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sábado, 24 de outubro de 2009

Marketing pessoal: você é um produto

Por Fabiano Parreiras*
Somos produtos a ser adquiridos de diversas formas, a todo instante. Precisamos nos vender para nosso dentista, para nosso patrão, para a esposa ou o marido, para os filhos. Desempenhamos “papéis” sociais que poderiam ser administrados como se administra uma marca qualquer. Precisamos comunicar quem somos – nossos valores, nossa missão e nossa visão. Esta comunicação construirá, perante os diferentes grupos sociais dos quais fazemos parte, uma determinada imagem a nosso respeito. Seremos valorizados por estes grupos de acordo com esta imagem. Podemos valer muito, ou pouco.Frequentemente sou procurado por pessoas com dificuldades para elaborar um bom currículo, enfrentar uma entrevista de emprego ou, simplesmente, manter-se num emprego. Muitos universitários não conseguem planejar suas carreiras. O que digo a estas pessoas é: Imagine que você é um produto! Sua roupa é a sua embalagem e seu currículo é seu folder.A partir daí, as coisas ficam mais claras. Todo mundo sabe que o objetivo de um folder não é vender um produto, mas chamar a atenção de um cliente em potencial. Fazê-lo querer conhecer o produto. No caso do currículo, agendar uma entrevista. E na entrevista, o que fazer? A resposta é: Desempenhar o papel de um vendedor de alto nível. Demonstrar que o “produto” que está sendo oferecido apresenta boa aderência às necessidades do “comprador”. Para conseguir fazer isso, não basta dissertar sobre as qualidades do “produto”. É importante questionar, levantar as necessidades do “cliente” e encontrar aquelas que o seu “produto” consegue atender com excelência.Todo mundo conhece os 4 P`s do Marketing – Produto, Preço, Promoção e Praça. O Marketing Pessoal deve tratar estes mesmos aspectos do indivíduo. O preço, segundo Kotler, deve ser formado considerando o custo operacional (custo de vida), a concorrência e o valor que o produto pode agregar para o cliente. A Promoção cuida da comunicação, da rede de relacionamentos, etc. O “P” de Praça se refere aos pontos de venda e aos métodos utilizados para vender o produto. Se o produto for vendido para o consumidor final, há de considerar que o consumidor compra por impulso. Para uma organização empresarial, a venda deve ser mais técnica.Para analisar a questão de forma mais ampla, abordemos o tema “Planejamento Estratégico”. Quando faço palestras sobre Planejamento Estratégico para estudantes de administração ou jovens executivos, sempre pergunto: Qual é a sua declaração de Missão? E a sua declaração de Valores? Você conhece a sua concorrência? Conhece bem as necessidades dos seus clientes em potencial? Você já tem metas estabelecidas para os próximos cinco ou dez anos da sua carreira? Sabe em que deve investir o seu dinheiro? Já montou um Planejamento Estratégico para o produto que você quer vender: sua mão de obra?Assim como todo produto, nós também nascemos, crescemos, atingimos um estágio de maturidade, entramos em declínio e morremos. Em qual estágio você está? Conseguirá reinventar-se várias vezes como a Coca-Cola, ou não?“Gestão de Marcas” também é um assunto cada vez mais discutido porque a percepção que as pessoas têm das marcas exerce grande influência na hora da compra. E no Marketing Pessoal, a marca é o seu nome. Administre este patrimônio com todo o carinho que ele merece!* Fabiano Parreiras é e sócio-diretor da UNICO Consultores e tem MBA em Gestão Empresarial e Marketing.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Google anuncia serviço de venda de livros digitais para 2010

