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sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Edir Macedo ataca "monopólio" da Globo na estréia do Record News

Na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador de São Paulo, José Serra (PSDB) e outras autoridades, o bispo Edir Macedo, dono da Record e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, atacou a Globo durante seu discurso na cerimônia que marcou o início das transmissões do canal de notícias Record News.
"Nós fomos injustiçados por muitos anos por um grupo de comunicação que tinha e e mantém o monopólio da notícia no Brasil. Daí nosso desejo de dar um fim a esse monopólio", afirmou Macedo, em uma referência indireta à emissora carioca, justificando o motivo da criação do "primeiro canal exclusivo de notícias 24 horas da TV aberta".
Mais tarde, Edir Macedo falou com exclusividade à Folha Online sobre seu discurso.
Procurada pela Folha Online, a Globo informou que não vai comentar as declarações de Macedo.
Bruno Miranda/Folha Imagem
Lula e Macedo acionam botão; ao fundo, presidente da Record, Alexandre Raposo
A cerimônia começou a ser transmitida às 20h com imagens do auditório e do palco do teatro Record, em São Paulo. O evento reuniu também o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), entre outras autoridades.
No início da cerimônia, o apresentador Celso Freitas lembrou a história da Record, que tem 54 anos e em 1989 esteve à beira da "falência". Ele citou que a emissora é "a segunda assistida (sic) do Brasil" e que está "a caminho da liderança". Em seguida, Macedo fez seu discurso, agradeceu a presença das autoridades e citou o objetivo do Record News de "levar informação de qualidade, de graça".
Serra foi o segundo a discursar, parabenizando a "excelente iniciativa", que "amplia em muito a diversidade de opiniões e multiplicidade de enfoques". Lula falou em seguida e disse que a estréia do canal contribui para a maior democratização da comunicação no país.
Por volta das 20h10, Macedo e Lula acionaram o botão que deu início oficial às transmissões do canal, que ocupa o lugar da Rede Mulher, transmitida em São Paulo no 42 UHF.

New Style promove novo produto da Trakinas


A New Style comanda o lançamento do novo chocolate Trakinas com promotores uniformizados que visitarão parques, shoppings e outros locais, em vans adesivadas. A agência criou os materiais da ação, o layout do veículo de transporte dos promotores e sacolas no formato do biscoito. As equipes distribuirão amostras entre os dias 25 deste mês e 28 de outubro em quatro capitais brasileiras. 30 dias em São Paulo , 12 em Curitiba, seis dias em Florianópolis e 12 em Porto Alegre.

Citroën mantém anúncio após prisão de 'Bauer'

O Globo Online

RIO - A prisão do ator Kiefer Sutherland, que interpreta o protagonista Jack Bauer na série "24 horas", na semana passada, não irá tirar o anúncio da Citroën, estrelado por ele, do ar.
Segundo reportagem do jornal O GLOBO,a campanha estrelada por Sutherland, criada pela agência Euro RSCG Brasil, continuará sendo veiculada.
Os anúncios tiveram um custo de R$ 30 milhões e a estimativa é de que o cachê de Sutherland tenha chegado a US$ 1 milhão.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Poder das mídias ainda é grande. Celular fica na fila para ganhar espaço


Na busca por mídias mais eficazes, é necessário transcender a mensagem para o público. É preciso impactar o público-alvo com peças diferentes e inovadoras sem esquecer que normalmente se trata de uma mídia de massa, ou seja, nem todos compartilham a mesma opinião. Assim pensam os publicitários que participaram do V Fórum ABA Rio de Excelência em Mídia. Eles acreditam que as ações que mais impactam o público-alvo são feitas a partir de marketing de guerrilha, street marketing, buzz marketing e as ações de incentivo.
Com imagens de campanhas espalhadas por diversos países, é possível perceber a simplicidade de uma idéia criativa que potencializou uma mídia como o Outdoor, embora haja polêmica em torno de sua legalidade, basta olhar para o Cidade Limpa em São Paulo. Os especialistas afiram também que não pode esquecer que a pesquisa tem grande importância para qualquer ação considerada inovadora. Profissionais responsáveis pela mídia já desenvolveram ações especiais que hoje fazem parte da mídia tradicional, como o Kite-Mídia, ação feita nas praias com a utilização de equipamento esportivo aquático, guiado pelo homem através do vento.
No conceito aplicado à mídia de massa, ainda não há regras definidas para o que é mídia e o que é ação promocional. “Em muitos casos, como uma ação realizada pela DPZ utilizando motos, a mídia se trata literalmente de uma ação de promoção”, diz Sérgio Prazeres, gerente de mídia da DPZ e diretor do grupo de mídia do Rio de Janeiro. Nesta campanha, havia um caminhão que transportava centenas de motoqueiros pela cidade de São Paulo que desciam do veículo em determinado ponto para realizar ações com o público.
Com esta possibilidade de troca de funções entre ações promocionais e mídias, existe uma outra característica importante presente nesses segmentos: uma grande idéia precedida por um forte posicionamento. Isto faz com que uma ação possa nortear uma campanha. Como exemplo, Prazeres citou o trabalho feito por uma empresa que oferece empregos e oportunidades, que colocou nas ruas uma ação nas ruas onde promotores vestidos de cuecão perguntavam para as pessoas: “O seu trabalho é pior do que o meu?”. A ação criativa levou o site da empresa a liderança no mercado e originou a idéia para outras mídias.
Celular como mídiaMas quem desponta mesmo no mercado de mídia é o celular. Afinal, já são mais de 110 milhões de aparelhos no Brasil. Esta mídia móvel ainda pouco utilizada pelos brasileiros cresce no mundo a cada minuto com a variedade de características que podem facilitar o dia-a-dia dos consumidores. O celular é serve como uma ferramenta multimídia que recebe e produz conteúdo para diversos meios de comunicação como, foto, filme, mensagem, e-mail, Internet, sem falar da sua principal função que é a voz. O que pode diferenciá-la das demais é obter interação instantânea e, principalmente, o fato de ser de uso extremamente pessoal. “Ninguém divide celular, ele é só seu”, diz Roberta Zouain, analista de marketing da Sansung.
A Sansung aposta nas diversas funções disponíveis como o HUB, que transmitirá o mesmo sinal para vários aparelhos conectados a ele, como anunciantes e produtores de conteúdo. Mas, para esta função ter sucesso no Brasil, será preciso contar com cross-mídia, que é a utilização de outro sistema agregado para viabilizar o negócio, o ponto de venda e consumidor.
Tudo isto caminha rumo ao mercado brasileiro em passos curtos e vagarosos. O custo do sistema de celular como mídia é muito alto no Brasil, se comparado com os outros países que já usam esta ferramenta, como a Coréia onde, segundo Roberta, a cada dez passageiros do trem, cerca de oito estão conectados pelo celular, recebendo anúncios, promoções, enviando e-mails ou conteúdo.
Sem spam no CelularA novidade que está mais próxima do consumidor é que em fevereiro do ano que vem a Anatel deve regularizar o serviço de mensagens para que os usuários só recebam as que sejam de seu interesse, evitando a contaminação do aparelho através de vírus. Neste conceito existem apenas três tipos diferentes de campanha via celular, onde somente o anunciante ou o cliente envia mensagens e a interação é instantânea. Outra boa notícia é que o valor das tarifas deste serviço está diminuindo e a cobertura, velocidade e instabilidade de rede está em ascensão.
Entre as novidades da Sansung estão o Wap – Push, que enviará o link do site para o cliente acessar do próprio aparelho celular. O MMS, que possibilita a compra de ingressos para eventos, shows, jogos, entre outros, através do código de barras do produto também está em testes. O bluetooth já é mais conhecido pelo público, mas não pela maioria, e está nos planos como ferramenta a ser explorada no Brasil. Com um raio de cobertura pequeno, cerca de 25 a 30 metros, o bluetooth terá segmentação local.
A defesa para esta mídia pode ser considerada a mais segura para os profissionais desta área. Já que consegue conhecer 100% do seu público, é uma mídia móvel de bolso com flexibilidade, alto envolvimento e resultados, grande abrangência e oportunidade. O celular também apresenta baixo índice de dispersão de seus usuários, além de sua fácil segmentação, e por isso, pode tornar-se a mais poderosa e cada vez menor mídia para o consumidor. O que a Sansung recomenda para os anunciantes é ter uma base de dados autorizada, linguagem dirigida, privacidade, SAC treinado e preparado para os eventuais problemas de implementação do serviço, que as mensagens tenham relevância e capacidade criativa. O grande desafio é adaptar o conteúdo ao celular, pois o domínio da tecnologia já existe.
Acessehttp://www.aba.com.br/

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Schincariol investe R$ 18 milhões em sucos prontos e 40% da verba de mídia vai para o PDV


O Grupo Schincariol lançou mão ontem de duas armas para brigar no segmento não-alcoólico, um mercado que movimentou cerca de R$ 1 bilhão em 2006, segundo a ACNielsen. A empresa quer ganhar espaço na fatia dos sucos prontos e, para isso, re-lançou a linha Skinka e já investiu R$ 10 milhões em uma nova marca: o Fruthos. Os dois produtos irão à mídia com um cheque de R$ 8 milhões, dos quais até 40% serão investidos no ponto de venda, a grande aposta da Schin.
A investida em produtos que não estão ligados às cervejas, onde a empresa já está em todos os segmentos (do Pilsen ao Premium), é um passo no sentido de transformar o Grupo em uma companhia de bebidas, que também vende refrigerantes e águas. Isso porque os não-alcoólicos estão crescendo acima da média das outras bebidas. Na Schincariol, este segmento representa 20% do faturamento e a meta é chegar nos 30 pontos percentuais.
A nova fase da Skinka é um reposicionamento do produto para enfrentar diretamente a linha Kapo, da Coca-Cola, com foco no público infantil. Os sucos ganharam novos sabores além dos cítricos, como uva, maça e framboesa, novas embalagens e serão divulgados na mídia pela primeira vez. A mudança também lança mão do licenciamento de personagens do Cartoon Network em formato cartonado de 200ml. Com os pet de 450 ml, a marca espera vender também para os pais.


