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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Varejo se adapta ao comportamento do consumidor

Por Thiago Terra
thiago@mundodomarketing.com.br
O consumidor demorou a ver o mercado varejista voltado para ele, como hoje acontece em todo o mundo. Seu comportamento mudou tanto que as grandes empresas que atuam no varejo promovem verdadeiras guerras na disputa por um ponto-de-venda, uma gôndola e, claro, pela preferência do consumidor. Com as mudanças no comportamento de quem compra, a chegada de novas tecnologias e com a quantidade de empresas voltadas para o varejo, fica claro o porquê de estarmos na era do consumidor.
Preocupadas em oferecer cada vez mais opções para seus clientes, as empresas que atuam no varejo muitas vezes não percebem onde há falhas de comunicação, no atendimento ou onde podem melhorar a sua visão perante o consumidor. Dispostas a ganhar sempre mais adeptos, as marcas deste segmento sabem que do imediatismo e da dinâmica neste setor e, por isso, é preciso dar tratamento cada vez mais especial devido à competição acirrada do varejo.
Especialistas da área explicam que neste mercado é necessário se diferenciar onde não há diferencial e fazer com que as pessoas construam um relacionamento emocional com a marca. Conquistar um vínculo com o consumidor hoje em dia é como um relacionamento a dois. É preciso ter paciência, dar a atenção necessária e não cair na rotina.
Grito de liberdadeÉ comum achar uma comunicação alarmante no mercado varejista, seja na mídia ou no próprio ponto-de-venda. Cartazes, displays, wooblers e splash são alguns dos preferidos pelas marcas para anunciar uma promoção, oferta ou um diferencial de um produto. Acontece que esta comunicação está ficando para trás e o consumidor não vai mais tolerar os anunciantes gritando a distância, afirma Álvaro Rodrigues (foto), Presidente e Diretor de Criação da Agência3. O executivo acredita que a conexão entre um marca e o consumidor é um privilégio para as empresas e hoje elas não podem mais tentar ganhar um cliente no grito.
Uma forma muito comum de um produto ganhar destaque no PDV é quando o valor é reduzido, porém, esta nem sempre é a melhor estratégia, segundo o Presidente da Agência3. “No processo de construção de uma marca o foco deve ser no que o produto pode oferecer e na facilidade de acesso a ele”, diz Álvaro Rodrigues, durante evento da ABA - Associação Brasileira de Anunciantes - no Rio de Janeiro.
Fidelizar o consumidor talvez não seja a forma mais correta de expressar a relação entre uma marca e o uma pessoa, já que o mercado do varejo cresce a cada dia com novas opções de produtos para diversos públicos. Cláudio Goldberg, especialista em varejo e professor em Marketing e Vendas da FGV, da UFRJ e da Universidade Estácio de Sá, explica os três tipos de comportamento que o consumidor pode ter com relação a uma marca. Existem os consumidores leais a marca, ao produto e o que procura apenas as vantagens que os produtos oferecem como promoção, concurso, entre outros e para cada um deve haver uma ação definida.
Marcas que buscam lealdade Para fazer o consumidor comprar um produto no varejo não é difícil. Para que ele volte a comprar, no entanto, é necessário ter um nível de serviço adequado. Quando existe um vínculo com a marca, o consumidor já sabe que vai encontrar vendedores qualificados, flexibilidade em ofertas e serviços, estacionamento, facilidade na troca de mercadorias, consertos, etc. “Este conjunto de práticas fidelizam o cliente e faz com que ele realmente compre o produto”, afirma Cláudio Goldberg, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O comportamento do consumidor varia de acordo com o seu interesse pelo que é oferecido no ponto-de-venda. Os que são leais ao produto estão mais preocupados com a proposta racional, ou seja, com o preço e o produto. Neste caso, o varejista tem que investir em tecnologia, logística e estoque para que nunca falte o produto que o cliente quer. “Se não tiver o produto ele vai procurar em outra loja, seja qual for. É preciso ter o produto certo na hora certa e no lugar certo”, diz Goldberg.
O comportamento do consumidor apresenta mais uma característica que é buscar produtos que ofereçam vantagens a ele. Neste caso, o consumidor procura também por promoções. “Estas marcas usam recursos como pacotes, concursos, com foco em promoções o tempo todo”, conta Goldberg.
Fidelidade não, vínculoA fidelização entre o consumidor e uma marca não existe, segundo Lívia Barbosa, Diretora de Pesquisa da ESPM de São Paulo. Para ela, esta fidelidade só acontece entre pessoas. Lívia prefere chamar de vínculo ou preferência e, mesmo assim, acredita que para criar esta oportunidade é preciso que uma marca tenha qualidade e excelência em sincronia com uma postura ética.
“Para criar um vínculo é necessário ter respeito pela pessoa, vontade, e comportamento ético em relação aos funcionários, sociedades, e ao meio-ambiente”, ressalta Lívia. A antropóloga conta que ultimamente teve boa experiência com uma empresa que estava a beira da falência. “Usei os serviços da Varig e percebi que a companhia tem respeito pelo cliente e, mesmo que sem recursos, a tripulação tenta resolver questões de conforto e bem-estar dos passageiros”, aponta.
Outra empresa que demonstrou preocupação com o consumidor e fez com que ele volta a loja foi a livraria estrangeira Find Out Boarders, que ofereceu livros de dieta gratuitamente aos clientes. De acordo com Álvaro Rodrigues, da Agência3, esta foi uma estratégia que agradou o consumidor e passou a idéia de que a loja está preocupada com a saúde do seu cliente.
Tendências e tecnologiaVivendo a chegada de novas tecnologias e soluções digitais, o consumidor se encontra como um tubarão em um mar de presas fáceis e disponíveis aos montes. Entre as novidades mais aguardadas está a tecnologia de banda larga via celular 3G e a TV digital com alta definição, ou HD, são as mais procuradas e despertam o interesse do público.
Com estas tecnologias o consumidor ganha poder e facilidade em pesquisar preços dentro das lojas. Com estas ferramentas avançadas a experiência de compra nas lojas terá um diferencial muito grande devido a possibilidade do cliente acessar preços e fazer compras pela internet. “Isto vai gerar o aumento da concorrência entre lojas e maior poder e autonomia nas decisões de compra do consumidor”, analisa Juracy Parente, Coordenador e professor do Centro de Excelência em Varejo da FGV-EAESP.
Parente afirma que com as novas tecnologias disponíveis no mercado varejista, o consumidor vai visitar com mais freqüência os sites das empresas concorrentes de um produto de seu interesse. Desta forma o público poderá ter uma gama de opções e maior possibilidade de escolha. “Na medida em que o consumidor se sente mais poderoso, ele interage mais com a loja e com os concorrentes também”, diz Parente ao site.
De acordo com Álvaro Rodrigues, Presidente da Agência3, a comunicação está perdendo o sorriso e está se tornando cada vez mais fria e chata. Ele observa que o conhecido “Break” ou intervalo comercial foi criado para dar continuidade á diversão que está sendo exibida na TV. “Não podemos nos esquecer de que a nossa tarefa é devolver a diversão dos programas através dos comerciais”, lembra o executivo.
Perguntas e Respostas com Vinícius Silva Danielle, Gerente de Marketing do Hipermercado Extra.
O que deve ser feito hoje para criar um vínculo um consumidor no mercado varejista?O mais importante é mapear pontos de contatos mais relevantes com a marca e também com os pontos mais críticos como a fila no caixa – que é um momento de contato com a marca -, estacionamento e entrega em domicílio. Precisamos estabelecer o que é mais relevante para este consumidor e que tenha relação com a recompra. Mapeando estes pontos de contato, vemos quais são os mais importantes. Assim, observamos o quão perto ou longe estamos do desejo do consumidor. A marca Extra tem isso mensurado de todos os pontos de contato. Trabalhamos com ações, objetivo e foco no que vai atender o consumidor. Temos uma grande preocupação com as filas no caixa e com a linha de informática que tem sido uma demanda crescente, por exemplo.
Quais as vantagens do setor varejistas em relação aos demais segmentos, como a venda direta?O consumidor vem nos dizendo que os nossos ambientes são uma espécie de shopping-mercado por que é agradável, onde ele pode conhecer uma novidade, levar os filhos, fazer o abastecimento de diversos produtos diferentes. Nosso diferencial competitivo é que em um só lugar temos todas as suas necessidades atendidas. Complementariedade da lista de compra para que o consumidor não precise ir a outro lugar enfrentar outra fila, outro estacionamento, para comprar frutas, depois em outro para comprar carne, etc. Nosso estabelecimento mostra que em um só lugar há espaço para todos esses produtos.
Como o comportamento do consumidor influencia nas ações de marketing do Extra?Nossa comunicação é de massa e deve ser universal. Conseguimos falar com muitas pessoas com esta comunicação de massa utilizando a musicalidade que é presente na vida do brasileiro. Pesquisas mostram que a mesma musicalidade que funciona para São Paulo, funciona também no Rio de Janeiro e em Recife, locais com consumidores completamente diferentes. Com esta linguagem universal – música – conseguimos ter uma unidade de marca. Já o ambiente de loja tem as suas próprias adaptações regionais. No Recife temos um sortimento de produtos direcionado àquele público. O ambiente das lojas é arejado conforme a climatização do local. São questões mais específicas, mais táticas, de adequação ao ponto-de-venda e a necessidade do público local.
Quais as tendências da comunicação do varejo daqui pra frente?Temos uma visão positiva por que o brasileiro gosta de novidade. Estamos em um momento feliz de aquecimento, mudanças e transformações. O varejista precisa estar ligado e conectado ao seu consumidor para não perder o embalo nem esta onda positiva. Estamos freneticamente dispostos a atender as necessidades do consumidor. É claro que a onda de mudança começa pelas classes mais altas e vai chegando às classes mais baixas, por isso que precisamos ter um sortimento que atenda a quem já está na onda digital e a quem é mais tradicional. Somos um ambiente democrático onde temos o que o que cabe no bolso do consumidor.
Que conselhos você daria aos profissionais de marketing que estão começando a carreira no setor varejista?Quem está começando precisa gostar de pessoas e de ponto-de-venda. Acho fascinante esta experiência. Aproveito mesmo em viagens de férias para conhecer novas lojas e novos formatos. É preciso perguntar muito ao consumidor. É impressionante como ele tem respostas a quase todas as respostas. O que vejo que traz um diferencial competitivo é gostar de loja independente da marca. Neste campo, não ficar preso sentado na frente do computador pilotando e-mail é o pulo do gato.