IDG Now!
O Google lançará uma nova plataforma para a venda de livros online. O serviço, que se chamará Google Editions, possibilitará que os consumidores leiam os livros em qualquer dispositivo que contenha um navegador, de smartphones a leitores de e-books.
O Google Editions deve entrar no ar no primeiro semestre de 2010., segundo informou a o New York Times. Durante o anúncio feito nesta quinta-feira (15/10) na Feira de Livros de Frankfurt, na Alemanha, o diretor do programa de parcerias do Google, Tom Turvey, disse que o serviço contará inicialmente com cerca de 600 mil livros.
“Nós não estamos focados em um leitor dedicado ou em um aparelho específico”, disse Turvey. As publicações compradas pelo serviço poderão ser acessadas de qualquer navegador web, seja em smartphones, netbooks ou mesmo desktops. Após ser acessado uma vez, o livro ficará disponível para ser visualizado offline.
O preço de cada livro será definido pelas editoras. As publicações também poderão ser compradas em livrarias online como a Amazon e Barnes & Noble, e depois serão armazenadas pelo Google.
Atualmente, o mercado de e-readers (leitores de livros eletrônicos) é dominado pelo Kindle, da Amazon. O dispositivo foi desenvolvido tanto para a leitura de e-books quanto para jornais e revistas digitais. No dia 7 de outubro, a loja anunciou que distribuiria o aparelho para mais de 100 países, incluindo o Brasil.
Além da Amazon, outra livraria que lançará um leitor dedicado para livros digitais é a Barnes & Noble. A companhia anunciou para novembro, nos Estados Unidos, um aparelho que utilizará o sistema operacional móvel Android, desenvolvido pelo Google.
O Google Editions será a primeira tentativa da empresa de lucrar com publicações. Desde 2004, a companhia investe no Google Books, o serviço que permite pesquisa em livros digitalizados em parcerias com editoras.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Dia das Crianças foi melhor data para comércio neste ano, diz Serasa

Valor Online
O aumento das vendas para o Dia das Crianças rendeu ao varejo nacional a melhor data comemorativa deste ano. No fim de semana de 9 a 11 de outubro o volume de vendas aumentou 8,2% ante período equivalente de 2008, com data de 10 a 12 de outubro. Os dados foram divulgados hoje pela Serasa Experian.
Considerando o período semanal que antecede a data, de 5 a 11 de outubro, as vendas aumentaram 2,4% se comparadas ao período de 6 a 12 de outubro do ano passado. Para a Serasa, o desempenho está relacionado com a recuperação da atividade econômica no país e do restabelecimento da oferta de crédito ao consumo. O período comparado também favorece a variação positiva, pois em outubro do ano passado o país já estava mergulhado nas incertezas da crise internacional.
Na capital paulista o desempenho também foi positivo, tendo aumento 9,1% no período de 9 a 11 de outubro. No intervalo semanal de 5 a 11 de outubro o comércio aumentou 2,1%, sempre na comparação com período equivalente de 2008. O resultado geral antecipa, na avaliação da empresa, um Natal mais promissor do que o do ano passado para o comércio.

Marcas pedem socorro


Bruno Mello, Editor Executivo do Mundo do Marketing

Um dos traços mais marcantes de uma marca é a comunicação dela. Os comerciais de TV, um anúncio numa revista, na internet e um outdoor continuam sendo grandes responsáveis por formar a identidade de uma marca no Brasil para a grande massa. A comunicação é a face mais tangível das marcas quando não se está experimentando um produto ou serviço. Agora, imagine a cena abaixo, descrita no “Branding 101, o Guia de Gestão de Marcas de Produto”, escrito por Fernando Jucá e Ricardo Jucá e publicado com exclusividade no Mundo do Marketing. “É difícil se relacionar com uma pessoa que muda constantemente, não é verdade? Com as marcas é a mesma coisa, traços de personalidade bem definidos ajudam a trazer coerência às ações da marca e dão mais credibilidade a sua promessa central”. Mas é isso que está acontecendo com uma centena de grandes, médias e pequenas. Elas mudam a comunicação a cada hora e o consumidor simplesmente perde a identidade. Não faltam exemplos disso. As vezes, dentro de uma própria gestão. Não raro, uma campanha de varejo é totalmente diferente de uma institucional. O grande problema é que muda o Diretor de Marketing, muda a agência de publicidade, muda o ano e a marca muda. Ricardo Guimarães, da Thymus Branding, comentou sobre este fenômeno recentemente e foi direto em minha inquietação. “Primeiro é preciso entender que a marca não é da empresa, é do mercado, é uma estrutura aberta e interage com todo o público que está dentro dela. Todo mundo pode criar e melhorar a marca, mas não pode ter um gerente e um diretor que é dono da marca. Marca é uma estrutura aberta”, enfatiza. Problema é originário na falta de essênciaO grande gap entre as mudanças está justamente na comunicação. “Não pode definir a sua identidade pela estética. Tem que ser reconhecido pelo significado e pela experiência da marca. Quando você olha para uma roupa Chanel, você vê que é Chanel, não precisa ver a etiqueta”, comenta. Estamos falando de consistência de marca. Algo que está passando longe do dia a dia dos gestores ultimamente. Por isso, Fernando Jucá e Ricardo Jucá dedicaram atenção especial a este tema ao escrever “Independente de onde ela vai acontecer, a comunicação precisa sempre traduzir a proposta de valor da marca e ser facilmente reconhecível pelos seus consumidores. O fundamental é que as diferentes ações de comunicação se somem e se completem na cabeça do consumidor para a construção de brand equity”.Ao falarmos de identidade, atingimos outra questão que Ricardo Guimarães comentou em nossa conversa: a essência. Se você acompanha este editorial, vai lembrar que nas duas ultimas edições enfatizamos este assunto e, agora, ao ver mais um problema, de falta de consistência na comunicação das marcas, esbarramos mais uma vez na essência da marca. É o DNA. E se o DNA está com problemas, tem que mudar tudo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Varejo está otimista no primeiro Natal pós-crise, mas com cautela

