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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Contratar será mais difícil


Por Jack Welch
Revista EXAME
Que tipo de mudança as empresas vão encarar depois que a recessão acabar?(Joseph Vasquez, Austin, Texas)
Acreditamos que a recessão americana acabe em algum momento de 2010 -- infelizmente é difícil ser mais preciso do que isso. Por um lado, há fortes indícios de que a economia não está piorando e, conforme muitos já observaram, é possível ver alguns poucos sinais positivos aqui e ali em meio aos escombros da crise econômica. Por outro lado, déficits ameaçadores e ações propostas pelo governo nos deixam um pouco desanimados quanto à extensão e ao ritmo da recuperação. Apesar de tantas indefinições, de uma coisa temos certeza: depois que a economia entrar nos eixos, as contratações nas grandes empresas acontecerão de forma completamente diferente. Será um jogo novo -- e mais complexo.
A recessão atual abalou as pessoas. O chão se abriu muito depressa e levou de roldão muita gente. Não houve praticamente empresa que ficasse imune, multiplicando as demissões por toda parte. Um ano atrás, ter um emprego em uma indústria qualquer era sinônimo de esperança e de bons retornos. Agora, estar empregado tornou-se uma experiência assustadora. Ninguém sabe que más notícias estarão à sua espera ao chegar pela manhã ao trabalho.
Por causa disso, muita gente não quer mais ser assalariada. Todos querem trabalhar por conta própria ou para alguém que conheçam e em quem confiem. Uma especialista de marketing de Chicago nos disse recentemente: "Meu marido foi despedido. Meu horário de trabalho foi cortado pela metade. Na hora em que sentirmos que estamos novamente em terra firme, vamos abrir nossa própria empresa. Não permitiremos jamais tamanha vulnerabilidade outra vez".
O caso dela não é único. De costa a costa, um turbilhão de emoções varre os Estados Unidos -- basta ver as centenas de mensagens que são enviadas a nosso site e ao Twitter. As pessoas dizem que ser empregado de alguém é estar sujeito aos caprichos desse indivíduo. E que isso não é nada bom. No fim das contas, esse fenômeno pode ter um impacto devastador. Quando a economia se recuperar, muitas empresas terão de lidar, pela primeira vez, com um conjunto de candidatos pouco animados com a perspectiva de ser funcionários delas.
Felizmente, as empresas estão começando a se preparar para essa nova dinâmica de contratação. Tudo o que têm a fazer é parar de agir como se fossem grandes empresas, imersas na burocracia e na impessoalidade. Em vez disso, é preciso dar lugar a uma atmosfera vibrante e cheia de energia. Trabalhar em pequenas empresas e em empreendimentos de risco tem sua vantagem, e caberá às grandes corporações reproduzir esse clima. As equipes terão de ser menores, as empresas mais horizontais e valores como honestidade, informalidade e inovação deverão ser incorporados como elementos naturais da cultura empresarial.
Os empregados deverão perceber que sua opinião tem peso, pouco importa seu nível hierárquico ou título. As empresas terão de compreender principalmente que, quando a recuperação chegar, muitos funcionários brilhantes não vão mais esperar que alguém lhes dê sinal verde para tomar decisões. Eles também não vão esperar muito para ser promovidos por seu bom desempenho. Abrir um negócio próprio será uma alternativa muito mais atraente.
Não estamos dizendo que grandes empresas não tenham tido concorrência nesse sentido anteriormente. Nos prósperos anos 90, antes do estouro da bolha de tecnologia, um número sem precedentes de MBAs foi para o Vale do Silício. Indústrias novas e promissoras sempre atraem bons profissionais. Contudo, a dinâmica que está por vir não será uma tendência de curto prazo. A atual recessão deixou marcas profundas na mente dos trabalhadores. As recessões anteriores pareciam vir mais devagar, com demissões mais a longo prazo. Elas também não levavam as pessoas a culpar as empresas, principalmente as grandes, pelo que estava acontecendo.
Alguma coisa de muito importante mudou, e essa mudança vai ficar evidente na forma como as pessoas vão escolher seu próximo emprego.
Isso é ruim? Na verdade, talvez seja exatamente o contrário. Nossa economia só terá a ganhar se um número maior de pessoas optar pelo empreendedorismo. Se os impostos sobre os ganhos de capital que estão sendo propostos não os penalizarem, os empreendedores serão uma fonte de criação de empregos. As grandes empresas só se tornarão melhores se encamparem aspectos que sejam atraentes aos empregados de espírito empreendedor. Na economia do futuro, velocidade, flexibilidade e inovação serão fatores mais decisivos do que nunca.
Voltamos a frisar que não sabemos exatamente quando esta recessão terrível vai terminar. Tudo o que sabemos é que ela vai chegar ao fim em determinado momento, que marcará então o início de uma era de novos e valentes empregados. Somente empresas novas e ousadas serão capazes de atraí-los de volta.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Todos querem a Classe C