Nova linha


Já a linha Fruthos consumiu um ano de estudos e pesquisas para marcar um território ainda maior no mercado de sucos prontos. O novo produto será o carro-chefe dos não-alcoólicos, com seis sabores tradicionais e quatro lights, com uma mensagem que leva o suco da fruta direto para o consumo. Grande parte deste desenvolvimento envolveu os consumidores. “Fizemos vários testes com as pessoas e a percepção de entrega de um produto vindo da fruta fresca foi muito boa”, afirma Marcel Sacco, diretor de marketing do Grupo Schincariol.
O otimismo da companhia é tão grande que ela espera saltar da sexta para a terceira posição neste mercado. O maior trunfo está no sabor do Fruthos e no forte investimento no ponto de venda. Sacco diz que o preço vai ficar na mesma faixa dos concorrentes e, mais, vai posicionar ao lado das marcas líderes, sem contar na demonstração do produto. “Acreditamos muito na degustação e ela será um dos grandes pilares para a conquista de mercado”, diz o diretor. No contato direto com o consumidor, a companhia viu claramente que eles estão atrás de novidades.
Para apresentar o Fruthos a este consumidor, Marcel Sacco deixou claro que a Schincariol vai ter políticas comerciais agressivas, principalmente no PDV. “Além dos materiais tradicionais de ponto de venda, teremos ilhas temáticas e esquinas de gôndolas diferenciadas, com caixas que remetem a fruta vindo direto do pomar”, adianta o executivo. O investimento alto no trade marketing é uma amostra clara da importância do ponto de venda.
Quem estará nas ruas e nos supermercados para colocar o Fruthos no gosto dos consumidores é a Aktuell p.s.v.a, que desenvolveu a marca e as embalagens em parceria com a Tátil Design e fará todo o trabalho no ponto de venda e de degustação. “Além de fazermos a gestão do produto no PDV, vamos fazer ativação em parques, academias, supermercados e restaurantes”, conta ao Mundo do Marketing, Rodrigo Rivellino, Presidente da Aktuell. Assim, a Schincariol quer sair dos 6% de participação no mercado de bebidas para até 12% em um ano.

Direto dos EUA: A experiência da marca Mercedes-Benz


A Mercedes-Benz convidou um seleto grupo de proprietários de automóveis de marcas concorrentes para fazer um test-drive em um de seus modelos. O cartão-convite dessa ação vinha com uma réplica do símbolo da Mercedes e uma ventosa, que permitia o consumidor prender a réplica do símbolo no capô do seu carro, mesmo o carro sendo de outra marca.
Assim, o futuro cliente estaria o mais próximo possível de sentir a experiência da marca Mercedes-Benz. Isso é um bom exemplo de "Brand Experience" e mostra que cada vez mais as empresas estão interessadas em causar esse tipo de experiência no consumidor.

Com mais 1 milhão de visitas por mês, site da Coca-Cola entra no mundo geográfico

Semelhante ao Google Maps, o site da Coca-Cola agora oferece a oportunidade dos usuários marcarem suas experiências no mapa dentro do site da marca, que já conta com mais um milhão de acesso por mês. O portal reúne perfil de apaixonados pela marca e lá eles integram seus perfis, contato e fotos do Orkut, MSN, Flickr e blogs. O lado Coca-Cola da Internet pode ser acessado no www.cocacola.com.br.

InterScience inova na pesquisa automotiva para o Brasil


A InterScience, empresa de pesquisas de mercado sob encomenda, acaba de lançar no país o BAIT, Brand & Advertising International Tracking, solução de pesquisa de mercado desenvolvida pela TNS Automotive, que avalia a eficácia das ações de comunicação. O estudo, feito em mais de 25 países, monitora a influência da comunicação na decisão de compra de um carro das principais montadoras.
Segundo Vitória Jezierski, gerente de Negócios da área de Brand & Ad da TNS InterScience, o BAIT chega ao Brasil em um bom momento, visto que as montadoras estão aumentando os investimentos em comunicação desde 2001.
No Brasil a InterScience realiza este mês uma ação one-to-one junto a profissionais das áreas de pesquisa de mercado, marketing e comunicação das principais montadoras do país, que estão recebendo uma miniatura de um veículo fabricado por sua montadora, assinada pela artista plástica Joana Lira.

Motive o seu Time de Vendas


Quase não existe diferença visível entre o atleta vencedor e o que chega por último.
Ambos possuem o mesmo número de músculos para trabalhar.
Ambos jogam com as mesmas regras e usam equipamentos semelhantes.
Porém, o vencedor é o que tem a determinação de vencer. O vencedor é aquele que faz o que é preciso, treina dia após dia, esforça-se um pouco mais a cada treino, é capaz de visualizar sua passagem pela linha final à frente do resto.
Tanto o vendedor melhor pago quanto aquele que raramente realiza uma venda possuem os mesmos talentos e recursos. A diferença está no que eles fazem com o que têm.
Tanto o escritor que mais vende quanto o que nunca publicou nada possuem o mesmo dicionário cheio de palavras para trabalhar. A diferença está no que eles fazem com o que têm.
Você já possui a matéria-prima para o sucesso e a realização.
Você possui o necessário para atingir a grandiosidade em tudo que você quiser. Você tem dentro de si o potencial para conquistas extraordinárias.
Ninguém é mais nem menos equipado para o sucesso do que você.
Mas é você quem deve fazê-lo acontecer, e é quem tem que assumir o compromisso e fazer o que for necessário para atingir a grandiosidade de que é capaz.
Você tem o que é preciso.
Faça acontecer.

Fabricantes de arroz e feijão tentam alavancar vendas com marketing

No início dos anos 90, Paulo Storti, diretor da Broto Legal Alimentos, recebeu uma dieta sui generis do seu endocrinologista: comer arroz e feijão todos os dias, no almoço e no jantar. "Emagreci sete quilos e, desde 1995, nunca mais engordei", diz Storti, garantindo que conserva o mesmo cardápio até hoje. Doze anos depois, o dono da Broto Legal, uma beneficiadora de arroz e feijão com sede em Campinas (SP), ressente-se do fato de a maioria dos consumidores pensar de maneira diferente.
Não só a dobradinha arroz e feijão costuma passar longe do menu das dietas, como até mesmo quem não está de regime tem preferido comer outra coisa. Enquanto o consumo de alimentos cresceu 50% entre 1995 e 2006, período em que a população brasileira aumentou 16%, o consumo de arroz e feijão patina, respectivamente, em 17 e 42 quilos per capita, segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA).
Para enfrentar esse cenário, empresas como a Broto Legal, Kicaldo, Pirahy e até a maior rede varejista do país, o Carrefour, estão desenvolvendo campanhas para incrementar as vendas. As ações englobam desde concurso de receitas a sorteio de carros zero quilômetro, passando por uma raspadinha encartada no pacote de arroz, que dá a chance de concorrer a brindes. A Josapar, dona da marca Tio João, e a Mars, que fabrica o Uncle Ben's, apostam em produtos semiprontos, como feijão em caixinha e arroz com sabores, que podem ser preparados no microondas. Esta investida em produtos mais sofisticados já ficou de fora dos planos da Camil, que no ano passado encerrou a sua linha "Quase Pronto".
"Os risotos semiprontos não têm o mesmo sabor ou aparência das receitas tradicionais e nem são tão instantâneos assim, pois demoram até 20 minutos, o tempo aproximado de cozimento do arroz na panela", diz Jacques Quartiero, diretor de marketing da Camil. "No lançamento da linha, em 1998, nós até vendemos bem, mas depois a demanda recuou muito", diz o executivo. Para a Camil, diz ele, a saída é crescer sobre a concorrência, inclusive, adquirindo empresas de menor porte. "O mercado de arroz e feijão é muito pulverizado no Brasil e nós só não perdemos vendas em 2006 porque tiramos espaço da concorrência".
Toda a indústria reconhece que a mais popular mistura culinária nacional já viveu dias melhores. Segundo o departamento de economia e estatística da ABIA, se fosse considerado o aumento do poder aquisitivo que fez crescer o consumo total de alimentos nos últimos anos, era para o consumo de arroz por habitante estar em 50 quilos e, o de feijão, em 25. As razões para que isso não aconteça têm muito pouco a ver com preço. Pelo contrário: quanto maior o seu poder de compra, mais as pessoas diversificam o cardápio. Por isso, mesmo investindo em promoções e campanhas, as empresas não estão muito animadas.
"As pessoas comem cada vez mais fora de casa, ninguém janta mais. As moças estão no mercado de trabalho e nas escolas, sem tempo para cozinhar, e as redes de fast food proliferam", enumera Mauro Bertolanza, diretor da Kicaldo, com sede em Barueri (SP). Além disso, diz ele, o setor não tem verba suficiente para fazer campanha publicitária o tempo inteiro.
Há seis meses, a Kicaldo lançou uma promoção na Grande São Paulo, que tem um dos menores índices de consumo de feijão, para anunciar o seu feijão pronto, no saquinho. Contratou senhoras para promover a degustação em 500 pontos de venda mas, segundo Bertolanza, a venda do feijão pronto ainda é insignificante.
A Prato Fino, marca da Pirahy Alimentos, acaba de lançar uma "raspadinha" no seu pacote de arroz de cinco quilos, que dá aos consumidores a chance de concorrer a mais de 110 mil prêmios. Os brindes vão de prosaicos boné e camiseta a aparelhos de MP3, home theater e fogões, passando por bicicletas e skates. A Pirahy também visita cerca de 50 escolas por ano, promovendo a "Roda Premiada", um jogo em que as crianças concorrem a brindes. Segundo o gerente nacional de marketing da empresa, Mauro Kihs, é preciso cativar os jovens consumidores para que eles não deixem de comer arroz. "Eles também são importantes porque influenciam as mães na escolha da marca", afirma Kihs.
O Tio João, da Josapar, por sua vez, acaba de colocar nas gôndolas o feijão pronto na caixinha, o arroz com ervas finas, à grega, curry, brócolis e uma linha de risotos, todos semiprontos, que podem ser cozidos no microondas. "Acreditamos na tendência de praticidade para ganhar mercado", diz Rodrigo Gross, gerente da Josapar.
Storti, da Broto Legal, não concorda. "Não acredito nos semiprontos de arroz e feijão", diz o empresário, que tem no seu portfólio feijão congelado. "Estes produtos são muito caros para os estudantes, que poderiam ser o principal público", afirma.
A Mars, dona da Uncle Bens, afirma não sofrer queda nas vendas de arroz porque já foca seu portfólio em um público de maior poder aquisitivo, diz o diretor de marketing, John Ament. "Nossa linha de maior valor agregado, que inclui os semiprontos, já responde por 40% da receita, sendo que no ano passado significava 30%".
No dia 10 de outubro, o Carrefour lança a "Semana do Arroz e Feijão" para promover, em todo o país, a venda casada dos dois produtos. Vai distribuir nas lojas livros de receitas da Embrapa que, por sua vez, também relança a campanha "Feijão e Arroz: o par perfeito do Brasil". "É uma mistura econômica e muito nutritiva, que as pessoas estão deixando de lado", diz Beatriz Pinheiro, chefe da unidade de Arroz e Feijão da Embrapa.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