Uma pesquisa realizada pela Fecomercio- SP com empresas de São Paulo indica que os empresários do setor varejista estão otimistas em relação ao primeiro Natal pós-crise, mas ainda mantém uma certa reserva.De acordo com a análise, 33% dos empresários vão aumentar as encomendas para o Natal e 24% dos varejistas vão reduzir. Outros 44% estão fazendo encomendas iguais ao do ano passado. Já em relação aos estoques, 39% dizem que será maior e 44% responderam que será igual ao do Natal do ano passado."Esses dados mostram um viés de alta para as encomendas de Natal, porém o varejo mantém cautela. Mesmo assim, o resultado geral é positivo, na mesma direção que o consumidor parece estar apontando nas pesquisas de intenção de compra e de confiança. Desse diálogo entre consumidor e empresários até o final do ano é que os ajustes de perspectivas serão feitos, de ambos os lados", afirma Fabio Pina, economista da Fecomercio.Segundo a pesquisa, mais de 65% dos empresários vão trabalhar com produtos direcionados à classe C, enquanto 43% para a classe B e 24% para as classes D e E.Para alavancar as vendas para a classe C, os empresários planejam negócios parcelados. Segundo a pesquisa, a maioria das empresas (64%) vai oferecer parcelamento de três vezes sem juros. Já 37% vão oferecer mais de três vezes, com pouco envolvimento de financiamento tradicional (via banco ou financeira vinculada à loja).Segundo Pina, a maioria das empresas mira nas classes B e C, não por coincidência. O público A é muito restrito e "poucas empresas podem se dar ao luxo de trabalhar apenas para esse nicho". Do outro lado estão as classes D e E, com rendas médias ainda muito baixas, o que inviabiliza um volume de negócios muito grande, ainda que o contingente populacional seja elevado. "Desta forma, trabalhar as camadas do meio da população é a estratégia vigente de grande parte das empresas. Evidentemente, com o desenvolvimento do crédito e com o aumento gradual da renda, há uma migração de interesse para as faixas C e D", informa.
Por: Folha Online

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sustentabilidade no varejo mundial