Por Cristiane Correa
Sem fazer alarde, a Onofre, uma das maiores redes de drogarias do país, com 34 lojas no Sul e Sudeste, está tentando se aproximar dos consumidores da classe C -- até agora, a empresa esteve focada basicamente nas classes A e B.
Para fazer a aproximação, a Onofre escolheu uma das empresas que mais sabe sobre consumo popular no país: Casas Bahia. A estratégia escolhida foi montar quiosques da Onofre em cerca de 90 lojas da rede varejista. Nesses espaços, o consumidor pode fazer encomendas de medicamentos e produtos de beleza -- para recebê-las em casa depois de alguns dias. O pagamento pode ser feito com o próprio cartão das Casas Bahia.
(Procurei a assessoria de imprensa da Onofre para ter mais detalhes sobre a iniciativa, mas a empresa não se manifestou.)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Shell deve anunciar demissão de até 600 executivos

A Royal Dutch Shell deve anunciar nesta semana uma nova onda de cortes de funcionários de alto escalão, uma vez que o novo presidente da companhia, Peter Voser, intensifica uma agressiva reestruturação na maior empresa europeia. As informações foram divulgadas hoje pelo jornal "The Times". A companhia petrolífera anglo-holandesa irá revelar, junto com a divulgação de seus resultados na próxima quinta-feira, que até um quarto dos seus quadros superiores (entre 500 e 600 pessoas em todo o mundo) será demitido nas próximas semanas, disse o jornal. Os cortes representam o ápice de uma grande mudança em curso na Shell, que passou a ser administrada por Voser neste mês, sucedendo Jeroen van der Veer. Os cortes de vagas vão marcar uma das reestruturações administrativas de mais longo alcance empreendida por um novo presidente em um grupo multinacional de sucesso, de acordo com o jornal. As informações são da Dow Jones.


