricos, a menor despesa ficou com o Amapá, R$ 913, e a maior com o Rio de Janeiro, R$ 2.339. Esse resultado mostra uma grande desigualdade entre regiões.
A pesquisa também destaca que apesar de o Maranhão ter apresentado, em 2003, a menor despesa per capita, Alagoas ficou com o maior nível de desigualdade (15,6%).
Outro ponto que chama atenção é o fato do Amapá ter mostrado o menor nível de desigualdade (5,3) e o menor gasto entre os mais ricos, demonstrando uma relação mais eqüitativa nas despesas das famílias.
Perfil dos rendimentos
A Pesquisa traça um perfil das despesas e rendimento de acordo com a característica da pessoa de referência, tais como a inserção no mercado de trabalho, escolaridade, idade, o sexo, a cor ou raça e a religião, entre outras.
Esta é a quarta pesquisa realizada pelo IBGE sobre orçamentos familiares. As anteriores foram o Estudo Nacional de Despesa Familiar ENDEF 1974-1975, com âmbito territorial nacional, à exceção da área rural da região norte e centro-oeste, POF 1987-1988 e a POF 1995-1996, essas duas tinham como meta atender a atualização das estruturas de consumo dos índices de preços do consumidor produzidos pelo IBGE, sendo realizadas nas regiões metropolitanas do país.
O IBGE diz que a crescente necessidade de conhecimentos do perfil socioeconômico da população brasileira é uma das principais justificativas para a retomada deste estudo, que passou a incluir, por necessidade de informações detalhadas sobre as condições de vida a partir do consumo (especialmente das famílias de menor rendimento) as áreas rurais.
Além das investigações das aquisições não-monetárias, que correspondem a tudo que é produzido, pescado, caçado, coletado ou recebido em bens (troca, doação, retirada do negócio e salário em bens).

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Natureza


Rosas multicoloridas da Holanda na Expo Flora de SP. A flor é obtida por meio de corantes naturais colocados no recipiente com água e absorvidos pela

Profissão de Marketing: Projeto de Lei que regulamenta a atividade é reaberto

O Projeto de Lei que regulamenta o exercício do profissional de marketing voltou a tramitar no Congresso. Apresentado pelo Deputado Federal Eduardo Gomes (PSDB-TO) no plenário da Câmara no final de maio, o PL-1226 está na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aguardando um parecer do Relator, Deputado Filipe Pereira (PSC-RJ), já que foi encerrado o primeiro prazo para emendas ao projeto e nenhuma mudança foi proposta.
Apresentando originalmente em 2005 pelo então Deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), o PL foi publicado no Diário da Câmara dos Deputados no final daquele ano legislativo para ser apreciado pelas Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Constituição, Justiça e Cidadania, o que não aconteceu até o fim de 2006, quando o projeto foi arquivado porque o Deputado Eduardo Paes não se candidatou à reeleição e nenhum colega pediu a reabertura do Projeto.
Com isso, o Deputado Eduardo Gomes encaminhou o mesmo projeto à Câmara novamente. “O Eduardo Paes comentou comigo algumas vezes sobre a tramitação deste projeto e entendi que o arquivamento não esgotava a discussão e resolvi reabrir porque acho que o projeto tem mérito. Sei que há correntes divergentes, mas isso é em todos os projetos que tramitam na casa”, disse o Deputado em entrevista ao Mundo do Marketing, falando pela primeira sobre o Projeto.
Pontos polêmicosDesde que nasceu, o projeto tem provocado discussões acaloradas. O principal ponto divergente está logo no primeiro artigo, ao caracterizar o profissional de marketing como responsável por desempenhar “atividade especializada de caráter técnico-científico, criativo e artístico, com vistas à criar e redigir textos publicitários, roteirizar spots e comerciais de TV, dirigir peças para rádio e TV, planejar investimentos e inserções de campanhas publicitárias na mídia, atender clientes anunciantes, produzir arte gráfica em publicidade e propaganda, gerenciar contas de clientes e administrar agências de publicidade”. De acordo com profissionais ouvidos pelo site, o texto confunde o profissional de marketing com o publicitário.
Outro ponto para lá de polêmico é que, se aprovado, a Lei vai impossibilitar que qualquer outro profissional não formado em marketing atue na área a menos que comprove experiência mínima de cinco anos ininterruptos. O Deputado que reapresentou o projeto ainda não tem nenhuma emenda ao PL, mas acredita na mudança do texto final. “O Projeto será analisado por três comissões e dificilmente sairá com esta composição original”, afirma Eduardo Gomes.
Por enquanto, o Deputado caminha sozinho na missão de aprovar a regulamentação da profissão de marketing. Mas, para apressar o processo, Gomes espera criar comissões mistas entre a Câmara e o Senado. Um dos objetivos do parlamentar é acabar com distorções na atividade de marketing e promover uma seleção natural dos melhores profissionais. “Tem profissionais, na sua enorme maioria, que são sérios, que fazem um trabalho científico e que podem analisar se é de interesse promover a regulamentação da profissão acompanhada de uma nova dinâmica”, ressalta o Deputado, que diz estar disposto a discutir o projeto em audiências e debates públicos.
Leia o Projeto de Lei na íntegrada e comente sobre a regulamentação da profissão de markering.

Dinheiro sobra no mercado

De acordo com matéria de capa do jornal Valor Econômico, edição de ontem, “o mercado de capitais já é a maior fonte de financiamento das empresas em seus projetos de longo prazo - essa função foi historicamente exercida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)”. Pelo levantamento do jornal, “até o fim de julho, as companhias captaram por meio de emissões primárias de ações e debêntures cerca de R$ 32,1 bilhões, excluídas as captações de leasing. Esses valores são ligeiramente superiores aos R$ 31,2 bilhões desembolsados pelo BNDES em financiamentos a empresas no período”.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Casas Bahia: entrega é guerra diária

Diário do Grande ABC
Demorou exatas 19 horas para que os móveis de quarto comprados na loja da Casas Bahia em São Caetano, na quarta-feira, pela dona de casa Eliane Quartarolo Melo chegassem à sua casa, na mesma cidade.
A entrega de Eliane foi uma das 980 mil feitas pela rede de 546 lojas, mensalmente, em oito Estados.
Em todas, os prazos variam de 24 horas a 48 horas. Para garantir esses intervalos tão curtos, a empresa dispõe de um verdadeiro exército que trabalha de forma sincronizada e adaptada a possíveis transtornos, como endereços em favelas.
A entrega rápida é uma das marcas registradas da empresa, líder no setor varejista de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.
“A logística é uma etapa importante na fidelização do cliente. Não adianta ter um ótimo atendimento, bons preços e prazos de pagamentos, se a entrega falhar em algum ponto. O processo todo de atendimento se estende até a chegada do produto, em perfeito estado, na casa do cliente”, diz Michael Klein, diretor executivo da empresa.
A área é levada tão a sério que a Casas Bahia permanece na contramão da tendência de terceirização do setor. A idéia é manter a gestão de todas as etapas do processo de logística.
“A venda não termina quando o cliente deixa a loja, portanto, é fundamental que tenhamos o controle absoluto de todo o procedimento de entrega para que ele seja perfeito”, diz Klein.
Segundo ele, as equipes de entrega, formadas por motorista e dois ajudantes, recebem treinamento constante sobre temas como responsabilidade de tratamento, apresentação visual e ética no comando dos veículos. “Temos uma grande responsabilidade, pois os entregadores adentram a casa dos clientes”, diz o executivo.
A frota conta com 2.254 caminhões, com idade média de dois anos. Em 2006, esses veículos rodaram 115 milhões de quilômetros e consumiram 27,4 milhões de litros de combustível.
FLUXO
Assim que Eliana fechou o pedido e ouviu do vendedor a promessa de entrega no dia seguinte, o Centro de Distribuição em São Bernardo já tinha, online, a ordem para o envio dos produtos. O sistema que monitora a logística foi criado no Centro de Tecnologia da Casas Bahia.
O controle e a gestão desses dados permite que todos os itens cheguem no mesmo dia, sejam móveis, eletrodomésticos ou eletroeletrônicos. No dia seguinte, a compra da dona de casa é colocada no caminhão que entrega vários pedidos na região de São Caetano. Às 9h30, Eliana recebe, pontualmente seus móveis.
Empresa vive momentos de emoção nas entregas
Leda Rosa
Do Diário do Grande ABC
Cenas emocionantes fazem parte do cotidiano das equipes de entrega da Casas Bahia. Por conta do treinamento com foco no atendimento atencioso ao cliente, sobram situações de intimidade inusitada.
Certa vez, uma equipe do Depósito de Jundiaí foi realizar uma entrega em Itaquaquecetuba. A equipe precisou ligar para a cliente porque não estava conseguindo achar o endereço correto da residência. A compra a ser entregue era uma máquina de lavar roupa.
Durante a ligação, a cliente pediu um favor ao motorista: que desse um abraço na sua mãe e dissesse que ela a amava muito, mas que infelizmente não poderia estar presente naquele dia.
O motorista fez exatamente como a cliente pediu, levando o abraço da filha e deixando sua mãe muito emocionada. A emoção também contagiou a equipe.
Outro momento emocionante foi vivido por um motorista do Centro de Distribuição de Ribeirão Preto que foi entregar um produto, no Dia das Mães, em Barretos.
A senhora presenteada se emocionou ao ver a máquina de lavar, comprada por um de seus filhos que morava em outra cidade.
Experiência da equipe ajuda no sucesso
Leda Rosa
Do Diário do Grande ABC
O público de baixa renda já sabe. A Casas Bahia entrega, seja lá onde for que o comprador more. O segredo do final feliz da logística consiste no conhecimento que as equipes têm em relação às zonas de entrega. “Mantemos sempre os mesmos entregadores em uma determinada zona de entrega, que nem sempre coincide com os bairros delimitados pelas prefeituras. Temos funcionários que trabalham na mesma área há oito anos e conhecem a cliente pelo nome, de tantas vezes que já entregaram na casa da pessoa”, diz Gilberto Duarte, diretor de logística da Casas Bahia.
No caso de áreas de acesso mais difícil – nas quais muitas vezes a rua tem como nome apenas a letra B – a equipe conta, em inúmeras ocasiões, com a ajuda dos moradores, que auxiliam a localizar o comprador. “No ato da venda, o vendedor já pergunta um ponto de referência, que ajuda em alguns casos, mas em outros, o que vale mesmo é o conhecimento que os entregadores têm da área”, diz Duarte.
ESTOQUE A Casas Bahia trabalha com um estoque mínimo de mercadorias. A reposição ocorre num prazo médio entre 15 e 30 dias.
“Quando chega perto desse prazo, os fornecedores já têm um pedido para entregar”, diz Duarte. A estratégia mantém uma sincronia ajustada entre os departamentos de compras e logística.
Todos os setores das lojas – móveis, eletrodomésticos e outros – mantém o mesmo ritmo de vendas e reposição. As entregas são realizadas em um raio de 1.000 quilômetros a partir dos sete Centros de Distribuição.

