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sexta-feira, 29 de maio de 2009


Como a maioria das decisões é tomada em momentos de rebeldia, seja na adolescência, seja no inconformismo assumido daqueles de mais de 40 anos, muitas vezes as pessoas definem aquilo que não querem, mas não têm claro o que preferem da vida. Não querem, por exemplo, um trabalho que exija viagens ou detestam mexer com números ou ainda não gostam de lidar com gente o dia inteiro.
Mas eliminar opções não significa que você encontrou alguma. Além de saber o que não preferimos, temos de definir aquilo que preferimos: a nossa vocação.
Como você vai se sentir melhor no jogo da vida: sendo um goleiro, um defensor ou um atacante? Querer transformar um artilheiro em goleiro será um problema para o jogador, para o time e para toda a torcida! A pessoa tem de estar onde se sente melhor e onde seus talentos podem ser usados plenamente. Isso não significa que o atacante não possa ajudar a defesa nem que o defensor não ajude o ataque, mas o importante é que cada um siga e desenvolva a sua verdadeira vocação.
Para encontrar a sua vocação é preciso controlar a ansiedade e aprender a conhecer melhor a si mesmo. Na maior parte das vezes, quando oriento algum executivo ou empresário numa fase em que precisa redefinir suas prioridades de vida, percebo que mal começo a responder a uma pergunta e ele já está levantando outra questão. Nesse tipo de busca, escutar é algo importantíssimo para descobrir nossa real vocação, especialmente quando essa voz de fora consegue despertar a voz interior.
Reservar alguns momentos para ficar em silêncio é fundamental para avaliar a própria vida e encontrar novos rumos. Gilberto Gil canta numa de suas canções: "Se eu quiser falar com Deus, tenho que ficar a sós". Ele sabe que é preciso estar consigo mesmo para ouvir o Deus que existe em nosso interior. Devemos procurar um lugar silencioso, uma praia, talvez uma montanha, mas também pode ser o nosso quarto, longe de revistas, livros, televisão, computador, e ficar sentados ou caminhar para escutar essa voz interior, geralmente abafada pelas preocupações e correrias cotidianas.
Você é o único que pode criar esse tempo para pensar em sua vida. Não fuja de si mesmo. O grande encontro é com você. A pessoa que precisa conhecer hoje é você, com sua alma, com suas reais preferências.
Se conseguir vencer a tentação de fugir, terá a chance de se encontrar consigo mesmo. É um encontro solitário. Nesse silêncio interior começam a aparecer alguns arrependimentos, algumas lembranças do passado, e isso é ótimo! Você já está de novo no seu caminho. É hora de quitar algumas dívidas consigo mesmo e perceber que ainda há muito por fazer. Chegou o momento de ter uma conversa especial com a própria consciência. E aí... Muita sinceridade, e boa sorte!
Se você já consegue se escutar, faça agora algumas reflexões. Que tal conhecer melhor suas idéias acerca do futuro? Vale a pena visitar seus sonhos de adolescência. O que faltou para realizá-los? Será que eles ainda estão vivos dentro de você? O que gostaria de fazer de verdade na vida? Analise esses desejos independentemente das chances de torná-los realidade.
Na busca da vocação é bom também conversar com outras pessoas, mas dê prioridade sempre para ouvir a sua consciência. E não queira tomar decisões com muita rapidez. Deixe a decisão amadurecer. Não adianta, por exemplo, entrar precipitadamente numa faculdade para se arrepender dois meses depois. Há sempre um intervalo entre a conversa íntima e a tomada de decisão. É claro que podemos sentir angústias nesse meio-tempo. Por isso, paciência é fundamental. E, quando fizer a sua escolha, saiba que é somente o princípio de uma longa caminhada.
Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 14 títulos, entre eles: Sempre em Frente, Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial (www.clubedoscampeoes.com.br).

Carrefour comemora aniversário com megafesta do preço baixo

Portal Varejista
O Carrefour estréia nesta sexta-feira, dia 29, a campanha Mega-Aniversário Carrefour, para comemorar seus 34 anos de atuação no Brasil. Com abrangência nacional, este ano a campanha terá como tema “A Festa do Precinho”, em alusão ao personagem do grupo, que tem como principal apelo os preços baixos. Com ofertas e condições especiais de pagamento em todas as categorias nos setores de Eletro, Bazar e Têxtil, o Mega-Aniversário vai ser um presente para o cliente Carrefour. No ar até 30 de junho, a campanha foi criada pela agência Almap BBDO.
Para animar a festa, o Carrefour preparou uma ação especial: nos dois primeiros finais de semana do aniversário, todos os hipermercados e supermercados Carrefour Bairro receberão visitas da “Turma do Precinho”. Trata-se de equipes de animadores de circo, compostas de monitores e recreadores, que atuarão nas lojas coordenando dinâmicas, animando e interagindo com os clientes, além de distribuir muitos brindes. Palhaços, escultores de balões, maquiadores de rosto, malabaristas, equilibristas, bikers e mágicos vão invadir as lojas e comandar a festa do precinho.
“Preparamos uma campanha de marketing bastante forte, composta por diversas ações e aumentamos a verba de televisão em 25% em relação a um mês normal, com filmes nos principais canais de TV aberta. As promoções serão o grande destaque da ação, resultado de grandes negociações que realizamos com nossos fornecedores”, explica Rodrigo Lacerda, diretor de Marketing Corporativo do Carrefour. As ofertas serão anunciadas por meio de um tablóide especial e a ambientação das lojas contará com banners, cartazes, móbiles, entre outros materiais de ponto de venda.
Lacerda revela que os clientes do Carrefour em todo o Brasil “receberão um convite especial para participar da grande festa". Mais uma vez a apresentadora Ana Maria Braga e o Precinho surgem nas telas, em comercial de 30’’ criado exclusivamente para a ocasião. No filme, em uma unidade Carrefour quase apagada, na penumbra, o Precinho está procurando todo mundo, a loja está completamente vazia. Em seguida as luzes acendem. Pessoas aparecem e Ana Maria Braga surge para falar do aniversário do Carrefour: “Mega-Aniversário Carrefour! É a Festa do Precinho na loja toda!” Ao que o Precinho responde: “Vem comemorar!”.
Atrativos do Eletro
O Setor de Eletro do Carrefour será uma das grandes estrelas da festa de Mega-Aniversário. Em produtos das marcas Eletrolux (lavadora e refrigerador), Kodak (câmera digital), LG (áudio, TVs de LCD e plasma, aparelhos de DVD e home theater), Intelbrás (notebook), Firstline e Positivo (computador desktop), Sony (videogame Playstation) e também na Telefonia Celular (operadora Claro e desbloqueado Samsung) pagos em doze vezes, o consumidor ganhará a primeira parcela, que ficará por conta da rede. A promoção é valida de 29.05 a 12.06 nas compras acima de R$ 399, com pagamento parcelado em 12 vezes sem juros no Cartão Carrefour e Cartão Carrefour Visa Internacional. A partir de 13.06 até 28.06, todos os produtos do Eletro poderão ser adquiridos em até 12 vezes sem juros.
Parcelamento no Bazar
Os produtos do Bazar poderão ser pagos em até 10 vezes sem juros, e o grande destaque fica por conta das bicicletas, com parcelamento em até 15 vezes no Cartão Carrefour ou Cartão Visa. Já o setor Têxtil, contará com dezenas de promoções e descontos para artigos de cama, mesa e banho, moda feminina, masculina e infantil. Todos estes produtos poderão ser pagos em até 10 vezes sem juros.
Alimentos: preços competitivos
Na área Alimentar, o Carrefour fechou grandes negociações com as maiores indústrias do País, como: Unilever, Nestlé, Kraft, Yoki, Bimbo, Sadia e Perdigão para oferecer os preços mais competitivos. Além disso, dezenas de produtos serão ofertados na Promoção Leve Mais Pague Menos. Por exemplo, ao adquirir três produtos que fazem parte da promoção, da mesma marca e peso, um deles será gratuito.
Outras ofertas
A rede oferecerá também descontos de até 99% na compra conjunta de determinados produtos. Na prática, algumas mercadorias sairão pelo preço de R$ 0,01. As combinações dos produtos estarão indicadas nas gôndolas das lojas e nos tablóides. Com o Cartão Carrefour, os clientes contarão ainda com o programa Descontão, que oferece descontos diariamente, entre 5% a 30%, em centenas de produtos comercializados nos hipermercados da rede*. Algumas categorias participantes são: 29/05, sexta-feira, 30% de desconto em todos os sucos concentrados; 31/05, domingo, 10% de desconto em Frutas, Legumes e Verdura (FLV); 03/06, quarta-feira: 15% de desconto em todos os óleos automotivos e lubrificantes; 06/06, sábado, 20% de desconto em todos os calçados.
Ainda com o Cartão Carrefour, os clientes também participam da promoção “Por Nossa Conta”, lançada em março deste ano e com duração até janeiro de 2010. Nas compras acima de R$ 75,00 no cartão da rede, será gerado um número para o cliente concorrer a sorteios de 1500 prêmios pela Loteria Federal. Cada número da sorte dá direito a participação em sorteios mensais, que darão créditos de R$ 500,00 na fatura do cartão, para que o cliente consuma da forma que lhe for mais conveniente. Com o mesmo número, o portador do cartão também participa de sorteios bimestrais, que darão cinco casas mobiliadas. E, neste caso, se o ganhador tiver o Seguro Conta Paga ou Conta PagaFamília, também será contemplado com um carro 0Km. Os sorteios serão realizados em junho, agosto, outubro dezembro e fevereiro de 2010.
*O Descontão para FLV aos domingos não vale para as unidades Vitória (ES) e Santa Maria RS, pois não abrem aos domingos. Neste caso, o desconto é dado às sextas-feiras em Vitória e segundas-feiras em Santa Maria.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Empurre seus limites