Dufry aumenta vendas e diminui custo com merchandising

Convencer o cliente a realizar uma compra no exato momento em que surge o estímulo de consumo exige uma comunicação ostensiva no ponto-de-venda. Por isso, a Dufry apostou em uma mudança nas campanhas das lojas aeroportuárias Duty Free a partir de 2005.
As campanhas de merchandising meramente decorativas foram substituídas por ações de “Dress ups” para impactar ainda mais o consumidor. A proposta é usar todo o espaço dos aeroportos internacionais e fazer com que o viajante perceba as vantagens em consumir produtos nas lojas Duty Free com redução e até isenção de impostos.
“O momento para falar com os clientes é esse. É preciso ser direto e agressivo. O cliente é impactado e não tem tempo para esquecer”, explica a gerente de Comunicação e Promoção da Dufry, Danielle Troccoli, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Dress ups eliminaram custo e aumentaram vendasA empresa passou a ambientar desde o desembarque até as próprias lojas, adesivando o aeroporto com campanhas das próprias marcas comercializadas no Duty Free, como Johnnie Walker e Absolut. A iniciativa eliminou o custo do merchandising no ponto-de-venda e aumentou as vendas em até 20%, atraindo outras categorias como chocolates e cosméticos.
O investimento em comunicação nas lojas foi essencial para mensurar o sucesso da ação. “A melhor forma de mensurar se uma campanha foi bem executada é com a venda do produto no ponto-de-venda”, comenta Danielle.
A cada mês são realizadas duas ações de “Dress ups” simultaneamente, a maioria de perfumes e bebidas. As marcas são selecionadas de acordo com o calendário promocional e com os quatro perfis de consumidores determinados pelas constantes pesquisas realizadas pela Dufry: executivos, modernos, degustadores e ponderados.
Importância do Check-outOs perfis indicam clientes com necessidades diferentes e que viajam em épocas distintas. “Outubro é o mês do cliente que mais consome bebidas Premium, por isso investimos em ações com este foco neste período”, explica Danielle.
Além de ambientar todo o aeroporto e as lojas, há dois anos a Dufry percebeu a importância de adesivar também o Check-out. A empresa reservou a área para produtos mais baratos, fáceis de serem encaixados no final da cota dos clientes, como perfumes, chocolates e bebidas.
Ações com marcas como Visa e Volkswagen também têm seu espaço nas lojas Duty Free. A Volkswagen, por exemplo, lançou o modelo Polo de forma inusitada: levou o carro para dentro das lojas e distribuiu Check-ups para os clientes Duty Free.
Dufry WorldOutra iniciativa da Dufry – que também opera as lojas Dufry Shopping, abertas ao público e com preços sem isenção de impostos – foi o lançamento da revista “Dufry World”. A publicação é enviada para a casa dos chamados “viajantes frequentes”, além de ser distribuída nas lojas de embarque.
A revista não é um catálogo tradicional. Com reportagens e dicas sobre viagens e estilo, a publicação tem uma comunicação sutil para aproximar o cliente das marcas. A “Dufry World” foi premiada três vezes e já recebeu felicitações assinadas pelo presidente da Academia Brasileira de Letras, Cícero Sandroni.
A internet também garante a proximidade da Dufry com os consumidores. No site da empresa é possível encontrar todos os produtos com os preços disponíveis e ainda reservá-los sem a obrigação de comprar. “Queremos sempre ter o máximo de novidades, usando como base as pesquisas para garantir a satisfação do cliente”, comenta Danielle.

Qual a melhor aplicação?

A poupança já estava atrativa para aplicações até R$ 10 mil, agora, com Selic a 8,75%, poucos fundos de investimento batem rendimento a tradicional caderneta de poupança, segundo analistas. Uma simulação feita, tendo por base a taxa Selic em 8,75%, mostra que os fundos de renda fixa (que pagam juros) conseguirão bater a rentabilidade da poupança apenas se cobrarem taxa de administração máxima de 0,5% — realidade praticamente inexistente no varejo.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Marketing sem preconceitos para o mercado GLS


Gays, lésbicas e simpatizantes ganham espaço e respeito na sociedade moderna a cada ano no Brasil e no mundo. Profissionais de Marketing sabem da necessidade que suas marcas têm em se proliferarem na mente de clientes ou futuros consumidores. Quebrando as barreiras de preconceito e discriminação, o mercado GLS faz parte do planejamento de Marketing de empresas como Tecnisa e é tema de evento no Playcenter.
O atendimento surge como o diferencial mais relevante para os consumidores homossexuais. A sombra do preconceito quanto a sua opção sexual parece se dissipar quando marcas entendem, aceitam e agem de forma natural seja para compra de bens ou serviços. O Playcenter cedeu pela terceira vez seu espaço para a realização do Gay Day e a grande novidade foi oferecer teste de HIV gratuitamente. Neste período, agências de viagens fecham pacotes com hotéis com direito ao passaporte para o encontro.
Também é cada vez mais comum a associação do perfil destes consumidores com produtos de luxo. Na verdade, a qualidade e o acabamento são os quesitos mais estudados nos apartamentos vendidos na Tecnisa. O que pouco se vê são estratégias de Marketing voltadas para o consumidor gay de baixa renda. Descartados do mercado, este nicho não corresponde à mitificação do mercado e é aí que as empresas perdem espaço e surge uma grande oportunidade.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

MARKETING...