Marco Quintarelli
Do hipermercado ao boteco universitário, todo mundo está envolvido de alguma forma com o varejo. Como vitrine dos novos hábitos de consumo e transformação sócio-ambiental, o setor varejista se mostra, cada vez mais, um interlocutor importante no campo da responsabilidade social e da sustentabilidade.
Nada mais ficará impune quanto à responsabilidade pelo que se produz e pelo que se consome. A atenção, o respeito e o cuidado pelo meio ambiente deixaram de ser oportunidade e tornaram-se condição. A “prestação de contas” junto à sociedade e ao ambiente é fator decisivo para o sucesso do negócio nos tempos atuais, qualquer que seja seu business.
Na Europa, por exemplo, a pressão dos consumidores faz com que os principais varejistas mudem a sua lógica comercial para diminuir seus riscos e fortalecer a sua imagem perante a sociedade. O comércio justo, a redução da emissão de carbono, o destino das embalagens, resíduos e detritos, o controle dos recursos hídricos e o cuidado com a saúde são as bases da preocupação do varejo europeu.
Hoje as principais varejistas mundiais já possuem políticas claras e definem o posicionamento de seus fornecedores fazendo-os se adequarem não só às suas necessidades, mas principalmente as necessidades das sociedades mundiais. Novos procedimentos de produção, processamento e transporte estão surgindo e mudando os processos empresariais. Todos os integrantes da cadeia de produção e venda sabem que a sustentabilidade vai se tornar exigência básica para garantir o acesso ao mercado de consumo, e o varejo, por ser o elo entre fornecedor e consumidor, terá a obrigação de abrir estas oportunidades.
Sites em que o consumidor descobre e rastreia a origem dos legumes que está comprando, ações que visam melhorar a relação de trabalho e o consumo sustentáveis são hábitos que já incorporados por 30% dos entrevistados de uma pesquisa realizada pelos Institutos Ethos e Akatu sobre sustentabilidade.
Todo o mercado brasileiro está se movimentando neste caminho, junto com o que chamamos de “Fair Trade” - o comércio justo, ético e solidário. Uma viagem rápida num caminho sem volta.
* Marco Quintarelli - Consultor de varejo e sócio-fudador do Grupo Azo

Nova Schin renova sua linha

Portal Varejista
A Nova Schin está diferente. A partir desta semana, o consumidor brasileiro encontrará todo o portifólio da marca reestilizado. Seis anos após o seu marcante lançamento, a Nova Schin ganha nova logomarca, cores e emprega de forma elegante a principal matéria-prima utilizada na fabricação das cervejas, a cevada. A mudança diz respeito apenas à comunicação visual do produto, sem qualquer alteração na formulação do sabor da cerveja.
“As mudanças reforçam atributos importantes como jovialidade, modernidade e qualidade, mas sem perder a essência da marca. Buscamos aprimorar ainda mais a percepção de qualidade, além de proporcionar maior integração da linha de produtos”, afirma Luiz Claudio Taya, Diretor de Marketing do Grupo Schincariol.
A logomarca de Nova Schin passou por um facelift, e o nome Schin ganha mais destaque. A alteração agrega dinamismo, uma vez que a palavra Schin é mais prática e sonora para os consumidores. “Schin isoladamente facilita o reconhecimento de toda linha de produtos, além de ampliar o campo visual”, explica Taya.
O dourado é aplicado de maneira mais perceptiva. Embalagens e materiais de comunicação passam a utilizar a cor laranja para destacar os produtos no ponto de venda, ativações, patrocínios e eventos realizados por todo Brasil.
A Nova Schin é encontrada nas versões lata, long neck e garrafa de 600 mililitros. A linha contempla ainda as opções 0% Álcool, Munich e Malzibier.
O site de Nova Schin também foi atualizado e apresenta informações sobre toda a linha: www.novaschin.com.br