Prahalad fala de oportunidades na Base da Pirâmide em São Paulo

Professor da University of Michigan Business School e um dos autores na área de negócios mais conceituados do mundo, C. K. Prahalad é um dos convidados do Fórum de Estratégias e Marketing organizado pela HSM Management, dias 28 e 29 deste mês, no Teatro Alfa - Hotel Transamérica, das 8h30 às 18h. Autor do livro "A Riqueza na Base da Pirâmide" (Bookman Editora), Prahalad pretende mostrar a administradores e empresários como enxergar oportunidades empreendedoras nos mercados de países pobres e de grande população, ajudando-os a abandonar a condição de necessidade e obter lucro.

Marketing para a baixa renda vive novo momento e precisa mudar

O mercado que vende para a baixa renda está vislumbrando um novo cenário. A crise econômica mundial promete diminuir o som da festa que os consumidores das classes C, D e E vem fazendo desde que houve um sensível aumento do crédito. A época agora é de ficar de olho no endividamento desta parcela da população, em novos hábitos de consumo e em segmentos ainda inexplorado por quem recebe até R$ 1.750,00 mensais.
Autores do livro Marketing para o varejo de baixa renda (Novo Século), Paulo Godoy e Sergio Nardi, confirmam os novos tempos. “Após a euforia das compras de bens eletroeletrônicos e móveis, agora é o momento do prazer e auto-estima”, afiram em entrevista ao Mundo do Marketing. Mesmo com a mudança, este tipo de público ainda é essencial e lucrativo para as empresas. Segundo os especialistas à medida que o consumidor de baixa renda adquiriu maior poder de compra e, conseqüentemente, maior importância para o mercado, aumentaram progressivamente também seu grau de exigência.
Por isso, investir em atendimento para este perfil de consumidor também será essencial, assim como entender melhor suas necessidades e desejos. De acordo com Paulo Godoy e Sérgio Nardi, caso os juros se mantenham no mesmo nível ou baixem ainda mais (cenário pouco provável diante da crise mundial) e as compras em prestação ganhem mais e mais parcelas para caber no bolso da baixa renda, a tendência é que principalmente a classe invista na casa própria, compre carro e faça viagens.

sábado, 25 de agosto de 2007

Direto dos EUA: Produtos? Não, palavras


A Niketown trocou seus produtos da vitrine por palavras. Isso mesmo: PALAVRAS. A vitrine agora tem um apelo emocional muito forte, provocando e convidando o público a praticar esporte. E ainda dizendo de forma subliminar que é a hora de repensar na vida. As frases dizem o seguinte: - Alguém que é mais ocupado que você está correndo agora - O mundo não vai acabar na minha falta
A Niketown de Chicago e de Nova York são consideradas Flagships Stores, termo utilizado por marcas importantes para denominar uma loja piloto, com conceito inovador e nela demonstrar toda força da marca. Normalmente são lojas únicas, não necessariamente reproduzível em detalhes nas demais unidades da rede.
A idéia dos projetistas foi de que as lojas deveriam ser educativas e passar algum tipo de conhecimento. O cliente tem que aprender alguma coisa sobre o esporte, sobre o esportista, ou algum produto. A Niketown de Chicago tem um display do Ronaldinho Gaúcho, sua biografia e sua camisa exposta e assinada como troféu.

Interpretações sobre a Arte da Guerra

Os conceitos da Arte de Guerra ganharam mais duas obras que buscam interpretar o que fala Sun Tzu sobre o mundo dos negócios e do marketing. A Arte do Marketing e a Arte das Carreiras Profissionais, de Gary Gagliardi, editado pela M.Books, relaciona o texto original com temas atuais destes mundos. Os livros falam dos espaços para atrair e fidelizar clientes e sobre o desafio dos profissionais nos dias de hoje de planejar uma carreira profissional compatível as suas necessidades, objetivos e anseios.

Estudo revela aumento no consumo e nos gastos das famílias brasileiras

O consumo dos brasileiros cresceu 6% em volume no primeiro semestre deste ano em relação ao ano passado de acordo com dados do estudo da LatinPanel, instituto de pesquisa que acompanha semanalmente o consumo de 8.200 domicílios em todo o país. O estudo monitorou 70 categorias das cestas de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza. A amostra representa 82% da população domiciliar do país e 91% do potencial de consumo do mercado local.
Segundo o levantamento, a classe C foi o motor do consumo no semestre. Representando 33% da população e 35% do consumo, ampliou em 3% o volume médio comprado enquanto as classes AB e DE registram apenas 1% de expansão. A Classe C também ampliou os gastos em 7%, contra 6%, na Classe AB, e 4%, na DE.
A cesta de alimentos registrou 3% de volume médio comprado, seguido por limpeza, com 2%. Já o segmento de bebidas apresentou estabilidade do volume médio comprado por domicílio, e produtos de higiene pessoal apresentou retração de 1%.
A LatinPanel também detectou a oscilação de preços dos produtos que compõem a cesta de compras das famílias brasileiras. Os campeões das altas de preços foram os óleos vegetais com 18%, farinha de trigo 17%, pães 14%, temperos 14%, café 12% e o leite longa vida com 10% de aumento. Entre os produtos que registram queda de preços estão o açúcar, os cremes de leite e os detergentes.

Ex-Diretor de Marketing do Banco do Brasil é condenado no processo do Mensalão

O STF - Supremo Tribunal Federal - acolheu nesta sexta-feira a denúncia de peculato (desvio de dinheiro praticado por funcionário público), referente aos desvios da Visanet, contra o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. Além dele, também foram julgados nesta ação o empresário Marcos Valério e seus sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz. Os ministros rejeitaram a acusação contra outro sócio de Valério, Rogério Tolentino.
De acordo com a denúncia, investigações realizadas no período do Mensalão indicaram que Pizzolato teria feito adiantamentos financeiros irregulares por serviços de publicidade prestados ao Banco do Brasil pela agência de publicidade de Marcos Valério. O ex-diretor de marketing do BB é suspeito também de autorizar que a agência de publicidade de Marcos Valério, a DNA, cobrasse da Visanet um bônus de volume sobre os contratos já assinados.

