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sábado, 29 de dezembro de 2007

Piores cenários

Analistas econômicos dos Estados Unidos estimam que o cenário em 2008 pode ser de muita dificuldade. A redução de rating dos bancos (credibilidade) e perdas em fundos de curto prazo podem arrastar os bancos para a catástrofe. Ainda não se pode dizer, definitivamente, se a crise vai se alastrar pelo mundo ou ficar apenas dentro dos Estados Unidos. A continuar como está, com vendas de imóveis abaixo da expectativa, os bancos dos países ricos deverão destinar mais recursos aos bancos privados ou esperar pelo caos.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Bom Natal para os shoppings

Em todo o país, os shopping centers devem faturar cerca de R$ 68 bilhões com as vendas de fim de ano, segundo previsão da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping. Este deve ser o melhor final de ano do setor na década. Em média, as grandes redes de lojas projetam um crescimento médio de 15,8%, em comparação às vendas natalinas de 2006. As lojas e shoppings do País contrataram 94 mil trabalhadores temporários para atender à demanda dos consumidores. Deste total, cerca de 23,5 mil devem ser efetivados. No ano passado, 84,4 mil postos temporários foram abertos.


A Diageo prepara uma edição especial de Smirnoff Ice para celebrar o carnaval. É que a marca será a patrocinadora dos camarotes Expresso 2222, Ondina Tower, Nana e Camarote da Central, em Salvador, além dos trios Camaleão, Nana Banana e Voa Voa. A nova lata será comercializada em Salvador e São Paulo entre janeiro e fevereiro de 2008 e levará no rótulo uma arte no verso.

sábado, 22 de dezembro de 2007

METAS DE VENDAS

Você não faria novos pedidos de mercadoria sem primeiro verificar como foi a venda destas mercadorias no passado. No entanto, muitos Gerentes ainda conduzem seus vendedores pela intuição e não pela razão. Raramente têm metas. Eles não sabem se os vendedores têm um bom desempenho, e os vendedores, por sua vez, não sabem o que os Gerentes esperam deles, além de não saberem como estão se saindo.
Dica: O principal motivo para o fracasso de uma loja está no fato de a gerência não se basear em estatísticas.Muitos Gerentes gastam seu tempo se preocupando se a equipe vai chegar no horário ou se o caixa foi fechado corretamente. Mas como os vendedores realmente estão se saindo? Qual é o referencial para avaliar o desempenho da sua equipe?Ou a sua loja é orientada para metas, ou não. Seus vendedores querem ter sucesso e você tem de ajudá-los. Dizer a eles que precisam se superar neste mês ou semana não ajuda muito, pois eles não conseguem se corrigir com este tipo de informação. Quanto eles devem melhorar para satisfazê-lo? Como os vendedores vão saber se estão progredindo?
Dica: Quando as metas não são escritas no papel, não se estabelece um compromisso.Se a sua meta é vender dez produtos de uma linha específica nesta semana e se isto não estiver escrito, um vendedor pode vender oito produtos e achar satisfatório. Se sua meta está escrita no papel, ele saberá se a atingiu ou não. A pessoa que tem um objetivo definido tende a se dedicar mais para alcançá-lo, concentrando suas energias e esforços.Antes de abordar como estabelecer metas, vamos analisar mais profundamente o potencial máximo de vendas da sua loja, se você resolvesse não tolerar mais o desempenho inferior ao padrão. Cada vendedor ocupa um lugar em seu salão de vendas e recebe a oportunidade de atender os clientes e realizar vendas. Alguns produzem mais que outros, embora todos tenham a mesma oportunidade.
Dica: Deve haver padrões mínimos de desempenho em vendas para que um vendedor continue a trabalhar em sua loja.Se um vendedor vai continuar a ocupar um lugar em seu salão de vendas, ele tem de produzir um mínimo de vendas, ou será substituído. Contudo, primeiramente você deve estabelecer que padrão mínimo é esse. Ao determinar este número, você também determina o número de vendas que está perdendo a cada ano ao permitir que o desempenho insatisfatório nas vendas se perpetue em sua loja.A cada dia que passa, em que os vendedores produzem vendas inferiores ao padrão no salão de vendas, você está jogando fora aumentos nas vendas. Aumentos que você poderia ter se fizesse uma dessas opções:É fácil para a loja receber uma meta, para atingir a cada ano, que represente uma porcentagem determinada sobre as vendas do último ano. Esta meta é baseada em uma combinação de fatores que incluem, entre outros, aumento de estoque, promoções previstas, índice de inflação, aumento dos preços, reforma da loja ou modernização de vitrines etc.A meta anual da loja deve então ser dividida em metas semanais e, depois, em metas semanais individuais. A dificuldade que ocorre nesse momento é inerente às diferenças na equipe. Um vendedor pode ter infinitamente mais experiência do que outro. Um vendedor pode sistematicamente vender muito mais do que qualquer outro vendedor.
Dica: As metas propiciam um objetivo definido para os vendedores. De fato, você está dizendo: "Isto é o que eu espero que você alcance em termos de vendas."Você não deve subestimar os vendedores novos. A única razão pela qual você poderia subestimá-los no passado é porque você tinha um programa de treinamento "subestimado". Os novos contratados podem não atingir as metas mínimas logo de início, mas eles não ficarão fora do jogo; você os treinará.Ao contrário, se alguns vendedores atingirem facilmente as metas, você pode certamente fazer desafios pessoais com cada um deles, para que alcancem mais. Mas você não deve esperar menos dos outros vendedores porque sabe que pode contar com as vendas de alguns "feras". Se você determinar metas maiores para os que sempre têm uma produção melhor e eles não atingirem estas metas, você estará, na realidade, tomando-lhes vitórias.Se o dia de maior movimento na loja é o sábado, é possível que um vendedor seja escalado, enquanto outro não. Dar-lhes a mesma meta para esta semana seria injusto, já que eles não terão as mesmas oportunidades para realizar vendas. Da mesma forma, um vendedor pode trabalhar em horários de grande movimento, à noite e em fins de semana, enquanto outro vendedor trabalha basicamente em um turno não tão movimentado.Se esta informação não estiver disponível, ela pode ser obtida facilmente através do registro das vendas feitas a cada período, durante uma semana normal em sua loja. Mais uma vez, leve em consideração as promoções programadas.

