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terça-feira, 29 de julho de 2008

Como praticar o networking no dia-a-dia

Por Marcelo Miyashita*
Networking não é um acontecimento, é um processo. Muita gente só pensa na sua rede de contatos quando precisa desesperadamente: uma meta de vendas para cumprir ou a necessidade de um novo emprego. Infelizmente, ocorre na maioria dos casos. A pessoa torna-se impertinente, irrelevante e, ainda por cima, pedinte. O verdadeiro networking ocorre justamente pela via contrária, pela via do oferecimento de ajuda, tempo, disponibilidade e proximidade. É praticar o velho lema "ajude para ser ajudado". Esse é o desafio do networker. Não dá para ajudarmos todos nossos contatos e nem tomarmos café com todo mundo todo mês, então, precisamos encontrar fórmulas que viabilizem essa prática. Primeiro, é preciso compreender que nossos contatos não são iguais. Aliás, há uma escala de proximidade que deve estar clara: rede de contatos, rede de conhecidos e rede de amigos. Com os contatos tivemos exatamente isso: um contato. Nada mais.
É o que acontece quando trocamos cartões num evento ou quando alguém entra em contato conosco via e-mail. Já conhecidos são pessoas mais próximas - não só temos seu contato, mas também as conhecemos e somos reconhecidos por elas. É um grupo bem menor. E, claro, temos amigos, além de familiares e parentes. Claro que vamos sempre priorizar os mais próximos no nosso dia-a-dia. Ligamos, enviamos e-mails e, naturalmente, damos mais atenção e ajuda para eles. Somos networkers com amigos, pois é a essência do relacionamento humano. O ponto que precisa de mobilização e cuidado são as redes de contatos e conhecidos. Não dá para manter relações com todos como mantemos com os amigos. Até porque um bom networker consegue chegar no que chamo escala dos cinco (50 amigos, 500 conhecidos e 5000 contatos). Então, a questão é como praticar networking com as redes de conhecidos e, principalmente, com as de contatos.
É preciso utilizar um pouco da base do conceito de marketing de relacionamento praticado pelas organizações. Elas estabelecem esse follow-up em massa por meio de ações de comunicação e atividades presenciais segmentadas. Por esse caminho e, sempre fornecendo algo relevante e interessante, é possível nos mantermos ativos com nossos contatos e conhecidos. A internet tem ajudado muito nesse follow-up. Claro, é preciso praticar com inteligência. Volta e meia eu recebo contatos de pessoas que simplesmente perguntam: E aí? Tudo bem, como vão as coisas? E só. Ou pior, "oi, tudo bem, indica o meu CV para seus amigos?" (?!). O fenômeno dos blogs tem demonstrado um bom caminho. Muitos profissionais, ao criarem e manterem blogs relevantes, bem posicionados, encontram um bom motivo para, por meio de uma prestação de serviços, manterem-se ativos e gerando conhecimento para seus contatos e conhecidos.
É preciso compreender que a prática do networking exige preparação e manutenção de serviços, seja por meio de um blog, seja promovendo encontros temáticos, seja, simplesmente, atuando como conector entre as pessoas - levando indicações e ajudando as pessoas, para não só pedir, mas também ajudar. As redes sociais na internet (Orkut, Plaxo, Linkedin) ajudam a manter os dados dos contatos e conhecidos atualizados. Nesse sentido, é uma boa ferramenta, mas, como disse, isso resolve parte do trabalho. Não adianta ter os dados limpos e atualizados se não há uma mobilização disposta a servir aos contatos e conhecidos.
Rede do BemSer relevante é fundamental para manter a permissão ativa e só conseguimos isso quando prestamos serviços para nossos contatos. Só para exemplificar, eu tenho vários grupos de contatos, mas, nos últimos anos, um grupo foi ganhando forma e representatividade: meus alunos. Como leciono há 11 anos e aplico cursos abertos e in company há muito tempo também, fui formando muitos alunos. Exatos 3.409 alunos que crescem a cada nova turma ou curso que aplico. É uma massa crítica, atuante no mercado, em posição de média gerência para alta, e muitos com poder de contração e seleção em suas empresas. Todos, praticamente, preocupados com sua carreira e seu crescimento profissional.
Com meus alunos formei o que chamamos de Rede do Bem. Uma rede colaborativa e fechada (só entra na lista quem é aluno) de trocas de vagas de emprego, em que os alunos que contratam priorizam e valorizam os colegas alunos nos processos de seleção. É uma fórmula simples, baseada no envio de boletins via e-mail a cada 15 dias. De 2006, quando a rede foi criada, para cá, foram distribuídas entre os alunos 1.272 vagas de emprego! Ou seja, a cada quinzena eles recebem um comunicado com uma média de 20 vagas de emprego ofertadas pelos próprios alunos para os alunos. Por meio da Rede do Bem, consigo manter contato relevante e pertinente com eles de uma forma que não conseguiria se não buscasse prestar um serviço interessante e válido.
Por isso tudo que praticar networking dá muito trabalho. E a prática correta é totalmente inversa à percepção que algumas pessoas têm: não se faz networking explorando seus contatos para pedir coisas. Networking se faz ajudando, fornecendo, informando e prestando serviços. Mobilizando-se para as pessoas, conseguindo se manter interessante e não interesseiro. O networker é como um líder: trabalha para servir seus contatos e consegue com eles mais envolvimento, comprometimento e colaboração.
*Marcelo Miyashita é consultor e palestrante da Miyashita Consulting e colunista do Mundo do Marketing. É professor de pós-graduação e MBA, e leciona nas instituições: Cásper Líbero, FGV EAESP GVpec, PUC-SP COGEAE, Madia Marketing School, Trevisan, IMES e IBModa.

Projeto permite que corretor se associe a imobiliária

A Câmara analisa o Projeto de Lei 1872/07, do deputado Edinho Bez (PMDB-SC), que cria a figura do corretor de imóveis associado. A proposta modifica a Lei 6530/78 para permitir que o corretor de imóveis se associe a imobiliárias, sem vínculo empregatício, mediante contrato específico, registrado no Conselho Regional de Corretores de Imóveis local.
O deputado defende que a regulamentação da profissão de corretor de imóveis seja atualizada, para se adaptar ao mercado de trabalho atual. "A lei deve dispor sobre a relação jurídica entre corretor de imóveis e imobiliária, para permitir a celebração de contrato específico sem vínculo empregatício", disse Bez.
Para o deputado, a proposta não significa a retirada de proteção ao corretor de imóveis empregado. De acordo com o artigo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a relação de emprego estará configurada e, certamente, será reconhecida pela Justiça do Trabalho. A idéia, segundo Edinho Bez, é "ampliar as formas de contratação previstas na lei que regulamenta a profissão".
Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Agência Câmara
Fonte: Midiacon – 24/07/2008

domingo, 27 de julho de 2008

Para Bernardinho, time foi inseguro e queda serve como motivação


O técnico da seleção masculina de vôlei, Bernardinho, admitiu neste domingo, após a derrota para a Rússia na disputa do bronze na Liga Mundial, que a seleção passou por um momento de insegurança no torneio, mas que o fracasso serve como motivação.
Com a derrota de hoje, a seleção brasileira perdeu seu segundo jogo consecutivo na Liga Mundial de vôlei, encerrou a competição fora do pódio pela primeira vez em dez anos e teve sua série de cinco títulos consecutivos quebrada pelos EUA, que bateu a Sérvia na final após ter eliminado o Brasil na semi.
"Foi um golpe duro, passamos por um momento de insegurança. Derrotas sempre são prejudiciais, mas servem de motivação. É preciso tirar o melhor delas", ressaltou o técnico.
O treinador afirmou que alguns jogadores, como o meio-de-rede Gustavo e o líbero Serginho, jogaram abaixo do que o esperado, mas assumiu a responsabilidade pela queda de rendimento dos atletas.
"O Gustavo rendeu abaixo do esperado. Conversei com ele ontem à tarde, mas não consegui recuperar seu lado emocional. O Serginho foi outro que não jogou bem e ficou muito insatisfeito por não ter rendido mais", afirmou o técnico, que reconheceu sua parcela de culpa.
"Quando um jogador não rende bem, a culpa é minha. Eu não soube dar as instruções de forma correta. Se alguém não foi bem, a responsabilidade é de quem está no comando", justificou.
"Alguns sentiram a derrota de ontem, ficaram frustrados e entraram em quadra constrangidos. As vaias [da torcida] são naturais, mas é assim mesmo, só nos resta pedir desculpas", afirmou.
"O Brasil corria um risco maior por ser o país-sede, foi um peso a mais. Agora é hora de sofrer, sangrar, é a dor do operário. A conversa é importante, mas a quadra é nosso divã", analisou o treinador.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Poucos estão preocupados com o Consumo Consciente

Ao mesmo tempo em que se fala cada vez mais sobre Consumo Consciente, o brasileiro parece não estar tão preocupado assim. Ao mesmo tempo em que se diz levar em conta atitudes responsáveis das empresas, 55,4% deles compraram recentemente algum produto “pirata”.
Este número é apontado pela pesquisa “Ética – Consumo Ético e Consciente”, realizada pelo Provar – Programa de Administração de Varejo, da Fundação Instituto de Administração – FIA – em parceria com a consultoria Canal Varejo.
O estudo revela ainda que 48% dos consumidores não relacionam produtos chamados “piratas” ao crime organizado. Para quem compra esses produtos (91,7%), a principal motivação é o preço convidativo. Os CDs e DVDs estão em primeiro lugar no ranking geral com 67,9%.