Número de falências bate recorde do ano em setembro, diz Serasa

Folha Online
O número de falências bateu o recorde do ano em setembro puxado por micro e pequenas empresas, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Serasa Experian.
No mês passado, foram decretadas no país 89 falências de empresas --96,6% do total eram micro ou pequenas--, ante 66 em agosto.
Na análise do acumulado dos primeiros nove meses do ano, o levantamento verificou 627 decretos de falências, sendo 92,5% micro ou pequenas empresas. Vale lembrar que os empreendimentos desse porte representam 97,5% das empresas em atividade no país, de acordo com pesquisa de 2006 do Ministério do Trabalho.
O número de falências requeridas, por sua vez, atingiu o montante de 200 solicitações em setembro, com recuo de 4,8% ante agosto. Desse total, 127 foram feitas por micro e pequenas empresas (63,5% do total). Na análise mensal, o número de falências requeridas vem decrescendo desde maio, acompanhando o processo de recuperação econômica e a volta do crédito às empresas.
Segundo os analistas da Serasa Experian, se as falências requeridas estavam sendo usadas como instrumento de cobrança, agora estão voltando à sua original finalidade, retornando aos patamares pré-crise. Já as falências decretadas ainda sobem, refletindo os pedidos feitos em uma conjuntura econômica anterior.
Na comparação com setembro de 2008, quando houve o agravamento da crise, os pedidos de falência recuaram 2,4%. Já as falências decretadas apresentaram queda de 3,3%.
No comparativo entre os acumulados do ano de 2008 e de 2009, as falências requeridas cresceram 5,0%, e as decretadas caíram 16,2%. Para os analistas da Serasa, esse desempenho, além de mostrar o uso desvirtuado das falências requeridas, também evidencia que as empresas em maiores dificuldades financeiras, neste ano, conseguiram minimizar as falências com a recuperação judicial.
Com relação às recuperações judiciais requeridas, houve um crescimento de 12,8%, passando de 47 em agosto para 53 em setembro. As micro e pequenas empresas responderam por 58,5% do total.
Os analistas observam que as empresas ainda com dificuldades buscam a recuperação, a exemplo das empresas exclusivamente exportadoras, que têm mercados no exterior em recessão e enfrentam o real valorizado, perdendo competitividade.
Para os próximos meses, a expectativa dos especialistas é que as estatísticas de falências e recuperações apresentem volumes menores em decorrência da recuperação econômica, principalmente no último trimestre deste ano.

sábado, 3 de outubro de 2009

Riachuelo e Ivete Sangalo levam fãs para Las Vegas

A Riachuelo faz uma promoção em parceria com a cantora Ivete Sangalo. A iniciativa levará dois dos seguidores da artista no Twitter para representá-la na premiação do Grammy Latino em Las Vegas, EUA. Para participar basta criar um discurso de 140 caracteres incluindo @ivetesangalo e #GrammycomRiachuelo respondendo a pergunta “Caso Ivete ganhe o Grammy Latino, e você fosse escolhido para representá-la na premiação, qual seria o seu discurso?”.
Os autores dos dois discursos mais criativos – um homem e uma mulher – ganham a viagem e os que ficarem em segundo e terceiro lugares ganharão roupas da rede de lojas de departamento. As frases devem ser enviadas pelo Twitter até o dia 24 de outubro. O vencedor será divulgado pela própria cantora no microblog e no seu site no dia 25.

Display sazonal II Back to school


Esse display foi desenvolvido para Nabisco, na época da volta às aulas no mês passado. O display simula um ônibus escolar e nele está contido, na sua maioria, produtos de preparação rápida e em pequenos volumes. O ideal para garotada.
Postado por Delyse Braun - Direto dos EUA