Falta caminhão para levar cerveja

Valor Econômico
As vendas de cervejas estão bastante aquecidas este ano. As de caminhão também. Num setor onde a distribuição é vital, a demanda extra dos dois lados virou um problema. Já prevendo um crescimento das vendas este ano, as cervejarias investiram no aumento da frota, mas não receberam todos os caminhões encomendados a tempo. O resultado foi um remanejamento da logística para não faltar cerveja nos pontos-de-venda em pleno mês de dezembro - o de maior consumo no ano.
Com uma forte demanda em diferentes setores, do agronegócio, à mineração e construção civil, as montadoras de veículos pesados vivem um de seus melhores anos. O crescimento das vendas neste ano bateu em 25%, até outubro. Como os caminhões exigidos para entrega de cerveja são especiais e feitos sob medida, o tempo de entrega está levando mais de seis meses nesse período de vendas aquecidas.
A Femsa, dona da Kaiser e distribuidora Coca-Cola, fez um planejamento para aumentar a sua frota em 30% neste ano, já imaginando um aquecimento das vendas. Começou a fazer os pedidos no primeiro semestre. Mas só recebeu 50% das encomendas até agora. "Tivemos que fazer uma reengenharia logística completa para atender o pico de demanda e conseguir continuar entregando 98% dos pedidos em até 24 horas", diz Paulo Macedo, diretor de relações externas do Mercosul da Femsa.
Normalmente, a partir do dia 20 de dezembro, a Femsa começa a fazer entregas aos domingos para atender a demanda de Natal e Ano Novo. Este ano, porém, a empresa antecipou as entregas de domingo para o início do mês. Outra medida tomada para compensar a falta dos novos caminhões foi o aumento de um turno no carregamento. Os caminhões que saem de manhã para voltar ao final do dia estão voltando no meio da tarde para serem recarregados - o que implica em um aumento de custo com combustível, pneu e as horas extras dos trabalhadores envolvidos no processo. "O aumento do gasto é compensado com a elevação das vendas", diz Macedo.
A líder de mercado AmBev também enfrenta esse gargalo. Este ano, a companhia, que normalmente faz as encomendas de novos caminhões em junho, antecipou os pedidos para maio. As vendas começam a ficar mais aquecidas a partir de setembro. "Já prevendo um aquecimento forte das vendas, projetamos um aumento da frota de 15% para este ano", diz Gustavo Albuquerque, diretor de logística. Até agora, a empresa recebeu 85% da encomenda feita - os 15% que faltam correspondem a 2% da frota total. "Mas como havíamos pedido mais caminhões do que o aumento previsto no volume, não estamos tendo problemas de entrega", diz.
No caso da AmBev, a compra de caminhões diz respeito à distribuição própria, que responde por cerca de 50% do volume da companhia. A outra metade é feita por distribuidores, que administram a frota e as compras. A cervejaria tem elevado a distribuição própria nos últimos anos.
Depois de uma alta de 6,5% no ano passado, a previsão do Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja) é crescer 7,5% este ano, o que significa um incremento de cerca de 600 milhões de litros. Com o aumento da renda, o ano deve fechar com uma produção próxima a 10 bilhões de litros.
O verão é o pico de vendas de cerveja. Concentra boa parte das vendas e é o momento das grandes campanhas publicitárias do setor. Os meses de outubro a fevereiro correspondem a cerca de 40% do volume de vendas do ano. E, para o mercado de cervejas, dezembro - cujas vendas dobram em relação a julho, o mês mais fraco - é mais importante do que o Carnaval devido ao 13º salário e por concentrar duas datas importantes muito próximas, Natal e Ano Novo. O Carnaval tem um aumento mais regional das vendas e são apenas quatro dias.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Perfis de consumidores nas compras

A Capital Pessoal, agência de inteligência e inovação focada no comportamento e em tendências, formatou o comportamento do consumidor em três perfis na hora em que vão às compras. Conheça cada um deles.
Perfil “Sessão da Tarde”: eles querem passear Em sua maioria são mulheres das classes A, B e C numa faixa de idade bastante extensa 20-60 anos (com filhos entre 6 e 24 anos ou sem filhos) casadas, que não trabalham, ou trabalham meio período ou são aposentadas. Mostram-se muito dedicadas aos filhos e à família, gostam de aproveitar o tempo com eles. São carinhosas e afetivas, adoram presentear e preparar pequenos mimos a toda hora.
Quando se dirigem a um centro de compras, como shoppings centers, ou mesmo pequenas feirinhas ou galerias, relacionadas à produtos não perecíveis, esse perfil de consumidor deseja muito mais do que suprir necessidades básicas de consumo: eles querem passear, fazer cursos e olhar as vitrines. Suas principais vontades são: se divertir, relaxar, agradar a si mesmos e aos outros, presentear, demonstrar carinho e cuidar de quem se ama.
Por isso, no ambiente de compras procuram atividades para as crianças (teatrinho, programas educativos, brinquedoteca, eventos em geral), cinema e praça de alimentação. E na sacola de compras, sempre levam algum “mimo”: roupas, brinquedos, perfumes, docinhos, chocolates, artigos de toilet, etc).
Perfil “Turista”: eles querem se informarAo contrário do perfil “sessão da tarde”, aqui encontramos homens e mulheres mais jovens, de 18 à 35 anos, principalmente solteiros e sem filhos. Tratam-se de pessoas dinâmicas, atualizadas e com referências sobre cultura, tecnologia e moda (o maior desejo é aumentar seu repertório cultural). São atraídos por itens diferentes, sobretudo por novidades e informação que venha para somar.
Aliado a isso, está a vontade de passar o tempo, encontrar os amigos, esfriar a cabeça, comer “porcarias” (doces / junk food) e descontrair. Em suas incursões por ambientes consumistas, desejam suprir sua fome pelo novo e ao mesmo tempo esfriar a cabeça. Estão à procura de novidades, checar se existe algum evento, show, ou exposição naquele ambiente, adoram passar o tempo na praça de alimentação ou no cinema, numa relação pautada pela praticidade, conveniência e descontração depois do trabalho ou da faculdade para fazer um lanche, encontrar os amigos ou realizar pequenas compras. Na sacola de compras, existe sempre algo diferente, de impulso, que chamou sua atenção ou uma comprinha de última hora.
Perfil “Pac Man”: eles querem comprar tudoEssa categoria compreende homens e mulheres numa ampla faixa etária, geralmente casados ou comprometidos. São hiperconsumistas, exigentes, gostam de muita variedade (preço e produto) e procuram por absoluta eficiência na compra: ampla oferta de lojas (quantidade e variedade), atendimento especializado e serviços diversificados.
São pessoas objetivas e práticas, que fazem uma distinção bem marcada entre compra e passeio. Por isso, são atraídos por um mix de produto diversificado, para fazer todo tipo de compras (desde coisas para casa até artigos pessoais). Sua necessidade principal consiste em realizar ótimas compras, sentir que comparou os melhores produtos e preços, economizar tempo, encontrar, sobretudo, muita variedade.
Eventualmente fazem alguma parada na praça de alimentação ou no cinema. Na sacola de compras, encontram-se artigos apenas necessários para o dia a dia ou para uma ocasião específica (coisas para casa, material para o trabalho, roupas para uma festa, etc.).