Eugenio C. Mussak
William Butler Yeats (1865-1939) foi um dos dos três principais poetas da língua inglesa dó século XX (os outros dois foram Oscar Wilde e James Joyce). Lá no meio de sua bem acabada obra romântica, encontramos uma frase solta que dá um novo tom ao pensamento de todos aqueles que procuram aprimorar seu trabalho e sua vida. Disse ele: “... é a mim que corrijo ao retocar minhas obras...”.
É no mínimo um pensamento edificante para aqueles que, como fez Yeats, procuram dar o melhor de si através daquilo que fazem. O resultado do trabalho representa, como a arte, o espírito daquele que o produziu. Quando fazemos um trabalho e nos contentamos com um resultado apenas médio, estamos, ao mesmo tempo, concordando com continuarmos a ser apenas médios. Yeats não se incomodava em refazer o que havia feito anteriormente, como a finalidade de obter um resultado melhor. E, na verdade, ao aprimorar seu trabalho estava aprimorando a ele mesmo.
Na empresas encontramos quatro tipos de pessoas:
1. pouco desempenho e grande vontade de aprender
2. grande desempenho e pequena vontade de aprender
3. grande desempenho e grande vontade de aprender
4. pequeno desempenho e pequena vontade de aprender
Que tipo de pessoa você gostaria de ter em sua equipe de trabalho? O moderno RH tem uma tendência a preferir pessoas com potencial. Vontade de aprender permanentemente, portanto, é fundamental. O baixo desempenho será tolerado, desde que considerado temporário. Pessoas com desempenho comprovado, mas que perderam a vontade de se aprimorar são consideradas um perigo, pois, não só param de evoluir, como passam a contagiar colegas com seu comportamento, em geral carregado de uma segurança pessoal meio arrogante.
O sonho de consumo de todo gestor de RH é a pessoa que tem altos tanto o desempenho quanto a vontade de aprender. Esse tipo de profissional as empresas querem reter. Aliás, a discussão principal nas rodas de recursos humanos foi deslocada do verbo “atrair” para o verbo “reter” talentos. A percepção moderna é que salário pode atrair, mas as condições de crescimento profissional e desenvolvimento pessoal são os responsáveis pela retenção. E é claro que as pessoas do tipo 4, pequenas no desempenho e na vontade de aprender têm seus dias contados.
Aceitar que somos limitados é o mesmo que condenar a nós mesmos a continuarmos limitados. Só aumentamos nosso alcance quando conhecermos nossos limites, sim, mas com a finalidade de empurrá-los para mais longe, aumentando nossos potenciais. Nesse sentido, há dois tipos de pessoas que são irritantes ao extremo: aquelas que se acham limitadas e não acreditam em seu próprio potencial de desenvolvimento, e aquelas que se julgam perfeitas, não aceitando que precisam melhorar sempre.
As que se acham limitadas e se conformam com isso provavelmente tiveram algum defeito de educação, quando aprenderam principalmente aquilo que “não podiam fazer” e não o que “podiam fazer”. Aprenderam pela negação, e chegaram à triste conclusão que na vida há mais coisas fora de seu alcance do que dentro de suas possibilidades de realização. É uma educação castradora, culpa de pais despreparados e de escolas viciadas em métodos medievais, que confundem educação com treinamento para a prática de atos definidos, e não com liberdade de pensamento.
As que pensam que não têm mais o que aprender ou como melhorar pois consideram que já fazem tudo perfeito, são vítimas de um mecanismo de defesa inconsciente, que tem por finalidade camuflar um sentimento de inferioridade ou de medo, e reagem às sugestões de mudança com arrogância e autoconfiança vazia. São pessoas perigosas, pois sua segurança pessoal não é convenientemente embasada, mas provoca reações no meio em que vivem, podendo levar outras pessoas a comportamentos enganosos. Quem acha que sabe tudo é tão nocivo quanto quem acha que não sabe nada.
Yeats tinha razão. Temos que melhorar sempre, e só podemos fazer isso procurando melhorar o que fazemos. Nós não somos medidos pelo resultado de um ato isolado, e sim pelos resultados que obtemos continuadamente. Um toque de gênio em uma rotina diária medíocre não garante mais o emprego de ninguém. Regularidade está na ordem do dia. Inclusive regularidade no crescimento, tanto profissional quanto pessoal. Afinal, “... é a mim que corrijo ao retocar minhas obras...”.
* Eugenio Mussak é educador, escritor e consultor de empresas.
Website: http://www.eugeniomussak.com.br