Dez mandamentos para uma loja de roupas


1. O atendimento é quem faz a diferença.
Faça do seu colaborador seu parceiro. Invista na sua equipe de trabalho.
2. A qualidade de seus produtos e serviços é uma questão de sobrevivência, pois:
a- É o atributo mais importante do produto;
b- É o terceiro item de maior rejeição com 16%;
c- É o terceiro item sugestão de melhoria com 11%.
3. Faça da vitrine de sua loja o seu cartão de visita.
a- A vitrine é o primeiro item na escolha de uma loja com 34%.
b- O prazer pessoal é o item que mais leva o consumidor a comprar, com 21%. Cabe lembrar que esta é uma compra por impulso, portanto, uma bela vitrine pode influenciar o consumidor.
4. Seu atual cliente deve ser a sua Razão de Ser.
Use-o como meio de divulgação. Além de manter seu atual nível de vendas, ele pode ser usado para atrair novos clientes pois a indicação é o item mais citado para escolha de uma loja, com 25%.
Cabe ressaltar que um cliente atual é muito mais barato que um novo cliente.
Tenha um excelente cadastro de clientes e use o reforço do pós-venda.
5. Torne sua marca conhecida.
Faça sua marca ser lembrada. É um investimento a médio e longo prazo.
6. A divulgação/propaganda deve ser dirigida.
Para atrair novos clientes use a chamada Preço e Promoções.
7. O preço atrai e a condição de pagamento vende.
Use o preço para atrair principalmente novos clientes à loja. Tenha uma condição de pagamento adequada a cada consumidor, flexível a cada nível de renda. Construa um sistema de crediário eficiente.
8. Sábado é um dia especial
A grande maioria prefere fazer compras aos sábados.
Dono ou gerente deve estar presente neste dia.
Crie algo diferenciado, vitrine nova, promoções, etc.
Abrir aos sábados a tarde pode ser uma boa opção.
9. A variedade e diversidade é um item que deve ser melhor avaliado. É uma das fortes razões que levam o consumidor a comprar em outras cidades.
10. Faça do ato de comprar um momento de prazer.
Seja criativo, atenda bem, valorize seus clientes, pois a maioria compra por puro prazer.
O ato de comprar para o consumidor e o de vender para o lojista tem de ser uma relação sagrada de puro prazer.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Os 7 passos do gerenciamento de projetos

O enxugamento dos quadros de pessoal e o aumento da necessidade de especialização técnica têm levado muitas empresas a recrutar no mercado profissionais por período determinado apenas para a execução de projetos específicos. Neste contexto, entender o processo de gerenciamento de projeto tem se tornado vital para organizações a medida em que mais e mais novos negócios vão se revestindo da aura de projeto e passam a exigir um cabedal de técnicas gerenciais que nem sempre estão disponíveis nas empresas.
Um projeto é um empreendimento temporário, com data de início e fim, cujo objetivo é criar ou aperfeiçoar um produto ou serviço. Gerenciar um projeto é atuar de forma a atingir os objetivos propostos dentro de parâmetros de qualidade determinados, obedecendo a um planejamento prévio de prazos (cronograma) e custos (orçamento). Ou seja, dadas as metas e as restrições de recursos e tempo, cabe ao gerente de projetos garantir que ele atinja os objetivos propostos.
Muitas empresas estão adotando a estrutura de projetos no seu dia-a-dia. Desde a concepção de um novo software até a implantação dos procedimentos de atendimento a clientes, desde a construção de uma ponte até a revisão dos processos de venda com vistas a aumentar a taxa de fechamento de negócios, muitos empreendimentos no seio das organizações se enquadram na classe de projetos. Nos mais diversos setores, a abordagem de gerenciamento de projetos está ganhando terreno por permitir um melhor uso dos recursos para se atingir objetivos bem definidos pela organização. Sabendo da importância de se gerenciar bem um projeto, vamos ver os passos que nos levam a melhorar nossas habilidades de gerenciamento de projeto.
Tudo começa com a contratação de uma empresa para tocar o projeto ou a definição dos colaboradores internos que integrarão a equipe de projeto. Num dia determinado, inicia-se o projeto. Este momento deve ser formalizado com um documento que se chama de “termo de início do projeto”. Em projetos maiores, deve ser um documento assinado pelos patrocinadores e pelo gerente do projeto. Para projetos menores, pode ser um e-mail que o gerente envia aos patrocinadores, copiando os demais envolvidos, para notificar que naquele momento se inicia o projeto e todos estão envolvidos com a sua execução.

Acesse o link: para ler o artigo completo.

http://www.microsoft.com/brasil/msdn/Tecnologias/Carreira/GerencProjetos.mspx

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Facilidades de financiamento instigam compra de imóvel para revenda


DÉBORA FANTINIda Folha de S.Paulo
A maior oferta de crédito e de lançamentos tem impulsionado a busca pela casa própria -e desperta o interesse de quem quer comprar um imóvel para ganhar dinheiro com ele. Mas, antes de lançar mão de uma poupança ou tirar o fundo da aplicação financeira, é preciso muita cautela.
O investimento em imóvel pede conhecimento de causa para não se transformar em "roubada". Para Keyler Carvalho Rocha, professor da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) e vice-presidente do Ibef (instituto de executivos de finanças), há mais chance de lucro na compra para reforma e revenda. Mas, para o negócio vingar, é preciso uma conjunção de fatores favoráveis, que dependem de pesquisa e "timing": achar o imóvel certo no lugar certo e fazer a reforma no tempo certo. "É preciso ter tempo para cavar no mercado e, depois de comprar, para fazer o projeto de arquitetura e decoração", orienta o consultor financeiro Flavio Mantesso Filho.
Outro requisito é experiência. "A reforma tem de ser rápida e econômica, muitos arquitetos e engenheiros fazem isso", afirma o professor de finanças do Ibmec-SP Ricardo José de Almeida. "Quem não tem know-how pode associar-se a especialistas", sugere. Essa é a estratégia da pós-graduanda em negócios imobiliários Sílvia Rocha, 32. Seu marido, Fabio Rocha, é arquiteto e orienta as reformas. A primeira foi para uso próprio, mas uma valorização de 85% -descontado o gasto com obras- em um apartamento animou o casal.
Detonado
Sílvia Rocha ensina: "A idéia é ganhar mais no valor de compra, quando o imóvel está muito detonado. Não adianta reformar e pôr um superpreço". "Quanto pior o estado do imóvel, melhor. O mau estado denuncia a falta de recursos do proprietário, que pode ser mais maleável na negociação", concorda o presidente do Cofeci (conselho federal de corretores), João Teodoro da Silva. "É preciso buscar regiões onde vai passar o metrô ou uma rua será asfaltada", pontua Carvalho Rocha.
Em suma: "Regiões que serão valorizadas". Ou as que estão em desenvolvimento. No litoral do Nordeste, europeus buscam casas e apartamentos para veraneio, valorizando a região, lembra o consultor Feliciano Giachetta. Na cidade de São Paulo, as melhores oportunidades, para os especialistas, estão no centro e nos Jardins (zona oeste).
No centro, devem-se evitar áreas muito deterioradas. Uma opção para garimpar bons negócios é Higienópolis, onde há apartamentos de 150 m2, pé-direito alto e em condomínios bem conservados por a partir de R$ 300 mil. Rocha lembra que é preciso prever gastos como o de ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis).
Colaborou EDSON VALENTE, editor-assistente de Imóveis e Construção.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

SR. E SRA. "VOLTO JÁ"

O Sr. e a Sra. "Volto já" já visitaram sua loja? Você se lembra deles. Eles gostaram da mercadoria que você demonstrou e disseram que "voltariam depois". Eles vão voltar (com certeza), assim como o Sr. "Vou dar uma olhada por aí". Ele acha que você tem uma seleção maravilhosa de produtos, mas ele precisa "dar uma volta por aí".Algumas vezes a hesitação de um cliente em adquirir uma mercadoria é uma forma de adiar a tomada de decisão. Não é fácil para ninguém desfazer-se de seu próprio dinheiro. Por que, então, isso seria mais fácil para seus clientes?Existe também um grande número de pessoas que simplesmente não consegue tomar uma decisão. Nós todos já encontramos este tipo: não se decidem qual filme ver, onde comer, o que comer etc. Ainda assim, a maioria das objeções de clientes acontece por causa de alguma coisa que o Vendedor fez, ou deixou de fazer no processo da venda.Muitos clientes realmente querem olhar outras lojas antes de tomar uma decisão. Quando você escuta: "Eu quero dar uma olhada por aí", não há maneira de saber se eles realmente querem dizer isso, ou se até já pesquisaram em outros lugares. Eles podem estar habituados a usar essa frase-padrão para sair das lojas que visitam e podem estar fazendo com você o que fizeram com outros Vendedores.Por outro lado, os clientes podem estar dando uma desculpa ao dizer: "Eu quero ver outras lojas", ou "Eu quero pensar com mais calma", quando, na verdade, acham o preço daquele item muito alto. Nesse caso, você pode gastar o dia todo tentando superar o "eu quero ver outras lojas" e já que esse não é o problema real, você nunca vai fechar a venda. É por isso que é vital você trabalhar para descobrir a objeção real e não simplesmente tomar ao pé da letra a afirmação do cliente.

A alta rotatividade de pessoal está arruinando seu negócio de varejo?