Risco de 'acidente fatal' provoca recall de todos os Logan

A Renault do Brasil está convocando os proprietários do sedã Logan fabricados até o início de novembro deste ano para verificação e eventual substituição das rótulas axiais da caixa de direção. Em texto publicado nos jornais desta segunda (17), a montadora alerta (e admite): "As peças [defeituosas] podem causar ruído e possível desacoplamento do sistema de direção do veículo, o que, eventualmente, pode ocasionar acidentes com ferimentos graves ou fatais". De acordo com a fábrica, a convocação inclui 10.534 unidades do Logan vendidas no Brasil. É o segundo recall do modelo.

O sedã Logan é o atual campeão de vendas da Renault no BrasilSegundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), o sedã da Renault fechou o mês de novembro com 10.808 unidades vendidas.Ou seja, praticamente todos os carros (ou, seguindo esses números, 97,5% deles) que estão rodando no Brasil precisarão ser checados pela fábrica. O Logan é o atual campeão de vendas da Renault no país. Recentemente, foi lançado o Sandero, derivado da mesma plataforma do sedã.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Direto dos EUA: Machines Saudáveis


Os produtos naturais vêm tomando espaços cada vez maiores nas côndulas dos supermercados e conseqüentemente nas nossas vidas, aqui, por exemplo, existem supermercados especializados em só vender produtos naturais. Percebendo essa realidade, a YoNaturals, de San Diego, lançou a YoZone. É uma máquina automática (como as de refrigerantes) que vende somente produtos saudáveis como: Sucos, isotônicos, biscoitos integrais, barras de cereais, chás, frutas, etc. É uma boa idéia para se empreender. Elas são comercializadas também no modelo de franquia. E já são encontradas em mais de 1000 PDVs nos EUA.

Gerdau abre vagas para estágio em marketing

Até dia 21 de dezembro o Grupo Foco recruta jovens para o programa de estágio da Gerdau, empresa produtora de aços. Presente em mais de 10 países, a multinacional seleciona candidatos para as cidades de São Paulo, Guarulhos, Cotia, São José dos Campos e Araçariguama. É necessário que os candidatos tenham inglês avançado e previsão de conclusão de curso entre julho de 2009 e dezembro de 2009.
É preciso que os estudantes estejam cursando Engenharia: mecânica, produção, metalúrgica, materiais, civil ou eletrônica, ou Administração, Direito, Marketing e Publicidade e Propaganda e Ciências da Computação. Para participar é preciso cadastrar o currículo no site http://www.grupofoco.com.br/gerdau.