Proprietário da CVC pode vender 63% do grupo por R$ 800 mi

JB Online
Ainda há quem duvide, mas o empresário Guilherme Paulus, fundador do Grupo CVC, está prestes a vender 63% da CVC Operadora, maior agência de viagens do País, por cerca de R$ 800 milhões para um dos fundos de private equity do norte-americano Carlyle Group. A negociação, considerada a maior do setor de turismo nacional, vem sendo feita a sete chaves desde o início do ano.
A proposta inicial do Carlyle era da compra do total de ativos, por R$ 1,1 bilhão. Mas Paulus ainda quer ficar no negócio. O empresário manterá 37% das ações da empresa, bem como a presidência do conselho de administração da CVC, no qual terá direito de indicar três dos nove conselheiros. Valter Patriani, executivo mais antigo da empresa, há 30 anos na CVC, continuará na presidência da operadora, com contrato para mais cinco anos.
Paulus não nega a negociação. Em recente entrevista ao portal Panrotas, no começo deste mês, afirmou que vários investidores têm mostrado interesse pela empresa e que houve, sim, uma aproximação com o Carlyle.
- O acordo tem tudo para dar certo e só esbarra em um quesito: Guilherme Paulus não quer que seja realizada due diligence na empresa- afirma um executivo do setor de turismo.
A proposta do empresário é que seja realizado um "escrow account", literalmente, uma conta caução, na qual serão depositados R$ 300 milhões, que o fundo poderá usar caso surjam problemas financeiros ou jurídicos.
- Com esta medida, Paulus ainda colocaria no bolso R$ 500 milhões, um valor considerável para uma empresa de turismo- afirma o executivo.
Há cerca de dois anos, Paulus deu início ao processo de profissionalização do Grupo CVC. O objetivo era abrir o capital da empresa. A empresa contratou a consultoria KPMG para estruturar o processo de oferta pública de ações e criou um conselho de administração e passou a atuar como uma holding. Além da CVC Operadora, Paulus ainda conta com a GJP Administradora de Hotéis, a CVC Cruzeiros e a Webjet Linhas Aéreas.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Especialistas dão dicas para sonho da casa própria não virar pesadelo para potiguares


Planejamento, pesquisa e precaução. A receita vale para quem quer realizar o sonho da casa própria, sem ter dor de cabeça, aperto no bolso e problemas na justiça. O alerta vem de especialistas nas áreas de gestão financeira, defesa do consumidor e imobiliária. Em tempos de feirões e de programas habitacionais no Rio Grande do Norte e em todo o país, eles dão dicas de como comprar imóveis novos ou usados, sem cair em armadilhas. O primeiro passo para quem quer partir para a aquisição é colocar no papel quanto ganha e todos os gastos que tem durante o mês. A ideia é saber quanto poderá comprometer com o imóvel, diz o presidente do Conselho Regional de Economia e diretor do curso de Gestão Financeira, da Universidade Potiguar, Janduir Oliveira da Nóbrega. "É preciso observar que o financiamento é um compromisso de longo prazo, que é um débito que acaba em 20, 30 anos, e que se comprometer mais de 30% da renda familiar poderá trazer dificuldades no futuro", alerta. Sem planejamento, o risco para o consumidor é desembolsar mais do que poderia, ficar sem dinheiro para pagar as parcelas e, por conta do atraso, perder o imóvel e ter problemas com a justiça. Os perigos e as precauções que envolvem a compra não param, entretanto, por aí. Presente de grego Estruturas danificadas, cobrança de taxas de condomínio e contas em atraso, imóveis ocupados e até atraso na entrega dos que estão em construção são outros gargalos que o comprador pode enfrentar e que também podem causar dor de cabeça, se não forem tomadas precauções. Os cuidados devem ir além de comparar preços e a parte física de casas e apartamentos. Envolvem ainda um verdadeiro raio-x em documentos que detalham o passado do imóvel e que podem livrar o comprador de dívidas e pendências alheias. "O comprador deve solicitar ao vendedor a mais completa lista de documentação", reforça o advogado João Carlos Santos, em atuação na área imobiliária de Natal há mais de 12 anos. Ele acrescenta ainda que, "sacramentado onegócio, é importantíssimo lavrar a escritura pública de compra e venda". O presidente da Companhia Hipotecária Brasileira (CHB), Álvaro Barreto, faz coro em relação à necessidade. "O imóvel não deve ser comprado por escritura particular, nem pode ser comprado por recibo. Deve ser por escritura pública". Outro ponto que destaca é que, normalmente, o imóvel pronto, novo ou usado, oferece menos risco que um que está ainda em fase de construção, porque é possível ver o imóvel e seus acabamentos. Mesmo no feirão é preciso estar atento No Feirão da Caixa, que em Natal será realizado entre os dias 4 e 6 de junho, no Natal Norte Shopping, a promessa é de oferta de imóveis sem pendências financeiras e jurídicas. "Os consumidores podem ficar tranquilos porque só vendemos imóveis analisados e considerados adequados sob aspectos jurídicos e de engenharia", garante o gerente regional de Negócios Construção Civil do banco, Teófilo Calife. Segundo ele, cerca de 30 empresas, entre construtoras e imobiliárias, deverão participar do evento, ofertando entre 15 e 20 empreendimentos. Em meio a eles, estarão desde casas de R$ 50 mil, até apartamentos que custam R$ 300 mil. Sem mais detalhes, ele diz ainda que haverá ofertas dentro do programa "Minha Casa, Minha Vida", para os consumidores com renda mensal superior a três salários mínimos. A expectativa é que duas mil pessoas, por dia, participem. Durante o evento, elas poderão fazer a simulação do financiamento e a análise de crédito. Para isso, é preciso levar RG, CPF, comprovante de endereço e de renda. "Outra etapa será a avaliação do imóvel por engenheiro e advogado da Caixa, em data posterior. São etapas necessárias para dar segurança a quem compra", explica. O chefe do setor de Atendimento e Defesa do Consumidor do Procon Municipal, Jandir Olinto, lembra que comprar um imóvel exige atenção redobrada ao que está sendo ofertado, à documentação e aos contratos. No caso de terrenos e loteamentos, algumas recomendações que dá é nunca fechar negócio antes de visitar o local em questão, consultar a prefeitura para saber se há, por exemplo, débitos ou ainda restrições quanto á localização do imóvel. "Na dúvida, não compre. Caso necessite, procure a ajuda do Procon", diz. Preços e financiamento - Pesquise preços e, se for financiar, compare formas de pagamento, taxas de juros e faça simulações - Não assine nada antes de verificar se seu crédito está aprovado. Caso lhe sugiram fazer um "pedido de reserva de imóvel" ou peçam um "cheque caução", com a promessa de que se o financiamento não for aprovado o negócio está desfeito sem qualquer custo, exija tal compromisso por escrito - Tenha sempre uma reserva de dinheiro para arcar com despesas de escritura e ITBI para registrar a transação em cartório Questões jurídicas e documentos - Se o imóvel estiver ocupado, evite comprá-lo ou faça uma visita ao ocupante. Se ele não pretende sair amigavelmente, desista da compra: além de ter custos, o processo de retirada Judicial é demorado - Guarde todos os panfletos, anúncios e escritos feitos pelos vendedores; na Justiça tudo vale como prova. - Se certifique de que não há dívidas pendentes, como condomínio e IPTU, envolvendo o imóvelVerifique a idoneidade da imobiliária ou do corretor: basta ir ao Creci Estrutura - Faça uma vistoria detalhada no imóvel por dentro e por fora antes de fechar negócio Contrato - Leia atentamente o contrato, que deve ser redigido de forma clara, legível, e as cláusulas que limitam seus direitos devem estar em destaque. - O contrato deve conter os dados pessoais do proprietário e do comprador, a descrição e o valor total do imóvel, a forma e o local de pagamento, o índice e a periodicidade de reajuste (anual, segundo alegislação em vigor), as penalidades no atraso de parcelas, o valor do sinal antecipado, a existência de financiamento e todas as condições prometidas pelo vendedor Compra em leilão Geralmente os preços são mais em conta e a atenção deve ser redobrada. - Verifique se o imóvel está ocupado. Se você arrematá-lo, peça que a carta de arrematação seja expedida o mais rápido possível. Recebida a carta, deve também ser o mais rápido possível registrada em cartório imobiliário. Só assim, o comprador se torna realmente proprietário do imóvel que comprou. Fontes: Ibedec/ Jandir Olinto (Procon Municipal de Natal)/ João Carlos Santos (advogado)/ Álvaro Barreto (CHB) / Janduir Oliveira da Nobrega (Corecon e UnP)

sábado, 23 de maio de 2009

Curso: Empretec só em 2010



Nesse final de semana tive a triste noticia de que o Sebrae deve parar com os cursos Empretec de empreendedorismo, provavelmente até 2010. Pelo que fui informado, o Ministério do Trabalho moveu uma ação contra o Sebrae por entender que há uma relação trabalhista entre a instituição e seus facilitadores, profissionais que dão os treinamentos do Empretec. Isso mostra como realmente é difícil empreender aqui...