Grupo Friedman
"A alta rotatividade do varejo continua sendo o fantasma que tira o sono de proprietários e gerentes de loja. Você gasta tempo e dinheiro treinando novos vendedores e eles acabam saindo do emprego, antes mesmo de terem atingido um nível mínimo de produtividade.
O pior é ter que gastar ainda mais tempo e dinheiro com um novo funcionário, enquanto outras tarefas do proprietário ou do gerente de loja são prejudicadas pela falta de tempo em decorrência da administração do treinamento. Mas afinal, o que justificaria estes altos índices de rotatividade? Quais fatores estariam levando tantos funcionários a desistirem tão rapidamente?
A rotatividade é uma conseqüência da incapacidade dos funcionários de serem bem-sucedidos diante de suas próprias expectativas no dia-a-dia. Fechar vendas de qualidade e em quantidade é tarefa que precisa de empenho da equipe e de orientação por parte do gerente.O que acontece é que os vendedores se frustram diariamente após sofrer rejeições dos clientes, chegando à conclusão de que não foram feitos para um cargo em vendas. Perder tempo e dinheiro pode levar a Administração a achar que o treinamento dessas pessoas é um mau investimento. Neste caso, a pergunta que devemos fazer é: “E se não gastarmos este tempo e dinheiro em treinamento e os vendedores continuarem a integrar a equipe, sem preparo e sem alcançar a produtividade necessária para o sucesso do negócio?”
É importante considerar que a falta de treinamento também gera rotatividade. A solução para otimizar o tempo gasto e amortizar o alto custo de manter toda a equipe treinada é contar com um processo previamente organizado.
Há diferentes níveis de competência que podem ser atingidos através do treinamento. Cabe ao Gerente de loja ou à empresa fazer esta opção: Você quer oferecer um nível mínimo de treinamento, já que seu negócio não justifica investir pesado nesta área? Em uma loja com itens de baixo valor, será preciso avaliar o retorno em termos de vendas, caso decida promover um treinamento mais completo e abrangente. A decisão é sua. Observe o quadro a seguir, que irá ajudá-lo a fazer uma opção.
A) Você quer oferecer um nível mínimo de treinamento, já que seu negócio não é muito complexo e não justifica um treinamento aprofundado em conhecimento do produto e/ou técnicas de vendas?
Se os vendedores têm potencial para aumentar o valor médio das vendas e/ou a taxa de clientes que realmente compram, qual seria o potencial para aumentar também as vendas adicionais? Se este número for significativo, então você estará cometendo um erro se não proporcionar aos vendedores mais ferramentas a fim de que as vendas sejam maximizadas.
B) Você deseja apenas fornecer noções básicas para os novos vendedores, para seu desenvolvimento resulte da própria determinação e de sessões de treinamento ocasionalmente promovidas pelo Gerente ou pela empresa?
Não há nada de errado com esta opção, contanto que você ofereça pelo menos o mínimo necessário para os vendedores atenderem às suas expectativas. Uma filosofia do tipo ""tem que dar certo"" é empregada por Gerentes que acreditam que os vendedores devem ser tão motivados para vender quanto eles. Esta filosofia raramente funciona. Se você adotar este estilo, então o melhor será realizar vendas excepcionais por sua conta. O aspecto do treinamento deverá ficar a cargo de outra pessoa com mais paciência e confiança na capacidade das pessoas em aprender.
C) Você deseja uma equipe de profissionais altamente treinados ao oferecer, logo de início, um treinamento completo que resulte em uma máquina de vendas, capaz de gerar excelentes resultados em 90 dias de emprego?
Na maioria das empresas, esta é a preferência, mas é necessário investir tempo e dinheiro para se desenvolver um programa que seja realmente completo. O planejamento de treinamento deve ser detalhado: todas as ferramentas necessárias para ensinar com eficácia aos profissionais de vendas tudo o que é preciso, e parâmetros para avaliar seu progresso do início ao fim do treinamento.
Considere alguns princípios ao desenvolver um Programa de Treinamento para vendedores recém-contratados ou para implementar novas normas, conceitos ou técnicas junto à equipe atual:
1. O treinamento é melhor quando dividido em etapas.
2. A informação precisa ser transmitida em uma ordem lógica.
3. O treinamento precisa ter continuidade, mas não ser cansativo.
4. É muito importante que o novo funcionário se sinta produtivo já no primeiro dia.
5. Os novos vendedores precisam dominar alguns procedimentos para se sentirem confiantes na hora de fechar vendas.
6. Metas realistas e expectativas claras precisam ser estabelecidas para seus vendedores recém-contratados.
7. Após cada etapa do treinamento, o funcionário deve demonstrar o que aprendeu, comprovando a perfeita compreensão daquele tema.
Adaptado do PTG - Programa de Treinamento de Gerentes - do Grupo Friedman

Pepsi será multada por redução do Toddy

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça anunciou nesta quarta-feira que vai aplicar multa de R$ 47,3 mil à empresa PepsiCo do Brasil Ltda. Segundo o site G1, a companhia será punida pela redução da quantidade de 250 para 200 mililitros do produto Toddy Pronto. De acordo com a pasta, a redução da quantidade ocorreu sem a devida informação "ostensiva e destacada" aos consumidores, como determina o Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC). Essa prática é conhecida como "maquiagem de produtos".
Em nota, a PepsiCo informou que "a companhia fez constar a informação de redução de peso do produto Toddy Pronto, pelo período mínimo de três meses na embalagem, como determina a Portaria 81 do Ministério da Justiça". Conforme a empresa, a decisão ainda comporta recurso na esfera administrativa e a PepsiCo afirma que pode recorrer à esfera judicial para que o posicionamento do DPDC seja revisto. Para o diretor do DPDC, Ricardo Morishita, a informação sobre as mudanças no produto deveria ser passada com o mesmo destaque dado para o peso líquido do produto:
— É importante ressaltar que quando a empresa informa de maneira ostensiva ela está falando ao consumidor, sem que ele faça qualquer esforço, para entender a mensagem. O consumidor deve estar sempre atento às alterações do rótulo, cores e dizeres da embalagem.
A publicação da decisão no Diário Oficial da União deverá acontecer ainda nesta semana. A empresa pode apresentar recurso à Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça. Segundo o Código, a maquiagem de produtos pode ser punida com multas de até R$ 3 milhões.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Coca-Cola lança mega campanha no Brasil

Um filme de três minutos, quase que curta, nas palavras do Diretor de Marketing da Coca-Cola, é a grande aposta da Coca-Coca para a nova campanha da companhia no Brasil. “Fábrica da Felicidade – o Filme” será lançado no dia 3 de março na TV Globo e em mais 13 canais a cabo. A campanha terá forte atuação também na Internet, no Cinema, em diversas mídias externas e indoor.
Para além da mídia, a Coca-Cola terá uma embalagem especial e ações especiais no ponto-de-venda. A ação é fruto de uma campanha desenvolvida internacionalmente, mas uma boa parte foi desenvolvida no Brasil. “Inovação no formato de comunicação no ponto de contato que utilizamos são fundamentais para nosso publico jovem”, disse Ricardo Fort em coletiva nesta terça-feira pela manhã.
Ao todo, mais de 165 mil pessoas já viram o filme da Fábrica da Felicidade pelo Youtube. Por aqui, o Diretor de Marketing está confiante no sucesso. “É uma campanha audaciosa e muito diferente do que vemos no mercado”, afirma. “Como tudo que fazemos, testamos os resultados e foram melhores que o da campanha anterior”, completa.
Haverá ainda diversas ações digitais e de mobile marketing, as quais Ricardo Fort não quis adiantar. No site www.cocacola.com.br as pessoas poderão se candidatar a uma vaga na fábrica da felicidade. “Temos investindo muito em comunicação interativa e vamos usar muito o MSN para viralizar a ação”, conta Fort, acionando que a campanha ficará no ar durante três meses.
Sobre as embalagens, foram criadas duas edições especiais para usá-las como forma de apresentar a campanha e envolver ainda mais o consumidor. “Temos um grupo de 10 pessoas estudando o PDV para complementar as campanhas e ter uma ação ainda melhor”, respondeu Ricardo Fort à pergunta do Mundo do Marketing.

Motive a sua equipe


"O mestre passeava por um campo de trigo quando um discípulo se aproximou e fez a seguinte colocação: - Não sei como distinguir o verdadeiro caminho. Qual é o segredo?
- O que significa este anel no seu dedo direito? Perguntou o mestre.
- Meu pai me deu antes de morrer.
- Pois me entregue. O discípulo obedeceu, e o mestre atirou o anel no meio do campo de trigo.
- E agora? Gritou o discípulo. Terei que parar tudo o que estava fazendo para procurar o anel! Ele é muito importante para mim!
- Quando achá-lo, lembre-se: você mesmo respondeu a pergunta que me fez. É assim que se distingue o verdadeiro caminho: ele é mais importante que todo o resto.”
E você? Quando dará valor ao seu anel, à sua vida e conquistas? Quando tiver alguma dúvida se as suas realizações estão valendo a pena, mesmo que alguns insucessos ocorram, jogue o seu anel no meio do campo de trigo. Assim você poderá avaliar e quem sabe perceber o quanto a sua vida é rica de plenitude. Até a próxima semana.

Reverta o baixo movimento de sua loja

Após o Natal e as promoções de janeiro, é comum que os clientes, sobrecarregados por despesas e impostos de fim de ano, reduzam o ritmo de consumo, deixando as lojas um pouco mais vazias. Entretanto, à medida que o ano avança (principalmente após o Carnaval), os salões de vendas começam a se encher novamente e a gerar lucros. E quando apenas sua loja foge da tendência, permanecendo com pouco movimento?
Em primeiro lugar, você deve prestar atenção no ânimo de sua equipe. Vendedores cabisbaixos e de braços cruzados passam uma idéia pouco receptiva sobre a sua loja, podendo afugentar seus clientes. Converse com o grupo sobre o que pode ser feito para melhorar o clima e cobre profissionalismo, lembrando-os de que o sucesso da loja é também o sucesso deles.
Você também deverá fazer sua parte, neste caso. Assegure-se de que sua equipe está devidamente treinada e conhece todos os procedimentos da loja. Isto garantirá padronização de suas operações, além de evitar que os vendedores respondam a suas cobranças com “não sabia” e suas variantes.
Embora uma equipe afiada e com bom clima seja essencial, ela não é o único elemento que influencia o movimento de seu negócio. Você deve estar atento ao ambiente da própria loja. Muitas vezes, um salão de vendas com decoração, música e iluminação inapropriadas pode espantar sua clientela. Se você tiver dificuldades em fazer esta análise, fotografe o salão e estude o ambiente depois, fora do local. Isto pode dar a distância necessária para implementar as mudanças.
Uma vez tendo a casa arrumada, veja como está a sua comunicação. Ainda que você não tenha autonomia para criar folhetos ou fazer propaganda, é possível negociar com supervisores uma forma de melhorar a visibilidade de sua loja. Cartazes criativos, anúncios que abranjam sua região de atuação e outras ações mais focais devem tornar seu negócio mais conhecido e atrair mais pessoas.
Por fim, os preços de seus produtos comporão outra parte vital da estratégia de trazer mais clientes. Você não precisa, necessariamente, fazer promoções freqüentes ou sempre dar descontos, mas verificar se o que você cobra está na média de mercado. Além disso, é fundamental fazer com que seus clientes percebam o valor dos produtos que seu negócio oferece – o que pode ser feito através da argumentação de seus vendedores e da ambientação da loja.
Com isto, talvez sua loja possa reverter parte dos problemas de fluxo na loja. Aliás, estas dicas podem ser aplicadas a qualquer momento em seu negócio, possibilitando revitalizar e turbinar seus resultados. Boas vendas!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

60% dos consumidores de carros estão insatisfeitos, diz pesquisa

Que os brasileiros são apaixonados por carros, todos sabem. Mas esta paixão não significa satisfação. De acordo com o estudo da Gallup Consulting, 60% dos consumidores no país estão descontentes com a marca de seus automóveis. A pesquisa avaliou aspectos racionais e emocionais do relacionamento das pessoas com a marca do carro e mostrou que as falhas no atendimento das concessionárias dificultam a fidelidade.
A facilidade de financiamento ajuda no movimento pela troca de marcas de um consumidor insatisfeito com o pós-venda, informa a pesquisa. O levantamento da Gallup mostrou ainda que apenas 9% são apaixonados pela marca de seu automóvel, contrastando com um índice que tem média de 19% em outros países. Entre os principais fatores que impactam positivamente a satisfação do consumidor em relação à marca estão o conforto, custo de manutenção e o consumo de combustível.

Gol festeja aniversário com passagens a R$ 7,00

Comemorando sete anos de operação, a Gol faz promoção e vende passagens a R$ 7,00 para os seus 52 destinos no Brasil, até dia 26 de fevereiro e só é válida para compras via Internet no site www.voegol.com.br. A tarifa promocional vale para viagens entre 17 de fevereiro e 17 de abril, com estadia mínima de duas noites e a companhia informa que a compra deve ser feita cinco dias antes do embarque. A promoção não é válida durante feriados ou para destinos que promovam grandes eventos esportivos e religiosos.

Enxugamento

Consumidores reclamam da redução de funcionários - caixas e embaladores - na loja Extra do Midway Mall. Observam que esse enxugamento começou em janeiro.