Norma exige que "predinhos" tenham vida útil especificada na venda


O comprador de um apartamento em um prédio baixo tem novos parâmetros para assegurar seus direitos em caso de defeitos construtivos.
Uma norma recente da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) diz que os edifícios habitacionais de até cinco pavimentos terão de estabelecer sua vida útil no momento do projeto.
A NBR 15575 discrimina três níveis de construção: mínimo, intermediário e superior. Para cada categoria, recomendações de vida útil diferentes são determinadas. O ideal é que a estrutura tenha durabilidade mínima de 40 anos.
O comprador tinha, até hoje, uma garantia obrigatória de cinco anos da construtora, assegurada pelo Código Civil.
Embora ela continue válida, a norma especifica o tempo de garantia para diversos itens, como revestimentos de paredes, estruturas e pisos. Esse tempo varia de um a cinco anos, de acordo com o componente.
O construtor responderá por defeitos estruturais, como rachaduras ou defeitos em encanamentos, desde que não sejam por mau uso ou falta de manutenção. O usuário deve ficar atento ao manual do proprietário, que indica prazos de manutenção do imóvel.
A norma aumentará ainda a rastreabilidade do problema ao facilitar a descoberta dos responsáveis pela deficiência --se foi falha de produto, de execução da obra ou de projeto.
Publicada em maio deste ano, ela entra em vigor apenas em 2010, mas seus parâmetros devem trazer mudanças imediatas no setor da construção.
Regras de materiais e de instalação já existiam para as construtoras, com base em normas específicas da ABNT.
A nova norma as reúne ou remete a outras já existentes e dita critérios quantitativos --como os de isolamento acústico-- para medir a qualidade da edificação como um todo, com exceção da rede elétrica.
"A normalização no Brasil costuma ser prescritiva, essa norma é baseada no conceito de desempenho", afirma Carlos Borges, coordenador da comissão responsável da ABNT.
Projeto reconhecido
A expectativa é que a norma aumente a importância do projeto na obra. "É o projeto que confere qualidade ao edifício", crava José Bernasconi, presidente do Sinaenco (sindicato de arquitetura e engenharia).
Clóvis Bueno, gerente nacional de padrões e normas técnicas da Caixa Econômica Federal, diz que ainda há uma cultura de construção semi-artesanal e uma deficiência nos materiais utilizados. "Daí a necessidade de requisitos mínimos."
Para o especialista em estruturas José Elias Laier, da USP (Universidade de São Paulo), a maior fragilidade dos edifícios tem relação com o acabamento.
"Problemas estruturais não são tão comuns. As construtoras reduzem os gastos com o acabamento, o que diminui a qualidade dos prédios", avalia.
Com o prazo de dois anos para que o mercado se prepare para o atendimento à norma, sindicatos do setor construtivo, como o Secovi-SP, começam a planejar cursos para divulgação e esclarecimento das regras.

Diesel abre em São Paulo sua maior loja no mundo


O empresário italiano Renzo Rosso, dono da Diesel, vai abrir no Brasil a primeira loja no mundo de sua empresa Staff.
Henrique Manreza/Folha Imagem
Andar térreo da nova loja da Diesel em São Paulo, a maior da empresa no mundo; a Folha fotografou com exclusividade o local
Criada em sociedade com o brasileiro Esber Hajli, a loja trará ao país criações de um dos principais nomes da moda, o belga Martin Margiela, além de roupas da designer russa Sophia Kokosalaki e, futuramente, da grife Viktor & Rolf.
A Staff também vai vender peças da DSquared2 e a linha superpremium Diesel Denim Gallery.
Todas essas marcas pertencem à empresa Staff, que, como a Diesel, faz parte da holding Only the Brave, de Rosso. A prestigiosa Viktor & Rolf, da dupla de estilistas holandeses Viktor Horsting e Rolf Snoerer, foi adquirida pelo empresário italiano nesta semana.
"A Staff é projeto inteiramente novo, e seu laboratório será o Brasil", diz Hajli, que desde 2001 é distribuidor da Diesel no país e agora passou a sócio dos negócios brasileiros da empresa italiana.
A Staff ficará no segundo andar do novo prédio da Diesel em São Paulo, que começa a funcionar no próximo mês. No térreo, no subsolo e no primeiro andar serão vendidos os produtos Diesel, Diesel Black Gold e Diesel Kids, para crianças. Rosso deve vir para a festa de inauguração, em 13 de agosto.
Com quatro pavimentos e cerca de 1.000 m2, a loja Diesel de São Paulo será a maior do mundo. É um empreendimento luxuoso na rua Haddock Lobo, que custou cerca de R$ 13 milhões e situa a marca na vizinhança das lojas da Louis Vuitton e de Giorgio Armani.
A Folha fotografou com exclusividade o local, ainda sem as roupas, que serão colocadas às vésperas da abertura. A loja Diesel na rua Oscar Freire será desativada. A do shopping Iguatemi permanecerá.
O projeto foi feito pelo arquiteto italiano Massimo Pegoraro, e boa parte do mobiliário e das peças de design veio da Itália. O local terá um bar no primeiro andar e área de atendimento VIP no térreo. As coleções da Diesel deixarão de vir ao Brasil com uma temporada de atraso e serão lançadas ao mesmo tempo em que chegam às lojas da Europa e dos EUA.
Embora situada no último andar do prédio da Diesel, a Staff terá entrada separada, já que, a princípio, se destina a um outro público, mais fashionista. Com 350 m2 e decoração que lembra a de um galpão industrial, vai abrigar inicialmente cerca de cem itens da coleção de Martin Margiela --estilista que não se deixa fotografar e é um dos mais respeitados por críticos de moda.
Hajli crê que exista futuro comercial no Brasil para a roupa criativa e ousada de Margiela. "O mercado de luxo no Brasil é minúsculo, apesar do barulho que se faz. Mas eu não faria esse teste se não tivesse confiança no negócio", diz.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Desaceleração imobiliária

O Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro, revela em sua edição de ontem, que a expansão das vendas do setor imobiliário pode sofrer desaceleração neste segundo semestre, em decorrência da elevação das taxas de juros e de maior rigor dos bancos nas concessões de crédito. A avaliação é feita por representantes dos setores da construção e financeiro. No cenário de incerteza algumas instituições tendem a adotar posição mais cautelosa. Além dos Estados Unidos, os mercados imobiliários europeus estão em queda. O italiano, segundo o jornal Gazeta Mercantil, manteve a tendência de queda no primeiro semestre, com 16% a menos de operações de compra e venda. Os preços das casas baixaram tanto nas cidades como em regiões periféricas.

Projeto pode tornar obrigatória a cobrança de gorjeta para garçons

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) vai examinar projeto (PLS 725/07) da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) que legaliza a cobrança da gorjeta de 10% sobre o valor pago pelo consumidor em restaurante, que hoje fica com o garçom que prestou o atendimento. A idéia é tornar obrigatória essa cobrança, sendo os valores obtidos rateados no final do mês seguinte entre todos os garçons. Se houver acordo, 30% das gorjetas serão distribuídos entre os outros funcionários do restaurante.
A senadora pondera que, por falta de legalização, nem sempre os donos dos restaurantes repassam as gorjetas aos garçons. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de acordo com Patrícia Saboya, "tem muitas lacunas sobre o assunto", levando insegurança jurídica aos acordos coletivos entre patrões e sindicatos de empregados.
O projeto modifica a CLT estabelecendo que as gorjetas não podem ser incluídas na base de cálculo do aviso prévio, do adicional noturno e nem das horas extras. O Tribunal Superior do Trabalho já havia decidido isso ao julgar questionamentos de sindicatos.
Conforme a proposta, as gorjetas não poderão ultrapassar 10% do valor da conta do cliente e a distribuição será feita pelo estabelecimento sempre no mês seguinte. Detalhe: se um cliente decidir dar ao garçom uma gorjeta, em dinheiro, superior aos 10% cobrados, essa parte ficará com o funcionário, não sendo redistribuída com os outros empregados. O senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) é o relator do projeto na CAS.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Emergentes vão liderar demanda mundial em 2008