Quando o encanto acaba

A gigante de telefonia americana Motorola é famosa por lançar de tempos em tempos aparelhos revolucionários que chacoalham o mercado. Foi assim com o primeiro telefone celular portátil, em 1983, e com o revolucionário StarTAC, o primeiro celular de dimensões reduzidas e em formato flip, em 1996. No entanto, também é notória sua dificuldade em tirar proveito dessas inovações para consolidar-se na liderança do mercado global. É como se seu sucesso só viesse aos soluços. O mais recente exemplo dessa sina é o RAZR V3, o celular lançado em 2004 que se transformou em ícone e vendeu mais de 50 milhões de unidades desde então. Responsável pelos bons resultados da Motorola nos últimos três anos, o modelo, que já foi anunciado por celebridades como o jogador David Beckham e o cantor Bono, começa a dar sinais de obsolescência -- e a Motorola ainda não tem outro produto de impacto para substituí-lo. O sinal mais evidente da fadiga do RAZR V3 é a queda expressiva no faturamento da empresa. As vendas caíram 30% no último trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, e o prejuízo acumulado desde janeiro passa de 200 milhões de dólares. Como conseqüência, a Motorola acaba de perder para a coreana Samsung a segunda posição em vendas de aparelhos no mundo -- a líder é a finlandesa Nokia.
A principal falha na estratégia da Motorola foi a confiança de que o encanto do RAZR seria suficiente para sustentar o crescimento da empresa em um mercado de concorrência feroz. "A empresa apostou tudo no aparelho e seus derivados", diz Alejandro Pinedo, diretor-geral do escritório brasileiro da consultoria Interbrand, especializada em avaliação de marcas globais. "O RAZR tem perdido seu apelo, e a marca Motorola, que está fortemente associada a ele, tem se esgotado." No último ranking da Interbrand, divulgado há duas semanas, a Motorola ficou entre as cinco marcas que mais se desvalorizaram em 2007 -- e o motivo apontado pelos analistas da consultoria foi justamente a dificuldade de oferecer alternativas a seu velho campeão de vendas. A empresa caiu oito colocações no ranking e teve o valor de marca corroído em 10%. Nos últimos três anos, a Motorola basicamente se dedicou a reproduzir o desenho de linhas elegantes do RAZR em outros modelos, avançando pouco em detalhes cruciais, como conexão com internet, recepção e envio de texto e música -- áreas dominadas pela BlackBerry e pela Nokia.
AS DIFICULDADES ENFRENTADAS pela Motorola mostram quanto a inovação é crucial no setor de tecnologia, em que os produtos envelhecem rapidamente e as empresas precisam sintonizar -- e não raro antecipar -- os desejos dos consumidores. Essa é uma lição seguida à risca pela Apple, uma das empresas mais inovadoras do mundo. Desde que lançou o iPod, em 2001, a companhia de Steve Jobs garantiu a sobrevivência do produto e sua liderança de mercado com sucessivos aperfeiçoamentos e um ritmo constante de evolução. Em apenas seis anos, a Apple lançou cinco gerações do aparelho, que tranformaram o iPod atual em um produto bem diferente do modelo original -- o tocador de música gordinho com capacidade para apenas 5 gigabytes de dados deu lugar a um aparelho menor, com capacidade quase 20 vezes maior e recursos como exibição de fotos e vídeos. Não à toa, o iPod detém 70% do mercado de aparelhos de música digital. Com mais de 100 milhões de unidades vendidas desde o lançamento, o iPod acabou abrindo caminho para outros produtos da empresa, transformados em objeto de desejo para aficionados de tecnologia. Esse é um dos motivos para o frisson em torno do lançamento do iPhone, há um mês, que levou milhares de pessoas a formar filas gigantescas nas lojas da marca nos Estados Unidos. "A Apple é capaz de agregar qualidades que renovam o interesse do consumidor pelo produto, em um ritmo que os concorrentes simplesmente não conseguem acompanhar", diz o designer Alex Lipszyc, diretor da Escola Panamericana de Arte e Design, em São Paulo.
Para a Motorola, a inspiração no RAZR é uma estratégia que não deve mudar tão cedo, mesmo que isso lhe custe a liderança em mercados importantes -- entre eles o Brasil, onde perdeu o posto de líder do ranking de vendas para a Nokia, há dois meses. "Não acreditamos que a empresa tenha problemas com inovação", diz Enrique Ussher, presidente da Motorola no Brasil. "Repetir as características do RAZR em novos modelos é uma opção deliberada e deve continuar." No Brasil, cerca de 70% do portfólio de produtos da empresa ainda tem forte inspiração no RAZR (mas com certo exagero de consoantes em seus nomes). Um exemplo é o KRZR K1, que mantém as características básicas de desenho do antecessor, mas é feito de materiais diferentes, como cromo, magnésio e vidro, além de ter recursos tecnológicos mais avançados. Outro é o RIZR Z3, um celular recém-lançado no país e uma espécie de RAZR com tela deslizante. É o primeiro modelo Motorola a usar esse recurso. Com preços entre 700 e 1 000 reais, os telefones são uma aposta da empresa para firmar-se na faixa mais rentável do mercado e com isso pelo menos compensar a perda de vendas para a Nokia -- que segue imbatível na venda de telefones mais populares e começa a se consolidar também entre os mais caros.

Marcas estrangeiras vencem no Brasil

Gazeta Mercantil
A Petco Animals Supply venceu no INPI e a J. C. Toys Group obteve liminar judicial. Empresários brasileiros também são réus em ações contra a pirataria internacional. Na última terça-feira, por exemplo, foi publicada decisão em que o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) indeferiu pedido da empresa brasileira RRLF Serviços para registro da marca Petco do ramo de artigos para animais. Ainda cabe recurso.
A história começou em 1998 quando a RRLF pediu o registro da marca no INPI. Em seguida, o escritório Montaury Pimenta, Machado & Lioce, representante da empresa norte-americana Petco Animals Supply Inc., apresentou oposição junto ao instituto. "Apresentamos provas de que a marca é notoriamente conhecida no mundo nesse segmento e que, apesar de não ter registro no Brasil, a Petco Animals possui marca registrada nos Estados Unidos e diversos outros países", argumenta o advogado Luiz Edgard Montaury Pimenta. Também foram apresentados ao INPI prêmios que a empresa norte-americana já ganhou, custos com publicidade e propaganda anterior à data do depósito (pedido de registro de marca) pela empresa brasileira. O instituto indeferiu o pedido da RRLF com base nos artigos 6 º e 8º da Convenção da União de Paris, que protege as marcas notoriamente conhecidas, em seus respectivos ramos de atividade, em 171 países, entre eles: Brasil, Estados Unidos, Portugal, China, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela. O pedido de registro pela Petco Animals foi concedido ontem.
O advogado lembrou que o caso é semelhante à briga entre uma empresa brasileira, que registrou a marca Orkut, e o Google. "Acredito que essa discussão vai tomar mesmo rumo do caso Petco", diz Pimenta.
Justiça
Mas o escritório já teve que recorrer à Justiça para garantir o direito à marca para empresa estrangeira. Em um dos casos, entrou com ação em nome da marca norte-americana de roupas Gotcha. A empresa apresentou oposição contra pedido de registro da marca por uma empresa brasileira e o INPI foi à favor da brasileira. "Hoje, é mais comum empresas brasileiras terem que contestar o ataque de empresas estrangeiras, mas o contrário ainda acontece", garante Pimenta.
Decisão liminar da juíza Flávia Heine Peixoto, 39ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro, publicada no último dia 3, pode levar à apreensão das bonecas Tre-le-le e boneca Bebê Viva Feliz da empresa Brinquedos Bandeirantes no mercado.
A ação foi impetrada pela J. C. Toys Group Inc.contra o INPI pedindo a suspensão dos registros das bonecas da Bandeirantes. Segundo a juíza, o INPI não poderia ter permitido o registro do produto por carecerem de novidade "evidenciando-se, portanto, uma concorrência desleal que deve ser repelida". Mas a juíza, como prevê a lei para empresas estrangeiras, pediu que a JC Toys realizasse o depósito de caução equivalente a 20% do valor da causa, no prazo de 10 dias para que a liminar fosse cumprida. Ainda cabe recurso.
A JC Toys entrou também com ação para suspensão do registro da Milk Indústria e Comércio de Brinquedos por causa de dois bonecos. A empresa norte-americana argumenta que apesar de não ter registro do desenho industrial dos produtos, obtém os direitos autorais pelo fato de ter criado os bonecos e alega ainda concorrência desleal. O advogado que defende a JC Toys, Mauricio Carlos da Silva Braga, do Braga Associados Advogados apresentou provas como os bonecos originais e catálogos com data de lançamento anterior ao registro pela Milk do desenho industrial dos produtos no Brasil. "Há concorrência desleal porque eles vendem os bonecos a um preço muito mais baixo e só conseguem isso porque não precisam gastar com a criação", diz o advogado.
O advogado Sergio Emerenciano, do Emerenciano, Baggio e Associados Advogados, argumenta que a Milk tem o registro do desenho industrial dos bonecos no INPI como exigido pela Lei de Patentes brasileira e que não se trata de discussão sobre direitos autorais. "Bonecos são feitos em linha de produção, não são obra de arte. Além disso, a empresa estrangeira não tem registro algum."
Com a suspensão do registro da Milk, Braga pediu a apreensão dos bonecos no mercado brasileiro na Justiça. O pedido foi deferido, mas com a condição de que a JC Toys depositasse R$ 100 mil em caução, por ser empresa estrangeira. A JC Toys tentou diminuir o valor da caução, mas o pedido foi indeferido pela Justiça. Como a empresa norte-americana não depositou a caução, a determinação judicial perdeu efeito. Braga afirma que o risco de apreensão ainda existe porque o depósito pode ser feito. Mas Emerenciano diz que só resta o julgamento de mérito.

McDia Feliz ajuda crianças portadoras de câncer no RN

Hoje é dia de ajudar as crianças e os adolescentes com câncer através do projeto McDia Feliz, feito pelo Instituto Ronald McDonald, que há 19 anos, destina, todo o valor recebido,com a venda dos sanduíches Big Mac’s, no último sábado de agosto, à 62 instituições do país que trabalham no combate contra o câncer infanto-juvenil. Em Natal, as ações acontecem a partir das 10h da manhã, nas lanchonetes do Natal Shopping e da Prudente de Morais e o recurso arrecado será destinado ao Projeto Vida desenvolvido pela Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva.Criado há nove anos, com o objetivo de oferecer melhores condições de vida aos pacientes e ex-pacientes da Casa, o Projeto já construiu 28 casas e reformou outras 100, em 49 municípios do Estado. A partir de análise dos aspectos da vida diária, físicos e psicossociais desses pacientes e constatou-se que muitos eram do interior e não tinha moradia adequada para cuidar das crianças. “Foi a partir desse estudo que realizamos ações de melhorias habitacionais, construção e reforma de casas, além de encaminhamento dos pais para o mercado de trabalho formal, doações de cestas básicas, utensílios”, disse o presidente da Casa de Apoio, Rilder Campos. Ele disse ainda, que 2.301 visitas já foram realizadas.Anualmente a campanha mobiliza mais de 30 mil pessoas entre voluntários, artistas, personalidades e toda a população. A expectativa nacional é de que sejam arrecadados, com o McDia Feliz 2007, mais de R$ 10 milhões. Aqui em Natal, espera-se alcançar a marca de R$ 60 mil. No ano passado foram cerca de R$ 40 mil.“Estamos muito otimistas porque a adesão dos natalenses sempre é muito boa. Também contamos com o apoio de algumas entidades, que já compraram o vale do McDia Feliz. O Governo do Estado também nos ajuda. A governadora Wilma de Faria isentou a CPMF de todos os Big Mac’s que serão vendidos sábado”, disse Rilder. Além de fazer uma boa ação, quem comparecer amanhã, as lojas McDonald’s vai se divertir bastante com oficinas de pintura, distribuição de brindes e apresentação teatral e muitas atividades culturais. Programação:- 16h - Apresentação dos palhaços Bisteca e Bochechinha- 17h - Apresentação do cover do Tiririca- 18h - Apresentação do grupo Rebeldes cover)- 19h - Grupo de dança Black Angel- 19h30 - Grupo Pau e Lata (UFRN)- 20h - Banda Uskaravelho- 21h - Orquestra Boca de SinoNo McDonald’s do Natal Shopping haverá distribuição de bolas, panfletagem e venda dos produtos da Casa de Apoio a Criança com Câncer Durval Paiva.