Buzzmarketing, a hora e a vez do marketing do boca-a-boca

Por Marcelo Miyashita*
O estudo do marketing vem aprimorando cada vez mais suas ferramentas. No início, marketing era simplesmente estudar o mercado e sua composição. Depois, partiu para o desenvolvimento de produtos e, na metade do século passado, para o estudo do preço, da distribuição, dos serviços, da logística e da comunicação sob a ótica do cliente. Quanto mais profundidade, mais valor é dado a cada aspecto da relação de consumo e compra, ampliando a abrangência das atividades de marketing.
Hoje, estamos na era do relacionamento, que é um passo à frente da era anterior, a era do cliente – em que todas as decisões de marketing eram tomadas colocando o cliente como centro, mas ainda enxergando esse cliente como o prospect a ser conquistado. Os profissionais dessa era tornaram-se especialistas em conquistar clientes, puxando-os para o ponto-de-venda e conseguindo sua conversão. Inclusive, é por essa capacidade, importante para os negócios, que o profissional de marketing é conhecido até hoje.
A era do relacionamentoPorém, a competitividade faz da melhoria contínua uma necessidade. O aprimoramento e a inovação são questões básicas para continuar vencendo a concorrência, cada vez maior, no mundo dos negócios. Já não é suficiente conquistar o cliente uma vez, é preciso conquistá-lo sempre, mantendo-o fiel o maior tempo possível, de preferência durante todo seu ciclo como consumidor. Essa é a era do relacionamento, em que vivemos atualmente. Com o cliente mais crítico, consciente dos seus direitos, com percepção afinada de qualidade e com conhecimento das opções existentes no mercado. Nessa situação, mais que tentar oferecer mais e mais a todo momento, o que tem um limite, o importante é conseguir compreendê-lo e, na medida do possível, oferecer-lhe um atendimento mais prestativo, com mais serviços, qualidade e personalização.
Muitas empresas têm buscado esses objetivos, algumas se tornam referências, mas estas ainda são poucas e, por isso mesmo, admiradas e reconhecidas como de excelência. No entanto, da mesma forma que a melhoria contínua fez as ferramentas da era do cliente serem trabalhadas por todas empresas, diminuindo sua diferenciação de marketing, esse movimento tende a acontecer também na era do relacionamento. Poderá chegar um dia em que atendimento de alto nível ao cliente será comum para todas as empresas. A partir daí, qual será o novo paradigma?
A era do buzzmarketingAntes, bastava colocar o produto à venda, pouco tempo depois, isto já não era mais suficiente - era necessário trabalhar a melhor combinação de oferta e dispor o produto certo, na hora certa, no lugar certo e com a comunicação certa. Agora, quando todos já dominam ou buscam dominar essa prática, tornam-se importantes o relacionamento e a proximidade com o cliente. E quando estas tornarem-se práticas constantes nas organizações, o marketing irá caminhar para o estudo das conseqüências, positivas ou não, das próprias ações de marketing, nas opiniões dos clientes e das pessoas que se relacionam direta ou indiretamente com a organização em todos os níveis, os chamados stakeholders – público agente, influenciador, com poder e voz para disseminar posições e imagens favoráveis ou difamatórias.
Cada vez mais as organizações buscam se preocupar com a sua imagem “falada”, que é diferente da imagem publicitária, oficial, transmitida pelos canais formais de comunicação. A imagem comentada é aquela transmitida nas conversas entre amigos, é o burburinho, o buxixo, enfim, o boca-a-boca. É sabido que uma opinião transmitida por alguém que conhecemos, e a que damos crédito, é tão ou mais forte que uma mensagem transmitida pela própria empresa ou por seus vendedores.
A questão é como podemos, de forma gerencial, influir nesse processo, que sempre aconteceu informalmente. Ou seja, como as organizações podem promover e disseminar o boca-a-boca e, ainda por cima, positivo. Há no mercado editorial várias obras que abordam e buscam responder a essa questão diretamente (recomendo os títulos: Buzzmarketing, da editora M.Books; e Marketing IdeiaVírus, da Campus) e outros que abordam a questão das redes de relacionamento (Wikinomics – como a colaboração em massa pode mudar o seu negócio, da Nova Fronteira; e O Ponto de Desequilíbrio, da Rocco). Muitos profissionais vêm estudando esses assuntos, também influenciados pelo poder disseminador da Internet e suas trocas constantes de informações via e-mails.
Gestão do buzzDo muito que já foi publicado, que ainda é pouco se comparado ao que vai acontecer nos próximos anos, listo algumas recomendações para as organizações interessadas em estudar e gerir o buzz em volta de sua marca e ações:
• Gerencie muito bem a expectativa e a entrega. É a velha lição de casa. A satisfação vem dessa boa gestão, portanto, é importante ser prudente na promessa e rigoroso no controle da qualidade dos produtos e serviços. É daí que nasce a reputação: da expectativa atendida continuamente.
• Dê atenção a quem lhe dá atenção. Há clientes que se aproximam mais, seja para aprender e colher mais dados, seja para reclamar e exigir seus direitos. Nunca deixe de atendê-los, ouvi-los e respondê-los. O pior para sua imagem é não dar atenção a quem resolveu se aproximar. O ponto crítico é que, para dar essa atenção a mais, será preciso investir mais no atendimento e nos canais de atendimento, será preciso criar processos de feedback e gerenciar também esse grupo de clientes.
• Dissemine seu conhecimento e seja falado por isso. Clientes não compram apenas seu produto. Compram sua história, sua técnica e sua experiência. Dissemine seu saber, crie narrativas em volta do seu produto e da sua organização, quanto mais o cliente aprender, mais ele terá o que comentar e mais significados ele encontrará para manter-se cliente. A disseminação, inicialmente, é promovida pelos meios de comunicação formais, mas sua força vem, principalmente, do envolvimento das pessoas, clientes e stakeholders, que replicam suas opiniões e experiências para frente.
• Crie redes formais e alimente seu crescimento. Não há nada mais eficiente que clientes satisfeitos se conhecendo e trocando suas opiniões. Por isso, uma organização pode se colocar também como um “hub” – um conector entre as pessoas que se relacionam com elas, formando redes de relacionamento e estimulando seu desenvolvimento. Quanto mais conexões, formando grupos, clubes e clusters, uma organização conseguir criar, mais as pessoas se manterão à sua volta, comentando. Para isso, será necessário também, continuamente, alimentar essa rede com mais conhecimento e, principalmente, com novidades. O que mantém essas redes ativas é seu compromisso em alimentá-las.
O buzz, além de manter clientes, tem poder para trazer novos. Verifica-se isso em qualquer pesquisa com novos clientes. A opção “conheci por indicação e comentários de amigos e colegas” sempre recebe muitas afirmativas. O ponto é que esse resultado costuma ser tratado como conseqüência natural do bom marketing. Porém, num ambiente cada vez mais concorrencial, com boas práticas de marketing da era do cliente e do relacionamento, torna-se importante enxergar o buzz e seu valor para os negócios. Portanto, não é só saber o quanto sua marca é conhecida, mas como ela é reconhecida e comentada pelas pessoas que têm contato com ela. Ou com as pessoas que têm contato com as pessoas que têm contato.