Valor Econômico
Os países emergentes continuarão a dar o tom no consumo mundial de cimento. Segundo estudos de bancos, como o BNP Paribas, divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), neste ano o crescimento da demanda se manterá em alta em países como Brasil, China, Rússia e Índia e voltará a cair nos Estados Unidos e da Europa Ocidental.
O Paribas projetou para 2008 alta de 6% no consumo mundial. Sem a China, que responde por metade - 1,3 bilhão de toneladas - de todo o cimento vendido no mundo, esse percentual cairia para 4% a 5%. Por conta da crise do "sub-prime", o número de novas residências e permissões para construção nos Estados Unidos e Europa vêm caindo, informa o relatório do banco.
Enquanto se projeta expansão de 8% neste ano para China, Leste europeu e África, 6% a 7% para Sudeste asiático e 6% para América Latina, as previsões da América do Norte são de queda de 9,5%. Esse percentual, segundo um executivo da Votorantim, é amenizado pelo Canadá. O mercado americano deve cair 15%. Na Europa ocidental, a retração esperada é de 3%.
O crescimento da demanda forçará o Leste europeu e África a importar 12 milhões de toneladas. Angola, por exemplo, deve comprar no exterior 3 milhões de toneladas, segundo fontes do setor, para atender sua crescente demanda. O Brasil pode fechar o ano no ritmo de pelo menos 12% de alta (foi 15% no primeiro semestre) e Rússia com 10% a 15%.
"Falta cimento no mundo", diz José Otávio de Carvalho, secretário-executivo do SNIC, apontando a África como exemplo. Segundo o JP Morgan, países em desenvolvimento apresentaram alta de 11,7% no consumo em 2007. Nos países do BRIC, foi de 13,2% sobre 2006. "O Brasil ainda está muito atrasado", afirma. De 1998 a 2007, enquanto o consumo subiu 155,8% na China, 132,7% na Rússia e 96,4% na Índia, aqui ficou em magros 12,5%. (IR)

Brascan estima aumento de 132% no lucro da Perdigão

Corretora prevê alta de 37% para as ações da companhia até o final do ano
EXAME
A alta no preço e na demanda por alimentos deve fazer disparar o lucro da Perdigão no segundo trimestre. A corretora Brascan está estimando um aumento de 132% nos ganhos da companhia em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 164 milhões de reais.
O resultado só não deve ser ainda melhor porque a companhia também sofre com a valorização das commodities, em especial grãos e leite. “O repasse das altas dos preços dos grãos para produtos in natura é geralmente mais demorado do que o repase para produtos processados, de maior valor agregado”, explica a corretora. A Eleva, adquirida pela Perdigão em outubro de 2007, ajuda a prejudicar as margens de lucro da companhia devido à maior participação de carnes e leite em sua receita. Apesar disso, a expectativa é de que a margem de lucro (Ebitda) cresça 8,2% no trimestre.
Para as ações, a Brascan projeta preço-alvo de 58,80 reais em dezembro de 2008, o que representa uma valorização de 37,1% frente ao último fechamento.
Sadia
Já para as ações da Sadia, a corretora é um pouco mais conservadora. A expectativa é de alta de 24%, com os papéis chegando a 14,60 reais no final do ano, já que a empresa deve apresentar resultados mais modestos que a Perdigão. A previsão é de aumento de 14% no lucro líquido entre abril e junho em relação ao mesmo período de 2007, chegando a 125 milhões de reais. No ano passado, o resultado do segundo trimestre da Sadia foi bastante superiores aos da Perdigão – 109 milhões de reais ante 71 milhões de reais – o que explica a grande diferença entre as companhias.
Assim como a Perdigão, a Sadia se beneficia da alta dos preços e da demanda por alimentos. Porém, a companhia é menos pressionada em suas margens de lucro, já que os produtos de maior valor agregando apresentam maior participação nas receitas. Assim, a previsão é de que a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amaortização) cresça 15% em relação ao segundo trimestre de 2007.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

China manterá expansão de 2 dígitos neste ano, diz economista


A China "não deve ter nenhum problema" em manter um crescimento de dois dígitos neste ano e os formuladores de política não devem se preocupar com uma desaceleração, disse um economista do governo nesta quarta-feira.Os comentários de Zhang Xiaojing, economista da Academia Chinesa de Ciências Sociais, fazem parte de um crescente debate sobre se o governo do país deve se preocupar mais com a inflação ou o crescimento.Zhang disse, em entrevista ao National Business Daily, que seu organismo enviou um relatório ao Gabinete mostrando otimismo sobre a perspectiva econômica para o segundo semestre."A China não tem que fazer muito para manter um crescimento de 10 por cento", afirmou, ressaltando a força do investimento e do consumo.
Fonte: Reuters17/07/2008

O jeito Warren Buffer de investir


Sempre que o assunto é Warren Buffet, é fácil se impressionar com a grandeza dos números. Enquanto a maioria dos investidores pensa em termos de centenas, ou talvez milhares, Buffet transita em um mundo de milhões e bilhões. Mas isso não significa que ele não tenha o que nos ensinar. É justamente o contrário.Este livro contém o pensamento e a filosofia de um investidor que consistentemente ganhou dinheiro utilizando ferramentas disponíveis a qualquer pessoa, independentemente de sua posição financeira. Nesta obra são apresentados os 12 princípios atemporais que orientam a filosofia de investimentos de Buffet em todas as circunstâncias e em todos os mercados.Este livro vendeu mais de 1 milhão de exemplares no mundo inteiro e se manteve durante 21 semanas na lista de best-sellers do New York Times.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Inflação dos alimentos afasta os mais pobres dos supermercados

A inflação dos alimentos está afastando os mais pobres das gôndolas dos supermercados. Segundo a Latin Panel, que faz pesquisas periódicas sobre os hábitos de consumo das famílias latino-americanas, cerca de 880 mil lares brasileiros — 2% do total — deixaram de consumir produtos básicos em conseqüência do aumento de preços.
O custo das cestas de alimentos, bebidas, higiene pessoal e limpeza pesquisados pela Latin Panel cresceu 9%, em média, nos primeiros quatro meses do ano em comparação com igual período de 2007. De acordo com Veronica Amorim, gerente de atendimento da empresa, famílias de classes A, B e C estão gastando entre 5% e 6% a mais, mas não foi registrada queda no consumo desta faixa da população.
— Como a inflação está concentrada em produtos básicos, não há muita alternativa. As famílias ficam encurraladas — diz Veronica.
No lar do casal de aposentados Henrique e Maria Eloá Drehmer, de Porto Alegre, pequenos sacrifícios estão sendo feitos para compensar a alta de preços. A carne perdeu espaço para o peixe, o arroz cedeu lugar à massa e o feijão não aparece na mesa toda a semana.
A carne vermelha foi um dos primeiros itens da cesta básica a ser reduzido nas compras mensais. Em vez dela, entra desde filé a sardinha, e inclusive frango. O arroz continua diariamente na mesa da família, porém, em menor quantidade. O tradicional acompanhamento da refeição ganha reforço de legumes refogados ou, ainda, de macarrão.
— O arroz está caro, o pacote de cinco quilos custa R$ 10. O que consumíamos em um mês, agora comemos em dois — conta o professor aposentado.
Igual arranjo foi feito com o feijão. Por estar com o preço mais elevado, o grão aparece a cada duas semanas. No intervalo, entra em cena a lentilha.
Para o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, a substituição de alimentos será o comportamento padrão das famílias nos próximos meses.
— O requeijão é o típico produto que entra e sai da lista de compras conforme o preço. O consumidor entende muito bem o movimento de preços e se adapta bem rápido — afirma Honda.
Os supermercados já apresentam queda no volume de itens vendidos, segundo o presidente da Abras, mas o faturamento do setor tem aumentado em razão da alta de preços.
O presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Longo, acredita que a alta de preços vai forçar a indústria de alimentos a reposicionar os produtos de forma a não perder clientes.
— Vão criar opções para que o consumidor siga comprando. A indústria não vai abandonar clientes — diz.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Visão egoísta dos ricos

Os países ricos continuam sem dar ouvidos aos emergentes como ficou mais uma vez constado na recente reunião do G8. Nem os biocombustíveis ou medidas concretas para a liberalização do comércio agrícola - duas das bandeiras mais importantes da diplomacia brasileira foram levadas à sério. Sem muita garantia, os ricos prometem cortar a emissão de poluentes até 2050, quando organismos de defesa do meio ambiente, como o Greenpeace, recomendam que essa redução de missão de gases ocorra dentro de, no máximo, 15 anos. O pior neste cenário é que a China, um dos emergentes, será o maior emissor de poluentes do mundo, ultrapassando os Estados Unidos, já nos próximos dez anos, em nome do crescimento econômico.