Madagascar: aventura no Índico


Na costa leste da África, Madagascar é um destino pouco explorado turisticamente. A quarta maior ilha do mundo - atrás apenas da Groenlândia, Papua-Nova Guiné e Bornéu - é um país de paisagens semi-virgens, clima tropical e animais exóticos, como os lêmures, símbolos nacionais.
Lêmures: símbolos de MadagascarFoto: www.sxc.huImortalizada na animação homônima do Estúdio Pixar, Madagascar é cercada pelo azul translúcido das águas do Oceano Índico e recortada pelo verde vivo da densa vegetação das montanhas. A riqueza da paisagem é o chamariz perfeito para viajantes em busca de fortes emoções e amantes da natureza, afinal não é em qualquer lugar do mundo que se pode saltar de monolitos de granito que chegam a atingir até 300 metros de altura, ou observar mais de 100 espécies endêmicas em uma caminhada no parque.
Reserva Natural de Tsingy de BemarahaFoto: Wikimedia CommonsUma das atrações mais visitadas da ilha é o Parque Nacional da Reserva Natural de Tsingy de Bemaraha. Localizado em uma área tombada em 1990 pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, o local tem a maior população de lêmures do país, além de uma imensa variedade de aves e as impressionantes tsingy, formações rochosas de calcário esculpidas pela chuva ao longo dos séculos. O parque fica na costa Oeste de Madagascar e é próximo às cidades de Morondava e Antsalova.No sul do país, o Rio Matsiatra é o atrativo que faz a alegria dos viajantes. Margeado por mais de 160 km de savana, ele é cheio de corredeiras perfeitas para a prática do rafting. Convite irrecusável para os corajosos de plantão.
Ruínas de RovaFoto: Wikimedia CommonsA capital de Madagascar é Antananarivo, ou "Anta", como é chamada pelos seus moradores. Superpopulosa, a cidade é o portão de entrada do país e um verdadeiro caldeirão cultural, com um povo caloroso e ruas cheias de mercados de produtos típicos. As Ruínas de Rova, antiga moradia de reis, é o ponto turístico local mais visitado. A construção fica no topo da montanha mais alta de Anta, de onde se tem uma vista geral da ilha.As praias mais populares de Madagascar estão na paradisíaca Ilha de St. Marie. Também chamada de Nosy Boraha, reza a lenda que serviu de asilo para os piratas do Índico. Inclusive, em uma de suas baías há uma misteriosa propriedade de piratas datada do final do século XVIII. A Praia de Ankarena e as piscinas naturais de Ambodiatafana são os points preferidos dos turistas.
Ilha de St. Marie: água azul, palmeiras e areia brancaFoto: www.sxc.huApesar de o clima tropical predominar em Madagascar, vale a pena lembrar que a ilha também tem dias frios, especialmente no topo das montanhas e durante o inverno. A melhor época do ano para visitar o país é entre maio e julho.


Quem Leva:A operadora de turismo Judy & Associates tem um roteiro de 12 dias para Madagascar. O preço da parte terrestre do pacote, por adulto em quarto duplo, varia a partir de US$ 3.334,00. A parte aérea sai a partir de US$ 1.597,00, mais taxas embarque.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Falso mendigo tem até casa com DVD em MG, diz promotor


Em Uberlândia, 12 falsos pedintes vão responder por estelionato.
Mendigo chegava a receber até R$ 3 mil em esmolas, segundo Ministério Público.

Um falso mendigo em Uberlândia (MG) tem casa com geladeira, aparelho de som, TV e DVD, revelou ao G1 o promotor de Justiça Marco Aurélio Nogueira, que disse ter ido à casa do suposto pedinte. Há quatro meses envolvido em uma ação contra a mendicância na cidade, ele afirma que esse não é o único caso de pessoas que pedem esmolas sem precisar.

Saúde quer vacinar mais de 16 milhões contra a poliomielite


O Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, promoverá a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite, no próximo sábado, dia 25 de agosto. A meta é vacinar, no mínimo, 16,3 milhões de crianças menores de cinco anos, o que corresponde a 95% do total da população nessa faixa etária.

Álcool brasileiro ameaçado?


De acordo com matéria de “O Globo On line”, um etanol de segunda geração poderá tirar mercado do álcool brasileiro no exterior, se o país não começar investir em pesquisa e desenvolvimento do novo biocombustível. O alerta foi dado pelo ex-presidente da Shell no Brasil, Aldo Castelli, que atualmente é sócio da consultoria da área de energia BM Counseling. O novo produto pode ter vantagem na sustentabilidade social e ambiental, já que não produz energia com um produto que também é alimento (contribuindo para o aumento dos preços da comida), como o milho, usado nos Estados Unidos para a produção de etanol. Além disso, nos debates ambientais, o novo biocombustível não sofre resistências no mercado externo de contribuir para o desmatamento de mata nativa, já que é feito a partir de resíduos de alimentos, como a palha do milho, casca de arroz e palha da cana. A grande barreira para o novo produto ainda é o custo, reconhece Castelli. Neste quesito, o álcool brasileiro ainda é imbatível, sendo mais atrativo também que o etanol feito de milho nos EUA.

Supermercados abrem cerca de 2.000 novas vagas

Os novos supermercados que serão abertos em Natal até o início do próximo ano trarão cerca de 1,9 mil postos de trabalho, dos quais algumas centenas já foram ocupadas. Com salários em torno de R$ 400, em geral, os empregos oferecidos não exigem alto nível de qualificação.

Somente o hipermercado Extra, que será inaugurado no dia 19 do próximo mês, na avenida Engenheiro Roberto Freire, abriu 550 vagas, que já foram preenchidas. Os contratados estão em treinamento no hiper do Midway Mall. A loja será a maior da rede no país, com oito mil metros quadrados em área de vendas e R$ 30 milhões em investimentos.

Até o fim do ano, virão também as unidades do Atacadão na Zona Norte, duas do Bompreço (uma em Capim Macio e outra em Lagoa Seca) e uma do Sam’s Club. O Carrefour, que responde pelo Atacadão, e o Wal-Mart, a quem Bompreço e Sam’s Club pertencem, não informaram quantos pessoas vão trabalhar nesses empreendimentos. Porém, estima-se que seja uma média de 250 funcionários por loja.

Os procedimentos de contratação variam de acordo com a empresa. Anúncios em jornais impressos - nos classificados ou nos cadernos de matérias - costumam ser a forma mais comum. Há também os que utilizam os seus sites para cadastro de currículos. Mas Wal-Mart nem Atacadão revelaram como vão fazer o recrutamento.

Outros, como o Nordestão, recorrem ao banco de currículos alimentado constantemente. Para a sétima loja do grupo, que deverá ser inaugurada no primeiro semestre de 2008 (provavelmente em fevereiro), serão contratadas mais 350 pessoas, que se somarão às mais de 1,6 mil já integrantes do quadro de funcionários da rede. A nova unidade está sendo construída na esquina da Rua Ceará-Mirim com a Avenida Prudente de Morais, no Tirol. A contratação será iniciada 90 dias antes da inauguração da loja.

Atualmente, o piso salarial dos trabalhadores em supermercados é de R$ 400,00 valor pago à maioria. Em geral, exige-se apenas o ensino médio completo. O diretor financeiro do Sindicato dos Empregados em Supermercados, Olinto Teonácio Neto, considera uma boa notícia a quantidade de vagas que serão abertas. Porém, ele revela que a qualidade do emprego anda em descompasso com a oferta. Segundo Olinto, devido à constante busca pela redução de custos, os supermercados contratam menos do que seria necessário para fazer as empresas funcionarem, sobrecarregando os empresários, que podem passar mais de 10 trabalhando sem folga.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Um mundo ameaçado


O paradigma dos negócios está mudando. O único impulsionador viável do crescimento econômico no futuro será o aumento da eficiência tecnológica na conversão de insumos em “trabalho útil” e energia. E o crescimento será desacelerado.

CVC Turismo lança pacote turístico para China

A CVC Turismo lança seu primeiro roteiro turístico para o continente asiático. A partir deste mês, os brasileiros já podem conferir o roteiro com doze dias e nove noites de duração, que inclui tickets aéreos, hospedagem em quatro cidades chinesas, passeios e acompanhamento de guia CVC.

Esta é a primeira de uma série de novidades que será lançada este ano, visando ampliar o leque de ofertas aos clientes e possibilitar novos ganhos aos agentes de viagens. Esta semana, todas as lojas da rede CVC começam a receber esta programação que fica sob a gerência de João Torisco e equipe, que também respondem por Canadá e Estados Unidos.

Compra por Impulso: doença ou motivação?


Para falarmos de compra por impulso, devemos primeiro entender o que isto significa na teoria. Segundo o dicionário Aurélio, trata-se de um estimulo, incentivo ou o que propicia o desenvolvimento de algo. Para o mercado e especialistas, o impulso pode ser visto como o grande responsável por compras desnecessárias, motivação extra para a escolha de um produto, ou uma necessidade que o consumidor tem mas não percebe.

A teoria econômica supõe que o consumidor é um ser racional e que a oferta da demanda e a decisão de compra está baseada na razão. Porém, estudos da Neurociência mostram que nem sempre a decisão do consumidor é racional. Há cerca de dois anos, o Prêmio Nobel de Economia mostrou que o consumidor não toma decisões racionais. Para esclarecer este assunto, David Lederman, Especialista em Marketing Direto, Consultor e Presidente da Lederman Consulting, diz que existe impressão e reação emocional e irracional.