* Marcelo Miyashita é consultor e palestrante da Miyashita Consulting. É professor de MBA e pós-graduação na Cásper Líbero, FGV-EAESP, PUC-SP, Trevisan, Madia Marketing School, IMES, IBmoda e Unip. É colunista do Mundo do Marketing.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Preguiça é o maior sinal da falta de autoconfiança

A preguiça é a pouca ou falta de disposição ou aversão ao trabalho, demora ou lentidão para fazer qualquer coisa. É o tédio ou a tristeza em relação aos bens interiores e espirituais. É um aborrecimento natural pelo trabalho no dia-a-dia, se o mesmo não tiver seu esforço recompensado.
Este sentimento faz com que as pessoas desqualifiquem os problemas e a possibilidade de solução. A preguiça não se resume na preguiça física, mas também na preguiça de pensar, sentir e agir. A crença básica da preguiça é "Não necessito aprender nada", levando a um movimento limitador das idéias e ações no cotidiano e traduzido pelo "deixa para depois". A origem da palavra vem do hebraico: atsêl, que pode ser traduzida por lentidão ou indolência. A preguiça é considerada pecado mortal ao se opor diretamente ao amor a Deus.
A característica básica da preguiça pode ser encontrada em pessoas que freqüentemente adiam compromissos, decisões, projetos, mudanças, ou até simples afazeres rotineiros, comprometendo o resultado desejado, com a justificativa de que não houve tempo, ou que irá realizar outro dia, mas que na verdade, tentam ocultar uma insegurança exagerada em sua própria capacidade de agir. Utilizam-se do desânimo, esquecimento, como estratégia para fugir da necessidade de arregaçar as mangas e enfrentar a parte que lhes cabe realizar na vida. É como se sentissem imobilizadas perante à vida.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Sucesso em vendas...


Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas, imaginando uma forma de chegar até o outro lado, aonde era seu destino. Suspirou, profundamente, enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro.
Num dos remos do barco estava entalhada a palavra acreditar e no outro, agir. Não contendo a curiosidade, perguntou ao barqueiro o motivo daqueles nomes nos remos.
O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força. O barco começou a dar voltas, sem sair do lugar. Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir, e remou com todo vigor. Novamente, o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo, e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.
O barqueiro disse ao viajante:- Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir. Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: acreditar e agir.
Não basta apenas acreditar, senão o barco ficará rodando em círculos, é preciso também agir para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta. Impulsione os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais, e não se esqueça que, por vezes, será preciso até remar contra a maré.

Lojas estendem horário de abertura no ciclo natalino

O comércio natalense já está abrindo no período noturno com a proximidade do Natal em horários diferenciados do resto do ano. A maior parte das lojas do Centro da cidade e Alecrim estenderão seus expedientes até às 20h, e na semana que antecede o Natal abrirão até 21h. O comércio de rua também abre aos domingos, no horário das 9h às 15h, enquanto os shoppings chegam a abrir suas portas até à meia-noite.Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal, Ricardo Abreu, essa atitude reflete o bom ano para o comércio na cidade. “Tudo caminha para mais de 10% de crescimento nas vendas de fim de ano em relação à 2006 se concretize”, disse Abreu, citando também a queda nos juros e no preço do dólar, o que deve alavancar as vendas de produtos importados.Outro fator destacado por Ricardo é a chegada dos novos empreendimentos à capital, como o Natal Norte Shopping, recém inaugurado, além da abertura de diversos supermercados e lojas de atacado. “A abertura desses novos centros comerciais aproximou o consumidor de suas lojas preferidas, e provocou a vinda de novas redes para a cidade, criando novos empregos e aumentando o poder de compra dos consumidores locais”, completou.
PESQUISAO comércio está otimista com as vendas do Natal deste ano, revela a pesquisa Serasa de Perspectiva Empresarial. Segundo o levantamento, 61% dos empresários entrevistados esperam ter um crescimento no faturamento, em relação ao Natal de 2006. Considerando todas as datas festivas do varejo, esta é a primeira vez que a barreira de 50% é rompida desde 2005, quando a pesquisa foi iniciada. Segundo os analistas da companhia de análise de crédito, as perspectivas estão coerentes com o atual cenário econômico, que é reflexo do aumento da renda do consumidor, do crescimento do emprego formal, da redução das taxas de juros, da maior oferta de crédito e alongamento de seus prazos e da estabilidade da inadimplência. A Pesquisa Serasa de Perspectiva Empresarial para o Natal 2007 considerou uma amostra de 1.008 empresas do varejo, representativas de todo o Brasil e segmentadas por porte (pequeno, médio e grande) e região (Norte, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste). De acordo com a Serasa, o varejo nacional espera um crescimento médio de 15,5% do faturamento neste Natal, em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa de aumento do faturamento dos entrevistados é maior em relação a estimativa de crescimento verificada no Dia das Crianças (49% dos empresários), Páscoa e Dia dos Pais (ambos com 48%). Por regiões, os entrevistados do Norte do Brasil foram os mais otimistas, com 70% do empresários do varejo confiantes em aumento do faturamento. Em seguida aparecem os empresários do Sul (66%), Sudeste e Centro-Oeste (ambos com 59%) e Nordeste (56%). Em relação ao volume de vendas físicas (quantidade vendida), 59% dos entrevistados estão confiantes num incremento em relação ao Natal de 2006. Segundo a Serasa, desde o Dia das Crianças, esta é a primeira vez que a expectativa das vendas físicas é menor do que a do faturamento. Com esse resultado, os analistas da instituição indicam que os presentes serão de maior valor. Com 30% dos votos, os celulares continuam na primeira colocação como opção de compra neste Natal, na opinião dos empresários.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Casas Bahia, dos Klein, causa surpresa ao sondar compradores