Grupo é o maior investidor em shopping do Nordeste

Valor Econômico
Sem recorrer à bolsa de valores ou a parcerias com outros empreendedores, João Carlos Paes Mendonça se tornou o maior investidor em shoppings do Nordeste. Possui hoje a totalidade ou parte de sete empreendimentos na região, sendo quatro deles no Recife, cidade onde mora.
Só em cerca de um ano, o grupo JCPM assumiu três centros de compras no Nordeste. No fim de 2006, foi comprado o controle (51%) do Guararapes, na região metropolitana do Recife. Um mês depois foi a vez do Riomar (60%), em Aracaju. E, em maio do ano passado, foi inaugurado o Salvador Shopping (95%), o maior da capital baiana.
Agora, enquanto investe R$ 175 milhões na ampliação do Salvador Shopping e do Riomar, João Carlos está a procura de investimentos em São Paulo, tanto na capital quanto no interior do Estado. "Apesar de já haver muito shopping em São Paulo, tenho a impressão que tudo que se coloca lá dá certo. É onde está concentrado o PIB do país", diz. Ele fala com base nos resultados do oitavo shopping do grupo, o Villa Lobos (23% de participação). Para o Nordeste, o empresário afirma que não tem, neste momento, planos de desenvolver novos centros de compras.
E por que não se associar a algum grupo incorporador de shopping, lançar ações em bolsa para captar recursos ou até mesmo vender a empresa como ele mesmo já fez com o Bompreço no passado? "Não estou endividado, não tenho problemas de sucessão e nem planejo crescer como um louco. Não preciso disso. A competição em shoppings é muito diferente daquela dos supermercados, na qual é preciso ter escala para ter preço." (CM)

$ucesso no Varejo


Quem nunca passou pelo sufoco de querer presentear alguém sem repetir clichês ou presentes? Este é justamente um dos nichos que a Imaginarium, rede de lojas de presentes e decoração, aborda no país. Criada há 16 anos, hoje a rede está presente em todo o país e é marcada pela irreverência e criatividade de seus produtos.
A fuga do tradicional e da busca pela diferenciação ao longo dos anos, permitiu à empresa focar o design como referência maior. Esta se traduz em atitude, onde mais que uma função, um objeto representa um sentimento, uma emoção transmitida, que o diferencia dos demais – um conceito batizado de fundesign.
Com uma média de lançamentos de um produto novo por dia, a marca se destaca por promover a constante renovação de seu extenso mix de produtos, que agrega, sob a inspiração do fundesign, objetos para decorar a casa, presentes e acessórios de uso pessoal.
Planos de Expansão
Com 70 lojas exclusivas franqueadas espalhadas pelas principais cidades brasileiras e cerca de 700 funcionários, a Imaginarium aumenta seu alcance através do sistema de franquias. Além do modelo tradicional de loja, há também o formato denominado como Imaginarium Na Medida. Nele, lojas multimarcas de presentes e decoração podem ter m seu espaço comercial um corner com produtos da Imaginarium.
Para os dois formatos de franquia, a marca oferece um suporte de marketing, com visual merchandising e promoções no ponto de venda, além de garantir uma eficiência logística na reposição de produtos, concentrada em um centro único de distribuição.
Histórico
A Imaginarium começou sua história quando Karin Engelhardt começou a criar presentes e manter uma loja para vendê-los, em 1987. Ela chegou a comercializar suas criações para lojas de departamentos, mas o negócio começou a crescer e exigir maior dedicação. Além disso, Karin preferia dedicar-se a imaginar os produtos a fechar contratos.
Assim, a família Engelhardt decidiu profissionalizar suas operações e Luiz Sebastião Rosa, médico e marido de Karin, assumiu a administração da loja. Assim nascia, em 1991, a marca Imaginarium.
Para saber mais sobre a Imaginarium, acesse http://www.imaginarium.com.br/

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Prof. Luís Sérgio Lico : Escritor e Conferencista


Fundador da Consultive Labs, o Prof. Luís Sérgio Lico, Mestre em Filosofia, Consultor, Escritor e Especialista em Treinamento tem vasta experiência didática e trajetória profissional multidisciplinar. Afinal, são mais de 15 anos construindo competências e energizando equipes.

A Técnica e o Indivíduo



Luís Sérgio Lico

Muitas das pessoas, empresas e organizações que conheço parecem ter sido sistematicamente treinadas a engolir seus sonhos e desacreditar de seus projetos. Até as saudáveis colocações espontâneas, que criam ou melhoram processos e atitudes, parecem vigiadas por um patrulhamento invisível. Há uma ordem que subjaz aos discursos, obrigando as coisas a ficarem em seus lugares.

Premidas por uma discursografia “estrutural”, equipes e lideranças são levadas a uma rotina de realizar resultados, pensando somente no limiar operativo, desprezando a reflexão. O fazer, a técnica, parece ter adquirido o controle sobre a civilização corporativa. Basta alguém aprofundar o nível relacional, planejar e apontar conseqüências ou horizontes e já paira a desconfiança: ele estará filosofando? Viajando na maionese? Pobre de quem pensa assim, pois crê ser determinado pelo objeto. Deixe que uma empresa comece a inovar para vir a ladainha: Isto não vai funcionar! É perigoso! Não vai dar lucro! Atrapalha o “mercado” etc. Temem as vantagens competitivas.

Associar conhecimento com perda de tempo é uma asneira típica das organizações de baixo padrão. Elas precisam manter o capital humano na ignorância de sua ineficácia sistêmica. E, muitas vezes, da falta de critérios éticos. Mas, empresas não existem! São espectros jurídicos, relações nominais de produção ou saber-poder. O que existe, realmente são pessoas e suas crenças. Elas podem ser vencedoras e mesmo assim tolher a fonte da criatividade. Em todas as relações corporativas, quem fala é porta-voz de uma verdade ou interpretação. Entretanto, esta condição não significa nada além da expressão de um determinado ponto de vista. Resumo: as empresas, o mercado, o mundo são aquilo que nós próprios aceitamos e construímos dia-a-dia.

O rumo ao concreto, este trajeto que esgarçou o tecido social do mundo, está fundamentado na nulidade da pessoa. Por isso, suas prescrições são acompanhadas de julgamentos que, em nenhuma hipótese consideram o singular. Tudo deve ser induzido numa generalidade amorfa e extração estatística. Em sua conformidade a tabulações, métodos e, principalmente fácil reposição ou remanejamento de capitais humanos, o indivíduo desaparece. Dizem para aproveitar o dia, primeiro fazer e depois filosofar. Querem navegar, mas não há quem esteja vivo para manobrar o barco! Hoje se contratam caríssimos consultores “reconhecidos” para formar marinheiros via DVD motivacional. No peito, o coração já não pulsa, mas a apostila “vai de encontro” ao guideline!

Mas, o mercado é caprichoso: conheço quem vive de molho e não cria patos. Outros mais estão insanamente ocupados, flutuando num universo de possibilidades, para descerem ao chão imundo do mercantilismo. Eles estão produzindo realidades virtuais que determinarão futuros possíveis. Estes não crêem na liberdade enquanto negatividade. Bergson disse que o movimento não precisa do móvel como suporte. Assim, porque devemos apenas nos orientar pela medida? A vida flui continuamente. É importante mensurar? Sim, mas não é o alfa e ômega da humanidade.

Saber viver, realizar projetos, construir, ganhar dinheiro, obter sucesso... Tudo isto se constitui através de uma via reflexiva, de nível filosófico: uma resistência em face ao atrito com o que nos é externo. Ninguém é nada sem fazer-se e ousar saber. Nem se reconhece como vontade, se não souber superar o meio. Somente assim despertaremos do sono antropológico. Sapere Aude – ousar saber é o que precisamos para sair da menoridade e da escravidão cultural.

Outra coisa importante é perguntarmos: você sabe utilizar o que conhece? E sua empresa? Quem não puder responder, não obteve o conhecimento. Tem apenas informações, dados ou opiniões. O conhecimento pressupõe o domínio da técnica, da estratégia e do fazer. Filosofar é um ato simples, mas muito rigoroso. Deixe o preconceito de lado e vá além dos chavões. Pense nisto.

Luís Sérgio Lico é Filósofo e Conferencista. Especialista em Treinamentos Organizacionais e Motivacionais. Professor, Articulista e Autor do Livro: O Profissional Invisível. Visite o site: www.consultivelabs.com.br

Dica de Leitura


O Profissional Invisível: Um Manual Prático para Desempregados é uma obra destinada a ajudar a todos aqueles que buscam uma recolocação profissional e são excluídos pelo preconceito e ignorância destas sistemáticas. O livro desconstrói e esclarece os itinerários, posturas, avaliações, testes e paradigmas exigidos para a contratação e empregabilidade.

Em uma linguagem leve, irônica e divertida, o autor põe em xeque a validade ética de sistemas de seleção e avaliação da carreira. Estes processos transformariam os indivíduos em meras tabulações, desperdiçando seus talentos, promovendo a desmotivação e gerando conflitos. Além de ferramentas, processos e pessoas, um dos fatores principais de problemas são os discursos inespecíficos: Os chamados mitos corporativos sobre competências.
O autor, o filósofo e conferencista Luís Sérgio Lico é um profissional com ampla experiência em treinamento e excelência profissional nas organizações. Após uma pesquisa de dois anos, teve origem este documentário instigante, que avalia as ineficiências, superstições e preconceitos embutidos nas metodologias e perfis exigidos para a contratação.

O intuito é explicitar o percurso padrão da invisibilidade do profissional. A zona do crepúsculo, onde ele não vê e nem é visto. É comum ocorrer a chamada a perda da identidade, fenômeno que se sucede à demissão e no confronto com a “volta ao mercado”. Mais comum ainda é o presenteísmo do funcionário, a alienação pelo desencanto. O livro oferece orientação ao leitor sobre como manter a empregabilidade, aumentar competências, evitar armadilhas na recolocação, safar-se dos golpistas e manter a necessária auto-estima.

Mas, a riqueza do conteúdo transborda para abordagens complementares. Lá se encontra todo o viés desnaturado das relações corporativas e seus processos redundantes. A ausência de lideranças, sustentabilidade, a ineficácia de muitos de seus instrumentos e - pelo lado consultivo desta abordagem -, constatar a orientação administrativamente obsoleta e custosa deste modelo. O discurso dos "perfis profissionais" gera uma topografia específica: Um ambiente hostil onde coexistem crenças, ineficácia e assédios de vários gêneros. Isto ocorre em corporações ou entidades, trata-se de algo generalizado, uma instância da produção, replicadora de angústia, stress e invisibilidade.

Muito mais que um posicionamento crítico, de cunho filosófico contemporâneo, a obra procura oferecer soluções e informações práticas para quem está PHd (por hora disponível) e necessita urgentemente orientar-se no absurdo cipoal das requisições atuais para contratação. O livro também aponta quais as empresas sérias do setor e resume as pendências do Ministério Público com o Conselho Regional de Psicologia, além da deliciosa crônica das entrevistas e o non sense que tem se tornado praxe nestas situações.