AmBev vai distribuir Budweiser no Brasil

Valor Econômico

A belgo-brasileira InBev confirmou ontem a aquisição da americana Anheuser-Busch, por US$ 70 por ação em dinheiro, transação avaliada em US$ 52 bilhões. O Conselho de Diretores de ambas companhias aprovaram o negócio.
O CEO da InBev, Carlos Brito, afirmou que, embora o negócio não envolva diretamente a AmBev, certamente haverá parceria para vender a marca Budweiser no Brasil por meio da AmBev. Segundo ele, por ser uma marca diferenciada, como a Stella Artois (também propriedade da InBev), a Budweiser não deverá competir com as líderes brasileiras de mercado.
"A combinação da Anheuser-Busch e InBev criará uma líder global na indústria de cerveja e uma das cinco maiores companhias de produtos ao consumidor. Em uma base pro-forma para 2007, a empresa combinada teria gerado volume de 460 milhões de hectolitros, receita de US$ 36,4 bilhões e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização de US$ 10,7 bilhões", informou a InBev em nota em sua página eletrônica.
A nova empresa será chamada Anheuser-Busch InBev. O CEO da InBev, Carlos Brito, será o CEO da nova empresa. A Anheuser terá dois assentos no Conselho. Os acionistas da InBev e da Anheuser ainda precisam aprovar a transação. Reuniões especiais para isso ainda serão marcadas. A previsão é de que o negócio esteja concluído até o fim deste ano.
Segundo Brito, as duas empresas juntas se complementam, o que deve levar à criação de grandes oportunidades de negócios. "Nos mercados fora dos EUA, temos que olhar para o Reino Unido e para a China, que são os únicos lugares em que as duas atuam. Mesmo assim, na China, a Anheuser-Busch está mais concentrada no norte do país e a Inbev, no sul. Assim, vemos muitas oportunidades para a empresa combinada".
Ele disse ainda que nenhuma das 12 unidades de produção da Anheuser nos EUA será fechada, pois estão bem adaptadas ao fornecimento do mercado americano. Para ele, o objetivo é aproveitar o potencial de crescimento que elas representam, com melhorias na eficiência da operação.
O CEO da Anheuser, August Busch IV, disse que embora o início do processo de compra tenha sido difícil, foi impossível resistir à oferta da Inbev. "Acredito que será criado muito valor para os acionistas, numa operação que está em linha com o que fizemos nos últimos 150 anos", disse. "No fim, foi um negócio amigável", acrescentou.
Para os dois, a fusão não deve representar uma competição entre marcas da nova empresa nos EUA. O americano vê cerveja importada como produto diferenciado e, portanto, não há possibilidade de grandes mudanças em seus hábitos, mas chance de vender mais.
Brito disse que os programas de demissão e aposentadoria voluntárias da Anheuser serão mantidos. A meta desse programa é demitir cerca de 1.200 funcionários.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Apple vende mais de 1 milhão de iPhones 3G no primeiro fim de semana


A Apple informou nesta segunda-feira (14) que vendeu ontem o milionésimo iPhone 3G, que chegou às lojas de mais de 20 países na sexta-feira (11). Veja imagens do lançamento do aparelho
"O iPhone 3G teve um primeiro fim de semana brilhante", afirmou Steve Jobs, presidente-executivo da Apple. Segundo ele, a primeira versão do aparelho demorou 74 dias para atingir essa marca.
Kin Cheung/AP

Modelos exibem iPhone 3G durante o lançamento em loja de Hong Kong
A alta procura pelo novo iPhone 3G e um problema no programa iTunes fizeram com que a ativação do telefone celular fosse demorada em países como Canadá, Estados Unidos e Inglaterra.
O preço oficial do aparelho será de US$ 199 na versão com 8 Gbytes e US$ US$ 299 para 16 Gbytes, nos Estados Unidos.
Em uma tentativa de diminuir o desbloqueio ilegal, a Apple anunciou que vai cobrar US$ 400 a mais dos consumidores nos Estados Unidos que quiserem comprar um iPhone 3G, sem ficar preso a um contrato com a AT&T. Na primeira versão do aparelho, os consumidores tinham de firmar um contrato de dois anos com a operadora, o que irritou muitos usuários.
A expectativa da Apple é alcançar muito mais consumidores com o iPhone 3G --que será vendido em 70 países-- do que com a versão original lançada no ano passado. Em parte, isso ocorre porque a empresa abandonou a política de exigir que as operadoras revertessem a ela uma parte das receitas geradas com as ligações.
A primeira geração do iPhone chegou ao mercado custando muito mais caro e era vendida sob contratos de exclusividade com certas operadoras em cada país. No Brasil, as operadoras Claro e Vivo já anunciaram que vão vender o iPhone, mas não divulgaram a data ou os valores envolvidos.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Novo desenho do mundo

A economia da China vai superar a dos Estados Unidos, transformando-se na maior do mundo até 2035, e duplicará sua importância até 2050, prevê o economista Albert Keidel, do instituto Carnegie Endowment for International Peace. Desde 2000, seu crescimento econômico superou 10% anual, e continua sendo forte. Durante as décadas passadas o crescimento não esteve baseado nas exportações, mas na demanda interna, e seu crescimento rápido pode continuar durante boa parte do século 21, sem ser limitado pelo mercado mundial. O PIB chinês atual é de US$ 3 trilhões, contra US$ 14 trilhões dos Estados Unidos. Em outra análise, o jornal britânico “Financial Times” diz que o Brasil está a um passo de entrar no grupo das chamadas superpotências. Para o jornal, “não é exagero dizer que o Brasil está em vias de adquirir o status de superpotência”, diz o jornal, que traz um caderno especial de seis páginas sobre o país.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Construção mais cara

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) ficou em 1,24% em junho, com recuo de 0,63 ponto porcentual em relação ao índice de maio (1,87%), revela o IBGE. O índice ficou acima do registrado em maio do ano passado (0,53%). No acumulado de janeiro a junho de 2008, o índice registra alta de 5,28% e, no período de 12 meses até junho, o aumento é de 8,26%. Em junho ocorreu uma aceleração mais acentuada dos preços dos materiais de construção, de 1,44%, enquanto a mão-de-obra subiu 0,96%. O custo nacional por metro quadrado da construção ficou em R$ 637,69 em junho, sendo R$ 363,94 referente a materiais de construção e R$ 273,75 à mão-de-obra.

Veja dicas de como detectar um mau corretor de imóveis

Quem procura imóvel para alugar ou para comprar envolve-se em uma busca paralela por um bom corretor. No caminho, é comum tropeçar em profissionais que mais atrapalham do que facilitam a missão.
Para diminuir os contratempos, quem já enfrentou a via-crúcis em má companhia pode passar as dicas adiante.
A principal reclamação do engenheiro Luiz Boffa, 37, é sobre corretores que empurram imóveis que fogem às exigências pedidas. "Eu queria piscina e playground, e me ofereceram pub e piscina de vinil na laje."
Já a arquiteta Cristina Bozian, 37, não achou corretor que lhe apresentasse a projeção do imóvel. "Queria um apartamento sem banheiro central. Bastava me mostrar a planta."
Outra armadilha de corretores insistentes é o cadastro em sites de ofertas de imóveis. Desde que preencheu seu dados em um site, o comerciante Rodrigo Kalil de Oliveira, 25, recebe diariamente, inclusive em feriados, telefonemas e e-mails com fotos de imóveis.
O presidente do Cofeci (conselho federal de corretores) João Teodoro da Silva, 55, rebate as críticas e garante que os corretores não estão "soltos" no mercado. "Os conselhos regionais e federal fiscalizam e punem os maus profissionais que são denunciados", afirma.
Veja abaixo dez dicas:

1CONTRATO
Para evitar que o corretor "empurre" imóveis indesejados, a solução é firmar um contrato de prestação de serviços -prática que não é comum, de acordo com o Procon.Determine as características do imóvel procurado, a duração da corretagem, os dias e os horários em que o corretor deve entrar em contato e os dias em que serão feitas as visitas. Para ser válido, o documento deve ser assinado por duas testemunhas, sem necessidade de registro em cartório. No caso de haver descumprimento dos termos do contrato, é preciso informar as entidades de defesa do consumidor ou de corretagem.

2IMPOSTOR
Exija do corretor a apresentação do registro no conselho regional da categoria. Para exercer a corretagem, é preciso o diploma de técnico em transações imobiliárias. O Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) reconhece que o exercício ilegal da profissão existe e mobiliza diariamente 40 fiscais. Não negocie com atendentes de plantão."Nem sempre quem está no plantão ou atende ao telefone na imobiliária é um corretor habilitado", acrescenta o advogado de direito imobiliário Demóstenes Cordeiro, 49.

3VÍCIOS OCULTOS
O bom corretor tem de informar o consumidor sobre a parte negativa de um imóvel -obras na rua agendadas pela prefeitura, por exemplo. A omissão é uma infração ao artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, sobre venda defeituosa e vícios ocultos de qualidade. O Idec (instituto de defesa do consumidor) sugere que a reclamação seja enviada por escrito a um órgão pró-consumidor.

4CERTIDÃO NEGATIVA
O bom corretor não se recusa a apresentar certidões negativas de débito -comprovantes de que não há contas pendentes do imóvel nem correm ações contra o proprietário que possam resultar em penhora. Para o Cofeci, essa é uma obrigação do profissional. Exija negativas de tributos e de pendências judiciais, de cartórios de protesto, do fisco e da Justiça do Trabalho. Peça também as negativas de condomínio.

5PEQUENA X GRANDE
Se o corretor, de uma pequena ou de uma grande imobiliária, não tem o imóvel solicitado, ele deve entrar em contato com outros corretores ou dizer que não tem o produto desejado, segundo o Sciesp. Baseado em sua experiência, Luiz Boffa diz ter sido mais bem atendido em imobiliárias de grande porte. "A carteira maior de ofertas diminui a chance de se empurrar imóvel indesejado."

6CORRIDA
O bom corretor não agenda mais de quatro visitas a imóveis em um único dia. Mas abre exceção se o consumidor insistir que tem fôlego, como fez o engenheiro Luiz Boffa. Segundo ele, a maratona de percorrer seis apartamentos em bairros vizinhos num mesmo dia foi cansativa."No final, você confunde as características de um imóvel com as de outro. Isso prejudica a comparação, que tem de levar em conta tanto o interior quanto a região."