A gigante do comércio de móveis e eletroeletrônicos Casas Bahia iniciou há cerca de dois meses um movimento que deixou outras varejistas e gente do mercado financeiro ao mesmo tempo em polvorosa e com a pulga atrás da orelha. A empresa da família Klein, por meio do consultor de varejo, Marcos Gouvêa de Souza, procurou um pequeno grupo de empresas do setor e de fundos de private equity, indicando que gostaria de receber propostas de compra do seu controle, conforme notícia veiculada no portal "Exame" na sexta.
Por seu porte e valor estratégico - a empresa lidera o ramo com faturamento anual por volta de R$ 12 bilhões -, a sinalização da Casas Bahia despertou grande interesse no mercado. Segundo apurou o Valor, foram procuradas as líderes do varejo de alimentos, como Pão de Açúcar e Wal-Mart e grandes fundos de private equity como GP Investimentos e Pactual Capital Partners.
Mas, o que era para ser algo restrito, acabou saindo do controle e atraindo a curiosidade de mais gente. Fala-se até em fundos de private equity estrangeiros, como o americano Blackstone. "Quiseram esconder um elefante atrás da moita", diz um dos executivos procurados. A Casas Bahia nega que esteja à venda. Procurado, Marcos Gouvêa preferiu não comentar.
A forma como a história vem sendo conduzida causa estranheza entre executivos acostumados a operações de fusões e aquisições. Primeiramente porque não se trata de um processo organizado. Além disso, a escolha de um consultor de varejo como assessor é pouco usual. Ainda mais para um grupo do porte da Casas Bahia. Representantes de empresas e fundos sentem também uma certa falta de convicção nos contatos feitos. "A família parece não ter certeza do que quer", comentou o gestor de um fundo de private equity.
Há a percepção de que, talvez, o objetivo final não seja propriamente a venda da rede. A família Klein pode estar tentando obter uma avaliação do seu ativo. Uma das hipóteses seria testar o mercado com vistas a realizar uma futura abertura de capital. Mas, neste caso, haveria maneiras mais discretas de obter uma avaliação.
Outra possibilidade é que a família esteja tentando fazer algum acerto entre herdeiros, acredita um executivo de uma rede de varejo. Essa hipótese é tida como bastante plausível porque as Casas Bahia estaria entrando em fase sucessória. Samuel Klein, o lendário fundador da rede, acaba de completar 84 anos. Sua mulher, Ana, acionista da empresa ao lado marido, morreu há cerca de um ano.
O casal tem três filhos vivos, o mais velho Michael, que dirige a rede, Saul, que também faz parte da administração, e Eva, que vive nos Estados Unidos e se mantém distante da empresa da família. A terceira geração da família - cinco netos - está na faixa dos 20 aos 30 e poucos anos e começa a chegar à empresa. Raphael, filho de Michael Klein, por exemplo, ocupa a diretoria de marketing.
A Casas Bahia é um caso raro de gestão familiar entre as companhias de varejo deste porte no Brasil. Ela faz parte da elite do setor, que fatura mais de R$ 10 bilhões, ao lado de Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart. Mesmo companhias muito menores, como Lojas Americanas (R$ 5 bilhões de receita bruta), têm uma gestão altamente profissionalizada.
Na hipótese de o processo de venda caminhar, pouca gente acredita que a família Klein busque sócios, mas sim uma venda integral. E os candidatos a compradores mais naturais seriam as grandes redes de varejo de alimentos, que estão em movimento de consolidação e dirigiram o seu foco hoje para o setor de não-alimentos. O Wal-Mart nos Estados Unidos já nasceu como uma empresa do setor não-alimentar, que vende roupas, remédios, eletrônicos, móveis etc. As varejistas teriam muito mais sinergias a aproveitar no negócio, principalmente por conta do sistema de distribuição. Se a rede estiver de fato à venda, o Wal-Mart seria um dos principais candidatos a comprá-la. A Casas Bahia daria à multinacional o acesso à região Sudeste, onde sua presença ainda é fraca.
Quanto à entrada de um novo personagem, há dúvidas. "O varejo está em consolidação e por isso não faz tanto sentido a entrada de um novo grupo, como um fundo de private equity", diz um executivo do mercado financeiro. "A menos que esse fundo fosse capaz de fazer um profundo choque de gestão e partisse para comprar concorrentes", pondera.
É consenso que uma negociação mais séria não seria simples. Primeiramente dada a dificuldade de absorver uma empresa tão grande. Para as líderes do varejo de alimentos, a aquisição significaria dobrar de tamanho. Mas não é só, a falta de transparência dos números da empresa da família Klein é um grande obstáculo. Não existe balanço auditado por firma independente e ninguém sabe ao certo, por exemplo, quanto a rede gera de caixa, fator fundamental para determinar o seu preço.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

China: batatas Pringles são recolhidas por risco de câncer


Terra Notícias


Os pacotes de batatas fritas da marca Pringles foram recolhidas das prateleiras de mercados na China e Hong Kong. Importado dos Estados Unidos, o produto teria substâncias químicas que poderiam provocar câncer.
Pesquisas feitas na China mostraram que amostras da batata possuíam bromato de potássio, um conservante permitido no mercado americano em doses limitadas, mas banido em território chinês, segundo a All Head Line News.
A Procter & Gamble, dona da marca Pringles, confirmou que o produto testado na China foi importado dos Estados Unidos de forma "não oficial", onde é permitido o uso da substância química.
A batata normalmente comercializada no país asiático não contém o bromato de potássio e é produzida na própria China. O departamento de alimentos e higiene de Hong Kong está analisando o caso.

Direto dos EUA: Gap faz campanha de Natal


Bem, o Natal está chegando e o varejo ficando ainda mais aquecido. As lojas estão cheias, as ruas mais cheias ainda de turistas, espaços publicitários ficam mais disputados, e as lojas querem atenção do consumidor a qualquer preço. Nessa época, encontramos vários displays diferenciados, peças inovadoras, e produtos que esperam exatamente essa data para serem lançados. Além de serviços oferecidos e ofertas tentadoras.
Dessa forma, a partir de hoje até o Natal, estarei trazendo fotos de displays, vitrines, ações promocionais e outros assuntos relacionados ao Natal para que vocês possam acompanhar o dia-a-dia do varejo americano nessa época natalina.
Para abertura da série, trago a campanha de Natal da GAP, que está sendo veiculada em outdoor, ônibus, metrô e mobiliário urbano. A campanha está em total alinhamento com o PDV. Curiosamente, o brasileiro Rodrigo Santoro está entre os modelos da campanha, que traz também os bailarinos da companhia de Mikhail Baryshnikov. Parabéns ao Rodrigo, ele tem todo o mérito, afinal ser plebeu entre os reis, não deve ser fácil.