Ficha Técnica:

Título: O Profissional Invisível – Um Manual Prático para Desempregados
Editora: Editora Ex Libris - http://www.editoraexlibris.com.br/
Distribuição: Ex Libris
Autor: Luís Sérgio Lico
Páginas: 185
Valor: R$ 28,00

Informações: http://www.consultivelabs.com.br/

10 Reflexões para Treinar Equipes


Luís Sérgio Lico


Vivemos uma época de grande velocidade de transformações. Neste contexto mutável, proliferam mitos organizacionais a exigir perfis e personalidades definidas para determinada função. A maioria dos “gurus” afirma que uma pessoa comum não conseguiria nunca ser um bom vendedor. Então, os testes para a contratação procuram identificar a discursividade, ambição, proatividade, verificar a “taxa de testosterona” para buscar e contratar somente aqueles que são bons de combate, ou seja: buscam-se pitbulls. Eles teriam a “base” perfeita para a ação.

Mas, será que é fácil lidar com um animal feroz e indócil em suas equipes? Alguém cujo gosto pela competitividade extrapole limites éticos? Que talvez não hesitasse em colocar em risco o faturamento ou a equipe só para não perder uma parada? Ou se desmotivasse logo com a rotina da empresa (ou do gerente), espalhando o vírus do pessimismo? Pois bem! Então não se trata de uma questão de forma, mas de conteúdo: Como identificar as pessoas certas, para desempenhar um papel definido? Além disso, temos a problemática do treinamento, do compromisso, das relações hierárquicas, da satisfação do cliente. A construção do valor deve orientar nossos passos.

Se comportamentos podem ser medidos, em condições de laboratório, avaliar consciências é difícil. Por isso, devemos refletir muito para escaparmos à contradição, em nosso esforço de montar uma equipe campeã. Um erro comum é ostentarmos dois tipos de discursos: Um que valoriza a capacidade de superação: Acredite em Você! Desenvolva suas capacidades! Você pode vencer! E outro, mais pragmático e, porque não, míope, que afirma: Este não serve, não nasceu para vender! Não estou aqui para ensinar ninguém! Mas... Nossa personalidade é construída a partir de interações com o meio e descobrir e lapidar potenciais é justamente a base de formação de times imbatíveis.

Não somente pessoas, mas um clima organizacional que possibilite distinguir entre capacidade e competência. Um profissional que “já vem pronto” pode também trazer vícios indesejáveis ou, simplesmente, ser refratário a qualquer esforço de treinamento. Ou seja, não é capaz, embora competente. Dependendo do tipo de atividade comercial, uma pessoa paciente e gentil vende muito mais que alguém “ansioso para fechar”. Hoje vale mais a disciplina, planejamento e regularidade que um fenômeno passageiro. Aliás, neste mundinho frio, impessoal e globalizado, a boa educação e a segurança no trato é o que realmente “encanta” o Cliente. Pitbulls ameaçam!

É preciso, no ponto de venda, apresentações diferenciadas visando despertar a atenção, o interesse e o desejo dos Clientes em adquiri-los. Trabalhar não a pressão, mas a comunicação persuasiva, explorando, todos os aspectos sensoriais. Por isso, uma topografia de auto-gestão, deve ser implementada desde a contratação e não deve ficar presa a estereótipos. Depois, alinhar a missão através das outras etapas: integração, treinamento, horizonte de metas, normas e convivência. Para isso, sugerimos algumas opções técnicas que podem ajudar neste trajeto:

1 – O primeiro passo é definir quais as réguas de competências e anunciar corretamente, com um perfil que seja abrangente. Não exclua que demonstre possuir capacidades que possam ser treinadas depois, isto pode oferecer vantagem competitiva. Lembre-se, portanto, de não restringir a faixa etária, gênero, raça ou você corre o risco de perder talentos!

2 - Após ter selecionado, a melhor maneira de escolher quem realmente está comprometido e deseja contribuir é um case real. Treinamento, integração e o acompanhamento, nesta etapa são fundamentais para garantir a qualidade do desempenho. Deve-se deixar claro que todos são responsáveis pelo negócio e devem ter iniciativa e conhecimento: isto é auto-gestão.
3 – O varejo não é mais comércio, mas, sim, prestação de serviço. Não se tem mais um produto para vendê-lo a alguém. Você tem de conhecer o seu público-alvo, conhecer o que ele precisa e arranjar esse produto para ele. O conceito mudou de marketing de produto para marketing de serviço.

4 - A concorrência não se dá mais por um meio físico. Há uma competição globalizada e virtual. A venda tem que ser uma experiência do produto. Percepção é igual a realidade. Tudo é feito pelos cinco sentidos: você precisa ver, cheirar, pegar, ouvir e degustar. E quanto mais sentidos você apropriar ao seu produto, mais fácil será a sua venda. Deixe claro à equipe que o bom vendedor é aquele que é capaz de servir ao Cliente e o fazer ter consciência disto.

5 – Deve-se aprender a crescer junto com o Cliente. Hoje se investe muito em design, lojas bonitas, amplas, mas sem calor humano. Venda é emoção. Quem compra móveis racionalmente? Olha esta cadeira tem tal custo/benefício, se paga em tanto tempo... Esqueçam isto! O varejo é emoção. Por isso a agressividade não serve! É preciso ter PAIXÃO!

6 - Conheça o que vende e ensine isto à Equipe: Um Cliente não compra um sofá, mas uma experiência de conforto em sua casa. Não adquire uma luminária ou um tapete, mas decoração para si e para mostrar aos outros. Não consome produtos, mas a interpretação por trás deles: Sucesso, elegância, status, praticidade, destaque, sonhos realizados. Para isso ele deve ser atendido de forma técnica e cortês.

7 – Fique atento às fases da venda: Abordagem ativa (sem grudar), levantamento de informações (perguntas inteligentes), apresentação de produtos (sintética e objetiva), tentativas de fechamento (sim, são várias), trabalho de objeções (se há objeção há interesse), conclusão e agradecimento (gentileza gera gentileza) e pós-vendas (é fácil vender para clientes satisfeitos).

8 – Focar as Técnicas de Vendas nos Pontos Chave: Perceber coisas sob o ângulo do cliente, oferecer sempre o item de maior valor agregado, tentar a venda de produtos adicionais, evitar discussões sobre pontos de vista, evitar que se fale demais, oferecer soluções, dar forma definida ao pensamento da outra pessoa, encontrar o ponto vulnerável para fechamento do negócio.

9 – Reunir e dar feedback regularmente. Criar campanhas de incentivo não somente a metas, mas a processos e situações que podem ser melhorados no dia-a-dia da empresa. Engajar todos nas mudanças e processos. Criatividade é um lados do triângulo do sucesso. Os outros dois são conhecimento e administração.

10 – Além do conhecimento de mercado, produtos e serviços, deve-se desenvolver a Liderança Ativa, ou seja: A Excelência em Comandar. Gerir pessoas é diferente de gerir produtos. Somente quem aplica no dia-a-dia toda sua energia criativa, conhecimento e disciplina pode estar seguro de não ser enganado por falsas impressões ou perder vendas por percepções equivocadas.


Luís Sérgio Lico é Filósofo, Escritor e Conferencista. Especialista em Treinamentos, Palestras & Workshops de Alto Impacto Motivacional. Professor, Articulista e Autor do Livro: O Profissional Invisível. Um Manual Prático para (Des) Empregados

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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Conheça as novas regras para usuários de telefonia celular

A partir de hoje (13/02) entram em vigor novas regras para os usuários de celular no Brasil que prometem melhorar a relação entre consumidores e operadoras de telefonia móvel. Entre os novos benefícios, destacam-se a devolução de créditos expirados para clientes pré-pagos e o fim da carência em planos pós-pagos. O novo regulamento, que foi proposto pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em julho do ano passado, espera ainda oferecer um maior controle do usuário sob o andamento de suas reclamações com a operadora. Um dos artigos, por exemplo, obriga a empresa a enviar mensagem de texto com um número de protocolo seqüencial a cada reclamação feita pelo cliente. Assim, será possível saber quantas pessoas fizeram a mesma queixa. Outra vantagem é a ampliação do prazo de validade dos créditos de pré-pagos —os cartões passam a ter validade igual ou superior a 90 dias e 180 dias.Além disso, cobranças indevidas terão de ser devolvidas em dobro em até 30 dias após a contestação. O tempo para suspensão do serviço por inadimplência sobe de 15 para 45 dias. Opine: Você está satisfeito com os serviços de sua operadora?Em agosto deste ano, a Anatel também prevê o início da implementação da portabilidade numérica —que permitirá a troca de operadoras sem a necessidade de alteração do número de telefone. Segundo o órgão regulador, essa mudança chegará a todo o país até março de 2009.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Financeira Midway sai até junho

Conforme anunciou em reportagem à TRIBUNA, o empresário Flávio Rocha presidente da Lojas Riachuelo confirmou ontem, que até junho estará sendo implantada a financeira Midway que terá uma carteira inicial de 13 milhões de consumidores. Os cartões Midway terão as bandeiras Visa e Mastecard e além de adquirir roupas, calçados, acessóris de moda e itens de cama e mesa podem obter empréstimos consignados com desconto em folha de pagamento. Segundo Rocha esse tipo de operação movimentou o ano passado no País R$ 64,4 bilhões.Apesar da concorrência ser bastantes acirrada nesse setor de financiamentos ele diz que o grupo tem experiência acumulada nessa área, porém o principal foco do seus negócios continuará sendo, a venda de roupas e artigos de cama, mesa e banho, e que garante 80% do faturamento do grupo Guararapes.Conforme Flávio anunciou para este ano, boa parte do orçamento de investimento calculado em R$ 250 milhões, está comprometido com a abertura de 15 novas Lojas Riachuelo. Atualmente são 94 e devem ultrapassar as 100 e se fazer presente este ano em praticamente todos os estados do Brasil.Outro movimento importante que será ratificado no próximo mês de março, durante a realização de uma assembléia de acionistas, o nome do empresário Flávio Rocha será homologado oficialmente presidente do grupo. O empresário Nevaldo Rocha pai de Flávio Rocha e que fundou a Guararapes ficará na presidência do Conselho de Administração

Lucro do Itaú dobra em 2007 e atinge R$ 8,47 bilhões

O lucro líquido consolidado do Itaú bateu recorde no ano passado e somou R$ 8,474 bilhões, informou a instituição nesta terça-feira. O resultado é quase o dobro (alta de 96%) do obtido em 2006 (R$ 4,309 bilhões). O Itaú é o segundo maior banco privado do país, atrás apenas do Bradesco, que acabou lucrando um pouco menos que o rival em 2007 (R$ 8,01 bilhões). O ganho do Itaú no ano passado foi o maior já registrado por um banco brasileiro de capital aberto nos últimos 20 anos, segundo dados da consultoria Economática.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Aromatização, a novidade de Feiras e Eventos