$uce$$o no Varejo

Na disputa diária e oferta a oferta pelos clientes, poucos negócios podem comemorar taxas expressivas de crescimento. Este é o caso do Shopping D, localizado em São Paulo, que fechou os sete primeiros meses de 2007 com vendas 18% superiores ao mesmo período do ano passado. Em 2006, o empreendimento já havia registrado aumento de 20% sobre 2005.
O crescimento é atribuído a ações dirigidas de marketing e a um minucioso trabalho de reformulação do mix posta em prática nos últimos 2 anos. Como resultado, o Shopping D recebeu 2 novas âncoras no 1º semestre deste ano: a C&A e o Ponto Frio, que vêm juntar-se a marcas como Casas Bahia, Marisa, Mix Móveis e TNG. Além destas, outras redes instalam lojas ou modernizam pontos de venda já existentes.
O Shopping D também conta com amplo portfólio na área de lazer. O empreendimento conta com 40 operações em duas praças de alimentação, dez salas de cinema “stadium” e área de entretenimento infantil.
Além disso, o Shopping D apresenta dezenas de lojas de serviços (como banco, caixas eletrônicos, salões de beleza, gráfica expressa, costura, etc) e a Feira de Artesanato – a primeira permanente em shopping no Brasil – com 35 operações que apresentam centenas de utilidades, feitas com inúmeros materiais.
Outras facilidades oferecidas são Central de Cursos, ambiente refrigerado, 1.800 vagas gratuitas no estacionamento, facilidade de movimentação no shopping por meio de três elevadores panorâmicos e 18 escadas rolantes. Também há comodidades como fraldário, empréstimo de carrinhos de bebê, acessos especiais para deficientes, telefones públicos para deficientes auditivos etc.
Com este mix, o shopping atrai cerca de 1,1 milhões de compradores de todas as regiões da Capital, de várias áreas da Grande São Paulo e também do interior. Nada menos que 30% dos visitantes são de outras cidades, como dos eixos Fernão Dias/Dutra, Castelo Branco, Anhanguera/Bandeirantes e do litoral, além de outras localidades. Este público é composto por 11% de pessoas de classe A; 63% de classe B e 23% de Classe C.
Para saber mais sobre o Shopping D, acesse www.shoppingd.com.br.

É dificil agradar a todos


O termo globalização, com o significado que as pessoas conhecem hoje, foi cunhado em 1983 por Theodore Levitt, professor da Harvard Business School, morto no ano passado. Num artigo intitulado Globalização dos Mercados, Levitt, reconhecido por seus profundos conhecimentos em marketing, traçou um cenário cor-de-rosa para as grandes corporações (especialmente, americanas e européias). Com um mundo mais integrado, essas empresas conquistariam novos mercados e se beneficiariam de excepcionais ganhos de escala. No atacado, sua teoria estava correta -- só não está sendo tão fácil quanto ele imaginava. Entre alguns outros percalços -- como protecionismo e concorrência de negócios locais --, uma questão tem desafiado a estratégia expansionista das grandes empresas: até que ponto é possível adotar o marketing globalizado, também baseado em escala. Escolher um nome de produto que faça sentido no mundo inteiro e produzir campanhas que sejam corretamente compreendidas tornou-se obsessão, nem sempre bem-sucedida, das grandes corporações.
Um episódio recente envolvendo a montadora alemã Volkswagen dá uma boa amostra da dimensão desse problema. Por causa de um mal-entendido semântico, a empresa teve de cancelar uma campanha publicitária no mercado americano. A propaganda, que anunciava o novo modelo do Golf, referia-se ao carro como Turbo-Cojones. Ao usar o termo cojones, de origem espanhola, a intenção era cativar a comunidade hispânica dos Estados Unidos, um dos mercados mais cobiçados pelas empresas atualmente. Entre o público americano, nenhum problema. Cojones é entendido como "valente". Mas em espanhol a palavra é empregada para designar uma parte da anatomia masculina, os testículos. Alertada, a Volkswagen interrompeu a campanha, mas o estrago já estava feito. A gafe virou tema de reportagens no mundo inteiro e revelou outra armadilha da globalização que Levitt ignorou em seu famoso artigo -- erro local, dano global.
A SITUAÇÃO ENFRENTADA pela Volkswagen não é uma exceção, um caso isolado. Em maior ou menor grau, multinacionais de todo o mundo vêm encarando dificuldades para criar -- ou divulgar -- suas marcas (veja quadro). Para evitar os tais "danos globais", as multinacionais vêm formando enormes estruturas de controle. A Unilever, presente em 150 países, organizou um sistema dividido em três instâncias -- global, regional e local --, pelas quais todas as sugestões de peças publicitárias e nomes de produtos devem passar. Ao todo, centenas de pessoas participam desse processo, que, em alguns casos, pode durar até dois anos. "Não é um processo simples e rápido, mas é eficaz", diz Andrea Rolim, diretora de marketing da marca Seda, da Unilever, no Brasil. Na Avon, outra empresa com atuação global, todas as campanhas passam pelo crivo de profissionais de marketing e advogados nos 142 países onde a companhia atua. A triagem recebeu o sugestivo nome de disaster check (checagem antidesastre) e pode durar até três anos.
Mesmo com todos esses cuidados, os "desastres" ainda persistem. Recentemente, a Nike, uma das empresas mais globalizadas do planeta, foi surpreendida pela forte reação a uma de suas campanhas. A multinacional foi acusada até de blasfêmia pelo governo chinês por causa de uma propaganda aparentemente inofensiva. O comercial de TV, depois cancelado, mostrava o jogador de basquete americano LeBron James brigando com lutadores de kung fu e um par de dragões (e vencendo todos eles). Para os chineses, o filme soou como chacota de um estrangeiro frente a símbolos nacionais. "Num país ocidental, um famoso derrotando aquilo que é antigo seria popular entre os jovens. Mas a Nike não estava preparada para o peso das tradições na China", diz Elliot Polak, presidente da consultoria TextAppeal, em Londres.