7TEMPORADA
O mercado de locação em determinadas regiões costuma inflacionar no início do ano, principalmente com o aumento da procura de imóveis por recém-aprovados em vestibulares."A maioria dos corretores não informa que é melhor esperar passar essa época, se for possível", afirma o economista Rajesh Rani. Uma boa corretora o orientou a aguardar esse período em um flat que admite contrato de locação de três meses.

8ASSÉDIO
Cadastrar-se em sites de oferta de imóveis é abrir as portas para o assédio de corretores e de imobiliárias, que podem bombardeá-lo a qualquer momento com e-mails, mensagens de texto e telefonemas, como o que vem ocorrendo com o comerciante Rodrigo Kalil. Evite informar seus números de telefone e endereços de correio eletrônico para o corretor. Combine que é você quem vai entrar em contato com ele.

9RESERVA
Mesmo por escrito, a reserva pode não ser garantia de que o imóvel será vendido -vários corretores podem estar negociando-o. Se um desses profissionais insistir para que você assine algum documento sob ameaça de perder o imóvel, não o faça, sugere a professora de direito do consumidor Belinda Pereira da Cunha. A devolução do sinal em caso de desistência é obrigatória, segundo o Cofeci (Conselho Federal de Corretores de Imóveis).

10NOVO VALOR
Não faça uma contra-proposta para comprar o imóvel se você não estiver realmente interessado. O documento terá um prazo de validade (período o qual o imóvel ficará reservado) e deverá ser analisado pelo vendedor. Caso seja aceita, mas o consumidor desista, não haverá prejuízos legais, segundo o Sciesp. Mas, se houver uma cláusula no contrato de contra-proposta que defina multa em caso de desistência, será necessário pagá-la.

Cade aprova fusão entre BM&F e Bovespa sem restrições

SÃO PAULO (Reuters) - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, aprovou nesta quarta-feira a fusão entre a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), sem restrições.
"Foi aprovada sem restrições", informou o órgão que regula a defesa da concorrência, por meio de sua assessoria de imprensa.
A fusão entre ambas foi anunciada em 25 de abril, dando origem à terceira maior bolsa do mundo, por valor de mercado.
Na semana passada, a BM&F Bovespa, nome da nova empresa, protocolou o pedido de registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O presidente do Conselho de Administração da BM&F Bovespa, Gilberto Mifano, disse que até meados de agosto acontecerá a unificação das ações num único papel, que será negociado no pregão da Bovespa.

O poder das mulheres


A importância da mulher enquanto consumidora em números
Mulheres e dinheiro Elas detêm mais de 50% do mercado de ações nos Estados Unidos. Por volta de 2010, a estimativa é que respondam por mais de 50% da riqueza do país, o equivalente a cerca de 14 trilhões de dólares. Em 2020 elas já devem se igualar aos homens. Mulheres no mercado de consumo e no de compras corporativas Elas controlam 7 trilhões de dólares hoje nos Estados Unidos em compras, incluindo as do mercado corporativo. Elas são responsáveis por 94% das compras de decoração e eletrodomésticos, 91% das aquisições no mercado imobiliário, 60% do automotivo e 50% das viagens de negócios. Mulheres e trabalho Empresas cujos proprietários são mulheres empregam mais pessoas do que as empresas que compõem as lista das 500 maiores companhias elaborada pela revista Fortune. Atualmente, essas empresas somam 33% do total de companhias nos EUA. Mulheres e Educação Em 2002, 57% dos MBAs concedidos nos EUA foram para mulheres. Nos cursos de graduação, elas representam 49% dos alunos de Direito e 50% dos de Medicina. Mulheres e Sociedade Cerca de 60% das mulheres adultas norte-americanas trabalham fora, sendo que em 1955 esse percentual era de 30%. Há 50 anos, 80% dos americanos vivam em núcleos familiares tradicionais, com pai e mãe. Em 2003, esse índice havia recuado para 50%. Entre as mulheres casadas, 30% ganham mais que os respectivos maridos. Mulheres e Tecnologia Em 2003, elas passaram a ser maioria no universo de internautas. Há um ano, as mulheres também passaram os homens no consumo de equipamentos eletrônicos, incluindo computadores, câmeras e outros itens digitais.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Atenção

Os cursos do Senac/RN podem ser pagos com financiamento do Banco do Brasil. Uma linha de crédito direcionada para o pagamento dos cursos do Senac, esse é o resultado da parceria do Senac/RN e do Banco do Brasil. O valor dos cursos, agora, pode ser dividido em até 48 parcelas, que deverão ter como valor mínimo R$ 70,00.

Administração do tempo para vendedores


por Raúl Candeloro
Um dos maiores empecilhos para aumentar os resultados dos vendedores é a falta de tempo para procurar novos clientes. E para aqueles que são focados em prospecção, o maior problema é não ter tempo para cuidar dos clientes que já possuem. Por isso, muitas pessoas vivem buscando novas formas de administrar o tempo. Ted Tate, renomado consultor em vendas norte-americano, sentia-se da mesma forma e pensou que se conseguisse administrar melhor seu tempo, retomaria o controle da sua vida, podendo voltar a fazer tudo o que queria. A grande surpresa é que ele descobriu ser impossível encontrar mais tempo. Então, por dedução lógica, só temos uma solução: tomar decisões conscientes de como queremos investi-lo. Estabeleça objetivos e prioridadesA boa administração do tempo dos vendedores (na verdade, de qualquer pessoa) começa com foco nos objetivos: o que o vendedor realmente tem de atingir. Isso significa colocá-los no papel, pois os que ficam na sua cabeça são somente sonhos ou ideais. A, B e CÉ preciso separar o que tem de ser feito (A) , o que deveria ser feito (B) e o que seria bom fazer (C). Nem tudo que realizamos é igualmente importante, por exemplo: colocar gasolina no carro tem prioridade “B”, a não ser que o tanque já esteja na reserva – aí, ela se transforma em “A”. De início, seus vendedores devem resolver a lista “A”, esquecendo o restante. Somente depois de completá-la é que você olhará para a “B”. Muitas pessoas evitam a primeira lista, pois ela geralmente possui as atividades mais complexas e desagradáveis. Assim, cria-se um círculo vicioso – as coisas ficam cada vez mais atrasadas, e quando não tem mais jeito, o vendedor acaba fazendo correndo, o que é quase sinônimo de “malfeito”. Tarefas inacabadasAplique a cultura da “tarefa acabada”. Não deixe que nenhum vendedor comece algo antes de terminar o que estava fazendo. As tarefas inacabadas nos trazem dois grandes problemas: o primeiro é que aquilo fica no cérebro, ocupando espaço e nos deixando preocupados. O segundo é que cada vez que voltamos a fazer uma tarefa, precisamos rever todo o processo feito anteriormente e, muitas vezes, não nos lembramos de onde paramos, o que mais precisa ser feito, etc. Dessa forma, gastamos muito mais tempo que se tivéssemos resolvido tudo no começo. Realizar uma série de pequenas tarefas incompletas desperdiça desnecessariamente o tempo dos seus vendedores. Trabalhar duro e obter resultados são duas coisas diferentesHá alguns vendedores que acham que chegar às 7h30 e sair às 19h do escritório é suficiente para fazer um bom trabalho. Isso acaba gerando um desvio para o gerente que pode valorizar o tempo disponibilizado pelo vendedor em vez dos resultados gerados. Conheci muitos que chegavam tarde, saíam mais cedo e vendiam muito mais que os outros. Não estou dizendo que cumprir horário não é fundamental, e sim que o mais importante são as resoluções finais. A tirania do urgenteEmbora existam milhares de pequenas interrupções que podem roubar o tempo dos nossos vendedores, nenhuma tem realmente esse poder – a não ser que eles deixem. Na maioria das vezes, os “ladrões de tempo” podem ser colocados de lado até que a equipe termine a tarefa que estava fazendo. Quando você perceber que seus vendedores estão sobrecarregados de interrupções, sente-se rapidamente com eles para lembrá-los de focarem na lista “A” de prioridades. Também os lembre de que é possível dizer “não” para algumas coisas para que as importantes sejam feitas corretamente. Não é uma tarefa fácil ajudar os vendedores a administrarem melhor o tempo, mas também não é algo que o gerente pode assistir de longe. Muitas pessoas – e eu diria que a maioria dos vendedores – precisam desse acompanhamento constante e de uma ajuda extra na hora de priorizar tarefas. Os imprevistos sempre acontecem e tarefas de pouca importância passam a ter prioridade durante o dia, enquanto as atividades previamente acordadas ficam de lado. Na administração eficiente do tempo, é preciso ter prioridade com flexibilidade e principalmente disciplina. Só assim os resultados da sua equipe aumentarão de forma consistente todos os meses.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Executivo sem fronteiras


Com a expansão das múltis brasileiras, é preciso se preparar para conduzir negócios com clientes gringos
Por ROBERTA QUEIROZ