Skol coloca geladeira na casa de jovens

Com base no último filme publicitário da Skol na TV, a marca traz nova ação baseada na “Desculpa Perfeita”. Nos principais pontos de concentração de jovens e de universitários de São Paulo, os estudantes contam a um júri, com participação de Sergio Malandro, qual a desculpa perfeita para colocar uma geladeira de Skol no meio de uma sala. Os vencedores ganham a própria geladeira recheada com cervejas da marca. Quem assina esta ação é a agência especializada em marketing jovem, Namosca.

Fluxo de pessoas no varejo aumenta mais de 30% em dezembro deste ano

Mesmo com cada vez mais pessoas comprando pela Internet, são poucos os consumidores que deixam de freqüentar o varejo tradicional. Ou pelo menos está havendo crescimento de novos compradores, uma vez que houve um aumento de 33,5% no fluxo de pessoas no varejo somente na primeira semana de dezembro deste ano. O número é fruto do novo índice que mede, em tempo real, o fluxo de pessoas nas lojas em todo o país, batizado como Índice de Fluxo no Varejo – Count and Act e fruto da associação da consultoria Gouvêa de Souza & MD com a Virtual Gate e com o apoio do IDV – Instituto para o Desenvolvimento do Varejo.

Mulheres da classe AAA vão gastar R$ 8 mil no Natal

As mulheres que possuem renda familiar superior a R$ 30 mil gastarão R$ 8 mil em média com presentes de Natal. O número foi apurado pela TNS InterScience, que também investigou a lista de compra delas, que brinquedos, roupas, jóias, relógios, câmeras digitais e iPhone. O ticket médio de casa presente será de R$ 450,00, onde gastarão basicamente na cidade de São Paulo, em shopping center, e até na Internet.

Direto dos EUA: Os 10 gurus do Marketing mundial

Uma pesquisa realizada com mais de 600 executivos pela Anderson Analytics divulgou os maiores nomes do marketing mundial. O primeiro da lista é o escritor Seth Godin, seguido por Steve Jobs, Peter Drucker, Warren Buffet, David Aaker, Tom Peters, Jim Collins, Jack Welch, Malcolm Gladwell, Al Ries e Phil Kotler.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Direitos do trabalhador temporário

Alessandra Araújo
Com a aproximação das principais datas do calendário promocional - o Natal e o Ano Novo -, o varejo vai se aquecendo rapidamente e, como sempre, tem como meta superar as vendas obtidas em anos anteriores.
Com esse objetivo, muitas lojas já estão selecionando e contratando funcionários temporários para reforçar sua equipe, tanto de apoio quanto de atendimento. E é justamente aqui que surge a principal dúvida, tanto do empregador como do empregado: quais são efetivamente os direitos de um trabalhador temporário?
Contrariando ao que muitos afirmam, o trabalhador temporário não possui os mesmos direitos do funcionário permanente, conforme analisaremos a seguir.
O trabalhador temporário é toda pessoa física contratada por uma empresa de trabalho temporário (uma agência de empregos, por exemplo) com o objetivo de atender a uma necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a um acréscimo extraordinário de tarefas de outras empresas.
Ou seja, além de ser pessoa física, é necessário que o trabalhador tenha sido contratado por uma empresa de trabalho temporário que realiza a intermediação do serviço, com o fim exclusivo de substituir algum empregado que, por exemplo, que saiu de férias ou está de licença médica, ou quando, sazonalmente, a empresa tomadora se vê surpreendida com um aumento de movimento de público em virtude das vendas em épocas especiais, como no final de ano.
Na verdade a relação de um funcionário temporário é trilateral (temporário + agência + empresa tomadora), assemelhando-se, nesse ponto, à terceirização. Diferente da relação de um funcionário permanente, que implica uma relação bilateral (patrão+ empregado).
Os direitos do trabalhador temporário - muito comum nessa época do ano em fábricas, lojas, supermercados etc. - estão previstos não só pela Consolidação de Leis do Trabalho, mas também pela Lei específica de trabalho temporário, nº. 6.019/74. Em em seu artigo 12, ela estabelece quais são os direitos aplicáveis ao trabalhador dessa espécie:
- Anotação em carteira;
- Remuneração equivalente à percebida pelos empregados da categoria da empresa tomadora, calculada à base horária, garantido o pagamento do salário mínimo;
- Jornada de oito horas;
- Adicional de horas extraordinárias não excedentes de duas, com acréscimo de 50%;
- Férias proporcionais, de 1/12 por mês de serviço ou fração igual ou superior a 15 dias, exceto em caso de justa causa ou pedido de demissão;
- Repouso semanal remunerado;
- Adicional por trabalho noturno;
- Seguro contra acidentes de trabalho;
- Proteção previdenciária.
É importante ressaltar também que, o contrato de trabalho de um empregado temporário tem vigência de três meses, podendo ser prorrogável apenas uma vez. Ao término do contrato, não será devido o Aviso Prévio, nem a multa do FGTS, por se tratar de contrato de trabalho por prazo determinado.
Conforme o acima exposto, o trabalhador temporário é sim um empregado, mas da agência de trabalho temporário e não da empresa tomadora de serviços ou cliente, como presumem alguns. Um detalhe muito importante: a agência de trabalho temporário não poderá cobrar qualquer importância do trabalhador, mesmo a título de mediação, podendo apenas efetuar os descontos previdenciários previstos em lei (art. 18 da Lei nº. 6.019/74).
Na verdade, para o empregador tomador, a contratação de temporários é uma boa alternativa, pois, em meio à loucura do final do ano, não precisa se preocupar com processos de recrutamento e seleção de empregados. Além do mais, em caso de falta, o empregado é substituído imediatamente pela agência. E o empregador terá sempre a oportunidade de tornar permanente aqueles trabalhadores temporários que se destacarem no exercício de sua função.
* Alessandra Araujo é Advogada da Machado Advogados e Consultores Associados