Por dentro do Marketing da Coca-Cola


O marketing da Coca-Cola também enfrente desafios. Ela pode ser líder do mercado de refrigerantes e marca mais valiosa do mundo, mas sabe que precisa entender um consumidor mutante, que tem novos hábitos, e mensurar todos seus resultados: dos comerciais de televisão ao ponto de venda, passando pelo mundo digital. À frente desta missão está Ricardo Fort, Diretor de Marketing da Coca-Cola. O executivo está há um ano no Brasil após passar por uma temporada no marketing esportivo na sede mundial da companhia, em Atlanta.
Ao Mundo do Marketing, Fort explica que uma das mudanças mais visíveis hoje é a transferência da liderança da relação entre o consumidor e a marca para as pessoas. Por isso, a Coca-Cola vem investindo em geração de conteúdo pelo consumidor e no entendimento do cenário que a cerca. O mais complexo deles é o universo jovem. “O adolescente é o target mais difícil de se entender porque eles mudam muito rápido. O maior desafio que a Coca-Cola tem é entender o que estas pessoas querem antes mesmo delas quererem, conseguir se antecipar e entregar os valores da marca, manifestados em comunicação, em promoção e embalagens”, explica o Diretor em entrevista exclusiva ao site na sede da Coca-Cola no Brasil, no Rio de Janeiro.
Avaliada em US$ 65,234 bilhões pela Interbrand, a marca se esforça diariamente para manter a liderança. Não que ele esteja perdendo grandes fatias de mercado, mas para transferir o elo emocional para produtos como a Coca-Cola Zero, já vice-líder em algumas praças. Para isso, há muito estudo, ciência mesmo. “Temos mapeado 80 tipos diferentes de pontos de venda e para cada um deles há uma lista pré-determinada de quais equipamentos e comunicação que estarão em um determinado lugar. Além do tipo de promoção e do produto. E, para cada um destes 80 perfis de ponto de venda, temos 10 indicadores diferentes de performance”, conta Ricardo Fort, que detalha as ações de marketing da companhia na entrevista a seguir.
Estamos vivendo um momento de alimentação saudável e do consumidor mais engajado. Qual é o posicionamento de marketing da Coca-Cola diante do cenário atual?Tem um monte de movimentos do comportamento do consumidor acontecendo hoje que impactam a forma como as marcas se comunicam com as pessoas. O mais visível é a transferência da liderança desta relação entre pessoas e marcas para as pessoas, e não mais a marca, com a disseminação de ferramentas de comunicação. Isso tem diversas implicações, desde geração de conteúdo à mudança das exigências das pessoas. Alinhado com isso tem uma mudança no perfil dos meios de comunicação que também é importante para as marcas, com o aumento das formas de se comunicar. A cada dia tempos opções diferentes, desde fazer uma mídia exclusiva para um elevador de um hotel, uma placa no banheiro, até colocar um comercial no Jornal Nacional. Por outro lado tem a macrotendência de um estilo de vida mais saudável e de buscar outras opções de alimentação. Temos atividades especificas para cobrir cada uma dessas áreas.
Em relação aos meios de comunicação, fazemos teste para aprender a se comunicar de uma forma diferente e geração de conteúdo é uma delas. Temos duas iniciativas este ano que é o Estúdio Coca-Cola, um programa de música que fizemos com a MTV, e o Mundo Mulher Coca-Cola, que é um programa para dona de casa feito com a Ana Hickmann na Record. Nestes dois casos, desenvolvemos o conteúdo que fala bem com o target do programa e ao mesmo tempo comunica os valores da Coca-Cola. Temos também uma parceria com a Avon que nos dá acesso a um público que a mídia tradicional não permite que falamos com ele tão bem. Através dos revendedores da Avon conseguimos falar com um universo de pessoas que tem uma relação de confiança e as mensagens são vista de uma forma diferente de uma mensagem que é vista pela televisão ou por uma revista. No passado o único caminho para falar com a mulher era fazer um anúncio na TV e rezar para ela estar sentada na frente da televisão na hora que o comercial passa. Apesar da televisão continuar a ser, de longe, o maior investimento que fazemos em mídia, temos experimentado outras formas de comunicação.
Nos últimos anos, a Coca-Cola tem investido em embalagens diferentes que são distribuídas até em bancas de jornal e parece que é um produto onipresente. Como vocês fazem isso?Queria que fosse, mas ainda não é. Apesar de estarmos em mais de um milhão de pontos de venda, ainda estamos no começo deste esforço de distribuição. O Sistema Coca-Cola, composto por 17 fabricantes, mais a Coca-Cola Brasil, tem um esforço muito grande para criar esta percepção em todo mundo, mas quando olhamos para alguns indicadores comparados com números fora do país vemos que tem muito a fazer. No Brasil ainda tem pouca geladeira no ponto de venda para encontrar Coca-Cola gelada, tem muito lugar onde não tem Coca-Cola e nem todos os produtos da companhia.
Tem muita coisa para fazer, mas muito mais pela nossa ambição do que com a realidade do mercado. É correto falar que somos quase onipresentes porque realmente é difícil não encontrar Coca-Cola em algum lugar que você vá, não só o produto, como a comunicação da marca, que vai lhe impactar. Esta é umas maiores vantagens competitivas que temos no mercado. Até porque não temos problemas produção nem de distribuição. Há muitas oportunidades para melhorar, mas ninguém distribui tão bem quanto a Coca-Cola.
Já as embalagens que temos hoje, elas são selecionadas e escolhidas para cada tipo de ponto de venda e o perfil de quem freqüenta este PDV. Nos últimos anos fizemos uma expansão muito grande de embalagens para ter certeza de que quem compra nas Sendas do Leblon (zona sul) ou no Guanabara do Méier (zona norte) vai ter a embalagem que funciona melhor para o estilo de vida da pessoa. Temos garrafas de um até três litros. No Natal, por exemplo, tem mais gente reunida e uma garrafa maior é melhor. Quando se é solteiro, compra-se uma garrafinha de 600ml, se está passando pela rua e só tem um real no bolso você pode comprar uma mini-lata.
O ponto de venda tem uma importância cada vez maior e como a Companhia está pesando o PDV?Esse é um trabalho científico porque tem uma inteligência muito grande por trás. Há muito tempo reconhecemos que o ponto de venda é onde acontece a maioria das decisões e a relação que as pessoas tem no ponto de venda é diferente das que elas tem quando vêem pela Televisão, quando criam um amor pela marca e a vontade de ter aquela marca perto. No ponto de venda elas querem satisfazer uma necessidade, às vezes imediata. Por isso, nos PDVs que oferecem consumo na hora, a mensagem é diferente. Temos mapeado 80 tipos diferentes de pontos de venda e para cada um deles temos uma lista pré-determinada de quais equipamentos e comunicação que estarão em um determinado lugar. Além do tipo de promoção e do produto. E, para cada um destes 80 perfis de ponto de venda temos 10 indicadores diferentes de performance.
Como vocês medem os resultados com tantas variáveis?Somos meio fanáticos por mensurar as coisas. A saúde da marca, por exemplo, temos uma pesquisa proprietária que avalia como as pessoas enxergam a marca. Tem uma série de atributos que qualificam a Coca-Cola, como “vai bem com comida”. Se a pessoa tem esta percepção da marca, ela consome mais durante as refeições. Tem mais 12 atributos que refletem como a marca está comunicando o seu posicionamento e mensalmente temos uma leitura disso em 54 cidades do Brasil. Quando fazemos promoções, tem muita pesquisa para quantificar e saber quais níveis de preço comprar os brindes porque são sempre milhões de produtos. Temos ainda mais indicadores no ponto de venda, desde giro do produto até as pesquisas tradicionais de mercado.
Temos muitas pessoas dedicadas a cada uma dessas áreas. Há um grupo de inteligência que tem como objetivo principal juntar todos os números e disponibilizar de uma forma fácil de ler. Eles entendem o que está acontecendo e o grupo de marca vê o tipo de ação que deve tomar para potencializar o que está indo bem ou corrigir o que está indo mal.
O jovem é um consumidor importante para a Coca-Cola. Como vocês fazem para entender este público que está sempre mudando?Coca-Cola é uma das poucas marcas que tem tantos target diferentes.
É de 8 a 80 anos.Falamos com todo mundo, mas é certo que o público adolescente tem grande importância porque historicamente falamos com o jovem e durante a vida passamos a falar com outros públicos. Hoje em dia temos campanhas específicas para adolescentes que consomem boa parte dos nossos esforços, mas também tem campanha para as mães, para jovens adultos, adultos e em cada uma delas há um jeito deferente de falar. O adolescente é o target mais difícil de se entender porque eles mudam muito rápido. O maior desafio que a Coca-Cola tem hoje é entender o que estas pessoas querem antes mesmo delas quererem, conseguir se antecipar e entregar os valores da marca, manifestados em comunicação, em promoção e embalagens. Para fazer isso, temos desde pesquisa de tendências até um grupo em Atlanta de inteligência de mercado.
Tudo isso para promover experiências como a marca, que tem o Vibe Zone.Faz três semanas o Vibe Zone aconteceu em Gramado junto com o Festival de Cinema. Ele começou no Rio e em São Paulo e tem viajado um pouco pelo Brasil. Além dele, tem um outro formato que é baseado no Estúdio Coca-Cola, o Vibe Forte, que aconteceu na Praia do Forte em Salvador e durante o ano acontecem outros eventos. Hoje, por exemplo, deve estar tendo dois ou três eventos de Coca-Cola em algum lugar no Brasil. Quando falamos em experiência de marca, e eventos é uma das formas mais legais de manifestar esta experiência, mesmo que ele não seja multisensorial como o Vibe Zone, o fato de participar de um evento da Coca-Cola faz você perceber algumas coisas da marca. E isso varia desde o Festival de Parintins até o Carnaval de Salvador.
Tem também a Internet. Como vocês estão vendo esta mídia?Não tem como falar com o jovem sem ter uma presença on-line de uma forma que a integração seja natural. Há muitos anos começamos a testar a web e isto se acelerou nos últimos dois anos. Mudamos como utilizávamos a web porque o comando está nas mãos das pessoas. Se você for no site da Coca-Cola há centenas de milhares de pessoas que tem seus perfis cadastrados que conseguem fazer um link com todos os lugares que elas freqüentam, como o Orkt, o Flicker, ligação com o Google Maps...
Qual é o maior desafio da Coca-Cola?É continuar a ser uma marca nova. Temos um esforço grande na diversificação de portfólio, com achocolatado, sucos, água, água com sabor, energético, chás e obviamente o refrigerante. As pessoas querem coisas diferentes em momentos diferentes. Há um esforço para educar as pessoas a como ter uma vida saudável, que escolhas elas devem fazer, o que beber e o que comer.
Há poucos anos as outras categorias de produto não existiam e podem ser concorrentes de Coca-Cola.Tudo que se bebe é um concorrente. Ao mesmo tempo, as pessoas têm motivações funcionais, que escolhem bebidas sem gás, e motivações emocionais, que escolhe um produto pela marca porque tem uma relação com ela. Ter um portfólio maior de bebidas, com opções, aumenta a participação da marca no mercado. As pessoas vão continuar querendo beber Coca-Cola e é tão saudável quanto todas as outras. É água com açúcar e um pouco de mágica. Existe um trabalho para que cada marca seja sempre a primeira escolhida quando quiser beber aquele tipo de bebida. Se quiser refrigerante, que seja Coca-Cola.
Ter uma relação afetiva com a marca é o que vai diferenciar cada vez mais.Muitas vezes na história da indústria de refrigerantes do Brasil outras marcas agrediram a Coca-Cola e a reação que isso gera no brasileiro fortalece muito o elo que eles tem com a marca porque é como falar mal de um amigo. Nossos avós já tomavam Coca-Cola, cresci tomando Coca-Cola, minha filha bebe e isso gera uma relação afetiva que transcende o que tem dentro da garrafa. A nossa preocupação não é só de ter o melhor produto, mas de criar conexões emocionais com as pessoas.
Enquanto muitos produtos mudam, Coca-Cola é a mesma desde 1886. O segredo é a formula mágica?Tem uma ciência muito forte por trás disso porque para manter o mesmo produto em todos os lugares do mundo, sendo ele 95% água, que é diferente pelo mundo inteiro, é um trabalho muito grande. Outra coisa legal é que Coca-Cola é um produto democrático. Não importa quão dinheiro você tenha, você nunca vai comprar uma Coca-Cola melhor do que outra pessoa. Não importa o que você é, quão dinheiro você tem e o que você faz.

Direto dos EUA: Burger King se rende à alimentação saudável


Depois de algumas pesquisas nos EUA e pressões dos pais, o Burger King resolveu aderir à alimentação saudável para crianças e desenvolveu um processo próprio de corte de maçã como se fossem fritas. As maçãs são lavadas com água e limão para conservar a cor clara, colocadas nos Frypods (pacotes que eram próprios para fritas), e ainda não contém açúcar.
Além do produto novo, o Burger King vai passar a limitar os anúncios destinados para crianças com menos de 12 anos, ou seja, divulgará para esse público somente alimentos com menos de 560 calorias, menos 30% de gordura, e menos 10% de gordura saturada.
Com essa ação, a rede de fast-food se torna a 12ª companhia a aderir propagandas restritas e saudáveis para crianças, ficando atrás de empresas como: Cadbury Adams, Campbell, Coca-Cola, General Mills, Hershey, Kellogg's, Kraft, Mars, McDonald's, Pepsi e Unilever.

HP terá notebooks com design feito pelo consumidor

A HP foi além de ouvir o consumidor para desenhar seus produtos. A empresa está convocando jovens de várias partes do mundo para criarem o design de uma linha especial de produtos. O concurso “Take Action, Make Art” está sendo feito em parceria com a MTV e vai receber idéias ligadas ao universo jovem, como moda, música e natureza.
Um júri de designers vai avaliar as criações e a proposta vencedora será usada no design da linha HP Pavilion, com 14 polegadas e processador Intel Centrino Duo e que terá apresentação num show promovido pela MTV. O produto será vendido mundialmente a partir de março de 2008.

Vectra GT chega com campanha integrada


A agência McCann Erickson desenvolveu uma estratégia diferente para o lançamento do novo Vectra GT. Com o conceito “Prepare-se para sair da linha”, a campanha teve início há algumas semanas e para preparar o público, a Chevrolet iniciou ações de distribuição e degustação de uma série limitada de um energético que recebeu a marca “GT”.
O POWER DRINK GT, começou a ser distribuído gratuitamente em diversos locais onde o público alvo freqüenta: boates, bares e restaurantes nos principais centros urbanos do país. A idéia surgiu para criar uma associação das características da bebida com a irreverência do automóvel.
Para o lançamento foi criado o site http://www.saiadalinhagt.com.br/, que indica como o consumidor deve se preparar para “sair da linha” com o novo GT. Os filmes produzidos pela Sentimental Filmes, mostram o consumidor do carro agindo sob os “supostos”efeitos do energético, onde mudam de atitude, após beber o energético. Neste site é possível acompanhar a ação das blitz, com fotos e endereços onde estão acontecendo.
A Chevrolet desenvolveu com a empresa B2 Experiences Makers ação seguida de um test-drive, no Sambódromo em São Paulo Para que o consumidor gerando experiência com marca.

Samsung aposta no marketing para acompanhar crescimento


A fábrica de câmeras digitais da Samsung Camera, em Minas Gerais, deve bater a marca de 200 mil unidades em 2007. Para acompanhar e colaborar com o crescimento, o Departamento de Marketing da companhia deve alavancar as vendas em 30%. Uma das estratégias foi o estande montado na PhotoImageBrazil 2007, que ganhou prêmio de júri especializado. A organização do evento premiou os melhores estandes atrvés de uma comissão formada por professores, arquitetos e designers que escolheram os três melhores em três categorias diferentes: estandes pequenos, médios e estandes grandes. O da Samsung conquistou o prêmio de melhor estande de média proporção de toda a feira.