O Marketing é a oitava profissão em que os brasileiros mais confiam. É o que indica a pesquisa da GfK sobre o nível de confiança dos cidadãos em profissões e organizações. De acordo com o estudo deste ano, 66% dos brasileiros citaram os profissionais da área de Marketing, contra 64% em 2008, passando da 11ª posição para a colocação atual.
A pesquisa foi realizada com 1.000 pessoas no Brasil e 17.295 em 16 países europeus e nos Estados Unidos. No exterior, o índice de confiança no profissional de Marketing passou da 17ª (38%) para a 13ª (39%) posição.
No Brasil, a exemplo do que ocorre no resto do mundo, os bombeiros são os profissionais que mais despertam confiança, com 95%. Em seguida, vêm os carteiros (90%) e os médicos (82%). Internacionalmente, o segundo lugar ficou com os professores de ensino fundamental e médio (85%) e o terceiro com os médicos, carteiros e exército, empatados com 81%.
Em relação às categorias menos confiáveis, os políticos são unanimidade mundial. Apesar do índice de confiança ter aumentado de 2008 para 2009, o valor no Brasil (16%) e na média global (18%) ficou em patamares muito baixos. A Grécia é o país que menos confia na classe (6%) e a Suécia o que mais acredita (38%).
Após os políticos, aparecem os executivos de bancos (38%), os policiais (48%), os sindicatos (49%) e o funcionalismo público (53%). Internacionalmente, o funcionalismo público e os policiais são bem melhor avaliados do que no Brasil, com 57% e 61%, respectivamente.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Varejo: Sobreviver ou Crescer? A escolha é sua


Fernando Lucena

Não gostaria de transcorrer mais um texto sobre a terrível situação econômica mundial e seus reflexos, incluindo no varejo.
Acho que já é hora de falarmos sobre soluções e responsabilidades de cada um, no processo de retomada do crescimento do negócio de varejo.
Refiro-me a “crescer”, porque sinceramente “sobreviver”, em primeira análise, não tem a menor graça. Ok, mas como driblar a atual situação e crescer?
Para facilitar, que tal a seguinte fórmula: recrutar e selecionar os melhores candidatos + treinar exaustivamente cada um deles + estabelecer parâmetros objetivos de sucesso + orientar + incentivar + reconhecer os melhores, premiando através da meritocracia = sucesso.
Vamos explorar cada uma destas partes da fórmula? Vamos lá!
Para começar: quem e como é sua equipe? Afinal este é um recurso que está sob seu controle. Em outras palavras: não lamente a equipe que tem, pois quem a escolheu e/ou a mantém, é você mesmo.
Como foi o processo de recrutamento e seleção desta equipe? Se não foi possível escolher os melhores, como foi então o treinamento e desenvolvimento dos selecionados?
Se você errou na hora de contratar, acredite que isso pode ser minimizado através de um processo eficiente de treinamento, orientação e desenvolvimento. Ou você acha que a equipe irá crescer através de fotossíntese?
Por acaso seu fluxo de clientes diminuiu nos últimos tempos? Então por que admitir que as “poucas” oportunidades sejam desperdiçadas por profissionais mal preparados?
A equipe precisa também saber o que se espera dela, pois só assim saberá o que significa “trabalhar bem”.
No mínimo a equipe precisa saber qual o seu papel, ou seja, uma descrição detalhada de suas responsabilidades e dos procedimentos para cumprimento destas responsabilidades. Tudo isso por escrito e para conhecimento absoluto de cada integrante.
Além disso, o gestor deve estabelecer metas de desempenho desafiadoras e factíveis. Metas de quantidade e qualidade. Isso mesmo: o quanto vender e indicadores de como vender.
Com estes objetivos em mãos e o desempenho de cada um, chegou a hora de orientar, incentivar e reconhecer os melhores. Fazer com que cada um contribua com sua devida parte e ainda assim, queira realizar o algo mais.
Normalmente os sistemas de remuneração se encarregam de recompensar os melhores em desempenho, com melhores ganhos. Se não é diretamente assim em sua empresa, ainda sim é seu dever como gestor criar formas de incentivo em paralelo.
O objetivo é que todos tenham uma idéia do que fazer e, se o fizerem, receberão recompensas por isso. Acreditamos realmente que esta é uma forma saudável de desenvolver uma equipe de sucesso.
Você já deve ter reparado que até agora falamos sobre tópicos do seu trabalho como gestor de pessoas, de uma equipe cujo foco está no desempenho.
Além disso, tudo que falamos está ao seu alcance e, sinceramente, independente da conjuntura. Ao contrário, é necessário incrementar o trabalho em épocas que os resultados não estão fáceis de serem obtidos.
Muitos falam para “esquecer a crise e continuar a caminhada”, mas pelo tamanho e intensidade desta crise, eu acho um pouco difícil. Que tal, então, lembrar da crise, trabalhar duro para superá-la e, no futuro, lembrar dela como o fator que fez você, sua equipe e sua empresa, fazerem a diferença?
Boas vendas e sucesso.
* Fernando Lucena é consultor e presidente do Grupo Friedman, empresa de consultoria e treinamento em Varejo.