Há dois anos, Daniel Silveira, de 32 anos, é gerente de internacionalização da fabricante de cosméticos Natura. Da sede da empresa, na Grande São Paulo, ele lida diariamente com clientes e parceiros de negócios em diversos países. Foi assim que ajudou a implantar o modelo de vendas diretas da Natura na França. Agora, Daniel integra o time que analisa a entrada da marca no mercado americano. O catarinense Paulo Andrade, de 41 anos, é gerente executivo de exportação da Marcopolo, fabricante de carrocerias, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Já teve clientes chineses, filipinos, sauditas, indianos e alemães. Paulo e Daniel são exemplos de uma classe cada vez mais numerosa de executivos brasileiros: os profissionais que atendem clientes estrangeiros, distantes milhares de quilômetros dos escritórios onde trabalham. De 2006 para 2007, o número de companhias nacionais com operações internacionais subiu de 40 para mais de 100. O volume de organizações transnacionais deve crescer mais porque as empresas de médio porte também estão em processo de internacionalização, diz Luiz Carlos Carvalho, coordenador do núcleo de negócios internacionais da Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais. Por causa dessa tendência, as empresas estão recrutando profissionais que reúnem as competências adequadas para lidar com clientes estrangeiros. E não se trata apenas de falar outras línguas ou de ter facilidade para lidar com culturas diferentes características mais do que esperadas para esses cargos. Trata-se de uma veia empreendedora, típica daquele vendedor que desbrava novos mercados sem contar nem com almoços de negócios nem com a fama da marca para seduzir o cliente. Como as novas operações se parecem com startups, os executivos precisam ter disponibilidade para construir relacionamento e marca, diz Cláudia Falcão, diretora de RH da Natura. Em alguns casos, o atendimento exige visitas ao negócio do cliente. Por isso, o cargo requer disposição para muitas horas de vôo. Para fazer o relacionamento com clientes internacionais, damos prioridade a funcionários que unem conhecimento técnico e entusiasmo para viajar muito, diz Milton Susin, diretor de RH da Marcopolo. DISCURSO ADAPTADO Encontrar profissionais que trazem no currículo o relacionamento com clientes estrangeiros é algo raro ainda hoje. Por isso, as empresas ficam de olho em pessoas que já desenvolveram pelo menos parcialmente essa habilidade. Os profissionais que tiveram experiências de trabalho em outros países ou estudaram fora na época do colégio ou da faculdade são bons candidatos para trabalhar na nossa área de internacionalização, explica Cláudia, da Natura. Outra competência desejada é saber trabalhar com pessoas que pensam de maneira diferente. O executivo não pode agir como se estivesse diante de um cliente brasileiro. É preciso adequar o comportamento de acordo com o público com quem ele está fazendo negócios, diz Thiago Zanon, líder da área de práticas de talentos da Hewitt Associates, consultoria em RH de São Paulo. Os americanos são mais pragmáticos e objetivos, para os japoneses a senioridade é mais importante do que os méritos e nos países da América Latina o relacionamento é primordial para garantir a confiança, diz Thiago Zanon.

MOTIVE A SUA EQUIPE


Muitas empresas caíram na armadilha de mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. Como na história de duas pulgas.Duas pulgas estavam conversando e então uma comentou com a outra :-Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando percebidas pelo cachorro é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.E elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de re-engenharia de vôo e saíram voando.Passado algum tempo. A primeira pulga falou para a outra :-Quer saber? Voar não é o suficiente. Ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor que o tempo que ele leva para se coçar. Temos que aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar elevantam vôo rapidamente.E elas contrataram o serviço de uma abelha como consultora, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa.Funcionou, mas não resolveu...A primeira pulga explica.-Nossa bolsa de armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando.Escapar a gente escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos que aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.E um pernilongo lhes prestou consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eramespantadas antes de pousar.
Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha.-Ué, vocês ficaram enormes. Fizeram plástica?Não, re-engenharia. Agora somos pulgas adaptadas ao século XXI.Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimentos.E por que estão com essas caras de famintas?Isso é temporário. Já estamos com uma consultoria de um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?Ah! Eu vou bem obrigada. Forte e sacudida.Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as pulgonas questionaram.-Você não está preocupada com o futuro? Não pensou na re-engenharia?-Quem disse que não? Contratei uma consultora. Uma lesma.-Hã? O que as lesmas têm a ver com as pulgas?-Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria que ela fizesse, disse o meu problema.Ela avaliou a situação durante três dias me observando e principalmente observando o cachorro. Aí então, ela diagnosticou.
E o que ela sugeriu?"Sente no cocuruto do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança."
Autor Anônimo


Economia "não vai levar uma cacetada", diz Mantega

Diário Catarinense

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, não tem dúvida da existência de uma crise econômica mundial, que começou com a crise imobiliária dos Estados Unidos e foi agravada pelo choque de preços das commodities.
— Estamos no fim de um ciclo econômico capitalista. Neste momento, é preciso fazer ajustes e preparar um novo ciclo — declarou.
Nesse cenário, Mantega diz que o desafio dos países emergentes é "combater a inflação sem abortar o crescimento". Para o ministro, o atual surto inflacionário resulta fundamentalmente do choque de preços das commodities agrícolas, metálicas e do petróleo.
O governo, alerta Mantega, já adotou medidas para desacelerar o crescimento, com o objetivo de evitar que a inflação contamine outros setores da economia, mas não vai derrubar o crescimento. — Não é para dar uma cacetada na economia, mas é para moderar a demanda, moderar o crescimento. Adequá-lo à nova realidade.
Segundo ele, se as medidas já adotadas não forem suficientes, o governo poderá anunciar outras.
— Armamento não nos falta e o usaremos porque ninguém quer a volta da inflação.
Mantega admitiu que a inflação em 2009 também poderá ficar acima do centro da meta, como este ano, se o choque de preços continuar.
— Se a gente conseguir não ultrapassar a margem de tolerância em nenhum momento eu me dou por muito satisfeito porque outros países já ultrapassaram — afirmou.

Oferta de emprego

A Gafisa, uma das companhias imobiliárias residenciais mais diversificadas regionalmente e em segmentos econômicos, está contratando colaboradores para diversas áreas corporativas e de obras, como financeiro, marketing, engenharia, arquitetura e vendas, entre outros. São mais de 50 vagas para todo o Brasil com possibilidade de trabalho nas empresas do Grupo. A empresa procura profissionais que se encaixem em seu perfil, visões e valores, focados em resultados e inovações. Os interessados podem enviar seu currículo para o e-mail gente@gafisa.com.br

sábado, 5 de julho de 2008

Consorcio Imobiliario

http://www.consorcioeldorado.com.br/sungolden/inicial.htm


A busca de Consórcios Imobiliários só tem crescido nos últimos anos. Muitas pessoas, ao trocar ou comprar seu apartamento, optam por esta modalidade. A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, a Abac, estima que, em 2003, foram vendidas quase 126.500 cotas de bens imóveis, em 2004, este número subiu para quase 180 mil cotas. Aumentaram também bastante as contemplações, em 2003 foram quase 13 mil contemplações, já em 2004, mais de 15 mil. Este sistema é uma alternativa para quem deseja ter a casa própria, mas não quer pagar as altas taxas de juros cobradas pelos sistemas financeiros, através de Bancos ou Construtoras.
O Consórcio Imobiliário funciona da seguinte maneira: são grupos de pessoas (físicas ou jurídicas) que pagam valores mensais (cotas), que vão ser contempladas através de lances ou sorteios. Em geral, os lances são dados no valor de 30 ou 60 por cento do custo total dos imóveis, que serão abatidos do valor das últimas parcelas. Algumas administradoras têm lances fixos, e será realizado um sorteio, se houver mais de um interessado em fazer uma oferta.
A modalidade de Consórcio Imobiliário é consorcio contemplado hoje uma atividade confiável, pois é fiscalizada pelo Banco Central. Porém, como é grande o número de empresas que abrem novos grupos, deve-se tomar cuidado ao entrar nesses grupos, checando a idoneidade da empresa, verificando se há alguma reclamação contra ela nos órgãos competentes e também se o Banco Central a autorizou. É preciso também, acompanhar a saúde financeira do grupo, dando atenção ao índice de correção e lendo com atenção o contrato e se informando de quanto é a taxa de administração que a empresa cobra.
As administradoras de consórcios imobiliários comemoram os bons resultados. A primeira colocada no ranking dos consórcios, divulgado pelo Banco Central, é a Caixa Econômica Federal, e a segunda colocada, a Rodobens Consórcios, uma empresa paulista.