O pior consumidor do mundo vem aí

Por Edson Zogbi*
Para quem está acostumado com marketing e tendências, assim como para o Kotler, dito “Papa do marketing”, na sua última passagem pelo Brasil, o sinal vermelho acendeu, estamos no nível de atenção máxima no marketing. Porquê? É culpa da crise? Claro que tem a ver, mas a crise financeira só é mais uma faceta (obscura) do sistema complexo que a globalização causou. O sinal vermelho acendeu porque o que vem por aí é comportamental, profundo e impactante para o mercado do consumo.
Comportamental porque se refere à um padrão global de jeito de ser que está presente em todos os jovens abaixo dos 25 anos. Está ligada à forma displicente e pouco compromissada de viver, está ligada à pouca necessidade de aparato material o seu redor. Hoje (e daqui pra frente) um jovem não precisa mais do que um computador e um celular para curtir.
Televisão? Telefone fixo? Aparelho de som? Máquina fotográfica? Filmadora? Dinossauros. Estamos falando de linha marrom, linha marrom? Até isso deve mudar de nome. E na cozinha? Microondas, geladeira e fogão, OK. Coifa? Depurador? Fora com as frituras! Máquina de lavar e secar, OK. Ferro de passar roupas? Abissal, pra quê passar roupas? E lá se vai metade da linha branca pra cucuia, como se dizia antigamente (1980). Carro? Quanto menor e mais clean melhor, de preferência elétrico, não poluente.
Pronto, chegamos no nível profundo. Tudo que polui ou exagera na extratividade do ambiente entrou na fase do desprezo deste consumidor, é a ecologia-2.0, a nova fase de comportamento em relação ao consumo consciente. Jornais, revistas e livros, cada um vale uma árvore. Imprimir ou fazer cópias em papel? Terrosismo com o planeta. Embalagens? Dá para racionalizar? Minimalismo neste setor, por favor. Dá trabalho encher e esvaziar os três lixos recicláveis (verde, azul e amarelo) todo dia. Quanto menos embalagem melhor.
Claro que o jovem menos informado tem um comportamento mais atrasado, mais destruidor, mas também ele tem menos dinheiro para detonar e tem o exemplo que vem do mais abastado, que acaba sendo copiado. Hoje já tem gente da favela pensando na silhueta, pensando em evitar a junkfood, abaixo dos 25, lembrando. E o consumidor do luxo, não se enquadra nisso? Tem dinheiro para consumir o quanto quiser. É verdade, mas repare que eles não querem o rótulo, eles não querem a bolha que os protege.
Foram gerações se isolando, se escondendo cada vez mais. Parece que houve aí um aprendizado, para melhor. Sair da bolha só depende de não ostentar - a liberdade é linda. Estes vão viajar mais, muito mais, vão experienciar mais, muito mais, mas na sua mochila não cabe muita coisa. Neste caso o crédito é a melhor companhia. Mesmo visitando os extremos - os ricos e os pobres - vemos mudanças de comportamentos, no centro, onde está a massa de consumo, ainda é mais óbvio.
É claro que sempre existirão jogadores de futebol e políticos que parecerão ETs, no seu contrasenso consumista, isso indica que as duas contracorrentes da tendência estão isoladas: ignorância e falta de ética. Impactante é a minha última palavra que aponta esta tendência, porque claramente isto derruba linhas de produção, gera excesso de estoques, cria saldos invendáveis. As indústrias têm que pensar em diminuir? Têm.
Ao mesmo tempo elas têm que pensar em inovar. O caminho para continuar é um só, este. Lá em 2006 eu escreví um artigo que circulou muito por aí. Chamava-se “Gestão da Inovação, o novo desafio do marketing”. Dele saiu meu livro: “Competitiviade através da Gestão da Inovação (Atlas 2008). E não é que o assunto está valendo mais ainda agora. O mesmo Kotler apontou numa entrevista que um CEO tem que trabalhar 25 horas por dia para lidar com isso. Solução velha para um problema novo. Aliás, não pode nem ser chamada de solução, a menos que seja pronunciada por um dono de hospital, que pretende ficar rico com os CEOs enfartados.
Conhecer este consumidor, entendê-lo, vivê-lo. Aí está o começo do trabalho do Gestor de Inovação, que pode muito bem ser um profissional de marketing repaginado, mais moderno, menos dependente da comunicação tradicional e mais planejador, estrategista. Também pode ser um engenheiro, ou um administrador, mas repito o que escreví em 2006: o desafio é para os marqueteiros, basta não se acomodar.
* Edson Zogbi – Especialista em Gestão da Inovação e Planejamento de Marketing - Diretor Geral da Poliscenário (www.poliscenario.pt) em Lisboa, empresa proprietária das redes: RCLP – Rede Colaborativa da Língua Portuguesa (www.rclp.pt, www.rclp.com.br), RCLE – Red Colaborativa en la Lengua Española (www.rcle.es) e CNIE – Colaborative Net for Innovation in English (www.cnie.co.uk). Conferencista internacional, professor e autor de 3 livros (Editoras Atlas e Profitbooks) e de 29 DVDs didáticos (Commit e Dtcom).

Efeito Olimpíada ainda pode durar alguns dias na Bolsa

O efeito Olimpíada sobre a Bolsa brasileira pode ser mais duradouro e intenso do que visto na sessão de hoje. Relatório do banco JPMorgan distribuído para clientes na manhã de hoje, enquanto o Rio ainda era dúvida como sede dos Jogos, observou que estudos mostram que o mercado local escolhido para um evento esportivo deste porte sobe, em média, 2% nos cinco dias seguintes ao anúncio. Se esse padrão se repetir, então há espaço para ganhos mais fortes na próxima semana.