Para Lederman a compra por impulso pela razão ou pela emoção pode ser exemplificada na aquisição de um carro. Para a sociedade contemporânea, um automóvel potente é símbolo de machismo, dominância e, para um homem, dirigir este carro passa uma sensação de realização. O especialista conta ainda que a reação de compra do consumo não é racional a partir do momento que a compra é feita para adquirir status.

Motivações diversas e opiniões distintas
Eduardo Teixeira Ayrosa, professor de comportamento do consumidor da Ebape (Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas) e da FGV, acredita que o que motiva a compra por impulso é uma doença ou neurose dos consumidores. Para o professor, a compra por impulso não é pensada. “A pessoa que compra por impulso porque viu um produto, na verdade não quer ou não precisa deste produto”, conta. Segundo o professor, o Homem e a mulher são opostos com relação à compra. Ele aponta para a posição do homem como provedor, que coloca a mulher como quem consome e se sente bem com a compra. “A mulher que compra Batom, na verdade, está comprando uma fantasia para ficar mais bonita”, diz.

Arriscar mais, experimentar o novo, sair da rotina ou apenas mudar. Assim é o pensamento de Christian Hallot, Embaixador da marca H.Stern no Brasil, com relação à compra por impulso. “Esta é uma característica de pessoas jovens ou de quem possui renda mais alta. Com mais idade ou limite de valores compra-se menos”, explica Hallot em entrevista ao site. Para ele, a compra através do impulso não deve ser considerada doença, pois é diferente de compra por compulsão. O impulso é motivado pela estética do produto, beleza, vitrine, iluminação adequada, entre outros.

Para Hallot, existem três tipos diferentes de compras, e as define como: Compra planejada, quando o consumidor faz uso de uma lista de produtos e são caracterizados geralmente por pessoas com mais idade ou presas a um orçamento. Compra Impulsiva, ou compra não planejada, normalmente acompanhada por merchandising bem feito no ponto de venda. Compra por sugestão ou influencia do vendedor, quando o vendedor explica as características do produto, apontando para o mais adequado ao perfil do cliente. Já Eduardo Ayrosa, da FGV, a compra por impulso é caracterizada por pouca razão, comparação e identificação da necessidade, o que não justifica o investimento. “Para a empresa que quer vender produtos, quanto mais neurótico o consumidor for, melhor será para as vendas”, aponta.

David Lederman fala que é melhor gerar o impulso pelo emocional, mas isto não quer dizer que é antiético e nem manipulativo. Aplicação de dinheiro em projetos de bancos mexe com o emocional quando oferecem prêmios e sorteios para quem aplicar o dinheiro na poupança. “Compra por impulso não é para o mal. Se meu produto ou serviço cumpre a função que promete, posso mexer com o emocional do consumidor”, conta o Presidente da Lederman Consulting.

Ponto de venda e de discórdia
No ponto de venda, as empresas podem gerar a compra por impulso baseadas na promessa de valores, na apresentação do produto, e principalmente através dos cinco sentidos do ser humano. “O que se vê nos pontos de venda são degustações, promoções pela oferta, incentivo a compra (pague um leve dois), conveniência e também a conhecida prateleira”, salienta Lederman.

O Embaixador da marca H.Stern no Brasil diz que investir na melhoria da gestão de estoque chama a atenção nos pontos de venda das lojas. “As empresas devem ter algo de inovador para que o cliente tenha o impulso de conhecer novos produtos”, alerta Christian Hallot. Ele diz que o merchandising, treinamento e motivação da equipe são fundamentais para elevar as vendas.

Segundo Hallot, a compra acontecendo sempre de forma planejada, tornará a vida um tédio e é a compra por impulso que equilibra esse tédio da rotina. “A rotina é um tédio, a compra planejada é um tédio, e o impulso é a motivação que nos faz querer e gostar de consumir produtos diferentes”, completa.

A necessidade de escapar de problemas, o desequilíbrio e a identificação social são fatores que fazem um consumidor comprar produtos desconhecidos, que ele não tem o hábito de adquirir. Quando uma pessoa percebe que o seu grupo usa um produto, ele compra. Esta compra acontece para que ele pareça algo que gostaria de ser, diz Eduardo Ayrosa, especialista em comportamento do consumidor. “Quando o consumidor tem problemas diversos que geram condições para buscar algo novo, torna-se o preferido das empresas”, conta Ayrosa.

Dentre as estratégias de marketing feitas direcionadas para a compra impulsiva, o professor explica que as empresas identificam fiapos soltos de consciência neste setor, o que gera desejo a partir dos meios de distribuição. Ayrosa afirma ainda que cada vez mais os mercados vendem de tudo e isto se chama engenharia de desejos. “Usar estratégia para a compra impulsiva é como vender cigarro ou drogas, é um vício e a preocupação fundamental das empresas é apenas gerar lucro para o acionista”, atesta.

Miranda Computação

A empresa potiguar Miranda Computação lança sua marca própria de computadores dividida em três categorias (Bronze, Prata e Ouro), com sete modelos de diferentes configurações e acessórios. O Miranda B01, o mais simples da categoria, custa R$ 829,00 e inclui processador Intel Celeron D336 com 2.80 GHZ.

Modernização no VAREJO

O Pão de Açúcar abriu, em São Paulo, a primeira loja com um novo conceito de compras. É o carrinho, que porta uma espécie de “computador de bordo”. Ele indica ao cliente onde está o produto desejado e pode registrar a compra do item, que é imediatamente embalado em sacolas por um funcionário. Ao passar no caixa, o cliente paga o valor da compra registrado pelo “computador”

Grupo Pão de Açúcar avalia Assai Atacadista

Valor Econômico

Mesmo sem levar o Atacadão, o Pão de Açúcar parece não ter desistido do "atacarejo", modelo híbrido de atacado de auto-serviço e varejo. Uma das empresas que o grupo avalia é a Assai Atacadista, rede com 14 lojas e previsão de faturamento de R$ 1,3 bilhão neste ano.

Segundo apurou o Valor, Abilio Diniz, acionista e presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar, esteve recentemente visitando várias lojas do Assai. As duas empresas, porém, negam que esteja havendo negociação. O empresário disputou a compra da rede Atacadão, que acabou sendo comprada pelo Carrefour no fim de abril.

Em conferência com analistas de investimentos realizada na semana passada, o presidente executivo do Pão de Açúcar, Cássio Casseb, atribuiu em parte o desempenho abaixo das expectativas neste ano ao fato da empresa não estar presente nos segmentos que apresentam as maiores taxas de crescimento no varejo de alimentos. Casseb citou o mercado de "atacarejo", além do formato de central de compras, ambos voltados para as classes mais populares. Outro setor que mostra boas perspectivas de crescimento é o de lojas de conveniência, mas, neste mercado, o Pão de Açúcar já está avançando com os dois novos formatos, Extra Perto (supermercados) e Extra Fácil (lojas de bairro).

As lojas do Assai estão distribuídas em oito cidades do Estado de São Paulo - seis na capital e duas em Guarulhos, Osasco, Santos, São Bernardo do Campo, Jundiaí, Sorocaba e Ribeirão Preto. A 14ª loja foi inaugurada em maio deste ano, em Ribeirão Preto, e outras três devem ser abertas até o final do ano.

O faturamento estimado para 2007, de R$ 1,3 bilhão, inclui as lojas existentes e as futuras inaugurações. Fundada em 1974, a rede atende restaurantes, pizzarias, pastelarias, padarias, cantinas, buffets, lanchonetes, bares e hotéis. Vende também direto para pessoas físicas, sem a necessidade de um cartão de compras. As lojas têm lay-out simples, no mesmo estilo do Atacadão.

A perda do Atacadão para o Carrefour significou também a perda da liderança do Pão de Açúcar no ranking dos supermercados, posição ocupada pelo grupo desde 2000. O Carrefour ficou com um faturamento bruto combinado de R$ 17,9 bilhões em 2006, o Pão de Açúcar, R$ 16,5 bilhões. A última negociação do Pão de Açúcar foi o arrendamento, em julho, da rede Rossi, com cinco lojas na zona leste de São Paulo. Os supermercados serão convertidos em Compre Bem e Extra Perto.

Rede varejista do Piauí manda suspender compra de produtos da Philips

O grupo piauiense Claudino, quinto maior comprador de produtos da Philips no Brasil, suspende as compras dos produtos da empresa e retirar todos os aparelhos da Philips que estavam sendo vendidos no Armazém Paraíba, a loja de departamentos do grupo. O grupo tem mais de 300 lojas de departamentos em dez Estados. Outros empresários da região Nordeste também devem fazer boicote em solidariedade ao Piauí. A decisão foi tomada depois que o presidente da Philips do Brasil, Paulo Zottolo, declarou, em entrevista ao jornal Valor Econômico, que se o Piauí deixasse de existir ninguém ficaria chateado.

Classe média volta a gastar mais

Valor Econômico

O volume de alimentos, bebidas, produtos de limpeza para casa e higiene pessoal consumido pelos brasileiros aumentou 6% no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2006. Em valores gastos, o aumento foi de 11%, segundo pesquisa divulgada ontem pela Latin Panel. A classe média, com renda familiar mensal de quatro a dez salários mínimos, foi um impulso importante no período.

O consumidor da classe C, que equivale a 33% da população, aumentou o número de idas ao ponto de venda em 6% e o gasto médio em 7%, percentuais maiores do que os apresentados pelas outras classes sociais. "O destaque foi a classe média, que está retomando o consumo por sentir uma situação econômica mais favorável", afirma Maria Andréa Ferreira, coordenadora da pesquisa Painel de Consumidores da Latin Panel.

A pesquisa mostrou o crescimento da demanda por produtos prontos e de maior valor agregado, como bebidas a base de soja, cujo volume médio de vendas cresceu 25%, e de sucos prontos, que teve aumento de 16% no primeiro semestre.