sexta-feira, 4 de julho de 2008

É preciso pôr o pé no freio

Por Fabiane Stefano
EXAME A professora Paola dos Reis aproveitou a tarde do sábado, 21 de junho, para realizar um antigo sonho. Depois de duas horas de angústia e muita conversa com o namorado ao telefone, ela decidiu comprar seu primeiro automóvel zero-quilômetro, um Celta 1.0 com poucos acessórios, numa feira de venda de carros em São Caetano do Sul, no ABC paulista. A decisão implicará uma dura rotina financeira nos próximos anos — se tudo correr bem, em junho de 2010 ela pagará a última das 24 parcelas do financiamento. Até lá, quase metade do salário que recebe de uma escola particular de São Caetano do Sul estará comprometida. É, de longe, a maior dívida de sua vida, mas ela já planeja a próxima. “Ainda quero comprar meu apartamento, mas terá de ficar para depois”, diz Paola. “Sei que vou ficar pagando prestações por muito tempo, mas só assim dá para melhorar de vida.”
Decisões como a de Paola — e de milhões de pessoas que, como ela, estão aproveitando o bom momento econômico do país para experimentar as delícias do consumo — estão por trás dos sucessivos recordes de produção e vendas da indústria brasileira. A queda dos juros e o alongamento dos financiamentos dos últimos anos colocaram no mercado uma massa nova de consumidores, estimada em 24 milhões de pessoas, que estão fazendo a festa de montadoras, construtoras e fabricantes de eletroeletrônicos, entre outros. “O mercado está extremamente receptivo”, diz Wagner Rezende, sócio da Incons, construtora e incorporadora paulista voltada para o público de classe média e baixa. “As pessoas estão confiantes que vão manter os empregos, e isso é vital num mercado de financiamento de longo prazo.” No setor de roupas, os varejistas contabilizaram vendas 12% maiores no Dia das Mães deste ano em comparação com o anterior. “Foi um resultado excelente”, diz Sylvio Mandel, presidente de uma associação que reúne grandes redes de lojas.
Tamanho frenesi virou o principal objeto de apreensão de economistas e das autoridades de Brasília. Segundo o Banco Central, o número de pessoas com dívidas superiores a 5 000 reais aumentou quase 50% em apenas dois anos. Começa a se generalizar a percepção de que o consumo está andando bem à frente da produção, e que esse desequilíbrio inevitavelmente vai agregar mais pontos aos índices de inflação. Pela primeira vez no ano, o levantamento feito pelo BC com analistas de bancos, corretoras e consultorias mostrou uma expectativa de inflação superior a 6%. Já há quem trabalhe com um número próximo de 7%, acima, portanto, do que o governo julga “aceitável” — a meta oficial é 4,5%, com dois pontos de tolerância. Não é um cenário de crise — longe disso. Antes do Real, instituído há apenas 14 anos, muitos economistas viam como razoável a convivência com uma taxa de inflação de 25%. Estavam evidentemente errados, como demonstra a saudável preocupação com uma taxa anual que nem sequer se aproxima dos dois dígitos. Mesmo infinitamente longe da loucura inflacionária do passado — e mesmo considerando-se que parte do aumento dos preços segue uma lógica internacional —, o cenário merece cuidado pelo fôlego que a inflação vem demonstrando. “Não há mágica na economia: se todos querem consumir além do que produzimos, ou importamos mais ou teremos inflação”, diz o economista Sergio Valle, da consultoria MB Associados. “O que estamos vendo hoje é uma combinação preocupante das duas coisas.”
Essa noção foi reforçada com a divulgação de uma série de estatísticas novas, que acenderam a luz amarela quanto ao cenário para a economia nos próximos meses. Por um lado, ficou claro que o ritmo econômico está forte. O PIB no primeiro trimestre do ano avançou 5,8%. Com isso, as previsões para o crescimento em 2008 subiram um pouco e apontam para uma taxa de expansão de 5%. Em tempos normais, seria uma ótima notícia. Na conjuntura atual, o dado confirmou a impressão de que uma freada de arrumação terá necessariamente de vir pela frente. O consumo das famílias cresceu 6,5% — e o Ipea, órgão de pesquisa do governo, estima que essa taxa será mantida até dezembro. O investimento das empresas aumentou 14% — um dado certamente positivo, mas que agrega mais força à demanda doméstica. E os gastos do governo cresceram 4%, abaixo do ritmo de anos anteriores, mas ainda capaz de pressionar os preços.
O próprio governo já vem trabalhando com a hipótese de refrear os ânimos. “Estamos perseguindo um crescimento mais equilibrado para que possamos sustentá-lo por bastante tempo”, diz o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O governo anunciou recentemente a elevação do aperto fiscal, uma forma de conter a demanda pública. O superávit primário, originalmente previsto em 3,8% do PIB, subiu para 4,3% — e, informalmente, membros da equipe econômica já admitem que perseguirão um número próximo de 4,5%. O BC, por sua vez, iniciou uma seqüência da alta dos juros sem data para terminar. As previsões do mercado são que o patamar atual dos juros, de 12,25%, seja alçado para 14,25% até dezembro — cenário que era tido como improvável há poucas semanas. Subir juros não é algo indolor, mas é um ajuste necessário num momento em que o setor público ainda gasta demais. Nesse sentido, quanto maior o superávit primário, menor a necessidade de subir os juros.
O quadro é agravado pela conjuntura internacional, que continua em deterioração. Também lá fora há mais consumo que produção, o que tem feito os preços dispararem em todo o mundo. Um estudo recente do banco americano JPMorgan analisou o comportamento da utilização da capacidade produtiva mundial e comparou-a à taxa de juro vigente nas principais economias. A conclusão é que o mundo se encontra num momento extremamente “apertado” em termos de capacidade produtiva — ou seja, há pouco espaço para aumentos rápidos de oferta. Isso é resultado de uma seqüência de anos positivos — o mundo viveu nesta década a fase mais próspera desde os anos 60, com crescimento médio de 5% entre 2003 e 2007. É natural, portanto, que haja pouca capacidade de produção a ser aproveitada. Por outro lado, a taxa real de juro ainda se encontra baixa. Lentamente, a maioria dos bancos centrais está apertando a política monetária como forma de tentar impedir que a inflação dispare. “Não há nada de errado com o que estamos vivendo”, diz Fabio Akira, economista-chefe do JPMorgan no Brasil. “Depois de anos de crescimento forte, agora vemos o outro lado da moeda, uma fase de correção.”