Direto dos EUA: Ação Promocional Quaker


Nesse final de semana, a Quaker estava com uma forte ação promocional na Avenida mais movimentada de Chicago, a Michigan Avenue. Eram vários promotores e muitas caixas do produto empilhadas nas esquinas da avenida. A empresa estava promovendo seu mais novo produto: a barra de cereal “sweet & salty crunch”; distribuindo a mesma para quem passasse. E, junto com elas, panfletos com desconto de $1,00 na compra de uma caixinha do produto no supermercado. Além disso, a promoção está dando duas passagens para Los Angeles, incluindo um tour em Hollywood e entradas para a Universal Studio.

Devedor da União vai para Serasa

Diário Catarinense
A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional já prepara a relação de maus pagadores do Tesouro a ser enviada à Serasa, criando uma espécie de lista dos devedores de tributo.
A medida será efetivada a partir da publicação de uma portaria que vai normatizar o processo, prevista para as próximas duas semanas.
De acordo com a produradoria, existem mais de 3 milhões de pessoas físicas e jurídicas na dívida ativa. A união pretende fazer uma depuração para depois listar os nomes. O objetivo é evitar situações de inscrições indevidas, como por exemplo, devedores que tenham créditos suspensos, por decisão judicial, por garantia oferecida ou por parcelamento.
O procurador geral da Fazenda Nacional, Luiz Inácio Lucena Adams, explica que a intenção da procuradoria em divulgar os devedores é proteger o sistema de crédito brasileiro, prevenindo que débitos já em cobrança possam prejudicar os fornecedores de créditos.
- Todo o registro do Serasa e dos órgãos de proteção ao crédito têm a função informativa. Ou seja, o fornecedor, ao saber dessa informação, toma a decisão de fornecer ou não o crédito. Segundo ele, "o registro no sistema não impede o fornecimento de crédito".

Análise da economia

O Brasil está na Imprensa mundial, desde domingo. O jornal britânico “Financial Times”, diz que os preços dos ativos financeiros brasileiros devem bater novos recordes nesta semana, com os investidores ignorando a crise das hipotecas de risco nos Estados Unidos que levou a uma breve queda nas cotações. Já o diário americano “The Wall Street Journal” trouxe domingo uma reportagem na qual comenta o dilema que afeta a indústria brasileira do açúcar e do álcool, em relação à queima da cana para a colheita. Os cultivadores queimam as plantações para facilitar a colheita. “Se a prática for banida, as colheitadoras mecânicas tomarão seu lugar, deixando milhares de trabalhadores pobres de fora do campo e provavelmente levando a um conflito social que políticos locais e sindicatos de trabalhadores querem evitar”, afirma o jornal.

Novo expediente

Talvez por efeito da forte concorrência no setor supermercadista e necessidade de redução de custos, o superatacado Makro alterou o seu horário de funcionamento na loja de Natal. Agora, passa a funcionar de segunda a sábado, das 9 às 18 horas. Não abrirá mais aos domingos e feriados.

Alpargatas X Dúpé

A São Paulo Alpargatas – maior fabricante nacional de calçados e dona da marca Havaianas – assinou contrato de compra de 100% do capital da Companhia Brasileira de Sandálias (CBS), do grupo Tavares de Melo – detentora da Dupé, de Pernambuco, por R$ 49,5 milhões. A operação será concluída após o dia 30 de outubro.

Agência do Trabalho oferece vagas de emprego

A Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social da Prefeitura do Natal, através do Centro Cidadão, esta oferecendo vagas para os cargos de técnico em informática, costureira, auxiliar de garçom, telefonista/operador de telecobrança, padeiro, forneiro, açougueiro, cozinheiro, mecânico, cartazista e sushiman. Para pessoas portadoras de deficiência existe vaga para auxiliar de serviços gerais.
Podem se candidatar pessoas de ambos os sexos, com ensino médio completo e experiência de no mínimo um ano de carteira de trabalho. Os interessados devem procurar o Centro Público de Emprego e Renda portando documento de identidade, CPF, carteira de trabalho e uma foto 3 x 4. O Centro funciona na Rua Fonseca e Silva, 1112, Alecrim.
Os interessados as vagas de técnico em informática devem ter experiência em manutenção, conhecimentos técnicos em micro e possuir carro. Para as vagas de costureira é necessário ter experiência em máquina industrial, sem limite de idade ou escolaridade. Os candidatos às vagas de auxiliar de garçom devem ter experiência na função, ter de 19 a 30 anos, sexo masculino e 1º grau completo.
Para as vagas de telefonista/operador de telecobrança é necessário ter 1º grau completo e conhecimentos em informática, ser portador de deficiência física, idade de 18 a 30 anos de ambos os sexos. Já para ocupar as vagas de padeiro, forneiro, açougueiro, cozinheiro, mecânico, cartazista e sushiman podem concorrer pessoas de ambos os sexos, que possuam ensino fundamental completo e experiência de no mínimo um ano registrada em carteira de trabalho.

sábado, 22 de setembro de 2007

Imagem do DIA


Imagem divulgada pela Nasa mostra que o degelo do oceano Ártico quebrou todos os recordes e encolheu neste ano mais de 1 milhão de quilômetros quadrados.

GRANDE ENCONTRO POTIGUAR FARÁ ABERTURA DA 48ª CONVENÇÃO NACIONAL


A festa de abertura da 48ª Convenção Nacional do Comércio Lojista no próximo domingo (23/09), às 18:30h, será uma boas-vindas aos participantes de todo o Brasil com o melhor da música norteriograndense. Quatro dos mais representativos artistas potiguares se apresentam juntos pela primeira vez: Galvão Filho, Valéria Oliveira, Isaque Galvão e Lane Cardoso irão cantar acompanhados da Orquestra Sanfônica de Natal, formada por 30 músicos. O show chamado Grande Encontro Potiguar será no Pavilhão do Centro de Convenções de Natal, terá arranjos próprios e grandiosos que prometem emocionar os convidados ao ouvir tanto canções autênticas de cada artista, como também clássicos da música popular nordestina, de autores como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Elino Julião, entre outros. A organização do evento está preparando uma superprodução, inclusive com a Orquestra Sanfônica executando uma versão especial e inédita do hino da nação lojista. Além disso, o Grupo Boi de Reis Estrela do Oriente fará o desfile das delegações de todos os Estados do país, homenageando a cultura e folclore local.Isaque Galvão, que ganhou destaque nacional por sua participação no programa Ídolos, do SBT, está à frente da produção do espetáculo e promete uma apresentação inesquecível. "Criamos arranjos novos, inéditos, com o maestro Roberto, fazendo uma junção da sonoridade e sotaque nordestinos com a grandiosidade da orquestra", disse. Além disso, ele destacou que cada cantor terá um figurino especial criado para a apresentação. "Cada artista interpreta da sua forma e o grande espetáculo está na junção de quatro artistas diferentes numa mesma linguagem; vários estilos numa apresentação homogênea que está com um roteiro bem cuidado", completou Isaque. A 48ª Convenção Nacional do Comércio Lojista é realizada pela CNDL, FCDL/RN e CDL Natal, e acontece de 23 a 26 de setembro no Centro de Convenções. Com o tema "O crescimento econômico através da educação", o evento apresenta na grade de palestrantes nomes como o romancista Ariano Suassuna, o jornalista Alexandre Garcia e o senador Cristovam Buarque.

Cartões do varejo movimentam processadoras


Redes de comércio ainda não terceirizam e por isso estão no foco das empresas de TI. O setor de tecnologia da informação está de olho no crescimento dos chamados cartões private label, os de marca própria, principalmente de grandes varejistas. Boa parte da demanda do segmento para os fornecedores de TI deve vir dos tradicionais serviços de processamento de cartões, mas também começam a aparecer novos modelos como a substituição do dinheiro de plástico pelo telefone celular. A base de cartões de loja e de rede no Brasil cresceu 19%, saltando de 107 milhões em junho de 2006 para 128 milhões ao fim do primeiro semestre, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS). O volume de operações avançou 17%, de 308 milhões para 360 milhões, enquanto o valor das compras subiu de R$ 15,2 bilhões para R$ 17,8 bilhões na mesma comparação. "Estamos experimentando um fenômeno semelhante ao que aconteceu nos Estados Undidos na década de 70, onde o comércio emitia grande volume de cartões", afirma o diretor da EDS ao segmento financeiro, Joaquim Silveira. No Brasil, no entanto, a principal tendência hoje no segmento são as parcerias entre bancos e redes varejistas para oferecer cartões híbridos, unindo débito e o crédito aos private label. Um exmplo é o de Casas Bahia, que tem um cartão que dá descontos nas lojas da rede, é administrado pelo Bradesco e carrega a bandeira Visa, podendo ser utilizado em qualquer estabelecimento que aceite a última marca. Com a entrada das instituições financeiras, que precisam cumprir uma série de regulamentações, e o aumento de escala, crescem as oportunidades de terceirização de serviços de processamento de cartões, ainda realizado internamente pelo varejo ou por pequenos forcedores da área. O Carrefour está em processo de implantação de um cartão próprio com processamento terceirizado para a CSU CardSystem, no que será o principal projeto para marca própria da empresa de tecnologia brasileira. Segundo o diretor executivo da CSU, Wanderval Alencar, o interesse das varejistas em ter uma parceria com as bandeiras é em poder oferecer serviços financeiros, como crédito e saque, além de aumentar a taxa de ativação. "Temos mais de 200 clientes de private label", diz. "Dos 15 milhões de cartões que gerenciamos, 3,3 milhões são private, sem contabilizar o projeto do Carrefour." Dos 128 milhões cartões privados no País, menos de 20 milhões são processados fora das varejistas, diz Álvaro Musa, sócio-diretor da Partner Consultoria, especializada em cartões e crédito ao consumidor. Ele estima que pelo menos outros 30 milhões podem passar para terceiros até o fim do ano que vem. Isso atrai empresas de outros segmentos, como a Smart.Net, que avalia a entrada no mercado (ver texto abaixo). Com clientes no segmento financeiro, a EDS já processa 4,5 milhões de cartões e 2,1 bilhões de transações por ano no Brasil, atendendo a empresas como a Visanet. A partir de agora, também busca uma fatia nas rede varejista com uma plataforma desenvolvida no Brasil para a terceirização do processamento de cartões private label. A companhia negocia com três potenciais clientes para atingir um volume "razoável" até o final de 2008, segundo Silveira. A expectativa é atrair 10 milhões de cartões no período. "A companhia cresce 20% ao ano com serviços de processamento de cartões. Temos como meta dobrar de tamanho nesse segmento e metade desse crescimento deve vir do varejo", diz. A Interchange é outra interessada na área. Conhecida por sua atuação na troca eletrônica de documentos, a empresa diversifica seu portfólio e passa a oferecer a varejistas um novo modelo que substitui o cartão pelo celular. Uma grande rede já comprou a idéia e deve iniciar piloto, diz o diretor da área de desenvolvimento de novos negócios, André Sonnenburg, sem revelar nomes. "Esperamos atingir uma base entre 3,5 milhões e 4 milhões de usuários até o fim de 2010", afirma o executivo, acrescentando que o modelo via celular tem custos de implantação, manutenção e operação 25% inferiores ao do cartão.