Maria Andréa explica que esse crescimento deveu-se a dois motivos. "O consumidor está buscando praticidade, mesmo que tenha que comprar produtos mais caros. Esse é um movimento bem generalizado nas classes sociais", diz. "Além disso, o preço médio de café, leite e pão cresceu acima da inflação, fazendo com que o consumidor substituísse esse itens por sucos prontos e iogurtes." O IPCA, índice oficial da inflação, subiu 2,9% de janeiro a junho deste ano.

O aumento do volume de sucos prontos e bebidas teria influenciado até o segmento de água mineral, cujo volume de vendas apresentou queda de 8%. "É uma hipótese para justificar essa queda", disse a pesquisadora.

Outra mudança indicada por Maria Andréa é a "retomada do auto-serviço", ou dos supermercados. Nos primeiros seis meses deste ano, esse canal do varejo (independentemente do tamanho) teve participação no valor total das vendas de 59%. No primeiro semestre dos dois últimos anos, essa fatia havia sido de 57%. "Foram desenvolvidas formas de atrair o consumidor, como aumentar o número de caixas, melhorar o atendimento, oferecer outros serviços, como lojas de drogaria e posto de gasolina (dentro dos supermercados)", disse. "Tudo isso influenciou para a volta do consumidor ao auto-serviço."Armazéns e lojas de balcão, como padarias, ficaram com 30% do valor das vendas. No primeiro semestre de2007, essa fatia foi um pouco maior, de 32%.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Potiguar é destaque em homenagem pelo Parapan

Em comemoração pela excelente campanha nos Jogos Parapan-Americanos, os atletas brasileiros fizeram ontem um desfile em carro aberto pelas ruas do Rio. Cerca de 150 pessoas da delegação do Brasil participaram da homenagem, recebendo o carinho do público. Ao todo, o Brasil conquistou 228 medalhas no Parapan, sendo 83 de ouro, 68 de prata e 77 de bronze. Com isso, terminou a competição em primeiro lugar na classificação geral dos Jogos do Rio de Janeiro.

Sobrevivência das empresas

A pesquisa do Sebrae, sobre a “Taxa de Sobrevivência e Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas” mostra que os empreendedores têm buscado cada vez mais conhecimento e informação para tocar os negócios. As micro e pequenas empresas brasileiras estariam sobrevivendo mais. Cerca de 78% dos empreendimentos abertos no período de 2003 a 2005 permaneceram no mercado. O Espírito Santo, lidera o ranking com 85,8%; seguido de Minas Gerais, 85,7%; Sergipe, 85,3%; Piauí, 84%; Rio Grande do Norte, 83,5%; São Paulo 82,9%; Pará, 82,5%; Bahia, 82,4%; Distrito Federal, 81,5%; Alagoas, 81,3%; Rio de Janeiro, 81,3%; Paraíba, 80,8%; Rondônia, 79,7%; Goiás, 78,7%; Mato Grosso do Sul, 78,7%; e o Ceará, que possui a mesma média nacional, com 78%.

Norte Shopping

Faltando 90 dias para a sua inauguração, começou a entrega dos espaços das lojas do Natal Norte Shopping, empreendimento da Ecocil na zona norte de Natal. As lojas são entregues com a estrutura básica, apenas com pisos e paredes para que os lojistas desenvolvam seu projeto específico.

Oferta cresce

Com os três mil empregos oferecidos pela Confecções Guararapes e os empregos dos supermercados em construção e mais os do Norte Shopping, serão quase cinco mil empregos diretos e formais oferecidos pela iniciativa privada em Natal, até o final deste ano. Uma grande oferta.

Em busca de profissionais

O Brasil está cheio de oportunidades para se trabalhar. Calcula-se que existam hoje cerca de 280 mil vagas à espera de profissionais capacitados. O projeto do governo federal enviado ao Congresso Nacional que institui a Fundação Estatal (fundação pública de direito privado, sem fins lucrativos) propõe introduzir no serviço público federal novo modelo pelo qual haveria mais flexibilidade de gestão de áreas como saúde, cultura, ciência e tecnologia e desporto. A intenção do governo é tornar o gasto mais eficiente e oferecer serviços de melhor qualidade para a população, através da contratação de mão-de-obra qualificada.

Bancos são campeões em recorrer

A Caixa Econômica e o Banco do Brasil são os bancos que mais recorrem ao Tribunal Superior do Trabalho para contestar reivindicações feitas por seus ex-funcionários nas brigas trabalhistas. Os bancos figuram em segundo e terceiro lugar, respectivamente, no ranking divulgado pelo TST nesta terça-feira (21/8). Em primeiro lugar, aparece o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Os bancos tentam, até o último minuto do jogo, evitar o pagamento dos direitos de seus ex-funcionários. Os motivos que mais levam a Caixa Econômica, por exemplo, para o banco dos réus na justiça trabalhista são: pagamento de horas extras, abono salarial e auxílio-alimentação.
No fim do ano passado, o banco desistiu de mais de mil recursos com esses e outros assuntos e resolveu pagar os ex-empregados. De acordo com o TST, nos últimos anos, bancos como Bradesco, Itaú, ABN Amro Real e Banco do Brasil têm agido da mesma forma. Abaixo está a lista dos dez que mais recorrem ao TST para derrubar pedidos feitos por ex-funcionários judicialmente. O governo aparece no topo do ranking.

INSS: 10.046 recursos
Caixa Econômica Federal: 9.939 recursos
Banco do Brasil: 7.364 recursos
União: 6.329 recursos
Telemar Norte Leste: 5.621 recursos
Brasil Telecom: 5.604 recursos
Banco Santander: 4.870 recursos
Petrobrás: 4.526 recursos
Banespa: 4.514 recursos
Companhia Estadual de Energia Elétrica: 4.404 recursos

Embraer e BRA assinam hoje contrato de US$ 1,4 bilhão


Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e BRA Transportes Aéreos assinam hoje contrato de venda jatos 195. O contrato entre a Embraer e a BRA envolve 20 pedidos, no valor de US$ 730 milhões. O contrato prevê outras 20 opções de compra, o que totaliza o montante em US$ 1,4 bilhão. A BRA abriu recentemente a possibilidade de adquirir mais 35 jatos da Embraer, mas essa quantidade adicional não foi ainda formalizada neste contrato.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da cerimônia, no hangar da Embraer em São José dos Campos. Este contrato deverá ter forte impacto no mercado brasileiro de aviação, pois a Embraer - terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e líder na fabricação de aeronaves de até 120 lugares - não tinha, até este momento, nenhum jato operando no mercado civil da aviação brasileira.O financiamento desses jatos será feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), nos moldes das operações padrões da instituição: TJLP de 6,5%, mais 1,5% a 2% de spread e taxa de risco de 0,8% a 1,8%. Além disso, o contrato inclui a isenção de ICMS. Isso porque em setembro de 2005, decreto do então governador Geraldo Alckmin (PSDB), isentou desse imposto as aeronaves fabricadas no Estado, pois a antiga alíquota de 4% praticamente inviabilizava a venda de aviões pela Embraer no mercado interno.

Imagem do DIA


Imagem mostra o furacão Dean em direção à península de Yucatan, no México, onde perdeu força e virou de categoria 3.

Tigre cria marca para nova linha de produto

Valor Econômico

Após mais de 65 anos de fundação, a maior parte fabricando primordialmente tubos e conexões de PVC, a Tigre se prepara para entrar de forma consistente em um mercado que vinha atuando de forma marginal nos últimos anos. A partir de 2008, a companhia pretende ser uma das líderes do mercado de acessórios sanitários plásticos voltados para as classes C, D e E. Para tanto, já iniciou as obras de uma nova fábrica de R$ 10 milhões exclusiva para a produção de tampas de sanitários, porta-sabonetes e armários de banheiros na cidade mineira de Pouso Alegre. Ao mesmo tempo, finaliza o desenvolvimento de uma nova marca, específica para essa linha de produtos.
A Tigre está apostando nesse segmento influenciada pelo anunciado boom imobiliário para a classe média baixa. Com as construtoras capitalizadas, e mirando seu foco em imóveis voltados para uma larga fatia da população que ganha até 10 salários mínimos, a Tigre acredita haver uma oportunidade única para entrar em um segmento que atuava quase desapercebida. "Já produzimos coisas simples, como tampas de vasos sanitários", diz Amaury Olsen, presidente da Tigre. "Mas agora é diferente, vamos ter uma marca específica, um leque de produtos muito maior e uma estratégia de marketing dedicada para esse mercado", afirma o executivo.
Nos próximos 60 dias, a Tigre deve lançar oficialmente a nova marca, que, a princípio, não terá uma animal como símbolo. O especialista em marcas Jaime Troiano é o responsável por desenvolver esse projeto e toda a comunicação visual que ilustrará sua nova linha de produtos. Assim que definir como pretende trabalhar esse novo segmento, a companhia deve iniciar uma campanha de marketing agressiva para divulgação. Estão programadas campanhas publicitárias de TV e inserção de comerciais nos jogos de futebol.
"Faremos um trabalho forte de popularização da nova marca, mas ainda não definimos o orçamento de marketing para ela", diz Amaury Olsen.
A Tigre chegou à conclusão de que precisa expandir sua área de atuação para crescer, principalmente em um momento em que há a expectativa de um aquecimento forte da demanda. "Temos mais de 50% de participação e precisamos encontrar novas maneiras de manter nossa expansão, para não crescer apenas com o mercado", afirma o executivo. A principal concorrente da Tigre, a Amanco, teria cerca de 21% do mercado brasileiro, de acordo com estimativas da companhia catarinense. O restante do setor está distribuído entre cerca de 50 outras empresas.
A fábrica de Pouso Alegre deve ser concluída, segundo o executivo, em dezembro. O início da produção deve começar logo em seguida e a distribuição dos produtos deverá ter o mesmo caminho dos produtos Tigre. "Temos mais de 100 mil pontos de venda no Brasil e queremos que esses produtos estejam onde a Tigre estiver", diz Amaury Olsen. Uma das estratégias é criar uma forma de vender os tubos e conexões de forma casada com os acessórios sanitários. A idéia da Tigre é ter uma ampla variedade de produtos para todas as áreas "molhadas" da casa, como cozinha e banheiros. "Vamos ter desde lixeirinhas a armários completos para o banheiro", afirma o executivo, na empresa há 38 anos. O PVC, assim como nos tubos e conexões, será a matéria prima básica dessa nova linha de produtos.
Ao mesmo tempo em que se aproxima cada vez mais da parte de acabamento das obras residenciais, a Tigre também investe pesado no segmento de infra-estrutura. Na expectativa de que o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, do governo federal deslanche de fato, a companhia também está construindo uma fábrica em Escada (PE) dedicada a produtos de infra-estrutura. A companhia pretende utilizar essa unidade para produzir itens para obras públicas de saneamento básico.
"Para resolver o problema do saneamento básico no Brasil são precisos investimentos de R$ 100 bilhões", diz Olsen. "Estamos nos preparando para uma demanda que virá. O Brasil não pode mais deixar de investir em saneamento." A fábrica de Escada vai consumir cerca de R$ 17 milhões.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Califórnia, não. Texas