O sucesso depende de todos

O sucesso de qualquer empresa depende de um conjunto de fatores que inclui, especialmente, cada funcionário. Desde o proprietário até o estoquista, todos têm responsabilidades, mesmo que em níveis diferentes, que influenciam o andamento dos negócios e alcance de metas.
Mas para que os integrantes da loja façam a sua parte na busca por resultados, é preciso que eles saibam quais são seus papéis e sua importância no processo. Eles necessitam ser bem orientados sobre suas responsabilidades e procedimentos para o cumprimento das mesmas. Com uma boa orientação e treinamento contínuo e adequado, será fácil desenvolver uma equipe de sucesso que somará ganhos para o seu negócio.
Por isso, o Shopper não se cansa de trazer informações que o ajudarão na busca do sucesso. Nesta edição, você confere um artigo do consultor e presidente do Grupo Friedman Brasil, Fernando Lucena, sobre a importância dos funcionários e da gestão de pessoas para o crescimento dos negócios, inclusive em tempos de crise. Também há uma dica de atendimento para os vendedores e um jogo para deixar todos bem treinados quanto às características do produto. Não faltará motivação para sua equipe dar um show de vendas.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Crise na Ásia

Mais de 8 mil empresas japonesas quebraram no primeiro semestre do ano. Somente no mês passado, 1.422 companhias quebraram, segundo pesquisa, o Japão ainda sofre com a recessão. O número de companhia que quebrou por dívidas de pelo menos 10 milhões de ienes (US$ 105 mil) foi de 8.169 no primeiro semestre deste ano, 8,2% a mais que no mesmo período de 2008.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

RN já tem 4 casos de gripe suína confirmados

Mais três casos da nova gripe foram confirmados no Rio Grande do Norte, elevando para quatro o número de pessoas infectadas pelo vírus H1N1 no Estado. De acordo com a subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), Juliana Araújo, o aumento do número de casos já era esperado pela Sesap, mas a população não precisa se alarmar, porque ainda não há circulação do vírus no Estado. “Todos essas casos são importados, vieram de pessoas que viajaram para outros lugares”, disse. Além disso, o grau de letalidade do vírus apresentou elevada queda. Desde que surgiram os primeiros casos da nova gripe, em março, até os últimos registros, a taxa de letalidade da doença caiu de 2% para 0,4%, a mesma taxa da gripe comum. Juliana Araújo informou ainda que haverá algumas alterações na forma de atendimento, tratamento e do diagnóstico da doença. Informações sobre as novas recomendações e os novos casos serão passadas em entrevista coletiva na tarde de hoje, no prédio da Sesap.

Novas lojas

Além do Espaço Goumert e da sala de espetáculo, mais vinte lojas serão abertas no terceiro piso do Midway Mall no segundo semestre. Uma delas será a Etna Home Store, uma das âncoras do andar. A loja terá 2.800 metros quadrados de área e marca a expansão da rede para o Nordeste.

Apoio do McDonald´s

A promoção McDia Feliz 2009, coordenada pelo Instituto Ronald McDonald será realizada no dia 29 de agosto. A finalidade é doar recursos arrecadados com a venda de BigMacs, para financiar ações de apoio e combate ao câncer infanto-juvenil. Toda a doação será revertida para financiar as ações do Projeto Vida. Tickets antecipados no 4006-1600/1603.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