Concentração de renda


Quando a economia mundial cresce, o número de pessoas ricas também cresce e há uma evolução natural em todos os estratos sociais. No Brasil, muitos miseráveis (indigentes) atravessaram o “rubicão” e estão agora na condição social de pobres. Nos Estados Unidos, os milionários são agora muito mais ricos, de acordo com a lista anual dos 400 americanos mais endinheirados publicada pela revista Forbes. No ano passado, US$ 1 bilhão era suficiente para entrar no clube seleto. Agora, o último magnata incluído na lista tem US$ 300 milhões a mais. A riqueza do conjunto de pessoas incluídas na lista subiu neste ano a 290 bilhões de dólares, apesar das turbulências nos mercados financeiros. Já na América Latina a riqueza acumulada pelos milionários aumentou mais do que em qualquer outra região do mundo em 2006. É que diz um relatório compilado pela Merrill Lynch, empresa de consultoria americana. Segundo o 11º Relatório Mundial de Riqueza de 2007, a fortuna acumulada por milionários latino-americanos —pessoas com mais de US$ 1 milhão (R$ 1,86 milhão) - cresceu 23,2% em relação a 2005, ficando à frente de outras regiões que também apresentaram forte crescimento, como a África (14%) e a Ásia (10,5%), e da média global, de 11,4%. A estimativa é de que haja 400 mil milionários na região, um crescimento de 10,2% em relação ao ano anterior. Argentina, Brasil, Peru e Chile são os países que teriam puxado esse crescimento. O relatório diz que o total de milionários em todo o mundo em 2006 é de 9,5 milhões. Eles concentraram riquezas no valor de US$ 37,2 trilhões. Segundo o relatório, o Brasil também verificou um aumento no número de milionários, passando de 109 mil em 2005 para 120 mil em 2006, um salto de 10,1%.

B2B no varejo

O Mercado Eletrônico (www.me.com.br), líder em transações entre empresas pela internet, acaba de conquistar uma das três maiores empresas de varejo do País. A companhia vai utilizar a solução de e-procurement (gestão dos processos de compras) para centralizar as compras de todas as suas unidades de negócios (lojas, centro de distribuição e home offices). O e-marketplace prevê um volume mensal transacionado de 6 mil cotações e 10 mil pedidos por meio do novo cliente.
Sobre o Mercado Eletrônico - O Mercado Eletrônico (www.me.com.br), líder em transações entre empresas pela internet, oferece soluções tecnológicas, serviços operacionais para processos de compras e consultoria em gestão de suprimentos. Fundado em 1994, possui em seu portfólio soluções que se integram aos sistemas de gestão das empresas que buscam ampliar a eficiência em compras. Entre seus clientes, estão: Brasil Telecom, Nestlé, Philips, Grupo Accor, Braskem, Bunge, Novelis, Basf, TAM, Oi, Caraíba Metais, AES Eletropaulo, Saint-Gobain e Natura.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

O que dirige a sua vida?


Todas as pessoas têm a sua vida dirigida por alguma coisa, uns podem estar sendo guiados por pressão ou por um prazo limitado; outros por uma lembrança dolorosa, uma crença inconsciente. Existem centenas de circunstâncias que podem definir sua vida. Segundo Rick Warren, escritor do livro Uma Vida com Propósitos, existem quatro mais comuns:


Raiva – Eles se apegam às mágoas, sem jamais superá-las. Em vez de aliviarem sua dor através do perdão, estão continuamente revivendo o fato em sua mente. Algumas pessoas dirigidas pela raiva “se fecham” e a interiorizam, enquanto outras “explodem sobre os outros”. A raiva sempre machuca mais a você que a pessoa que trouxe essa indignação. Para seu próprio bem, aprenda com o passado e, então, se afaste dele.


Medo – Seus temores são provavelmente o resultado de experiências traumáticas, expectativas ilusórias do crescimento em um lar extremamente severo ou mesmo de predisposição genética. Independentemente do que tenha causado essa situação, pessoas dirigidas pelo medo perdem, com freqüência, grandes oportunidades por uma coisa básica: o medo de correr riscos.


Materialismo – Seu desejo de adquirir se torna o único objetivo na vida. É um grande mito o que as pessoas dizem: “Ter mais me tornará mais feliz, mais importante e mais protegido”. Riquezas podem ser perdidas em um piscar de olhos, em virtude de uma enorme quantidade de fatores incontroláveis. A verdadeira proteção só pode ser encontrada naquilo que nunca poderão tomar de você.


Aprovação – Eles permitem que as expectativas dos pais, esposas, filhos, professores ou amigos controlem suas vidas. Muitos adultos ainda tentam ganhar a aprovação de pais que nunca estão satisfeitos. E alguns são dirigidos pela pressão social, sempre preocupados com o que os outros podem pensar. Seguramente, não conheço todas as chaves para o sucesso, mas a chave para o fracasso é tentar agradar a todas as pessoas.


Boa sorte e muito $uce$$o.

Quando a concorrência faz bem

Gazeta Mercantil

21 de Setembro de 2007 - Crescimento da Starbucks favorece outras redes que ganham visibilidade e mais clientes. Elas não têm medo da Starbucks. Aliás, torcem para que a gigante mundial das cafeterias continue crescendo e quem sabe, inaugure uma loja bem pertinho da sua. São as pequenas e médias redes de cafeterias, que aproveitam a fama da concorrente estrangeira para capitalizar e aumentar os negócios.
A rede norte-americana de cafeterias Starbucks vai atender a uma solicitação de clientes e entrar no que a diretora-geral da marca no Brasil, Maria Luisa Rodenbeck, chama de coração da capital de São Paulo: a avenida Paulista. Em outubro, a empresa abre duas novas unidades (a sexta e a sétima na cidade): uma no Shopping Center 3 e outra na Alameda Santos, a segunda unidade de rua da marca no Brasil e a maior loja Starbuck na cidade.
No número 1.054 da Alameda Santos, a cafeteria de 400 m² terá espaço para fumantes, na área externa, como ocorre na loja da rua Amauri e na do Shopping Páteo Higienópolis.
A entrada da rede, líder mundial em cafés premium - com mais de 11 mil pontos nos Estados Unidos, Europa, Ásia, Oriente Médio e América Latina - na região não assusta as empresas do segmento com lojas instaladas na avenida Paulista e entorno. A concorrência enxerga o valor que a nova loja vai agregar ao segmento.
"A marca Starbucks atrai público e eu não me incomodaria se eles abrissem uma loja bem ao lado da minha", diz Marco Kerkneester, proprietário da paulistana Santo Grão, que tem duas unidades no bairro Jardim Paulistano. Segundo ele, desde que a rede entrou no Brasil, o negócio de café ganhou outra dimensão. "Ganhamos visibilidade." Em sua opinião, o pequeno nicho de mercado já é hoje um segmento.
Quanto à qualidade do produto concorrente, Kerkneester garante que é bom, inclusive as redes utilizam o mesmo leite. Mas isso não o preocupa. Afinal, seu modelo de negócio é exatamente o contrário. "Eles são ‘fast’ em tudo", afirma. Já o Santo Grão privilegia o "fast" em nada. "Acredito que o café é um momento para parar e refletir. Esse hábito de tomar café em pé é coisa de americano", diz o empresário, que nasceu na Nova Zelândia, e já pensa em expandir. "Até o final do ano vamos abrir outra unidade em São Paulo."
Suplicy Cafés Especiais
Para abrir a rede Suplicy Cafés Especiais, há quatro anos, o empresário Marco Suplicy, teve como referência justamente a Starbucks. "Nosso blender, xarope flavorizante e filtro de água são os mesmos utilizados por eles", diz o empresário. Por falta de boas opções de copos de papel, no País, a rede utiliza copos de isopor, mas Suplicy já imagina que a solução poderá vir por força da concorrência.
"Estamos sabendo que eles estão procurando fornecedores de copos de papel e na hora que tiver um fabricante brasileiro que atenda às especificações que precisamos, também vamos usar. É um benefício que traz para o mercado: toda uma rede de fornecedores, que o público não vê".
A rede possui hoje cinco lojas e vai inaugurar até o final do ano mais uma também na região da avenida Paulista. Com um cardápio com 20 cafés diferentes, 20 frapês de frutas frescas, 12 chás e oito sucos, a rede Suplicy prevê faturar R$ 4 milhões este ano, 30% acima do ano passado.
Com inauguração programada para a primeira quinzena do mês, a cafetaria do Center 3 vai ter 180 m² de área total, 71 lugares para sentar (33 na loja e outros 38 no mall do Shopping). O fácil acesso à loja - o shopping também tem entradas pelas ruas Augusta e Luís Coelho - foi um das razões que motivaram a abertura de uma unidade Starbucks no shopping.
Ofner
"Empresas fortes reunidas em um mesmo local atraem mais pessoas, mais público. Estar sozinho, não necessariamente é bom", diz o diretor comercial da confeitaria Ofner, Laury Roman, que prevê uma troca de clientes entre as empresas.
A rede paulista Ofner, com 52 anos de mercado, possui atualmente 18 lojas (além de uma construção), uma delas no Center 3, onde está há 38 anos. O café é uma das nove famílias de produtos da confeitaria e se tornou, na opinião do empresário, indispensável para o tipo de serviço e produto oferecidos. "Tem peso, tem importância, mas é um produto de baixo valor agregado", diz. Os doces respondem pela maior fatia do faturamento da rede.
A nova loja da Starbucks segue o design, classificado como sóbrio e aconchegante, segue o modelo unidade instalada dentro da Saraiva Megastore, no Morumbi Shopping. Além de música ao vivo e do serviço Wi-Fi de acesso à internet, presentes nas outras cinco lojas Starbucks hoje, em funcionamento na cidade de São Paulo, para a do Shopping Center 3 foi desenvolvida uma mesa de seis lugares que poderá ser utilizada para leitura ou reuniões.
Fran’s Café
Até mesmo o Fran’s Café, a maior rede de cafeterias do País, acha que pode sair ganhando com a expansão da rede americana. "A concorrência é saudável e eles ainda estão criando novos formadores de opinião para o Fran’s Café", afirma a gerente de franchising da rede, Vanessa Queiroz.
Isso porque a rede brasileira, nascida em Bauru, tem como público alvo pessoas entre 30 e 49 anos. "No caso do Starbucks o público é bem mais jovem, 17 a 20", explica.
Além do mais, a empresa teve bons resultados na unidades do Shopping Morumbi que sofreram a concorrência com a entrada da Starbucks. "Essas lojas tiveram até aumento de vendas de cafés", afirma o empresário Queiroz. Mesmo assim, preocupada em renovar a marca, a rede contratou a agência Gas Multiagência, especializada em moda e comportamento. Além de ter renovado seu cardápio e investido em reformulação dos layouts das lojas.
E enquanto a Starbucks começa sua expansão pelo Sudeste, o Fran’s Café está negociando sua entrada no Norte e Nordeste. Até o final do ano, a empresa quer chegar a 120 lojas. "Estamos com uma expansão muito grande nunca houve tanta demanda por franquia."
Os próximos destinos da empresa são as cidades de Manaus, Belém, , São Luiz e Campo Grande. Também vão abrir a segunda unidade em Goiânia e Salvador. A rede também está sendo procurada por investidores dos Estados Unidos, Europa e Emirados Árabes. "Com certeza iremos para fora do Brasil, mas não agora".