A avenida João Fiusa, um vasto corredor de 4 quilômetros de extensão na zona sul de Ribeirão Preto, é o melhor retrato do dinheiro novo gerado pela cana-de-açúcar no interior paulista. É na avenida e em seus arredores que brotam empreendimentos dignos da época em que a região era chamada de Califórnia brasileira, nos anos 80. Um exemplo é o terreno de 3 000 metros quadrados onde até pouco tempo atrás havia um milharal, no extremo sul da avenida. No local será erguido, a partir de setembro, um dos mais luxuosos edifícios da cidade. O prédio terá 26 apartamentos de 450 metros quadrados -- um por andar --, e cada um custará 1,4 milhão de reais. A poucas quadras de distância dali, acaba de ser montada uma reluzente concessionária da marca de motos e automóveis BMW, ao custo de 3,5 milhões de reais. É a primeira loja da América Latina a ter a nova configuração adotada nas lojas da Europa e dos Estados Unidos. Ribeirão Preto é responsável por 10% das vendas da marca no país. Do outro lado da rua, o mesmo grupo que detém os direitos da BMW, o BCLV, dá os últimos retoques numa segunda loja, que venderá os modelos da Porsche e da Land Rover e custou 1,7 milhão de reais. Há apenas duas semanas, foi aberta a primeira filial da Enoteca Fasano, importadora de vinhos da família Fasano, que até então só tinha lojas em São Paulo e no Rio de Janeiro. "Vamos para onde está o dinheiro", diz o diretor-geral da enoteca, Eduardo Freschet. Para os habitantes de Ribeirão, a região se parece muito mais com o Texas do que com a Califórnia. E a riqueza trazida pelo etanol se assemelharia (ainda que em proporções infinitamente mais modestas) àquela gerada pelos campos de petróleo.
Se o Brasil fosse uma república do etanol, Ribeirão Preto seria sua capital. Apesar da grande expansão da cana-de-açúcar por novas fronteiras agrícolas, como Mato Grosso do Sul e Goiás, a região de Ribeirão Preto ainda é o principal pólo sucroalcooleiro do país, com cerca de 7% da produção nacional de cana-de-açúcar e 44 usinas instaladas. Cinco das dez maiores produtoras de álcool do país estão na região -- as usinas São Martinho, Santa Elisa, da Pedra, Vale do Rosário e Colorado. Dos 3,5 bilhões de reais destinados ao setor sucroalcooleiro pelo BNDES em 2007, Ribeirão ficou com 860 milhões, o equivalente a um quarto do total. Desde o início da retomada do setor, o produto interno bruto per capita do município -- que tem 600 000 habitantes -- aumentou 25% em comparação a 2000 e passou de 7 666 reais para 10 229 reais (valor relativo a 2004). No mesmo período, a remuneração média no setor agrícola aumentou 51%, ante 33% no resto do estado. Nas usinas, há hoje cargos, entre eles técnicos, com salários de até 40 000 reais.
Conviver com a riqueza não é novidade para a população de Ribeirão Preto. No início do século passado, as fazendas da região geravam 19% da receita do estado de São Paulo, então o maior produtor de café do mundo. O crack da bolsa de Nova York, em 1929, reduziu essa opulência a pó e inaugurou um novo ciclo, baseado na produção de grãos, laranja e cana-de-açúcar, que continuaram a manter os produtores de Ribeirão entre os mais bem-sucedidos do país. O Proálcool, nas décadas de 70 e 80, acarretou uma nova onda de prosperidade, que se esgotou em pouco mais de uma década, com o malogro do carro a álcool. O recente entusiasmo em torno do etanol remete, de certa forma, a essa última onda. "No princípio, muita gente pensou que fosse uma bolha", diz Cícero Junqueira Franco, um dos principais acionistas da Usina Vale do Rosário, que em fevereiro fundiu-se com a Santa Elisa. "Mas, na verdade, é um movimento muito mais sólido, que tem atraído instituições como o banco Goldman Sachs, que acaba de investir 400 milhões de reais em nossa empresa."
NA NOVA ONDA DO ETANOL, AS USINAS DE RIBEIRÃO ressurgiram como potências. São colossos que têm protagonizado algumas das negociações mais eletrizantes do setor. Nos últimos sete meses, três operações envolvendo abertura de capital, fusões e aquisições -- os IPOs das usinas São Martinho e Guarani (pertencente ao grupo francês Tereos) mais a fusão das usinas Santa Elisa com a Vale do Rosário -- movimentaram quase 2,5 bilhões de reais, o equivalente à metade do produto interno bruto anual da cidade de Ribeirão Preto. Apenas a fusão da Santa Elisa com a Vale do Rosário -- dando origem à gigantesca Santelisa Vale, a segunda maior empresa do setor, atrás da Cosan -- envolveu recursos da ordem de 1,3 bilhão de reais, destinados à compra das ações que estavam em poder de 109 acionistas minoritários. "Foi uma operação completamente sui generis, pois pela primeira vez o dinheiro saiu da esfera das empresas e foi parar diretamente nas mãos das pessoas", diz Maurílio Biagi Filho, dono do grupo Maubisa Agrícola. "Quase todos eram fazendeiros ou seus herdeiros, que acabaram investindo em terras ou outros negócios, boa parte deles fora da região. Mas alguns fizeram umas besteirinhas por aí."


Brasileiro tem uma das maiores férias do mundo, diz pesquisa


EXAME

Férias e feriados parecem passar sempre rápido demais, mas os brasileiros aparentemente têm pouco a reclamar nesse sentido, pelo menos quanto ao que determina a lei. Numa pesquisa sobre legislação trabalhista realizada em 33 países da Europa e da América Latina pela consultoria americana Mercer Human Resources, o Brasil aparece como vice-campeão mundial de folgas.
Os trabalhadores brasileiros têm direito assegurado oficialmente a 40 dias de folga, em média, levando-se em conta os 30 dias de férias e os dez "dias festivos" nacionais – os feriados que valem para todos os Estados.
Esse número deixa o Brasil à frente de 39 países, na lista da consultoria, e atrás apenas da Finlândia, com 44 dias de descanso por ano. Empatados com os brasileiros no ranking dos dias não-trabalhados estão a os franceses e os lituanos, ambos com 40. Na América Latina, os brasileiros são os mais "descansados".