Vendas: Apresentações mais profissionais em PowerPoint

Recebi a pouco mais um SPAM, dessa vez da empresa Slide Point, mas que deu uma certa curiosidade para abri-lo. Cliquei no link do site e fiquei feliz por descobrir que não era vírus e mais ainda de ver que os caras montaram uma lojinha virtual de modelos de apresentação para PowerPoint.
Achei bem bacana, principalmente por terem um preço bem acessível... vinte e poucos reais por modelo. Ou seja, se você não tem orçamento pra contratar uma empresa profissional em fazer apresentações de PowerPoint, como uma SOAP, então pelo menos tem uma opção mais em conta pra deixar as apresentações mais cativantes.
Não sei se a qualidade dos modelos é realmente tão boa quanto as imagens, mas pelo preço que cobram, vale a pena experimentar.

A Starbucks não me convence

"Postado por Edson Zogbi - Direto da Europa"
Amigos, este blog esta terminando esta 1ª fase. O blogueiro que voz fala estará imerso no seu projeto RCLP/RCLE (http://www.rclp.pt/, http://www.rclp.com.br/, http://www.rcle.es/) por uns tempos. Este é o post 329 e eu ainda não perdí meu senso crítico quando falamos em varejo (retalho). A Starbucks não me convence, mas convence à média geral e fatura alto, mesmo aqui, onde cafés bons existem aos quilos. No varejo (retalho) tem lugar pra todo mundo, como sempre disse meu amigo Wilson Gallo.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Juntas, Sadia e Perdigão criam líder mundial em aves

A união entre Sadia e Perdigão, anunciada hoje pelas duas empresas, dá origem à maior processadora de carne de frango do mundo em faturamento. A nova empresa, denominada Brasil Foods, nasce com uma receita líquida anual aproximada de US$ 9,5 bilhões (considerando os dados reportados em 2008), acima do faturamento da líder mundial no segmento de aves, a norte-americana Pilgrim's Pride, que obteve faturamento de US$ 8,3 bilhões no ano passado. A nova companhia também consolida a posição como a quinta maior exportadora do País, ameaçando a posição da quarta colocada, a multinacional Bunge. No varejo brasileiro, a gigante nasce líder absoluta no segmento de congelados, industrializados de carne e margarinas.
De acordo com dados da consultoria Nielsen apresentados pelas companhias em suas demonstrações financeiras referentes a 2008, Sadia e Perdigão, juntas, respondem por aproximadamente 80% do mercado brasileiro de produtos congelados, 57% do segmento de industrializados de carne e 67% das vendas de margarinas. Segundo cálculos da Associação Paulista de Avicultura (APA), a nova empresa responde por aproximadamente 33% do abate nacional de aves e por 31% de suínos. Nas vendas externas de carne de frango, a fatia da companhia será de 52%, em volume. Nas exportações de suínos, a participação será de 42%.
Além da liderança em aves e suínos, as duas companhias também mantêm uma atividade inicial no segmento de bovinos. A Perdigão, que nos últimos anos se esforçou para diversificar seu portfólio, vem crescendo no segmento de leite e derivados, com uma fatia de 14% no mercado de processados de lácteos. Já a Sadia preferiu ficar de fora desse segmento, priorizando a internacionalização.
No fim do ano passado, a Sadia mantinha 17 unidades industriais próprias e 12 centros de distribuição no País. Já a Perdigão operava 25 unidades industriais de carnes, 15 fábricas de lácteos e 28 centros de distribuição no Brasil. As informações constam no relatório anual das duas companhias.
Valor de mercado
O ganho de sinergia gerado a partir da união das duas empresas deve proporcionar um incremento de cerca de 20% no valor de mercado das companhias juntas, calculado em R$ 10,6 bilhões considerando o fechamento da última sexta-feira (dia 15) na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa(. Assim, mesmo sem considerar os ganhos de sinergia, a nova companhia já assume a primeira posição em valor de mercado entre as empresas brasileiras, ultrapassando a JBS Friboi, a maior indústria de carnes do mundo, cujo valor de mercado ronda os R$ 9 bilhões, de acordo com dados da Economática.
Já em faturamento, a nova companhia ainda fica atrás do Friboi. Entre as empresas com atividade de abate nas Américas, a resultante da fusão entre Sadia e Perdigão ocupa a terceira colocação, atrás somente da norte-americana Tyson Foods, que faturou US$ 27 bilhões no ano passado, e da brasileira Friboi, cuja receita somou US$ 12 bilhões no período.
Considerando o setor de alimentos como um todo, a gigante nacional ainda fica longe da liderança. O primeiro lugar no ranking elaborado pela Economática é ocupado pela norte-americana ADM, que teve receita de US$ 78 bilhões no ano passado. Na segunda posição aparece a Kraft Foods, com faturamento de US$ 42 bilhões, seguida pela Tyson Foods. A quarta posição é ocupada pelo moinho General Mills, com receita de US$ 14 bilhões, à frente de Sara Lee, Friboi, Kellogg e Dean Foods - com exceção da brasileira, todas empresas têm origem nos Estados Unidos. A Pilgrim's ocupa a décima colocação.
Liderança global
A união entre Sadia e Perdigão favorece a criação de uma grande transnacional brasileira. As exportações das duas companhias representam entre 40% e 50% de seu faturamento e ambas contam com representações comerciais em dezenas de países.
A Sadia inaugurou no ano passado uma fábrica em Kaliningrado, na Rússia, que chegou a ser colocada à venda para cobrir as perdas com derivativos, e já consolidou sua marca junto ao consumidor final em diversas nações. Na Arábia Saudita, por exemplo, a companhia possui 25% de participação de mercado.
Já a Perdigão avançou no processo de internacionalização com a compra, em 2008, da Plusfood, empresa de processados de carnes na Europa, o que possibilitou que a companhia pudesse operar no segmento de processados e refrigerados naquele país, através de três unidades industriais.

RIO GRANDE DO NORTE = SUCESSO

Guararapes lucra mais
O grupo potiguar Guararapes Confecções, controlador das lojas Riachuelo, realizou lucro líquido de R$ 18,498 milhões no primeiro trimestre do ano. A alta é de 61% sobre os R$ 11,49 milhões no mesmo período de 2008. A receita líquida mostrou crescimento de 12,7% ante o primeiro trimestre de 2008, para R$ 392,69 milhões. A financeira do grupo, a Midway, teve lucro bruto de R$ 49,7 milhões no trimestre.
Premiação da ALE
A distribuidora ALE é eleita empresa da década e recebe prêmio por excelência no relacionamento com clientes pela sétima vez consecutiva. A companhia é vencedora do “Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente” e da premiação “Campeões da Década”. A cerimônia de entrega dos prêmios e as homenagens estão marcadas para os dias 25 de maio e 18 de junho, em São Paulo.