Por Rubens Valentim*

Hoje, quando vamos a feiras e eventos, podemos prever algumas coisas que encontraremos lá: buffets, promotoras entregando todos os tipos de propaganda impressa, estandes cada vez mais chamativos e modernos, sorteios de prêmios, música, artistas circenses e performances, amostras e degustação de produtos, atrações especiais, e principalmente sacolas, muitas sacolas.
Isso tudo é feito exclusivamente com o objetivo de chamar a atenção das pessoas, tornar inesquecível um evento empresarial ou lançamento de produto e, no caso de feiras, o objetivo é atrair os visitantes para o estande das empresas.
No entanto, como foi dito no começo do texto, isso tudo já é previsível, como os ingredientes básicos de uma receita de bolo, e para tornar esse “bolo” mais atraente e irresistível, só há uma solução: inovar!
Com certeza não é fácil inovar, principalmente quando existe um comodismo de quem organiza eventos, usando sempre o mesmo check-list “velho de guerra”. Contudo algumas pessoas buscam algo que cause um impacto, marque e chame a atenção num evento e a aromatização consegue preencher esses requisitos.
Imagine um evento de lançamento para um carro Off-Road, onde encontraremos alguns ingredientes básicos como: lindas promotoras ao lado do carro, o próprio carro num cenário com terra e lama, entre outros. Mas teríamos como ingrediente especial o cheiro de terra molhada, ou se o tema do cenário fosse o mato, teríamos o cheiro de grama molhada. Com certeza quem estiver neste evento ira se imaginar nestes dois ambientes citados, pois não somente o sentido da visão ira tentar passar isso a ele, mas o olfato também terá esta função. O olfato ira acionar as suas emoções, fazendo com que ele realmente acredite ter a experiência de dirigir o carro naquele tipo de ambiente.
Recentemente aromatizamos o evento de lançamento do Vectra GT com o cheiro de “carro novo”. Isso fez com que os visitantes sentissem o mesmo “gostinho” daqueles que vão sentir quando comprarem o novo Vectra GT. Tivemos também um case de um de nossos clientes, que participou de uma feira de franchising e como o foco do mesmo é a venda de chocolates, aromatizamos o seu estande com cheiro de chocolate. Como possuímos equipamentos próprios para esse tipo de ambiente, o cheiro de chocolate podia ser sentido não apenas no corredor onde se encontrava o estande do nosso cliente, mas nos corredores paralelos também. Resultado: todos os visitantes queriam descobrir de qual estande vinha aquele cheiro irresistível de chocolate para visitá-lo!
Outro case aconteceu no carnaval carioca de 2007, onde aromatizamos o carro abre alas da Grande Rio com o cheiro de laranja, a aromatização chegou até as arquibancadas, emocionando e surpreendendo os espectadores presentes.
Esses são apenas alguns cases que mostram como as pessoas precisam de algo novo para ser estimuladas e a aromatização é uma grande novidade que está ganhando cada vez mais força neste segmento.

* Rubens Valentim é analista de marketing da Biomist, com formação em Gerenciamento da Comunicação Empresarial e Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. E-mail mkt.rubens@biomist.com.br
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Aromatização, a novidade de Feiras e Eventos

Por Rubens Valentim*

Hoje, quando vamos a feiras e eventos, podemos prever algumas coisas que encontraremos lá: buffets, promotoras entregando todos os tipos de propaganda impressa, estandes cada vez mais chamativos e modernos, sorteios de prêmios, música, artistas circenses e performances, amostras e degustação de produtos, atrações especiais, e principalmente sacolas, muitas sacolas.
Isso tudo é feito exclusivamente com o objetivo de chamar a atenção das pessoas, tornar inesquecível um evento empresarial ou lançamento de produto e, no caso de feiras, o objetivo é atrair os visitantes para o estande das empresas.
No entanto, como foi dito no começo do texto, isso tudo já é previsível, como os ingredientes básicos de uma receita de bolo, e para tornar esse “bolo” mais atraente e irresistível, só há uma solução: inovar!
Com certeza não é fácil inovar, principalmente quando existe um comodismo de quem organiza eventos, usando sempre o mesmo check-list “velho de guerra”. Contudo algumas pessoas buscam algo que cause um impacto, marque e chame a atenção num evento e a aromatização consegue preencher esses requisitos.
Imagine um evento de lançamento para um carro Off-Road, onde encontraremos alguns ingredientes básicos como: lindas promotoras ao lado do carro, o próprio carro num cenário com terra e lama, entre outros. Mas teríamos como ingrediente especial o cheiro de terra molhada, ou se o tema do cenário fosse o mato, teríamos o cheiro de grama molhada. Com certeza quem estiver neste evento ira se imaginar nestes dois ambientes citados, pois não somente o sentido da visão ira tentar passar isso a ele, mas o olfato também terá esta função. O olfato ira acionar as suas emoções, fazendo com que ele realmente acredite ter a experiência de dirigir o carro naquele tipo de ambiente.
Recentemente aromatizamos o evento de lançamento do Vectra GT com o cheiro de “carro novo”. Isso fez com que os visitantes sentissem o mesmo “gostinho” daqueles que vão sentir quando comprarem o novo Vectra GT. Tivemos também um case de um de nossos clientes, que participou de uma feira de franchising e como o foco do mesmo é a venda de chocolates, aromatizamos o seu estande com cheiro de chocolate. Como possuímos equipamentos próprios para esse tipo de ambiente, o cheiro de chocolate podia ser sentido não apenas no corredor onde se encontrava o estande do nosso cliente, mas nos corredores paralelos também. Resultado: todos os visitantes queriam descobrir de qual estande vinha aquele cheiro irresistível de chocolate para visitá-lo!
Outro case aconteceu no carnaval carioca de 2007, onde aromatizamos o carro abre alas da Grande Rio com o cheiro de laranja, a aromatização chegou até as arquibancadas, emocionando e surpreendendo os espectadores presentes.
Esses são apenas alguns cases que mostram como as pessoas precisam de algo novo para ser estimuladas e a aromatização é uma grande novidade que está ganhando cada vez mais força neste segmento.

* Rubens Valentim é analista de marketing da Biomist, com formação em Gerenciamento da Comunicação Empresarial e Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. E-mail mkt.rubens@biomist.com.br
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Marketing tem que se reinventar diante do poder do varejo



Por Bruno Mello



Os especialistas em branding dizem que a marca vai diferenciar um produto do outro cada vez mais, influenciando o consumidor na hora da compra. Já os especialistas em relacionamento afirmam que conhecer, satisfazer e fidelizar o cliente é que faz a diferença. Há ainda diversos outros especialistas que defendem as suas metodologias como fator principal na decisão de aquisição que se dá no... varejo. Ainda que o comércio eletrônico cresça e que a venda direta ganhe espaço, é no varejo que se dá a grande maioria das compras. Por isso, outros especialistas, os de varejo, também fazem coro sobre a importância de suas crenças para vender.
Mas aqui não se trata de qualquer conhecedor do assunto ou de uma ação isolada que faça vender. Trata-se de um dos maiores especialistas em varejo do Brasil. Em entrevista ao Mundo do Marketing, Marcos Gouvêa de Souza, Diretor-Geral da Gouvêa de Souza & MD, explicou as mudanças pelas quais passam o varejo no país e no mundo e como a desaceleração do consumo nos Estados Unidos e a multiplicação de canais de venda estão influenciando as ações de Marketing.
Estes e outros fatores impõem grandes desafios aos profissionais de Marketing, que devem sim cuidar da marca, do relacionamento e uma infinidade de outros atributos, mas nunca esquecer o varejo. De acordo com Gouvêa de Souza, as mudanças de hábitos de consumo, a competição em alta, o aumento de renda, de crédito e as mudanças na economia mundial formam um cenário em que as marcas devem buscar novas formas de vender e o varejo de atrair o cliente.
Cresce a cada dia a importância do varejo dentro de uma estratégia em que o consumidor realmente vai comprar e se relacionar com a marca. O que os profissionais de Marketing que trabalham nesta área devem fazer?O Brasil está tendo um crescimento de demanda por parte do consumidor enquanto há uma retração nos mercados dos Estados Unidos, Canadá e Europa. O crescente poder do varejo é um grande desafio para o Marketing porque ele tem o relacionamento final com o consumidor e uma marca que significa alguma coisa. A concentração de distribuição também é um desafio. Por isso, em muitos casos, a industria está criando canais próprios para chegar no consumidor final. Todos os fabricantes de tênis esportivos (Nike, Adidas, Puma, entre outros) criaram suas redes de lojas, seja com operação própria, terceirizada ou franqueada.
Pegando o segmento massificado, que é o grande mercado, temos também a Levi’s provando que quem tem a marca e a produção deve pensar seriamente como encontrar uma alternativa para chegar no consumidor. Há outros casos, inovadores, como o Nespresso e a Todeschini e esses movimentos devem chamar atenção do homem de Marketing porque o distanciamento da indÚstria com o varejo é extremamente perigoso.
Outro aspecto é o crescimento da comunicação no ponto-de-venda, não só de comunicação promocional, mas a comunicação digital que está dando um poder adicional para as lojas. A transformação dos canais de vendas também merece atenção. O consumidor está indo cada vez mais às lojas, mas cada vez mais ele faz isso com uma pré-pesquisa pela Internet, ou com uma informação via celular nos países desenvolvidos. O celular será um canal poderoso de relacionamento, informação, promoção, venda e de pagamento.
Um estudo mostrou que 75% das compras nos EUA tiveram algum tipo de promoção nos últimos anos. Não só promoção, mas com preço não cheio, podendo ser um desconto, uma oferta, uma liquidação ou alguma modalidade de formação de preço que não é o preço cheio. O que é pior é que isso é crescente. O consumidor está deseducado a comprar em preço cheio. Por isso, a experiência, a conveniência, entre outros elementos, devem incorporar a tentativa de melhora da rentabilidade. O varejo, no mundo, não tem marca. Os consumidores compram através de informação boca-a-boca e passando em frente da loja. Por isso, quem detém a distribuição vai caminhar para oferecer mais serviços para permitir uma integração na oferta. Os serviços financeiros são um ótimo exemplo, como o Ibi, que nasceu dentro da C&A e se transformou em mais de 200 agências independentes.
Como a retração do consumo nos Estados Unidos pode afetar o Brasil na medida em que temos multinacionais que podem ser afetadas?Pode afetar positiva e negativamente. Uma retração mundial pode reduzir as exportações brasileiras, que pode reduzir o emprego e a renda. Estamos com uma tendência de crescimento de renda e emprego, que pode reduzir a sua velocidade de expansão. Mas podemos ter um reflexo positivo porque economias estáveis, politicamente equilibradas, com população jovem e com índice de urbanização elevado representam um cenário buscado pelas grandes marcas. Nos últimos 20 anos, o Brasil nunca foi percebido de uma maneira tão positiva como ele é hoje e isso vai se refletir em investimentos diretos, que vem para gerar aumento de emprego e de renda.
A desaceleração do setor de shoppings centers nos EUA, por exemplo, trouxe para o Brasil grandes investidores, mostrando uma completa transformação neste setor hoje, com profissionalização e expansão.
O que a família brasileira vai demandar de consumo daqui para frente?Existem inúmeras famílias segmentadas e a grande virtude é que hoje temos clusters com capacidade econômica para justificar a criação de produtos focados no atendimento de suas necessidades. A massa está se expandido e permitindo uma segmentação que se justifica economicamente. O crescimento da classe C está permitindo que as empresas direcionem produtos para este segmento. No passado todo mundo sabia que existia esta parcela da população, mas a massa não justificava os investimentos.
Como a questão do preço vai continuar fazendo diferença?Acontece no Brasil um caso interessante. Há um crescimento exponencial do varejo, mas uma inflação sobre controle porque a guerra de preço acaba pressionando o preço final do produto e reduzindo espaço para a inflação. A inflação como um todo está sob controle e as empresas estão lutando para aumentar a sua participação de mercado.
Como o profissional de Marketing deve aproveitar a confiança do consumidor em alta para vender mais?Deve criar alternativas para antecipar a demanda, que existe. O consumidor só não exercita a demanda quando ele não tem renda ou crédito. Às vezes as pessoas têm crédito, mas não tem confiança. Com o índice de confiança em alta, ele tem coragem para tomar crédito se não tiver. Este círculo virtuoso é marcante porque melhorou o emprego, a renda, o crédito, a confiança e o consumidor converte isso em compras.
A multiplicação de canais não vai parar?Estamos vivendo um tempo de multiplicação porque ela decorre da busca pela conveniência, pois o consumidor está com cada vez menos tempo. Então, os profissionais de Marketing devem avaliar que, na hora que o consumidor considerar em comprar o seu produto, ele deve encontrar onde, como e quando quiser. A concorrência está muito mais acirrada e não se consegue criar diferenciação apenas pela marca. É a marca e a disponibilidade do produto na hora que o consumidor quiser, na internet, na televisão, no catálogo, na venda domiciliar, na loja ou no celular.
Neste cenário, as marcas próprias também crescem e influenciam?Ela é parte de um conjunto de elementos que transfere cada vez mais poder a quem tem relacionamento direto com o consumidor, quem entende e atende as necessidades deles. A marca própria é um vetor de toda uma equação que envolve a distribuição, a marca e o conhecimento do consumidor.