Concorrência quer estar ao lado das lojas Starbucks

Gazeta Mercantil

21 de Setembro de 2007 - Ao contrário do receio inicial da concorrência, a entrada da rede norte-americana Starbucks no Brasil, há dez meses, trouxe também ganhos para as cafeterias. Além de dar visibilidade a outras redes, a Starbucks está levando a uma sofisticação dos fornecedores. E atrai até a concorrência. "Não me incomodaria se abrissem uma loja bem ao lado da minha", diz Marco Kerkneester, da Santo Grão. Redes como Suplicy Cafés e Ofner concordam.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Como está sua visibilidade na empresa?

Se você acha que funcionário fantasma é coisa só de repartição pública, está muito enganada. Acredite: o mundo corporativo também está cheio de assombrações! Diferentemente dos fantasmas públicos, que penduram o paletó ou a bolsa na cadeira e recebem salário sem trabalhar, os corporativos trabalham todos os dias, cumprem horários, seguem normas e obedecem a chefia. O problema é que o trabalho deles não faz diferença, não tem nenhuma visibilidade na empresa. Entende agora porque eu os chamo de fantasmas?
Agora, cá para nós: dá para ascender na carreira quando se é invisível para a organização? Pois é. Não basta trabalhar direitinho e fazer o que esperam que você faça. De alguma maneira você precisa se destacar, fazer o seu trabalho aparecer.
Para ter uma noção de como anda sua visibilidade, avalie honestamente a função que exerce. Se ela não requer que você assuma responsabilidades nem exige que recicle conhecimentos, é sinal de que não tem lá muita importância para a empresa – logo, não dá chances de visibilidade para você. Se for esse o caso, saia daí o quanto antes! Se puder, mude de função, ou no mínimo busque alternativas para expandir seu raio de ação. Que tal oferecer-se para contribuir com o trabalho de outros departamentos ou realizar novas tarefas? Seja como for, mexa-se, pois no mundo de hoje até funções ficam obsoletas. Pode levar algum tempo para a empresa descobrir que um cargo perdeu o sentido, e tomara que não seja o seu. De qualquer forma, você não vai ficar esperando que isso aconteça, vai?
Avalie também como são suas relações profissionais. Se os colegas não compartilham dúvidas nem lhe pedem sugestões, o chefe não parece ligar para o que você pensa e sua presença não costuma ser requisitada em projetos especiais, é porque você deve ser mesmo invisível. Mas não fique esperando que os outros a notem! Mostre-se mais interessada pelo que acontece além da sua mesa de trabalho, procure trocar mais informações com os colegas e aumentar a interação com os superiores. Reivindique tarefas mais complexas e maiores responsabilidades. Mostre do que você é capaz! Para ser visível você tem que ousar e correr riscos.
Tudo isso que eu falei até agora é o trivial, o método básico em matéria de visibilidade. Para entrar no método avançado, desenvolva-se em áreas de conhecimento em sua empresa tem carências. Dedique-se a identificar essas carências e vá atrás do que sua empresa precisa. A legislação, a tecnologia e necessidade de expandir mercados geram novas informações e conhecimentos todos os dias, e você pode ser uma das pessoas que está a par disso. Procure também saber quais são os projetos estratégicos para o futuro do negócio. Quem são as pessoas que estudam o cenário de atuação da empresa daqui a cinco, dez, vinte anos? Aproxime-se delas! Seja a primeira delas, caso ninguém ainda faça isso onde você trabalha.
Não fique esperando que a empresa enxergue seu potencial. Mostre quem você é, apareça! Sua visibilidade profissional só depende de si mesma.

Por Leila Navarro, palestrante.
"Leila Navarro é autora de vários livros e uma das palestrantes mais requisitadas do Brasil, ministrando palestras em todo o Brasil e na Europa."

Foi-se. Subtraia um talento da sua empresa!

Antonio Luiz Mendes Almeida Jr.

Nos dias de hoje, com o incremento da concorrência em torno dos melhores, dos verdadeiros talentos humanos, os gestores e executivos, invariavelmente, passam pelo mesmo triste ritual, o da despedida de um funcionário precioso. Para os que desenvolveram suas equipes, articularam seu entrosamento, investiram na formação dos seus talentos, é um momento, no mínimo, muito estranho e decepcionante. A sensação é similar à da derrota quando o seu time estava atacando, bem estruturado, arquitetando jogadas de efeito, passes precisos e a perspectiva de aplicar uma goleada no adversário. Repentinamente, surge do nada um atacante do outro time e pimba! Golaço, de bicicleta, finalmente cai a ficha, seu time está perdendo, não há mais tempo para reação...Já era, foi-se.
Em geral, as organizações tentam, em vão, desorganizadas, sem plano de jogo, digo, usando a tática do milho para as galinhas, todo mundo correndo e procurando o gol. A intenção principal dos gestores consiste de alguma forma em encontrar mecanismos para procurar confundir a cabeça do talento assediado. É dizer o quanto o atacante é importante para o conjunto, que não se deseja a sua saída e que os dirigentes tentarão lutar até o fim para mantê-lo no time. Fala-se que jamais será encontrado um jogador como ele bem como se mente sobre outras coisas... Novidade é sempre uma bela novidade, o ruim é que deixa de o ser bem rápido, um novo ciclo se inicia, quando outro termina. Nunca demora muito a acontecer. Não adianta se iludir com as seduções das perspectivas de mudança, pois em breve, o que não se percebeu na entrevista de seleção, não tardará a aparecer, azedando aquela imagem perfeita.
Nessas horas, um monte de coisas agita a cabeça dos talentos. O desejo de algo novo, diferente, mudar de ar. Novas perspectivas, não sei porque, são geralmente fantásticas e irrecusáveis. Financeiramente são sempre melhores. Como todos os jogadores, os talentos também desejam realizar sua “independência financeira”, coincidência ou não, vislumbrada em outro ambiente que não no atual. Idealizam-se os sonhos mais bonitos, imaginam-se sentados em uma mesa nova, sem aquele arranhão da gaveta atual, um novo e mais potente computador, o carpete, sem dúvida, será mais limpo que o recém colocado na empresa, que, aliás, a essa altura, já deve estar mais encardido do que jamais se percebeu antes. Fatores como esses podem ocupar centenas de páginas e listas infindáveis que os talentos formulam para se convencerem de que é a melhor coisa a fazer. No fundo, como dizem, a grama do vizinho é mais verde. Não tem jeito, é uma verdade inegável, temos de aprender a conviver com isso.
As organizações devem buscar mecanismos que permitam motivar, desafiar e reter seus talentos ao longo do jogo empresarial. Não adianta correr atrás do placar quando já se está perdendo o jogo. Por que não avançar antes e tentar marcar os gols? Por que esperar para ver o que o outro fará? As pessoas e empresas costumam atuar habitualmente de maneira reativa, buscam mudanças e soluções milagrosas em momentos em que simplesmente não cabe este tipo de ação. Não deveríamos aprender com os erros e mudar como diz o ditado popular? Por que não conseguimos empregar este singelo pensamento?
É inevitável. Em geral, o índice de retenção de um talento que foi assediado é mínimo, por diversas razões e nobres desculpas. Sabedores disso, mais um bom motivo para não esperarmos o tempo passar, vamos atuar agora, o momento é esse. Reflita, o que você tem feito para tornar a sua empresa e seus talentos humanos mais felizes com o trabalho deles? Quando esses talentos vão embora, vem o recomeçar, vem a sensação de perda e de decepção, desenvolvemos uma postura contrária à pessoa, nada mais que ela tenha a dizer depois de anunciada a possível mudança nos interessa ouvir, descartamos tudo imediatamente. No fundo, começamos a procurar outra pessoa, mentalmente, apesar das tentativas de resgatar a permanência do talento. É como se colocássemos uma divisão intransponível, antes e depois do anúncio da saída. Aonde chegaremos com essa atitude? Não parece mais óbvio desenvolvermos atividades e ações que incentivem a satisfação e compromisso do talento com a organização? Se sim, por que não o fazemos?!
De fato, se as empresas não conseguem recuperar um talento que está em vias de seguir outro rumo, pelo menos podem tentar atrasar sua saída...Quando a morte é inevitável, a melhor coisa é garantir a dignidade e a relação profissional. Se assim for, respeita-se a colocação do jogador, digo, do talento, muda-se de posição, assumimos o nosso lugar nas arquibancadas da vida corporativa e passamos a aplaudir e desejar o melhor nos próximos jogos. Nunca se sabe quando voltaremos a jogar com esse time ou contra o mesmo adversário. Ganhar todos os jogos é muito bom. Chegar à final em todos os campeonatos é muito mais. As vitórias e títulos são conseguidos com cooperação e trabalho de equipe liderado com inspiração e competência.
A prática traz a perfeição, vamos parar de falar e reagir ao sabor dos acontecimentos. Pratiquemos constantemente a excelência no ambiente de trabalho, o respeito pelos valores e expectativas dos talentos, desenvolvamos verdadeiras oportunidades de carreira, treinemos, conversemos e comuniquemos em todos os instantes, realizando uma verdadeira gestão participativa, entre vários outros aspectos.
Se não podemos equiparar propostas financeiras, produzamos um ambiente profissional tão saudável e cativante, que será difícil dar as costas para isso. Quanto vale este ambiente? Talvez não compense ganhar mais financeiramente em detrimento de um ambiente de trabalho não tão saudável e cativante, ou não? Vamos refletir e, imediatamente, agir. Precisamos voltar a campo, ensaiar e praticar, o campeonato já está recomeçando.