Vendas em alta
O empresário Ricardo Abreu comemora o desempenho positivo nas vendas do L’Acqua Condomunium Club, primeiro empreendimento da Cyrela e Plano & Plano em Natal. Os corretores agora já trabalham a abertura da 2ª fase do condomínio, iniciada esta semana, para oferecer aos clientes as vantagens de morar na área de expansão da cidade - a BR 101.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Aquele em que Rachel fuma


Por Marcelo Miyashita*
Fumar em ambientes fechados sempre foi tratado como uma questão ética, dos costumes e que demonstra o respeito (ou desrespeito) do fumante com o não-fumante. Agora (com a aprovação da lei antifumo) é uma questão legal. O que só aumenta o grau de exigência e insatisfação dos não-fumantes com os fumantes que insistem em tratar o fumo como um caso de liberdade de expressão. Isso é mais evidente em restaurantes e casas noturnas. Em empresas, os fumantes são mais conscientes. Porém, generalizando, mais para seguir um regulamento do que sua consciência.
Mas, a cada ano e nova lei, vejo que os fumantes estão mesmo evoluindo e tratando seu hábito e sua relação com os não-fumantes como uma questão ética. Isso é muito bom para o relacionamento entre fumantes e não-fumantes, e, num ambiente corporativo, onde há convívio diário entre as pessoas, entender que cada um respeita o outro, dentro de seus hábitos, pode contribuir para um clima mais harmonioso. Ou, no mínimo, evitar o leve incômodo que pode marcar a relação.
Clima organizacional é um fator importante e sofre muita influência das pessoas que agem em cada área. Cabe ao gestor e aos líderes compreender que é preciso, além de alimentar um bom clima, trabalhar para evitar incômodos desnecessários. Um ponto interessante é que a empresa ao liberar os funcionários para fumar na rua ou em ambientes abertos e, logo, fornecer um breve tempo para a prática do hábito acaba estimulando uma aproximação e um relacionamento entre os não-fumantes, pois, para uma relação surgir, além de um bom clima, é necessário tempo e espaço.
Com esses três elementos, que podem ser fornecidos pela organização, mais o convívio diário em função do trabalho, e associado à empatia e suas questões humanas que fazem um gostar do outro, fazem criar uma constatação interessante: talvez os não-fumantes de uma empresa não se conheçam, mas, certamente, os fumantes se conhecem.
Isso me faz lembrar um episódio da série "Friends" em que a personagem Rachel acaba se tornando uma fumante para se aproximar da sua chefe e participar de muitas decisões que são tomadas enquanto os fumantes fazem suas paradinhas e os não-fumantes continuam trabalhando (Friends, 5ª temporada, episódio 18 ""). Já que a paradinha é permitida aos fumantes, por que não estender aos não-fumantes?
Há empresas que já praticam o coffee-break de 15 minutos de manhã e à tarde, todos os dias. Fornecer tempo, espaço e clima, por si só, não é garantia de relacionamento entre funcionários. Mas já é um passo. E pessoas que se relacionam tendem a se ajudar, colaborar, comprometer e confiar mais uma nas outras. E o trabalho só ganha com isso.
* Marcelo Miyashita é consultor e palestrante da Miyashita Consulting e colunista do Mundo do Marketing. É professor de pós-graduação e MBA, e leciona nas instituições: Cásper Líbero, FGV EAESP GVpec, PUC-SP COGEAE, Madia Marketing School, Trevisan, IMES e IBModa.

terça-feira, 12 de maio de 2009


Um dos grandes dilemas de um líder é decidir de que tipo ele será: o que segue as regras estabelecidas, ou o que estabelece essas regras.
Um exemplo de líder que estabelece as regras do jogo é Howard Putnam, ex-presidente da Southwest Airlines, que não só estabeleceu novas regras na aviação como reinventou seu negócio, diferenciando-se na oferta de valores a seus clientes e também na gestão de pessoas.
Ele começou como carregador de malas em uma companhia; fez carreira na área de marketing na United e, finalmente, assumiu a presidência da Southwest, considerada uma das empresas mais bem sucedidas do mundo. Como conseguiu? Implantando o modelo “baixo custo e baixa tarifa”. A companhia aérea não oferece refeições a bordo, não faz reservas, mas garante alta pontualidade, padrão de limpeza e diversão no atendimento – em terra e no ar.
Outros líderes e empresas que se notabilizaram por mudar as regras do jogo: Michael Dell, que reinventou a forma de vender computadores na Dell Computers; a ESPN, canal de TV que se especializou em transmissões esportivas; e a Amazon.com que deu início à venda de livros on-line.
Uma frase de Oprah Winfrey, uma das apresentadoras de TV mais influentes dos Estados Unidos, resume bem a liderança diferenciada: “O grande segredo na vida é que não há grande segredo. Qualquer que seja sua meta, você pode chegar lá se estiver disposto a trabalhar”.
(Texto extraído do livro de César Souza,”Você é o líder de sua vida”, uma história sobre como inspirar pessoas no trabalho, em casa e no dia-a-dia)

Perdigão e Sadia estão perto de acerto

Folha Online
As negociações para a fusão da Sadia com a Perdigão devem ser concluídas nos próximos dias, dizem pessoas próximas às empresas. Retomadas em meados de abril, as conversações intensificaram-se nas últimas semanas e têm grandes chances de chegarem a termo ainda nesta semana.
Procurada, a Sadia informou que não comentaria o assunto e a Perdigão, que está em período de silêncio pela proximidade da divulgação dos resultados.
Na próxima quinta-feira, tanto a Sadia quanto a Perdigão divulgam seus balanços relativos ao primeiro trimestre do ano. A Sadia realizará ainda uma reunião de conselho de administração no mesmo dia.
O mercado espera, conforme já noticiado, que o negócio não envolva aporte de dinheiro por parte da Perdigão, mas apenas troca de ações. A expectativa é que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) capitalize a empresa formada pela união de Sadia e Perdigão.
No ano passado, a Sadia perdeu R$ 2,6 bilhões em derivativos cambiais (operações financeiras atreladas ao dólar) e, por isso, foi obrigada a colocar diversos ativos não operacionais à venda, bem como algumas de suas unidades consideradas não estratégicas.
A empresa tem até o meio do ano para se capitalizar e honrar os pagamentos com os bancos credores.
Caso a fusão venha a ocorrer, será criada a maior empresa produtora de proteína animal do mundo. Somados, os faturamentos das duas empresas superam os R$ 22 bilhões.
Com o negócio, os ganhos estimados em sinergia são da ordem de R$ 2,2 bilhões, segundo a corretora Brascan. Já a Central do Investidor afirma que o valor de mercado da nova empresa chegaria a R$ 11,8 bilhões.
O negócio precisará ser aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