A queda do dólar e os altos cachês das celebridades brasileiras

Por Eliane Sobral
EXAME
O uso de celebridades em propaganda é um dos recursos mais antigos e — dizem — eficazes para vender um produto. A fórmula, de tão simples, mudou muito pouco nos últimos 100 anos: escolhe-se uma personalidade com grande empatia entre os consumidores e trata-se de associar suas qualidades à marca ou ao produto anunciado. Uma boa medida de quanto essa velha estratégia ainda funciona no Brasil é o valor dos cachês publicitários de celebridades. Estrelas como a cantora Ivete Sangalo não saem de casa por menos de 2 milhões de reais. Astros do escalão imediatamente inferior, como o ator Selton Mello, cobram cerca de 1 milhão de reais por campanha, enquanto Wagner Moura (celebrizado como o truculento e carismático capitão Nascimento, de Tropa de Elite) e Lázaro Ramos têm, respectivamente, cachê de 600 000 e 400 000 reais. São valores altos, uma vez que a média do mercado fica em torno de 250 000 reais de cachê para uma celebridade-padrão. Com a recente desvalorização do dólar — 16% no ano passado e outros 6% apenas nos quatro primeiros meses deste ano —, ocorreu um fenômeno incomum no mercado brasileiro: os cachês das celebridades nacionais de primeiro time equipararam-se aos cobrados por estrelas de Hollywood. Hoje, é possível contratar famosos internacionais pelo mesmo preço que se pagaria aos brasileiros — às vezes, até menos (veja quadro). “Além do câmbio, o Brasil é hoje um país cada vez mais internacional”, diz Nizan Guanaes, presidente da agência Africa.
Essa súbita mudança já pode ser vista nas campanhas publicitárias brasileiras. Desde julho, pelo menos cinco estrelas do primeiro time de Hollywood protagonizaram anúncios criados por agências brasileiras para ser veiculados no mercado nacional. A última delas foi a atriz americana Sarah Jessica Parker, estrela da série e do filme Sex and the City, que estreou recentemente em São Paulo. Sarah estrela a campanha de lançamento do Shopping Cidade Jardim, recém-inaugurado em São Paulo e voltado para o comércio de alto luxo. Para gravar o comercial em Nova York, onde aparece passeando com as sacolas estampadas com o logotipo do shopping, Sarah cobrou 600 000 dólares, metade do que cobra a diva do axé Ivete Sangalo. “Sarah é a estrela que melhor simboliza o conceito do novo shopping: uma idéia de sofisticação e de absoluta identificação com o mundo das grifes”, diz Gal Barradas, vice-presidente de propaganda da MPM, agência que criou a campanha. O próprio filme Sex and the City já é considerado um dos maiores fenômenos de merchandising da história do cinema. Segundo um levantamento da revista americana Vanity Fair, o filme exibe 25 grifes de roupas e sapatos, oito redes de varejo, sete marcas de aparelhos eletrônicos e artigos domésticos, sete de alimentos e cinco de produtos de higiene pessoal. Algumas das marcas que aparecem no longa-metragem, como Chanel, Swarovski e Tiffany & Co., têm lojas no novo shopping paulistano.
Vantagens financeiras à parte, o uso de celebridades internacionais traz outros dois grandes benefícios aos anunciantes. O primeiro é o distanciamento em relação a campanhas que usam atores, cantores e esportistas brasileiros. Conhecida entre os publicitários pelo nome de campanha testemunhal, essa categoria de propaganda incorre no risco de superexposição de suas estrelas, que normalmente aproveitam os momentos de maior visibilidade e popularidade para explorar o máximo possível sua presença em publicidade. Isso aconteceu recentemente com a modelo Gisele Bündchen e volta a se repetir com Ivete Sangalo. Nos últimos seis meses, a cantora baiana estrelou campanhas da Philips, da marca de tinturas para cabelos Garnier, da cerveja Nova Schin e de sandálias da Grendene. Apesar de ser produtos diferentes, a ubiqüidade do garoto-propaganda pode causar associações indesejáveis para os anunciantes. “Tem artista que anuncia tanta coisa ao mesmo tempo que fica difícil identificá-lo com sua marca”, diz Alexandre Filizola, vice-presidente de atendimento da agência McCann Erickson. Responsável pela conta de publicidade da GM do Brasil, a McCann optou por não correr esse risco e contratou uma estrela internacional para anunciar uma nova versão de luxo do modelo Vectra da montadora. O escolhido foi o ator irlandês Pierce Brosnan, que estrelou quatro filmes do agente secreto 007, entre 1995 e 2002. Brosnan passou três dias no Brasil e recebeu cachê de 400 000 dólares, o mesmo que cobra, por exemplo, o ator Rodrigo Santoro. “Dificilmente vamos ver o Pierce Brosnan anunciando coisas como apartamentos ou cerveja no Brasil”, diz Filizola.
O segundo benefício das celebridades estrangeiras é a inevitável curiosidade em torno do comercial em si — o que os especialistas chamam de buzz marketing. Tome-se o exemplo de Sarah Jessica Parker. Antes mesmo de a campanha do Shopping Cidade Jardim estrear, em 31 de maio, fotos da atriz gravando em Nova York e notícias sobre as filmagens foram publicadas em colunas sociais e em revistas de celebridades. Em julho, quando o ator Kiefer Sutherland, protagonista da popularíssima série 24 Horas, esteve no Brasil para gravar um anúncio para o lançamento do modelo C4 Pallas, da Citroën, o barulho foi ainda maior. Por um cachê de 1 milhão de dólares, Sutherland, além de gravar o filme, participou de festas patrocinadas pela empresa, deu entrevistas e distribuiu autógrafos em profusão. Ao todo foram publicados na imprensa brasileira 156 artigos e notas e 225 fotos sobre a presença e o trabalho do astro no país. Se fosse pagar por toda essa publicidade indireta, a Citroën teria investido algo próximo a 4,4 milhões de reais, segundo Duílio Malfatti, presidente da Euro Brasil, agência de publicidade da empresa. “Claro que tivemos toda essa repercussão porque se tratava de um astro internacional no auge do sucesso”, diz Malfatti.
Inflação verde-amarela
Cachês cobrados por celebridades nacionais e internacionais (em dólares)
Gisele Bündchen
1 300 000
Ivete Sangalo
1 250 000
Kiefer Sutherland
1 000 000
Selton Mello
625 000
Sarah Jessica Parker
600 000
Rodrigo Santoro
400 000
Pierce Brosnan
400 000
Wagner Moura
375 000
Richard Gere
300 000
Lázaro Ramos
250 000
Fonte: mercado publicitário
Antes de fechar com Sutherland, Malfatti pesquisou uma lista com 20 candidatos à vaga de garoto-propaganda da Citroën — nenhum deles brasileiro. Entre outros, concorriam os atores Bruce Willis e George Clooney — o primeiro descartado por falta de agenda e o segundo pelo cachê pedido: 2 milhões de dólares. Apesar do enorme sucesso decorrente da passagem de Sutherland pelo Brasil, a campanha, que estreou em agosto, sofreu as conseqüências do mau comportamento de seu protagonista — talvez o maior dos riscos em estratégias desse tipo. Em setembro, Sutherland foi preso em Los Angeles por dirigir alcoolizado. “Foi um problema sério, mas, como aconteceu nos Estados Unidos, afetou pouco a imagem do ator no Brasil”, diz Malfatti. Em outubro de 2005, a rede de joalherias brasileira H.Stern abortou uma campanha de 3 milhões de dólares em que comemoraria 80 anos de fundação depois que a estrela contratada para os comerciais, a modelo inglesa Kate Moss, foi fotografada consumindo cocaína durante um ensaio da banda de rock de seu namorado. Recentemente, o envolvimento do jogador Ronaldo com travestis no Rio de Janeiro provocou mal-estar entre seus patrocinadores, TIM, Ambev e Nike. Essas empresas não rescindiram o contrato com o atleta, mas foram forçadas a colocá-lo na “geladeira”. Nesses casos, não há muito mesmo o que fazer, a não ser esperar o tempo passar e o episódio cair no esquecimento público.

Tendências do Globalizado Mercado Imobiliário Brasileiro

O novo mercado imobiliário brasileiro, estruturado através de medidas governamentais que incentivam e concedem segurança jurídica às operações de crédito, havendo, de um lado, abundantes recursos para o financiamento habitacional e, de outro, déficit habitacional de 8 milhões de unidades, mais 1,4 milhão a cada ano - situações que provocaram inédita situação para o mercado imobiliário brasileiro: a abertura de capital das principais promotoras e mediadoras imobiliárias do país.
Nos últimos dois anos, cerca de 20 empresas de grande porte realizaram operações de IPO, provocando extraordinário reforço de caixa, graças ao bom desempenho de suas ações - há casos de valorização superior a 100% -, fatores que indicam o fortalecimento da credibilidade dos investidores no segmento, transparência e capacidade tecnológica.
Entretanto, muitas empresas de pequeno e médio portes temem ser consumidas pelas grandes promotoras, que, com capital, estoque de terrenos e expertise, embora sediadas em São Paulo, instalam-se por todo o país, para ampliar sua área de atuação e capacidade de produção, provocando amplo processo de diversificação de produtos e expansão geográfica.
E o mesmo acontece com investidores e promotores que chegam de toda a Europa para ingressarem no mercado imobiliário brasileiro: é fundamental identificar as peculiaridades de cada localidade, a legislação, o perfil do público-alvo, os tipos adequados de unidades a serem construídas, através de Estudos de Mercado e de Viabilidade Econômico-Financeira.
Assim, a estratégia correta de um investidor, promotor ou mediador europeu que pretenda entrar no mercado imobiliário brasileiro, em grandes capitais ou em destinos turísticos, pode ser estabelecida em uma, entre três, situações: a compra de ações das grandes empresas nas bolsas de valores, os processos de fusões/ aquisições de empresas brasileiras ou a realização de empreendimentos em parcerias com as empresas brasileiras.
Cada uma destas opções apresenta fatores favoráveis e desfavoráveis, mas as duas últimas situações são as mais seguras e que estão a ocorrer nos últimos tempos, a partir da diminuição do Risco Brasil e da consolidação do mercado imobiliário brasileiro, em todos os seus segmentos. E para estes casos, torna-se imprescindível a presença das empresas locais na estratégia a ser adotada, seja em fusões/ aquisições de empresas, seja em parcerias de negócios, devido, principalmente, ao conhecimento que estas empresas possuem das peculiaridades de seu mercado, em todos pontos.
Caio Sergio Calfat Jacob - julho / 2007

terça-feira, 1 de julho de 2008

Loja feminina que pensa nos homens




Esta loja de sapatos femininos sabe que é nos detalhes que está a diferenciação. Repare no “estacionamento” de homens do lado de fora, com bancos confortáveis e cinzeiro. Eu fumei o meu “puro cubano” inteiro sentado alí. Adivinhem porquê?

B2B no shopping dá certo?


Eu não entendo até que ponto é válido montar uma loja B2B dentro de um shopping. No fundo parece falta de noção de marketing do lojista e do próprio shopping. A loja é uma beleza, mas na rua ela custaria menos e teria mais adequação. Alguém aí tem outra leitura?

Postado por Edson Zogbi, Direto da Europa.

Seis meses de licença

A partir de hoje, as funcionárias do Bompreço terão seis meses de licença maternidade. Dos 21 mil funcionários da rede, 40% são mulheres. As que já estão em licença (500) também terão seu benefício estendido. A reforma das leis trabalhistas, necessariamente, não traz perdas para os trabalhadores, pelo contrário, pode garantir as conquistas e, para as empresas a flexibilização. O governo precisa participar reduzindo a carga que recai sobre a folha salarial e nos custos gerais do setor privado.

"i9 Hidrotônico"

Valor Econômico
A Coca-Cola Brasil lança a partir de quinta-feira a bebida "i9 Hidrotônico" em Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Santos e Campinas. Com sabor de limão e sem gás, o lançamento fica entre os isotônicos e as bebidas energéticas. O i9 será comercializado em garrafas pet de 500 ml com tampa tipo esportiva. Mas ao contrário do que aparenta, o alvo não são os atletas. "São homens e mulheres que trabalham muito e precisam repor energias e sais minerais ao longo do dia", diz John Pinto, diretor de marketing de bebidas sem gás. A bebida irá custar em torno de R$ 3 e é vendida nos Estados Unidos e Inglaterra como Powerade.