Império de Salinas chega ao Brasil

Valor Econômico

Depois de passar o carnaval no Brasil, o empresário mexicano Ricardo Salinas está procurando uma casa para comprar em São Paulo. Terceiro homem mais rico do México, Salinas é amigo de muitos banqueiros e empresários brasileiros. Nos últimos dias, circulou por várias cidades brasileiras, acompanhado pelo empresário Mário Garnero. Mas o que vai tornar as visitas de Salinas ao País cada vez mais freqüentes são os negócios.
Em março, Salinas abrirá as primeiras lojas de eletrodomésticos Elektra e filiais do banco Azteca em Recife. Ele vai começar de maneira modesta para seus padrões. No primeiro ano, serão abertas de dez a 20 filiais. Mas os planos são ambiciosos. "Podemos ter 3 mil lojas e agências de banco no País", diz o empresário.
No México, Salinas transformou em duas décadas uma rede familiar de 55 lojas em um império avaliado em mais de US$ 10 bilhões. Além de 1.600 lojas e agências de banco voltadas para o público de baixa renda, Salinas é dono da segunda maior emissora do País, uma operadora de telefonia celular e acaba de construir uma montadora de automóveis com um grupo chinês, para fabricar carros de US$ 7 mil.
Especializado em vender para os mais pobres, Salinas conta que tentou durante dois anos abrir um banco no País, mas só conseguiu a aprovação do Banco Central depois da intervenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Brasil é 81º país em uso de celular e 72º em internet, diz Unctad

Folha de São Paulo

O Brasil aparece em 81° lugar num ranking de 190 países que mede a penetração dos telefones celulares, feito pela Unctad (Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento). A informação consta de um relatório da agência da ONU que também coloca o país na 72ª posição em penetração da internet.
Embora o país esteja atrás de vizinhos latino-americanos nos dois quesitos, o trabalho da Unctad destaca que o número de usuários de celular e de internet triplicou entre 2002 e 2006.
De acordo com os dados do Relatório da Economia da Informação 2007-2008, em 2006 havia 99,9 milhões aparelhos de celular registrados no Brasil. Em 2002, esse número era de 34,8 milhões.
Ainda assim, a 81ª posição coloca o país atrás de Argentina (49°), Chile (54°), Uruguai (66°), Colômbia (69°) e Equador (70°).
Em relação à quantidade de usuários da internet, os dados mostram que o número de pessoas no Brasil com acesso à rede saltou de 14,3 milhões, em 2002, para 42,6 milhões, em 2006.
Na listagem geral sobre penetração da internet, o Brasil aparece mais bem posicionado em relação aos vizinhos, à frente da Argentina (78ª) e do México (79ª), embora atrás do Chile (66ª).
Banda larga
O estudo ainda mostra que além do aumento do número de computadores ligados à rede houve uma melhora na qualidade da conexão. Segundo a Unctad, no Brasil, entre 2002 e 2006, o número de usuários de banda larga subiu de 731 mil para 5,92 milhões.
No ranking geral de penetração de banda larga, o Brasil ficou em 57° numa lista de 110 países. Mais uma vez o país veio atrás do Chile (38°) e do México (57°).
A Unctad observa que, em 2006, quase 95% das empresas tinham acesso à internet, sendo que 89% contavam com banda larga.
"O alto nível de acesso à internet pelas empresas, no entanto, contrasta com o fato de que apenas metade das empresas têm website próprio", comenta o relatório.
A agência da ONU ainda afirma em seu relatório que entre as empresas brasileiras engajadas com o "e-commerce", ou transações comerciais pela internet, 23% realizaram compras pela web em 2006 e 30% de seus lucros vieram de vendas online feitas a partir de seus websites.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Natal Shopping Center

Nas mãos dos novos acionistas, o Natal Shopping Center prepara-se para ganhar novas lojas em 2008. Algumas griffes, de nome nacional, deverão se instalar no shopping ainda no primeiro semestre. As negociações estão no final. A proposta é tornar o Natal Shopping cada vez mais sofisticado, com lojas voltadas para as classes A e B.

Comunicação

Será realizado em Natal, de 2 a 6 de setembro próximo, o XXXI Congresso Brasileiro de Ciências de Comunicação, o maior evento da Comunicação do Brasil, com a expectativa de mais de 5 mil participantes. O tema do Congresso será “Mídia, Ecologia e Sociedade”. Hoje, o presidente e o tesoureiro da INTERCOM, respectivamente José Marques de Melo e Fernando Ferreira de Almeida, darão entrevista, às 10h30, no Curso de Comunicação Social da UFRN.

Experiência

A Abreu Imóveis vem promovendo treinamentos e cursos de capacitação para a sua equipe de vendas. Consultores de construtoras parceiras, vindos de São Paulo, e também do Sebrae local estão desenvolvendo o trabalho. Um intercâmbio entre as imobiliárias que formam o Grupo Brasil Brokers também foi iniciado. O projeto será estendido por todo o ano de 2008.

Oi deve pagar até R$ 5,2 bi pela Brasil Telecom

O Grupo Oi divulgou ontem comunicado ao mercado informando que as negociações em curso prevêem a compra do controle da Brasil Telecom (BrT), e não uma fusão entre as duas operadoras. Esta semana, o partido DEM defendeu que a união das duas operadoras seria uma “ilegalidade” e informou que pretende recorrer à Justiça contra o negócio. O grupo também confirma que o negócio será em torno de R$ 4,85 bilhões. O comunicado explica que as negociações para a reestruturação do controle acionário da Tmar Part (controladora da Oi) e para a aquisição do controle acionário da BrT “continuam avançando”, mas não foram concluídas. A Oi informa ainda que os valores relativos à compra do controle da BrTP podem vir a ser ajustados e convergem para “se fixarem no centro da faixa de R$ 4,5 bilhões a R$ 5,2 bilhões” para a compra do controle. O comunicado enfatiza que “não há certeza quanto ao valor final do negócio” caso “as negociações cheguem a bom termo”. Na prática, haverá duas operações em paralelo. Os grupos La Fonte, do empresário Carlos Jereissati, e Andrade Gutierrez, de Sergio Andrade, consolidarão o controle que têm na TmarPart, comprando fatias dos outros sócios, entre eles a GP Participações, Citigroup e Opportunity. Para isso, deverão desembolsar R$ 2,5 bilhões, 60% dos quais financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No desenho final da TmarPart, La Fonte, Andrade Gutierrez e Fundação Atlântico (fundo de pensão dos funcionários da Oi) ficariam com 51% do negócio e BNDES, Previ, Petros e Funcef (fundos de pensão de Banco do Brasil, Petrobrás e Caixa Econômica Federal) com os 49% restantes.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Utilize a inteligência emocional como seu diferencial

Edivan Silva

Neste mundo corporativo, em que a pressão é cada vez maior, o profissional modernoprecisa fazer algo para se manter motivado, como deixar de lado a supervalorizaçãodos problemas e das dificuldades, expandir a consciência do significado de seutrabalho e acreditar que pode e deve contribuir para renovar o mundo. Para se manter motivado é preciso uma dedicação maior, querer ir sempre além, fazero diferencial em suas ações e quebrar rotinas. Os tipos de motivação que a pessoapode desenvolver para ser mais feliz em sua profissão são: buscar conhecer-se,investir no desenvolvimento da auto-estima e optar por desafios que lhe rendamcrescimento dentro de sua área de atuação. Todos nós somos movidos por dois tipos de motivação: a pessoal e a profissional. Oideal é encontrar o equilíbrio. Pergunte-se: "qual é o meu motor?" "O que me move?""O que me faz seguir adiante e lutar pelas minhas conquistas?" O correto étransformar o trabalho em mola propulsora, energia, dinamismo e entusiasmo. Para encontrar um equilíbrio emocional e se relacionar melhor com os colegas detrabalho, patrão e clientes é preciso obter autoridade técnica, ou seja, ter plenodomínio de suas atividades, desenvolver habilidades de lidar com o contraditóriotendo como princípio o respeito ao outro e reconhecer as próprias forças efraquezas. Para alcançar o equilíbrio entre funcionários, gestores e clientes énecessário rever seus valores, ser coerente com o plano profissional e com arealização pessoal, criar um ambiente agradável à sua volta, cultivar ótimasrelações humanas na comunidade e esquecer o individualismo. A inteligência emocional pode ajudar o profissional a ser mais seguro com as novasexigências do mercado globalizado. Para isso, é preciso considerar que somos seresemocionais com forte inclinação para ceder aos ditames dos sentimentos. Qualquerpessoa que desenvolva a inteligência emocional terá melhores condições de sucesso,onde quer que esteja agindo localmente ou interagindo com o ambiente globalizado. Énecessário elevar a auto-estima e reavaliar as crenças e valores, aprender a amar asi para poder amar aos outros e à vida. Aconselho que o profissional trabalhe com mais equilíbrio e determinação parasuperar os obstáculos do dia-a-dia, não permitindo que tristezas contaminem toda asua vida. Cultive a motivação, tenha foco e vontade de vencer! Identifique o que ofaz feliz e se for algo que realmente entusiasma e anima, então não desista. Planeje-se e não adie as coisas difíceis; tome iniciativa e aja agora mesmo. Vá emfrente e assuma as conseqüências dos seus atos, encare a realidade e supere osobstáculos. Desenvolva competências como a habilidade de negociação e faça uso daacabativa - concluindo o que iniciou, sem deixar as coisas pela metade.