TCE fará seleção para escolha de estagiários

O programa de estágio remunerado do Tribunal de Contas do Estado abriu inscrições, no período de 25/06/2009 a 13/07/2009, para estudantes de cursos de nível superior nas áreas de administração, arquitetura, ciências contábeis, direito, engenharia Civil, estatística, informática, pedagogia, comunicação social, secretariado executivo e serviço social. Para concorrer a uma das 32 vagas oferecidas, o candidato deverá estar cursando, no mínimo, o 4º semestre da grade curricular.
A inscrição é gratuita e deverá ser requerida em formulário próprio, na internet, pelo site do TCE. Após efetuar a inscrição, cada candidato deverá apresentar, na sede do TCE, o histórico acadêmico universitário, com demonstração total de períodos do curso; Índice de Rendimento Acadêmico (I.R.A) ou equivalente em expressão aritmética (nota) que demonstre o aproveitamento do candidato atinente às disciplinas cumpridas no curso, comprovante de matrícula e frequencia no curso, período e semestre da grade curricular que o acadêmico universitário está cursando.
Além desses documentos, o candidato deverá ainda apresentar cópias autenticadas da cédula de Identidade e do CPF, laudo médico atestando a espécie e o grau ou nível da deficiência, com expressa referência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doença - CID, bem como a provável causa da deficiência, se desejar o candidato concorrer às vagas reservadas a portadores de deficiência.
Os selecionados serão convocados por meio do site do TCE/RN (www.tce.rn.gov.br), para a realização de entrevista, na sede do Tribunal, em data a ser divulgada quando da convocação, que ocorrerá a partir do dia 13 de julho de 2009. O resultado final da seleção e a convocação dos candidatos para o início do estágio serão divulgados no site do TCE/RN (www.tce.rn.gov.br) a partir do dia 20 de julho de 2009
VagasAdministração – 04 vagas; Arquitetura – 01 vaga; Ciências Contábeis – 03 vagas; Direito – 16 vagas; Engenharia Civil – 01 vaga; Estatística – 01 vaga; Informática – 02 vagas; Pedagogia – 01 vaga; Comunicação Social – 01 vaga; Secretariado Executivo – 01 vaga; Serviço Social – 01 vaga. As inscrições podem ser feitas pelo site www.tce.rn.gov.br. Já a apresentação de documentos na sede do TCE, na Av. Getúlio Vargas, 690, (pavimento térreo – Diretoria de Expediente) - Petrópolis - Natal/ RN.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Novos olhos


A Chilli Beans formou uma equipe descolada como ela. E agora profissionaliza a gestão e traz executivos do mercado.


Há problemas lá fora, mas não para quem trabalha na Chilli Beans. A marca de óculos de sol e relógios nasceu em São Paulo há 12 anos como uma alternativa mais barata, mas descolada, para quem gosta do estilo das grandes grifes europeias, mas não tem tanto dinheiro para gastar. Logo a loja saiu de feiras alternativas para grandes shoppings. Em 2009, a Chilli Beans pretende inaugurar 50 pontos de venda, somando 266 quiosques e lojas no Brasil e mais dez unidades em Portugal, Panamá e Estados Unidos. Parte do sucesso da empresa se deve à escolha acertada dos profissionais e parceiros de negócio. “São pessoas com uma forma de falar e de pensar fora da caixa”, diz Alan Grange, sócio da consultoria MindSearch, de São Paulo, que presta serviços de gestão de pessoas para a Chilli Beans.
Caíto Maia, de 40 anos, o dono, seguia sua intuição para escolher os funcionários e acabava encontrando pessoas com o que chama de “atitude” e vontade de crescer rápido, sem grandes exigências de formação. Eles vinham de indicações de quem já trabalhava lá e a empresa virou uma turma de gente bacana, o que se reflete nas lojas, com os vendedores treinados na escola de varejo da Chilli.
Esse estilo de escolha, no entanto, vem mudando. A Chilli está recorrendo a headhunters e consultorias para encontrar novos gerentes e diretores. Os três primeiros contratados assim chegaram em 2008 — há mais processos em andamento — e o desafio agora é misturar executivos vindos do mercado com quem trabalha lá dentro. “Já tenho um certo vício de Chilli Beans. É bom trabalhar com diferentes visões para o mesmo negócio”, diz Eduardo Félix, gerente de franquias, há mais de três anos na empresa.
Além de uma entrevista tipo batepapo com o dono, os candidatos conversam com funcionários. Na hora de negociar o salário, Caíto oferece uma remuneração ligeiramente abaixo do mercado. Se mostrar resultados, em pouco tempo o contratado pode chegar ao dobro do inicial. “Se ele aceita, mostra que está orientado para os resultados”, diz Alan, da MindSearch.
“Já sentimos o retorno das novas contratações. De um ano para cá houve incremento de 22% nas vendas”, diz Caíto. A informalidade, no entanto, convive com um negócio bem ambicioso. “Há metas muito claras para atingir. Mas há muito diálogo e não tem essa história de ego inflado”, diz Caio Thomaz, de 32 anos, gerente de marketing, um dos executivos que se juntaram à Chilli Beans em 2008.