domingo, 10 de maio de 2009

Mercado exige profissionais multidisciplinares

Por Por Guilherme Neto
guilherme@mundodomarketing.com.br
O profissional de marketing hoje em dia necessita ser cada vez mais multidisciplinar e acompanhar tendências não apenas no segmento em que atua, o que inclui observar a concorrência, mas também em outros mercados. Além disso, precisa enfrentar os efeitos da crise, como o corte na verba de Marketing, e saber lidar com pressão de fazer mais com menos, incluindo atuação em novas mídias. Essas são algumas das afirmações de profissionais do setor ouvidos pelo Mundo do Marketing.
“Antes se falava em quatro P’s, hoje os P's são infinitos, não tem limite. O profissional tem que ser dinâmico, informado, observar o que acontece aqui dentro, lá fora e trazer coisas novas. Marketing bom é aquele que traz resultado”, conta Célio Ashcar, sócio-diretor da Mix Brand Experience e vencedor na categoria Profissional de Marketing Promocional do Ano entregue no 26º Prêmio Promoção Brasil.
O executivo credita a homenagem a uma estratégia de comunicação que não segue rótulos pré-definidos. Para ele, é isso que o mercado está demandando: soluções ágeis, novas e diferenciadas para poder atrair o consumidor. Para isso, é necessário um profissional de Marketing que entenda de tudo um pouco.
Marketing Promocional e Digital são áreas promissorasO Marketing Promocional é a área vista como uma das mais promissoras atualmente. Com o consumidor cada vez mais questionador, ser transparente no momento da compra e promovê-la quase como uma experiência de valor que os ligue emocionalmente à marca está em alta entre os departamentos de Marketing.
“Mídias tradicionais, como a TV, já não se sustentam mais sozinhas. É preciso uma ação integrada”, diz o sócio-diretor da Mix Brand Experience. “A utilização de mídias diferentes [é a atual tendência]. Já temos empresas pedindo profissionais que tenham experiência em Mobile Marketing. A posição de gerente de web é outra que percebemos que tem aumentado bastante a demanda”, completa Rafael Vanselow, gerente-executivo da Page Personnel, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Efeitos da crise no MarketingA crise, no entanto, vem afetando bastante a área de Marketing, segundo Vanselow, com empresas cortando a verba ao mesmo tempo em que precisam fazer mais com menos. O atual contexto reforçou tendências que já vinham acontecendo: antes um diferencial importante, o MBA em Marketing já é tratado por algumas empresas como uma qualidade básica. O que hoje em dia são diferenciais importantes são cursos abordando outras áreas, principalmente financeira, ou uma experiência ou formação no exterior.
Apesar de acreditar na importância da formação acadêmica, Célio Ashcar, da Mix Brand Experience, acha que a exigência por uma experiência multidisciplinar abriria espaço até para bons profissionais sem diploma na área. “Há muitos bons profissionais desse tipo. Trabalho com um sócio formado em Engenharia Mecânica que é um dos melhores quando o assunto é ferramenta de novas mídias”, diz, referindo-se ao executivo Marco Scabia, também da Mix.
Salários manterão estagnados ou cairãoUm efeito imediato da crise já acontece no bolso dos profissionais. Segundo um guia salarial que a Page Personnel apresentará durante o Seminário Marketing 360°, há muitos bons profissionais que ainda não estão empregados, o que acaba baixando a média salarial da categoria. “Muitos executivos estão aceitando como salário o mesmo valor que recebiam antes ou até um pouco menos. Para quem está empregado, não pode diminuir [N.R. a lei brasileira impede isso], como acontece em alguns países estrangeiros: lá, ou você aceita, ou ta fora”, explica o gerente-executivo da Page Personnel.
O professor Antônio Nunes, Doutorando em Gestão na Universidade de Évora, em Portugal, que abordará os efeitos da crise sobre a atividade profissional no Seminário Marketing 360º, não vê o atual contexto econômico afetando imediatamente o trabalho de Marketing, mas acredita que os indicativos de países como Estados Unidos e Japão obrigam o executivo a se preparar contra emergências. Quanto a questão salarial “É provável que no geral não aumente, nem diminua, a não ser as bonificações para o alto escalão”, diz ao site.
Buscando experiências diferentesPara os novos profissionais, a recomendação do executivo da Page Personnel é almejar cargos em grandes empresas que ofereçam treinamento para novos profissionais. “Empresas de bens de consumo são formadoras de bons profissionais, mesmo porque investem grandes volumes em Marketing ”diz Vanselow.
Mesmo entre aqueles que optam por seguir sua carreira em uma mesma empresa, é possível adquirir experiências diferentes, atuando em áreas diversas de uma mesma companhia ou com novos produtos. “O profissional pode estudar, participar de seminários, acompanhar a concorrência, analisar o mercado, a categoria em que atua, buscar inspirações no Marketing em outros países”, aconselha Ashcar.
O sócio-diretor da Mix Brand Comunicação finaliza fazendo uma comparação com o famoso jogo de tabuleiro War, distribuído no Brasil pela Grow: “Você sempre tem que conquistar um novo território, onde os territórios são as ferramentas. Se ficar parado em algum terreno achando que está em um porto seguro, ou alguém tomará o seu espaço ou você ficará parado, enquanto o mundo gira e avança a sua volta”, analisa.
Rafael Vanselow, gerente-executivo da Page Personnel, e Antônio Nunes, Doutorando em Gestão na Universidade de Évora, em Portugal, debatem o assunto durante no Seminário Marketing 360º, com data marcada para os dias 4 e 5 de junho no Windsor Barra Hotel, no Rio de Janeiro. Esta é a quinta edição do seminário realizado pelo Mundo do Marketing, que conta o patrocínio da TNS InterScience. Mais informações aqui.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O Marketing não está bem não

Por Bruno Mello
bruno@mundodomarketing.com.br
A Associação Brasileira de Marketing e Negócios divulga nesta semana uma pesquisa realizada em conjunto com o Ibope sobre a área de Marketing no Brasil. Diz o levantamento realizando com 350 profissionais da área que o Marketing tornou-se mais importante nos últimos três anos. Será mesmo?
Vejamos. O faturamento das empresas em que os profissionais de Marketing ouvidos trabalham teve um crescimento mínimo de 20% nos últimos três anos. A maioria, 37%, cresceu entre 20 e 50%. Agora, os números do crescimento do investindo em Marketing no mesmo período diz que a maioria (58%) teve o seu orçamento aumentado em no máximo 10%.
Se a empresa cresceu no mínimo o dobro do que foi investido no Marketing, das duas uma: ou as estratégias foram ótimas com um custo pequeno, ou a importância do Marketing no resultado não está tão grande assim. Geralmente, os investimentos em Marketing crescem proporcionalmente ao aumento do faturamento das empresas ou então se mantém. Pelo menos deveria ser assim.
Conto de fadasE os profissionais ouvidos pela pesquisa ainda acreditam que as decisões da área de Marketing têm grande ou algum impacto no faturamento e na direção estratégica da empresa. Ótimo! Essa é a essência do Marketing. Mas os números de faturamento x investimento mostram uma realidade oposta. O Marketing não está tendo a relevância que deveria.
Mas como as empresas cresceram se o Marketing deveria ser a figura de proa deste crescimento? Corte de custos e vendas inerciais. Quanto ao corte de custos, não precisa ir longe: quantos por cento do seu budget foi cortado nos últimos anos? Já as vendas inerciais são frutos de produtos que não podemos deixar de comprar: pasta de dente, arroz, feijão, shampoo...
O crescimento visto em muitos setores como o automobilístico, linha branca e imobiliário, antes e durante a crise, são clássicos para mostrar que se deu por conta de um cenário macroeconômico favorável e com uma boa dose de ajuda do Governo, do crédito e do crescimento da classe média brasileira.
A pesquisa cristalizou o discurso de Alberto Cerqueira Lima, da Copernicus. Para ele “As empresas estão crescendo apesar do Marketing”. A culpa disso é de quem? Do Marketing? Do profissional de Marketing? Do CEO? É responsabilidade de todos. O estudo pode deixar claro ainda outro dado alarmante: os investimentos feitos não estão dando o retorno esperado.
Durma com um barulho desses.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Hora de cobrar resultados