$uce$$o no varejo


Você está comprando uma cadeirinha para usar na prática de esportes radicais. Não haveria melhor oportunidade de testar o produto em uma tirolesa – e, o que é melhor, na própria loja, certo? Este é um dos recursos oferecidos pela Kailash, marca nacional que desenvolve e fabrica roupas e equipamentos para esportes radicais. O perfil de seu público é formado por pessoas ativas e amantes da natureza, que procuram produtos seguros e, ao mesmo tempo, com design diferenciado.
Entre os itens oferecidos pela Kailash, é possível encontrar mochilas, bolsas, garrafinhas de água, sacos de dormir, mosquetões e cadeirinhas, entre outros acessórios. A empresa também tem uma linha completa de roupas para a prática de esportes.
Hoje em dia, este portfolio pode ser adquirido em lojas esportivas e multimarcas de todo o Brasil, além de lojas na Argentina e Colômbia.
Clientes sobem pelas paredes na loja-conceito
O grande destaque da marca vai para a Kailash Concept Store, inaugurada em agosto de 2005 no bairro de Moema (São Paulo). Com ela, a empresa tornou-se a única fabricante do setor a investir em uma “loja conceito” própria.
A loja tem como diferenciais a consultoria técnica no momento da compra que indica os melhores produtos para cada necessidade do cliente e um Laboratório de Testes. Neste, o cliente experimenta os produtos como a rampa de pedra para testes de bastões, mochilas e botas; a cascata para testar a impermeabilidade dos produtos e uma pequena tirolesa para o teste de cadeirinhas.
Com uma área de 390m2 e estacionamento próprio, a loja recebe semanalmente mais de 400 clientes. Do total de vendas, 70% estão destinadas para uso casual e 30% para uso técnico.
Para saber mais sobre a Kailash, acesse http://www.kailash.com.br/

Riachuelo é condenada a pagar R$ 30 mil por acusação de furto

Terra Notícias
A filial de Cuiabá, Mato Grosso, das Lojas Riachuelo foi condenada a pagar R$ 30 mil por danos morais a uma mulher que foi acusada injustamente de furto e teve sua bolsa revistada. A decisão foi proferida pela juíza Éster Belém Nunes Dias, titular da Primeira Vara Cível da Comarca de Várzea Grande, em Mato Grosso.
Segundo o processo, no dia 18 de outubro de 2006, a consumidora estava na loja provando algumas peças de roupa quando abriu a bolsa e pegou o celular para verificar as horas. Ao sair da loja foi abordada por dois policiais militares que pediram para acompanhá-los de volta à Riachuelo, pois havia suspeita que tinha saído com algum produto sem pagar.
Não constatado nenhum produto da loja na bolsa da consumidora, ela ajuizou uma ação de indenização por danos morais cumulada por discriminação racial, alegando ter sido acusada injustamente. Ela ainda relatou que foi formada uma multidão no momento em que foi abordada pelos policiais, tendo sido chamada por populares de ladra.
A empresa se defendeu dizendo que a consumidora foi abordada por policiais na rua, a pedido de empregado da loja, por não ter atendido à solicitação para que retornasse. Disse, também, que o dispositivo de segurança da loja disparou e que ela não parou. Rechaçou ainda a alegação de discriminação racial e, quanto à abordagem e vistoria, alegou ter sido feito "dentro da normalidade, discretamente e despercebido pelos demais transeuntes".
A consumidora rebateu dizendo que o dispositivo de segurança não disparou, o que foi confirmado pelos policiais que abordaram a mulher.
A juíza concluiu que os funcionários agiram de maneira indevida, pois o dispositivo de segurança sequer foi acionado quando a cliente saiu, e ainda assim pediram aos policiais que fizessem sua abordagem na rua, em razão de mero "achismo", como se a consumidora fosse ladra.
"Ora, se a ré (a consumidora) estava em atitude suspeita dentro da loja e ali permaneceu por longo período, deveriam ter se aproximado tão logo suspeitaram, observando-a tanto por seguranças quanto pelo circuito interno, pois não me parece crível que uma loja de departamentos desse porte não possua tal dispositivo de segurança ou pessoas treinadas a observar as pessoas que ali adentram, a fim de evitar que fatos como os que aqui se discutem aconteçam", destacou a magistrada.
Sobre a alegação de discriminação racial, a juíza não viu elementos que o evidenciassem.
O valor da indenização deverá ser atualizado pela taxa Selic desde a data do fato ilícito. A Riachuelo também foi condenada ao pagamento integral das custas processuais e verbas advocatícias, no valor de 10% sobre o montante da condenação. Segundo informações do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso a decisão cabe recurso.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Motive sua Equipe


Bom dia! Mas tem uma condição: este dia só será mesmo um "bom dia" se você se empenhar nisso. Não importa o que você tem para fazer, mas como você vai fazer. O que você faz com dedicação tem o poder de produzir felicidade. Mesmo o sacrifício em tarefas que não são tão prazerosas e fáceis têm o poder de produzir essa felicidade.
Nada como a satisfação do dever cumprido honesta e dedicadamente. Por isso, busque se envolver com tudo o que você faz. Isso o levará mais para perto do lugar onde você quer estar.
Você pode até ter muitos diplomas e estar qualificado para missões importantes e de grande responsabilidade. Mesmo assim, dê sempre uma atenção especial às tarefas que parecem não exigir tanto. Nunca despreze o trabalho que parece simples. O seu talento será reconhecido, a qualquer momento, independentemente do lugar onde você estiver atuando e do que estiver fazendo.
Faça do seu trabalho um grande motivo de satisfação e de alegria. Seja um elemento especial dentro do processo em que se encontra. Seja honesto consigo e com os outros. Faça o que for preciso com boa vontade. Seguramente, a recompensa será maior do que o salário que você receberá no fim do mês. E, no mínimo, as opções e oportunidades vão se multiplicar, dia após dia.Acredite.