Empresa terá prejuízo de quase 1 bilhão de reais após morte de Michael Jackson

Portal EXAME
A inesperada morte de Michael Jackson, vítima de uma parada cardíaca, pode gerar um prejuízo de 961 milhões de reais para a empresa AEG Live que organizava a turnê de despedida do cantor, informa o jornal britânico The Times. Jackson tinha 50 shows marcados na arena O2 de Londres – a maior turnê de um artista solo. Segundo o jornal americano Los Angeles Times, a empresa investiu mais de 39 milhões de reais na produção de alta tecnologia dos shows.
Cerca de um milhão de ingressos foram vendidos para fãs de toda a Europa para assistir às apresentações de Michael Jackson a partir de 13 de julho, depois de 12 anos sem se apresentar. Agora a AEG Live será agora obrigada a devolver o dinheiro dos ingressos, calculado em 166 milhões de reais. A empresa pretende agora preencher com outras apresentações os 20 000 lugares da arena O2 que ficarão vazios durante o período reservado para os shows de Jackson.

A AEG esperava um lucro de 225 milhões de reais dólares com as apresentações do cantor, de acordo com a revista Billboard. Com o sucesso dos shows, havia planos de uma turnê mundial de três anos, com arrecadação prevista de 880 milhões de reais.
O The Times informa ainda que os dez primeiros shows do cantor entraram no mercado de seguros de Londres por um valor de 254 milhões de reais. A AEG batalhou para conseguir um seguro para o show devido ao histórico de Jackson de cancelamento de apresentações e às especulações sobre sua saúde. O executivo da empresa Randy Phillips havia se disposto a pagar o seguro caso não conseguisse fechar um acordo, mas a AEG negociou o que ele chamou de “os primeiros 23 milhões de dólares”.
A empresa já produziu artistas como Prince e Celine Dion, mas esperava reforçar sua reputação no meio musical com a produção da turnê de Jackson.

Varejo x Jackson

A rede de hipermercados Extra precisou aumentar o pedido de CDs e DVDs de Michael Jackson. Em média, as vendas de CDs e DVDs do rei do pop era de 300 títulos/mês em todas as lojas Extra (Brasil). Com a procura verificada hoje e estudos realizados pela rede, foram feitos pedidos a mais que totalizam 20 mil itens, chegam às lojas

PROMOÇÃO GOLLLLLLLLLLLL

Somente até hoje (1º), a Gol venderá passagens em até 10 vezes, sem juros, com parcela mínima de R$ 20, em todos os cartões de crédito. A promoção é válida para a compra feita via todos os canais de venda e para qualquer destino operado pela companhia, mesmo na alta estação de julho.

Empreendedor individual pode formalizar negócio a partir de hoje

Agência Brasil
Publicada às 08h38
Onze milhões de homens e mulheres em todo o país que trabalham por conta própria no comércio, na indústria e na prestação de serviço, com faturamento anual de até R$ 36 mil, poderão, a partir de hoje (1º), formalizar seu negócio. O Programa do Empreendedor Individual, criado pela Lei Complementar 128/08, garante a entrada desses brasileiros também no novo tempo da Previdência Social. O processo de formalização será totalmente gratuito, simples e será feito exclusivamente pela internet. Basta acessar, (www.portaldoempreendedor.gov.br), informar os dados pessoais, imprimir o documento que será gerado e levá-lo assinado à Junta Comercial com cópia da identidade e do CPF.