A União Européia começa a dizer não aos pedidos para adotar novas medidas anticrise. Quer esperar os efeitos das medidas já adotadas. O conselho que reúne os ministros de Finanças da União Europeia (UE), está convencido de que as iniciativas adotadas para lutar contra a crise terão efeito nos próximos meses e descartaram por enquanto aumentar a pressão sobre as contas públicas com a tomada de novas medidas. A China vai continuar injetando recursos na economia, mas nos Estados Unidos, como já foi adotado na Europa, o governo espera

terça-feira, 5 de maio de 2009

Supermercado é responsabilizado por constranger cliente

O Carrefour Comércio e Indústria Ltda deve pagar uma indenização de dois mil reais a um cliente surpreendido com disparo indevido do alarme anti-furtos. A decisão é da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte que manteve a sentença de 1º grau.A cliente de iniciais R.M.S fez compras no supermercado Carrefour no dia 20 de dezembro de 2006. Quando saía do local, o alarme anti-furtos foi acionado, chamando a atenção dos clientes que se encontravam próximos. Ela disse, durante a instrução processual, que foi abordada com “certa truculência pelos seguranças do supermercado (…) deixando-a constrangida”, e, após ser revistada e questionada, foi detectado que houve negligência por parte do caixa em não desmagnetizar o bloqueador solar que ela havia comprado. Em virtude disso, a cliente ingressou com pedido de indenização por dano moral.A empresa apelou da sentença de 1º grau alegando, dentre outras coisas, que a cliente não sofreu constrangimento que pudesse abalar sua integridade moral, e afirmou não haver comprovação dos elementos essenciais à efetivação da responsabilidade civil, como o ato ilícito, o dano e o nexo de causalidade. A empresa acrescentou que a autora do processo trouxe “aos autos apenas uma simples nota fiscal, sem qualquer prova testemunhal, não sendo plausível nem cabível a aplicação do referido ônus”. Já a cliente apresentou recurso pedindo a majoração do valor indenizatório.O relator do processo, des. Saraiva Sobrinho, baseado no Código de Defesa do Consumidor, considera ser inegável o dano sofrido por R.M.S, submetida à situação “vexatória” com o disparo do alarme, devido a negligência do funcionário da empresa, o que chamou a atenção de todas as pessoas que estavam no local. Para ele, esses elementos, preenchem os pressupostos inatos à responsabilização da empresa: “a existência do dano e do nexo de causalidade entre o fato e o dano impõem ao fornecedor o dever de indenizar."O Desembargador considera ainda que o valor da indenização “mostra-se de bom tamanho a peculiaridade do caso concreto”.A 3ª Câmara Cível manteve a indenização de dois mil reais. Apelação Cível n° 2009.001685-9Com informações do TJ/RN

domingo, 3 de maio de 2009

Voce é maduro ?

Por MURILO OHL: Revista Você S.A.
Maturidade é fundamental para crescer na carreira de maneira consistente. Faça o teste e veja como evoluir.


Uma pessoa madura, segundo o dicionário Aurélio, é aquela plenamente desenvolvida. Embaixo do guardachuva da maturidade, estão competências como controle de emoções, segurança, responsabilidade sobre os próprios atos e capacidade de engajar pessoas. Por causa desse leque de habilidades, nos últimos meses, devido à crise mundial, profissionais assim passaram a ser disputados no mercado. As empresas precisam de gente preparada para lidar com cenários incertos sem vacilar. “Quem reúne senso de urgência com equilíbrio emocional para tomar decisões virou indispensável”, diz Carmen Raygada, diretora de recursos humanos para a América do Sul da fabricante de tratores John Deere, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Ter maturidade é uma condição fundamental para quem pretende evoluir de forma consistente na carreira. Mais que ajudar o profissional a alcançar uma promoção, essa característica dá à pessoa maior empregabilidade. “A falta de maturidade está por trás da maioria das demissões de executivos nos últimos anos”, diz Claudio Garcia, presidente da DBM, consultoria de recolocação de executivos.
As empresas têm dificuldade para encontrar profissionais maduros. A razão é simples: maturidade é algo que não dá para comprar no mercado ou desenvolver em sala de aula. “Para adquirir, é preciso viver experiências profissionais de qualidade”, explica Claudio, da DBM. Ainda assim, um ponto de partida é identificar seus pontos fortes e fracos e refletir sobre eles. A DBM preparou para você s/a a versão simplificada de uma das principais avaliações de maturidade, baseada em teorias recentes da psicologia.Clique aqui Faça o teste e descubra qual é seu grau de maturidade.
OS NÍVEIS DE MATURIDADE
Agora que você fez o teste, identifique a coluna que apresenta o maior valor. Por exemplo, se o seu número mais alto estiver na coluna 2, seu nível de maturidade é 2. Lembre-se: não existe nível bom ou ruim. O resultado reflete sua experiência de vida e há carreiras adequadas para cada nível. Confira:
Nível 1
Menor grau de maturidade. Caracteriza as pessoas altamente impulsivas e que mantêm permanentemente acionado o instinto de autoproteção
Profissões relacionadas: bombeiros e seguranças.
Nível 2
Nesse patamar ainda baixo de maturidade, o profissional começa a querer dar opinião, mas o faz de maneira insegura. Quem está no nível 2 tem um profundo respeito pelo chefe e não questiona suas determinações.
Profissões relacionadas: trabalhos em que o importante é fazer, sem questionar. Atividades em que pertencer a um grupo constitui um fator de motivação. Exemplo: times de vendas.
Nível 3
É o estágio em que o profissional começa a ter capacidade crítica e passa ter o desejo de se destacar para crescer na carreira. Quem está nesse nível faz muita questão de recorrer às regras estabelecidas pela empresa, como forma de balizar as decisões. Para um profissional assim, uma gestão baseada na meritocracia é fundamental.
Profissões relacionadas: diversas áreas da engenharia, contabilidade e até o chão de fábrica. Líderes iniciantes.
Nível 4
O profissional está concentrado em crescer e ter sucesso. Reconhecimento é a meta. Perfil de quem está assumindo desafios consistentes de liderança por conseguir engajar pessoas e formular estratégias.
Profissões relacionadas: gestores à frente de uma unidade de negócios. Funciona também em carreira criativa, como a de publicitário, em que reconhecimento é muito importante.
Nível 5
É o estágio do líder em plena forma. O profissional nessa altura já tem consciência do impacto que suas decisões têm sobre outras pessoas. A questão mais importante para esse profissional é como se conhecer melhor. Só 2% das pessoas atingem esse grau de maturidade.
Profissões relacionadas: cargos de alta liderança.
Nível 6
Estágio máximo de consciência. A pessoa não se importa com ela, mas com o impacto que causa ao meio em que vive. Só 0,5% das pessoas atingem essa graduação.
Profissões relacionadas: líderes históricos, capazes de calcular o impacto que causam em sistemas inteiros.
Como entender os resultados e melhorar a maturidade:
1. Mais de 80% dos gerentes e supervisores estão nos níveis 3 e 4. Como evoluir? Não existem saltos entre níveis. O importante é acumular experiência. Corra alguns riscos e não desvie de tarefas complexas. “A pessoa deve aprender a lidar com situações difíceis, nem que isso signifique se expor”, diz a psicóloga Isa Magalhães, da consultoria Develop, de São Paulo.
2. Uma pessoa pode ser madura na família e despreparada no trabalho. Ou vice-versa. Acelerar o amadurecimento requer a ajuda de coach ou psicólogo. “Sem ajuda profissional, o que é possível fazer é ficar atento às interações com outras pessoas e, a cada situação, refletir e tirar lições”, diz Claudio Garcia, da DBM.
3. Avalie como você lida com as consequências de seus atos. Você reconhece seus erros? Você divide o mérito? “Ser capaz de assumir responsabilidades é sinal de maturidade”, diz Isa Magalhães.
4. Não pense no resultado, mas na melhor forma de obtê-lo. “Pensar no ‘como’ é o que faz as pessoas maduras serem fundamentais em tempos de crise”, diz Carmen Raygada, da John Deere. “Esses profissionais são capazes de calcular os impactos de suas decisões.”
5. A maioria dos presidentes de grandes empresas brasileiras chega despreparada ao cargo. “Eles atribuem a maturidade à posição que ocupam e não ao conhecimento que têm ou à forma como atuam”, diz o professor Léo Bruno, da Fundação Dom Cabral.
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Mês de vendas aquecidas