Femsa negocia fusão

Por Marcelo Onaga
A mexicana Femsa, uma das maiores fabricantes de cerveja do mundo e quarta maior do Brasil, negocia fundir suas operações com uma das líderes do mercado mundial para fazer frente à onda de consolidação que tomou conta do setor desde que a brasileira AmBev se juntou com a belga Interbrew, formando a InBev. A Femsa não comenta, mas de acordo com fontes do setor, executivos da empresa conversaram recentemente com representantes da SAB Miller, vice-líder do mercado mundial, e também com a holandesa Heineken. Hoje o site do jornal americano Wall Street Journal fala sobre as negociações e diz que o banco Rothschild&Sons assessora os mexicanos no negócio. Femsa e Heineken são parceiras no Brasil na cervejaria Kaiser. Caso seja concretizado, o negócio envolveria apenas a parte de cervejas do grupo mexicano, que também é o maior engarrafador de Coca-Cola do mundo e é dono de uma das maiores redes de varejo do México, a Oxxo. A parceria com compra ou fusão com a Femsa daria mais musculatura para SAB Miller ou Heineken enfrentar a gigante InBev, que recentemente adquiriu a Anheuser-Busch, maior cervejaria dso Estados Unidos. O Brasil é um dos principais mercados da Femsa, depois do México. Dona das marcas Kaiser e Sol, a cervejaria não conseguiu decolar desde que foi adquirida pelos mexicanos, em 2006, e caiu da terceria para a quarta posição do ranking do setor. A parceria com um grande fabricante mundial daria força para a Femsa enfrentar e até adquirir grupos locais como Schincariol e Itaipava.

Promoção + Danone + Economia

Portal Varejista
A Danone lança uma campanha que reforça sua missão de oferecer saúde e nutrição para o maior número de pessoas: a Promoção + Danone + Economia, válida a partir de setembro até 31 de dezembro – ou até o término dos estoques. A nova ação da Danone incentiva o consumo dos produtos das linhas Activia, Actimel e Danoninho, e oferece muitas vantagens no formato das embalagens e nos preços.
O objetivo é auxiliar as pessoas a manter a regularidade no consumo – o que é fundamental para garantir a funcionalidade dos produtos (no caso de Activia e Actimel) – e também garantir a acessibil idade para o maior número de pessoas, proporcionando produtos nutritivos e saborosos, sem pesar no bolso dos consumidores.
Para a linha de funcionais Activia, os consumidores ganham 10 gramas por pote (10% do volume adicional) ao adquirirem a bandeja de 400 gramas com quatro potes (que no período da promoção terá 440 gramas). A promoção é marcada pelo lançamento da polpa sabor Uva Verde Light.
Estão incluídas as linhas regular (Morango, Ameixa, Aveia, Original e Castanha) e light (Morango, Ameixa, Maracujá e o novo Uva Verde).
Já Danoninho oferece um pote grátis na bandeja de oito unidades. A promoção é válida para as três versões da bandeja de 360 gramas: Morango, Três Sabores e Frutas Sortidas.
O novo Actimel também oferece uma garrafa grátis na nova ação da Danone. A marca lança a embalagem promocional com 6 unidades de 100g. A sexta unidade é grátis (Leve 6 Pague 5).
Com a promoção, a Danone oferece produtos com preços mais acessíveis sem alterar a qualidade nutricional e o tradicional sabor de seus produtos, ampliando as vantagens aos seus consumidores.
Alimentos funcionais devem ser consumidor regularmente para garantir o benefício, desde que associado a uma alimentação equilibrada e hábitos saudáveis. A Danone inova constantemente sempre buscando oferecer alimentos que promovam a saúde dos consumidores e sejam muito saborosos. Além disto, a empresa se preocupa em tornar seus produtos acessíveis ao maior número de pessoas destaca Lúcia Azevedo, gerente de Marketing da Danone.