Uma boa marca não trai o seu público


Por Bruno



Giuliano Donini, Diretor de Marketing da Marisol, sabe que, embora haja diversos caminhos e conceitos já consagrados, não existe regra para a construção de uma marca, quanto mais de sete. O executivo tem pela frente a missão de construir um conglomerado de grifes que compreendem as marcas Rosa Chá, Lilica Ripilica, Tigor, Mineral, Pakalolo, Sais e Marisol. A julgar pela tradição industrial da marca mãe, esta seria uma tarefa difícil. Seria, pois Giuliano Donini fala sobre marcas como um especialista.
Filho do controlador da Marisol Vicente Donini e um dos maiores candidatos à presidência do grupo, Giuliano Donini participou na última semana do III Fórum de Marketing de Curitiba. Assim como no encontro, Donini falou ao Mundo do Marketing sobre os planos de internacionalização e das peculiaridades de gerenciar marcas distintas num mercado como o da moda.
Quais são os principais desafios de gerir diversas marcas?A principal missão da gestão da marca é moldá-la de acordo com os objetivos estratégicos para um produto e para um determinado tipo de público, utilizando todas as ferramentas de marketing disponíveis do mercado. Uma marca bem gerida é aquela que apresenta coerência, que sabe o que quer e que não trai o seu público. Isso acontece quando há necessidade de conquistar novos consumidores e acaba ferindo uma relação consolidada com o público atual. Você pode até correr o risco de perder alguns consumidores para conquistar outros, mas tem que pensar que o objetivo é sempre ganhar.
O que temos tentado fazer nos últimos anos é a gestão de várias marcas simultaneamente, que pressupõem a gestão individualizada de cada marca e a relação destas entre si porque hoje os recursos humanos gabaritados são cada vez mais escassos. E outra coisa importante é o tempo. Neste sentindo, as marcas devem ser potencializadas. A Rosa Chá, por exemplo, não veio para o nosso portfólio por acaso. Tínhamos uma marca, a Lilica Ripilica, que vinha se consolidando entre os consumidores, que são crianças trazidas às lojas por suas mães, mas não tínhamos nenhuma marca para oferecer a estas mães. Então pensamos em uma marca condizente em estilo e posicionamento com o que fazemos com a Lilica Ripilica. Então a Rosa Chá entrou no negócio e tem uma ligação intrínseca com a Lilica Ripilica.
Quais são as peculiaridades do mercado de moda que influenciam na gestão de uma marca?Brincamos fazendo um trocadilho de que a Rosa está na moda, porque o conceito de moda hoje está diretamente ligado com a diferenciação, sofisticação e bom gosto. Você vê uma série de produtos em outras categorias que não poderiam ser considerados produtos de moda, mas que, pelo design, se aproximam deste conceito. Vide por exemplo as empresas de aparelhos celular e automóveis, que sempre estiveram na categoria de funcionalidade, mas que viram que, ao se aproximar da moda, elas transportariam esses atributos para seus negócios. Ao mesmo tempo, tratando do mercado de vestuário, existem os funcionais e os de moda.
Rosa Chá tem uma peculiaridade que é voltada também para o mercado de luxo. O mercado de luxo é o conceito da moda multiplicado porque, além de trazer a questão da individualização, ele traz o conceito de qualificação. Ele qualifica o individuo em relação ao outro. Não que o torna melhor, mas diferente. O mercado de luxo rege um fascínio ainda maior.
Com relação à marca para crianças e adolescentes, como vocês trabalham a questão da marca própria ao invés de licenciar, como no passado?O desejo de tudo mundo é conseguir desenvolver a sua própria marca, o seu próprio personagem, por razões óbvias que a sua margem de dominância da realidade atual e futura é muito grande. Quando você trabalha com uma marca licenciada você fica sujeito aos interesses e estratégias do proprietário. Mas as marcas licenciadas têm a sua função também porque não existem um número tão grande assim de marcas próprias que conseguem fazer uma relação com o consumidor. Não existe uma regra para a construção de uma marca e, por isso, não há garantias de isso vai dar certo ou não. E mesmo aquelas que dão muito certo demandam tempo.
Dentro da Marisol, como funciona a gestão de todas as marcas ao mesmo tempo?Normalmente juntamos muito pouco quando falamos de comunicação. Fazemos esta união na estratégia de dominância da distribuição. Você casa elas pela distribuição. Por exemplo, estamos entrando em uma série de mercados internacionais em que entramos primeiro com uma marca e depois com outra.
Como está o desenvolvimento da Pakalolo?Desde que trouxemos para a Marisol fizemos várias mudanças. A idéia é ter uma relação com o consumidor final e reconstruir a história de sucesso que a marca teve nos anos 1990. A grande dificuldade que temos é que o adolescente de hoje é muito diferente daquela época. Eles não têm o mesmo comportamento e, por isso, as regras usadas antigamente não valem mais hoje. Não é simples. O mercado adolescente é o que propõe o maior desafio no Brasil, pois é volúvel, volátil e pouco preciso. Estamos fazendo um trabalho que é um aprendizado. De todo modo, estamos num segundo ano em que a marca vai superar os 50 milhões de faturamento.
É como se fosse uma marca nova, uma vez que temos novos consumidores. O adolescente de hoje não é igual. É outro momento, é outro cenário, é uma outra realidade cultural, uma outra relação das pessoas com a moda.
E como está a estratégia de internacionalização das marcas?Na verdade tratamos de forma diferente a internacionalização e a exportação. Nosso desejo é exportar todas as marcas, mas internacionalizar algumas. O que é isso? É fazer com que algumas de nossas marcas se tornem representativas lá fora porque se ela não tiver representatividade ela é facilmente substituída e terá que ganhar pelo preço. Começamos a adotar uma linha de pensamento, que, ao invés de exportar para diversos países e estar suscetíveis às variações dos mercados locais, que é muito mais negócio ser representativo para um mercado do que vender para 30.
Prefiro ter 2% do mercado italiano, que se conquistarmos esta fatia, a empresa tem que dobrar de tamanho. Não precisa de 30 países para crescer. Um país bem feito pode mudar a história de marca. E para isso precisa de tempo e dinheiro. Temos a intenção de internacionalizar as marcas Lilica Ripilica e Rosa Chá. Neste primeiro momento estamos focando, para a Lilica Ripilica, em Portugal, Espanha e Itália, e focando a marca Rosa Chá nos Estados Unidos. Isso não significa que não vendemos em ouros países. Temos lojas da Rosa já na Turquia, em Portugal, da Lilica Ripilica no Líbano, no Kwait, Catar, Colômbia, Peru, mas não necessariamente são mercados alvo.
E os resultados desta internacionalização?Esses resultados ainda são extremamente incipientes porque estamos num processo de três anos para cá. O crescimento é fabuloso, mas a base ainda é pequena. O importante é que há três anos os negócios internacionais representavam 3% do faturamento da empresa e hoje já estamos chegando a 8%. Ainda tem uma história para contar para ser relevante nestes países.


Fonte:www.mundodomarketing.com.br

Coca-Cola investirá US$ 250 milhões na Índia em três anos

O Globo Online

SÃO PAULO - A Coca-Cola vai investir US$ 250 milhões na Índia nos próximos três anos visando à expansão de seu portfólio de produtos e ao fortalecimento da infra-estrutura da empresa.
Estamos investindo ao redor de US$ 250 milhões nos três anos à frente para aumentar nossa infra-estrutura, transporte e logística, notou o diretor-executivo da Coca-Cola Índia, Atul Singh, em conversa com a imprensa.
A Coca-Cola Índia já aportou US$ 1,2 bilhão no país. Atualmente, a empresa possui 61 fábricas de engarrafamento e busca abrir outras no território indiano.

"Eles falam inglês no automático", conta a mãe.


Alfabetizar as crianças em dois idiomas é uma opção que causa ansiedade aos pais. A boa notícia é que começar cedo é o melhor.

Matricular os filhos em uma escola bilíngüe é uma opção atraente para muitas famílias e que se justifica pela crescente inserção da economia brasileira no mundo globalizado. Desde 2005 foram abertas quarenta novas escolas de alfabetização simultânea em dois idiomas no país – um aumento de 25% em dois anos. De acordo com os dados do Ministério da Educação (MEC), nesse mesmo período o número de escolas convencionais em nada se alterou. A escolha do inglês como segundo idioma é avassaladora e chega a 90%. Os pais que decidem matricular os filhos em escolas bilíngües têm eles próprios um domínio "básico" ou "elementar" do inglês. Eles querem que os filhos cresçam falando inglês com mais naturalidade e eficiência.
A administradora de empresas Gabriela Ferreira paga para os filhos mensalidades de 2 000 reais, o dobro das cobradas em escolas convencionais. Diz Gabriela: "Sei que com o inglês perfeito meus filhos estarão mais preparados para concorrer a um bom emprego no futuro". Felipe, de 8 anos, e Bruno, de 10, filhos de Gabriela, freqüentam escola bilíngüe desde os 2 anos. "Eles falam inglês no automático", conta a mãe. Esse automatismo é resultado da exposição precoce a idiomas estrangeiros, uma boa opção quando feita com os cuidados necessários para que a criança não desenvolva aversão ao aprendizado, algo bem mais comum do que se possa imaginar. Os estudos sobre o funcionamento do cérebro infantil sugerem que são basicamente dois os benefícios da imersão intensa em um idioma estrangeiro no começo da vida escolar. O primeiro deles é que essa constitui a fase mais favorável à aquisição de uma segunda língua sem sotaque, pois justamente nesse período de crescimento acelerado o cérebro está formando suas estruturas nervosas básicas. Depois disso, o processo se torna gradativamente mais doloroso. Uma pesquisa feita por especialistas da Universidade de São Paulo (USP) com adultos que haviam travado contato prolongado com o inglês em tenra idade mostra a diferença. Esses adultos conseguiam distinguir com naturalidade as minúcias de pronunciação e separar palavras de sons quase idênticos para os ouvidos pouco treinados – como bed (cama) e bad (mau).
Tornar-se fluente em um idioma estrangeiro é a segunda habilidade grandemente favorecida pelo aprendizado precoce. Uma pesquisa da NYU, a Universidade Nova York, feita com imagens do cérebro em funcionamento, explica as razões desse fenômeno. O estudo revela que o contato assíduo com uma língua estrangeira na infância ajuda a armazenar as palavras e a gramática do idioma aprendido em uma região do cérebro contígua à que comanda a fala. Assim é menos trabalhoso acionar o idioma armazenado naquela região e o cérebro gasta menos energia para fazê-lo. A fala flui, então, naturalmente. Um adulto pode alcançar a mesma fluência da criança no uso de um idioma estrangeiro? Pode, mas essa habilidade estará sempre condicionada ao uso freqüente do idioma aprendido tardiamente, que, ao contrário do que ocorre no cérebro da criança, estará armazenado em uma região neuronal menos conectada com a fala. Explica o psicólogo canadense Fred Genesee, uma autoridade no assunto: "Até serem pronunciadas, as palavras estrangeiras precisam percorrer uma distância muito maior no cérebro de quem iniciou já adulto o aprendizado de uma segunda língua". São descobertas que, segundo mostram as pesquisas, não devem servir de desestímulo a quem tem filhos que, aos 5 ou 6 anos de vida, jamais pisaram em um curso de inglês, francês, espanhol ou outro idioma estrangeiro. O próprio Genesee relativiza as coisas ao valer-se de um estudo no qual comparou os diversos métodos de aprendizado de uma segunda língua. Ele concluiu que, depois de um intercâmbio de um ano em um país estrangeiro, jovens que até então sabiam apenas o inglês elementar costumam equiparar-se a outros que passaram por escolas bilíngües. A única diferença é que, algumas vezes, o inglês que resulta da experiência é ligeiramente mais carregado no sotaque.
Fonte:www.veja.com.br