Tradicionalmente conhecida como a segunda data mais forte de vendas – só perde para o ciclo natalino – o Dia das Mães vai puxar as vendas do varejo durante toda a semana. A tendência é de vendas maiores de eletrodomésticos. A rede Casas Bahia que acaba de chegar a Salvador, com quatro lojas tem expectativa de abrir 20 lojas, até o final do ano. A redução de imposto ajudará a esvaziar estoques, diz a gerência das Casas Bahia. As lojas baianas devem acrescentar R$ 500 milhões ao faturamento anual da rede. Pelos números e expectativas das Casas Bahia, o varejo se mantém otimista com o crescimento do consumo, que vai exigir mais produção e mais emprego.

sábado, 2 de maio de 2009

Justus e Forner falam sobre o que se espera dos estagiários no mercado de trabalho

Para apresentador, o que é inaceitável em um estagiário é a falta de ambição e, para conselheiro, a omissão
InfoMoney
Como a própria palavra diz, "estágio" é uma etapa da vida pessoal. Mas que pode determinar o futuro. Por isso, na vida profissional, o termo tem ganhado cada vez mais outro sentido, o de oportunidade. Será que os jovens brasileiros têm se atentado a isso?
Foi em busca dessa resposta que o portal InfoMoney ouviu quem está tratando diretamente do assunto: Roberto Justus, apresentador do programa Aprendiz 6, que tem como tema principal, na edição, os universitários, e seu conselheiro Cláudio Forner, diretor da Forner Consulting.
Justus: falta de ambição é inaceitável
Questionado sobre quais habilidades devem ser cobradas de um universitário no mercado de trabalho, Justus afirmou "criatividade, ambição, planejamento, determinação para não desistir no primeiro obstáculo e, sobretudo, paixão pelo que faz". As características, de acordo com ele, serão levadas em conta para a escolha do vencedor do programa.
Por outro lado, Justus afirmou que existem atitudes que são totalmente inaceitáveis. "A forma como o estagiário desempenha suas funções hoje certamente refletirá em sua vida profissional no futuro. O estagiário deve ter, acima de tudo, ambição para conquistar cada vez mais espaço. Ele deve ainda agir com ética em tudo o que faz".
Forner: é preciso aprender a aprender
Já Forner disse que o vencedor deve ter a sensibilidade de avaliar o ambiente em seu entorno e ter muita flexibilidade para se adaptar a ele, ou um equilíbrio entre saber ouvir e não ter medo de se posicionar. Em relação ao que o estagiário não deve fazer, de maneira alguma, ele citou claramente a omissão ou o questionamento do processo ou credibilidade do mesmo.
"Assim como na vida real, no programa, atribuir ao processo de avaliação a causa de um desempenho fraco demonstra a dificuldade de autoavaliação", explicou o conselheiro.
Na opinião de Forner, existe um estagiário ideal, que é aquele que "aprendeu a aprender". A habilidade, segundo disse, garante um melhor aproveitamento por parte do estagiário e, ao mesmo tempo, abre caminhos para novos desafios.
"A capacidade de adaptação e a sinergia com os demais integrantes de uma organização são fatores fundamentais para o sucesso de um estagiário. Outro ponto é o quanto ele busca de informações em áreas que, inicialmente, estão fora de suas atribuições. Uma empresa ou instituição que acolhe um estagiário oferece um mundo a ser descoberto e, muitas vezes, deve partir do estagiário a iniciativa de explorar isso".
A faculdade prepara o estagiário?
De acordo com Justus, o estagiário não aprende na faculdade tudo o que precisa saber sobre o mercado de trabalho. Na verdade, ele acaba sendo moldado e aperfeiçoado de acordo com as suas experiências. "Por outro lado, ele geralmente ingressa em uma empresa com garra, ousadia, sem ideias preconcebidas sobre determinado assunto. O ideal é que essa energia do jovem universitário seja aproveitada da melhor maneira", ressaltou.
Forner, por sua vez, disse acreditar que a faculdade não deve preparar o indivíduo para o mercado de trabalho, mas sim para a vida. Segundo ele, tem sido um erro pensar que a preocupação com o trabalho deve nortear as bases educacionais. "Hoje, a realidade mostra que o preparo deve ser bem mais abrangente, a interdisciplinaridade é muito mais importante do que um movimento aparente no mercado de trabalho".
O conselheiro ainda disse entender que o ponto fraco do processo educacional é a falta de responsabilidade do discente na construção do conhecimento e no desenvolvimento de habilidades. "A busca da qualidade de ensino, da expansão do conhecimento e da superação de limites devem partir do próprio indivíduo, a partir do estímulo das instituições de ensino", ressaltou.
Leia mais:
Estagiário de nível superior ganha quase R$ 806, em média, diz pesquisa
Quanto tempo ficar em cada estágio? Confira opinião de especialista

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Brasil terá um celular para cada habitante em 2010, prevê Claro

Globo.com
SÃO PAULO - Diante do forte crescimento verificado ano após ano, o número de telefones móveis ativos no Brasil deverá representar 100% da população ao final de 2010. Essa é a previsão de João Cox, presidente da operadora Claro - vice-líder do mercado nacional -, que comentou hoje os resultados da companhia durante o primeiro trimestre deste ano.
Dados mais recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostram que em março deste ano o número de acessos móveis chegou a 153,67 milhões de celulares, o que já representava 80,56% da população brasileira.
Na avaliação de Cox, entretanto, o número de telefones móveis não deve parar de crescer após atingir a barreira de 100% da população. Ele baseia sua previsão na evolução tecnológica, que atualmente já estende o uso dos terminais móveis para além das pessoas físicas, como, por exemplo, para os carros equipados com GPS e para as máquinas de processamento de cartões de crédito.
Cox lembrou, no entanto, que muitas vezes o número de celulares divulgado acaba sendo inflado artificialmente por terminais já desativados. Por isso, o executivo acha importante que as operadoras "limpem" suas bases periodicamente. "É importante que façam isso, até porque pagam Fistel (taxa para o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) desses terminais", disse ele.
A Claro encerrou o primeiro trimestre com Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) de R$ 716 milhões, uma queda de 9,1% em relação ao mesmo período de 2008. A valorização do dólar resultante da crise foi uma das grandes responsáveis pelo recuo no indicador, já que encareceu os aparelhos importados comprados pela empresa e que são oferecidos como atrativo para novos clientes.

Administrador de Empresas

O KFC inaugurou no último fim de semana o seu primeiro quiosque mundial. O local escolhido foi o Caxias Shopping, na baixada do Rio de Janeiro. A especialidade será o Krusher’s, uma bebida à base de sorvete lançada há um ano em outros mercados como Austrália, Inglaterra, África do Sul e México. A novidade é encontrada em três sabores: chocolate, morango e cookies & cream. E como o Krusher’s é o carro-chefe, o quiosque recebeu o mesmo nome.
O projeto foi desenvolvido pela YUM Brands, dona da marca KFC, em conjunto com a BFFC (Brazil Fast Food Corporation), gestora do KFC no Brasil e dona da marca Bob’s. O bom desempenho do Krushe’s no exterior em pouco tempo de lançamento, a descontração de um quiosque e o clima quente que favorece o consumo de bebidas refrescantes são fatores que contribuem para a expectativa de sucesso.
A marca pretende fechar o ano com três quiosques, alguns adaptados dentro de restaurantes, para conquistar um novo público e incrementar as vendas. Além disso, a proposta é de que o Krusher’s seja inserido no cardápio de toda a rede, inclusive nos restaurantes. Atualmente, são oito pontos-de-venda localizados no Rio de Janeiro, mas ainda este ano a rede planeja investir novamente em São Paulo depois de 11 anos fora da praça.