Antonio Luiz M. Almeida Jr
Diretor da Escola Superior Candido Mendes,Universidade Candido Mendes.e-mail: aluizjr@candidomendes.br

Carro equipado desvaloriza mais do que básico

Um carro equipado desvaloriza mais que um carro básico, segundo apurou a Agência AutoInforme. O estudo comparou a desvalorização dos modelos básicos e dos completos após o primeiro ano de uso e concluiu que os carros equipados perdem 2,36 pontos percentuais a mais que o modelo básico. Um ano depois de terem deixado a concessionária os carros básicos perdem 12,71% do valor, enquanto a desvalorização dos modelos completos é de 15,07%.
A menor diferença entre básicos e completos foi nos carros da Citroën, apenas 1,40%. No entanto, os modelos de entrada da marca francesa têm depreciação alta. Os básicos depreciam 13,20% e os equipados 14,60%. Isso ocorre porque esses modelos são mais equipados do que os concorrentes, havendo pouca diferença entre os mais completos.
Um exemplo da Fiat é o Ducato. O carro aumentou a média de depreciação da montadora. Os modelos básicos da marca italiana depreciam 12,16% no primeiro ano e os completos perdem 15,80%, uma diferença de 3,64%.
A Honda é a marca que tem a menor desvalorização de modelos básicos. Na média, as versões de entrada do Civic e do Fit perdem apenas 9,91% do preço após um ano de uso, enquanto os mesmo modelos com todos os opcionais têm uma depreciação de 12,38%.

Wal-Mart desiste de comprar rede G.Barbosa

Os dois investidores estratégicos - Grupo Pão de Açúcar e Carrefour - devem ter mais tempo para apresentar suas ofertas de compra pela rede de supermercados sergipana G. Barbosa, a segunda maior cadeia de supermercados do Nordeste. O Wal-Mart, que é dono da rede pernambucana Bompreço e é líder na região, desistiu de participar do leilão porque suas chances de vencer eram remotas. Há três anos, a multinacional foi impedida pelas autoridades antitruste brasileiras de comprar a cadeia de supermercados de Aracaju.
Era esperado que as propostas fossem entregues na sexta-feira. Fontes ouvidas pelo Valor afirmam, porém, que o prazo se arrastará até 1º de outubro. A aquisição do G. Barbosa é interessante tanto para o Carrefour como para o Pão de Açúcar, que voltaria a ser líder no setor, acreditam pessoas familiarizadas com o processo.
O G. Barbosa foi adquirido em 2005 pelo fundo americano de private equity Acon, que tem entre os investidores o magnata Sam Zell. O fundo decidiu adotar uma estratégia ousada e inédita no mercado brasileiro para a venda do controle da varejista, chamada de "dual track" (via dupla). Ao mesmo tempo em deu entrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com o processo para abertura de capital do G. Barbosa, o Acon iniciou as negociações com os possíveis compradores estratégicos. Se considerar as ofertas insuficientes, o fundo venderá as ações na Bolsa.
Executivos acreditavam que o Wal-Mart tentaria entrar no páreo nem que fosse só com o intuito de atrapalhar os concorrentes e fazê-los pagar mais. Mas nem a varejista depositava grandes esperanças na reversão da decisão do Cade. Em 2003, tanto o G. Barbosa como o Bompreço pertenciam ao holandês Royal Ahold, naquele tempo uma potência mundial do varejo. Após mergulhar em um escândalo financeiro, a multinacional teve de vender os ativos brasileiros.
Foi neste momento que o governador de Sergipe e os procuradores do Estado bateram às portas do Cade para desfazer o monopólio criado com a junção das duas maiores redes varejistas da região. Em Aracaju, elas controlavam 95% do mercado e a cesta básica chegava a ser R$ 11 mais cara do que em outras capitais nordestinas.
Pedro Dias, um dos procuradores responsáveis pelo processo no Cade, afirmou ao Valor que acompanhará de perto a venda do G. Barbosa. São três as principais preocupações: a manutenção dos empregos, a fixação de preços e abertura do mercado à entrada de novos competidores. Mesmo se o Pão de Açúcar ou o Carrefour comprarem o G. Barbosa, o governo quer que o depósito central não seja fechado. Lá, são empregadas cerca de mil pessoas.

Schin Refrigerantes faz promoção com Luciano Huck


A Schincariol está investindo alto na sua linha de refrigerantes. Prova disso é que a empresa acaba de lançar uma promoção que convidará os consumidores a participarem da caçada que vale um prêmio de R$ 100 mil. A publicidade da promoção é feita por Luciano Huck e ainda será veiculada no Caldeirão do Huck. O código promocional será enviado por SMS e ainda haverá sorteios de iPods, computadores, videogames, TVs de plasma, motos e carros.

Extra abre hipermercado e anuncia loja na Zona Norte

Embalados pelos 20% de crescimento que a loja do shopping Midway Mall teve em 2006, os executivos da rede de hipermercados Extra inauguram hoje a segunda unidade em Natal. Mas o interesse pelo Rio Grande do Norte vai além da Zona Sul da capital: a Zona Norte deverá receber uma loja do grupo Pão de Açúcar; Mossoró, segunda maior cidade do estado, também não está descartada.Amanhã, às 9h, o presidente do grupo Pão de Açúcar - ao qual a bandeira Extra pertence -, Abílio Diniz, recebe convidados para a solenidade de inauguração do Extra. Às 10h, as portas do novo hipermercado serão abertas ao público e não deverão fechar mais, uma vez que a unidade funcionará em regime 24 horas. Com a nova loja, a outra existente na cidade, a do shopping Midway Mall, passará, em 1º de outubro, a adotar o horário mais comum, das 7h à meia-noite, deixando de atender 24h.As lojas do Extra em Natal têm a mesma área de vendas - 8 mil metros quadrados -, sendo classificadas entre as maiores da rede no país. Mas a semelhança fica restrita a esses pontos. Além dos horários, as unidades serão diferentes em formato de atendimento. Em Ponta Negra, haverá espaço destinado às crianças, para esperarem os pais em compras; aos amantes do vinho, com um atendente explicando detalhes da bebida; e à vaidade, com uma consultora de beleza e espaço específico para aplicação de cosméticos. O empreendimento é fruto de R$ 30 milhões em aplicações, para enfrentar os dois principais concorrentes: Nordestão (rede local) e Bompreço (do grupo norte-americano Wal-Mart). Essas duas companhias também têm inaugurações agendadas para os próximos meses. Mas o Extra aposta mais no potencial consumidor de quem mora em Natal do que na investida dos adversários. “Todas as redes estão apostando porque o Nordeste como um todo têm sido grande foco de investimentos, especialmente na área varejista. Rio Grande do Norte e Natal não são diferentes”, explica o diretor regional do Extra, Péricles Simões. Mas a capital potiguar parece estar entre as estrelas nordestinas. A primeira unidade, no Midway, teve crescimento de 20% no faturamento em 2006, muito acima da média de 4% que a rede teve na região. É tanto que o Extra deverá continuar investindo na cidade. Péricles não fala em prazos, mas afirma que a Zona Norte de Natal ganhará uma unidade. “Ainda não sabemos se nas proximidades da ponte velha ou da ponte nova. É uma questão estratégica que ainda não decidimos”, declara o executivo.

Monte seu Currículo


Um bom currículo não precisa conter todos os passos de sua vida profissional. O ideal é ser objetivo e não gastar mais que duas páginas na sua apresentação, citando apenas as experiências mais importantes. Isso ajuda quem faz a seleção que precisa encontrar alguém , no meio de uma pilha de currículos, que se enquadre no perfil desejado. ISTOÉ consultou alguns dos melhores especialistas em recrutamento e chegou a um modelo considerado por eles ideal. Com isso, criamos uma planilha eletrônica. Basta preencher os campos (você não precisa completar todos) e imprimi-la no final. Os principais tópicos são: objetivo (sinteticamente, diga o cargo ou a função que pretende exercer), perfil (é o ponto alto, em que você deve fazer uma sinopse de sua formação – incluindo se fala ou estuda outros idiomas – e atuação profissional até o momento), experiência profissional (com os últimos postos que ocupou), especializações (se houver, acrescentar cursos, mestrado ou pós-graduação, por exemplo) e seus dados pessoais (apenas os mais relevantes). É simples,comece já e confira!


terça-feira, 18 de setembro de 2007

Consumidor quer produto com nome e sobrenome

Gazeta Mercantil

Divulgar apenas a marca do produto é insuficiente para ter impacto sobre o consumidor, que quer saber quem é o fabricante do que está adquirindo. Por isso, cada vez mais as empresas inserem a gestão da marca corporativa em planos de comunicação. Isso significa que a marca da empresa não só ganha campanhas de marketing, como entra ao lado daquelas de produtos. Exemplo: Unilever agora vem ao lado de OMO (sabão em pó).
Esta é a constatação de um estudo que virou livro, elaborado pela Troiano Consultoria de Marcas. "A gestão da marca nunca teve tanta importância. Hoje é vista como ferramenta estratégica", diz o vice presidente de assuntos corporativos da Unilever, Luiz Carlos Dutra Jr. Desde 2004 a empresa faz campanha para mostrar que é a dona de produtos como a maionese Hellmann?s e o desodorante Rexona. O Grupo Algar também tem o desafio de unir negócios distintos numa mesma corporação. "Os atributos da marca corporativa devem estar à frente", diz o diretor Celso Machado.

Confiança do consumidor brasileiro sofre queda

confiança do consumidor brasileiro sofreu ligeira queda entre julho e agosto deste ano. Em pontos, passou de 128 para 126, segundo o Índice Nacional de Confiança ACSP/Ipsos. O cenário só pode ser configurado como pessimista se bater na casa dos 100 pontos, o que é o caso da região Sul, que está com 97. Segundo a pesquisa, a instabilidade financeira é o que mais preocupa os brasileiros.

Nestlé lança produto no conceito Premium


A Nestlé apresenta lançamento para o segmento de sorvetes Premium entrando no segmento de mercado que cresceu 30% nos últimos dois anos e representa hoje 5,2% do segmento “leve para casa”, segundo a ACNielsen. O Heaven, depois de testado e aprovado na região Sul, chega para todo o País. A Nestlé verificou a necessidade dos consumidores por produtos elaborados em embalagens mais modernas e o Heaven é resultado de um processo de elaboração com o aval da marca Nestlé.
Heaven será comercializado em embalagens de 1 litro nos sabores Chocolate Suíço, sorvete de chocolate com pedaços e calda de chocolate; Creme com Morangos e Doce de Leite, sorvete de creme com pedaços de morango e doce de leite; Doce de Leite Choc Chip, sorvete de doce de leite com pedaços de chocolate e calda de chocolate; Morango com Chocolate, sorvete de morango com pedaços e calda de chocolate e Creme com Frutas Vermelhas, sorvete de creme com calda de morango, framboesa e amora.