Edivan Silva é escritor, palestrante e conferencista. Formado em Economia ecursando Gestão em Marketing É palestrante nas áreas de Marketing, Motivação,Atitude, Atendimento e Vendas. Autor do livro "O Poder da Iniciativa". E-mail: edivansilva@interjato.com.br

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Reverta o baixo movimento de sua loja

Após o Natal e as promoções de janeiro, é comum que os clientes, sobrecarregados por despesas e impostos de fim de ano, reduzam o ritmo de consumo, deixando as lojas um pouco mais vazias. Entretanto, à medida que o ano avança (principalmente após o Carnaval), os salões de vendas começam a se encher novamente e a gerar lucros. E quando apenas sua loja foge da tendência, permanecendo com pouco movimento?
Em primeiro lugar, você deve prestar atenção no ânimo de sua equipe. Vendedores cabisbaixos e de braços cruzados passam uma idéia pouco receptiva sobre a sua loja, podendo afugentar seus clientes. Converse com o grupo sobre o que pode ser feito para melhorar o clima e cobre profissionalismo, lembrando-os de que o sucesso da loja é também o sucesso deles.
Você também deverá fazer sua parte, neste caso. Assegure-se de que sua equipe está devidamente treinada e conhece todos os procedimentos da loja. Isto garantirá padronização de suas operações, além de evitar que os vendedores respondam a suas cobranças com “não sabia” e suas variantes.
Embora uma equipe afiada e com bom clima seja essencial, ela não é o único elemento que influencia o movimento de seu negócio. Você deve estar atento ao ambiente da própria loja. Muitas vezes, um salão de vendas com decoração, música e iluminação inapropriadas pode espantar sua clientela. Se você tiver dificuldades em fazer esta análise, fotografe o salão e estude o ambiente depois, fora do local. Isto pode dar a distância necessária para implementar as mudanças.
Uma vez tendo a casa arrumada, veja como está a sua comunicação. Ainda que você não tenha autonomia para criar folhetos ou fazer propaganda, é possível negociar com supervisores uma forma de melhorar a visibilidade de sua loja. Cartazes criativos, anúncios que abranjam sua região de atuação e outras ações mais focais devem tornar seu negócio mais conhecido e atrair mais pessoas.
Por fim, os preços de seus produtos comporão outra parte vital da estratégia de trazer mais clientes. Você não precisa, necessariamente, fazer promoções freqüentes ou sempre dar descontos, mas verificar se o que você cobra está na média de mercado. Além disso, é fundamental fazer com que seus clientes percebam o valor dos produtos que seu negócio oferece – o que pode ser feito através da argumentação de seus vendedores e da ambientação da loja.
Com isto, talvez sua loja possa reverter parte dos problemas de fluxo na loja. Aliás, estas dicas podem ser aplicadas a qualquer momento em seu negócio, possibilitando revitalizar e turbinar seus resultados. Boas vendas!

O VII Salão Imobiliário

O VII Salão Imobiliário será realizado no Centro de Convenções de Natal, de 12 a 16 de março. Em 2007, teve a participação de 256 expositores em 173 estandes. Já o Recife Convention prevê a captação de 72 eventos para Pernambuco este ano, que vão deixar R$ 508 milhões. Mas, quer do governo mais investimentos no Centro de Convenções, em Olinda.

O VII Salão Imobiliário

O VII Salão Imobiliário será realizado no Centro de Convenções de Natal, de 12 a 16 de março. Em 2007, teve a participação de 256 expositores em 173 estandes. Já o Recife Convention prevê a captação de 72 eventos para Pernambuco este ano, que vão deixar R$ 508 milhões. Mas, quer do governo mais investimentos no Centro de Convenções, em Olinda.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

CUIDADO

Diário Catarinense

Conforme publicado ontem no Diário Oficial da União, o decreto que regulamenta a Medida Provisória que proíbe a comercialização de bebidas alcoólicas nas rodovias federais entrou em vigor à 0h desta sexta-feira. O decreto confirma que a violação da determinação implicará em multa de R$ 1,5 mil e, em caso de reincidência, o valor da multa será em dobro e a autorização de instalação do estabelecimento, suspensa.
No Rio Grande do Sul, a Polícia Rodoviária Federal mapeou 1,5 mil pontos de venda a serem fiscalizados. De acordo com o inspetor Alessandro Castro, será cobrada também fixação de cartaz informando o cliente da proibição.

Camarote é lugar para brincar e fazer negócio

Valor Econômico

A conversa começou despretensiosa. Na hora de se servir no camarote da Mapfre Seguros na Marquês de Sapucaí, no ano passado, Winston Pegler cedeu a vez a um simpático desconhecido. Sem desconfiar de quem se tratava, mas animado com o jeito piadista do interlocutor, Pegler, sócio da Ray & Berndtson, multinacional especializada no recrutamento de altos executivos, engatou uma conversa rápida, mas decisiva.
"Não imaginava que em um papo bem humorado de cinco minutos eu fosse descobrir o presidente de uma multinacional que, por acaso, estava à procura de uma empresa de 'hunting'", diz Pegler. Embalada pelo samba-enredo que vinha da avenida, a troca de cartões encerrou a conversa com o até então desconhecido, que hoje integra a carteira de clientes da Ray - e cujo nome é mantido em sigilo.
O caso de Pegler não é isolado. Mesmo oficialmente em descanso, há empresários e executivos que aproveitam a folia para entabelar um novo negócio. As próprias patrocinadoras dos camarotes, como a Unimed Rio, aproveitam o ensejo para tornar um convidado parte da clientela. Foi assim no carnaval 2007 com a escola de idiomas CCAA, cliente responsável por um contrato de mil vidas. A escola já estava negociando com a Unimed Rio, mas bateu o martelo meses depois. "É uma oportunidade de mostrarmos um outro lado da empresa, mais descontraído, o que costuma facilitar o processo de negociação", diz Marcelo Furlin Giannubilo, superintendente de marketing e desenvolvimento da Unimed Rio.
Neste ano, a seguradora espera 240 convidados para cada uma das duas noites na Sapucaí - metade deles representa pessoas jurídicas. São clientes, fornecedores e possíveis clientes, que contam com uma van para levá-los e trazê-los do camarote, abastecido pela quituteira Neca Mena Barreto, das 19h30 às cinco da manhã. A conta não é pequena: o custo do camarote soma R$ 2,5 milhões. Mas compensa, garante Giannubilo. "Quem não é cliente acaba se tornando um e, entre as pessoas físicas, aumentamos as vendas em 10% no mês do carnaval", diz ele, lembrando a exposição da marca na avenida.
Estreante nos camarotes cariocas, a Ticket Refeição está pronta para receber seus principais clientes, cerca de 40, entre as 500 maiores empresas do país. A fornecedora de vale-refeição, líder de mercado, também comprou 40 fantasias da escola Vila Isabel, além de 250 ingressos na arquibancada, tudo para presentear pessoas jurídicas.
"Para o camarote e a ala da Vila Isabel, convidamos grandes clientes que queremos cativar", diz o diretor de marketing e produtos da Ticket, Reynaldo Naves. A arquibancada foi oferecida para donos de estabelecimentos comerciais, em geral restaurantes e padarias, que recebem o principal produto da Ticket como pagamento. "Procuramos atender clientes de todo porte" afirma Naves.
Quem não tem um camarote exclusivo abre espaço em alguma recepção badalada. É o caso do Bank of New York-Mellon (BNY-Mellon), que convidou cerca de 50 clientes para o camarote da Nova Schin, da Schincariol, do qual é parceiro pelo segundo ano consecutivo. Os principais executivos do banco estarão a postos. "Queremos manter a base de clientes, mas não vamos descartar futuros negócios", diz Zeca Oliveira, presidente executivo do New York-Mellon para o Brasil e a América Latina. Um dos convidados é Ricardo Salinas, dono de uma das maiores fortunas do México e da rede de varejo Elektra.
Existe quem procure trabalhar e se divertir ao mesmo tempo. É o caso de Ricardo de Souza, diretor de marketing da multinacional de bebidas Pernod Ricard. O itinerário do executivo para os próximos dias é alucinante: embarca hoje à noite para Recife (PE), para acompanhar no sábado o Galo da Madrugada, o maior bloco carnavalesco do mundo, patrocinado pelo rum Montilla, marca que também está estampada na festa de rua de Olinda, para onde Souza viaja ainda no sábado. No domingo de manhã, embarca para o Rio, onde recepciona convidados da Pernod no camarote Rio, Samba e Carnaval, do Grupo RSC, nas noites de domingo e segunda. Na terça volta para o Nordeste, agora com destino a Salvador, onde a marca Ballantine's, da Pernod, estará em dois dos camarotes patrocinados.
A mulher de Souza, Candice, vai junto. "Ela se diverte mais do que eu", entrega. "Mas existem coisas no carnaval, principalmente em Recife, que são imperdíveis para o nosso dia-a-dia no escritório". Entre elas, o apreço que o público tem pelo produto. "Eles levantam a garrafa quando o trio elétrico passa, não tem relatório Nielsen capaz de contar isso", afirma.
Sem pensar em reuniões e planejamento de marketing, o francês Patrick Sabatier, diretor de relações institucionais da L'Oréal para a América Latina, conta as horas para o seu vigésimo desfile na escola de samba Mangueira. Mesmo com puro interesse na diversão, Sabatier, que mora no Brasil desde 2006, diz que os desfiles renderam lições para os negócios. "A experiência me ensina sobre o Brasil, é uma verdadeira aula de organização, resultado, criatividade e da capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo", afirma Sabatier, que admira o espírito de equipe da escola, voltada a um objetivo comum. Sob sua influência, a mulher e os amigos de Sabatier se tornaram mangueirenses doentes. "Meu filho de dois anos será o próximo, com um lugar na escola mirim Mangueira do Amanhã", diz.
Alexandre Colombo, diretor de expansão e novos negócios da Piraquê, avisa que deixa o crachá do lado de fora da avenida, mas não deixa de aprender. "Na escola, sou apenas um dos 300 integrantes da bateria que precisam ter disciplina e responsabilidade, caso contrário, recebem bronca", diz o neto do fundador da Piraquê. "É um exercício de humildade".

Atacadão


A Zona Norte experimentou outro tipo de congestionamento hoje: o de carrinhos. A unidade do Atacadão abriu às portas às 8h30, mas desde a madrugada já havia gente esperando para conferir as ofertas. Por volta das 7h30, quando cheguei por lá, a fila de pessoas e carros do lado de fora arrodeava todo o atacado.
Durante o café da manhã com funcionários e convidados, o gerente da loja, Eduardo Di Pietro, revelou que o Atacadão já tem um terreno comprado em Mossoró para construir uma nova unidade. Segundo ele, tudo deve estar pronto para começar a construir ainda neste primeiro semestre.