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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Negócios on-line se fortalecem com planejamento de Marketing

Mundo do Marketing
Os negócios on-line são bem-vindos no Brasil. Cada vez mais empresas percebem que a internet é importante para acrescentar as vendas e, em muitos casos, é o principal plano de negócios de uma marca. Dados da e-bit encorajam o investimento já que, para este ano, espera-se um crescimento geral de vendas de cerca de 40%, se comparado a 2009.

Junto ao cenário favorável de se investir em mecanismos digitais rentáveis está a barreira da desconfiança que ainda existe para alguns e-consumidores. Isto está mudando graças a ações dos próprios players com relação à percepção do consumidor com dicas para uma compra segura. Os cliques feitos por 18 milhões de pessoas negociando pela primeira vez na internet em 2009 deram o aval para o acesso das grandes marcas do varejo à internet.

Se os números do ano passado animam, os de 2010 são ainda melhores. Espera-se 23 milhões de consumidores comprando seu primeiro bem de consumo ou serviço usando a internet que, em média, gastarão R$ 380,00, segundo a e-bit. A razão para o otimismo com relação aos negócios on-line nasce com o bom momento da economia nacional e com o aumento do poder de compra da classe C.

Entrega X preço
“Levando-se em conta a sazonalidade e o índice de entrega, o setor que tem feito o melhor trabalho é o de eletroeletrônicos”, aponta Alexandre Umberti, Diretor de Marketing e Produtos da e-bit, em entrevista ao Mundo do Marketing. De acordo com os números da empresa, os clubes de compras despertam o maior interesse em negócios on-line apesar de apresentam média de entrega superior a média geral do e-commerce.

O comum hoje é a entrega em 24 horas. O que difere os clubes de compra, além do extenso prazo de entrega, é o menor preço. “O problema é dizer que entrega e não cumprir. Não adianta estar fora do que o mercado pratica e não conseguir exercer os acordos comerciais”, alerta Umberti. A recente entrada do Carrefour na esfera de negócios on-line mostra que a interpretação incorreta do mercado virtual pode causar uma expectativa maior que a esperada.

“A leitura equivocada da varejista francesa sobre a demanda deste novo canal, nos primeiros dias, teve impacto na entrega. Mas rapidamente foi solucionada e atingiu níveis de excelência. É preciso estar atento ao consumidor, ser fiel a sua estratégia e entender qual é a identidade para dar foco ao negócio”, ensina o Diretor de Marketing da e-bit.

Web X PDV
Se os destaques positivos dos negócios on-line são o crescimento de setores proeminentes de eletrônicos, com a chegada da Copa 2010, e o de camisetas personalizadas, os negativos são as empresas que investiram em vendas de CDs e DVDs, principalmente por causa da pirataria e das cópias oriundas da própria web.

Outro fator que encoraja o investimento em negócios on-line é, primeiramente, a economia com relação a uma loja física. “Esta é a principal diferença. Optamos pela internet porque gastamos 30% do valor de uma loja física bem localizada, sem falar nos espaços em shoppings”, aponta Gustavo Menna, Diretor da marca de moda masculina Brave.

Dos e-consumidores da Brave, 20% deles conheceram a marca por indicação. Este é mais um ponto a favor dos negócios on-line, que já contam com a força das redes sociais e do boca a boca dos internautas. “O nosso diferencial com relação às grandes marcas são os vídeos no site para demonstrar os produtos. Este sistema de e-commerce é pouco disseminado no Brasil”, diz Menna.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Fifa denuncia cervejaria e diz que fãs do vestido foram instruídas a mentir

A polêmica entre Fifa e a cervejaria holandesa Bavaria na Copa do Mundo continua nesta quinta-feira. A entidade máxima do futebol mundial voltou a se manifestar, denunciou a empresa de “publicidade encoberta” e afirmou que as torcedoras que usavam o vestido laranja na vitória da Holanda sobre a Dinamarca foram instruídas a mentir em caso de detenção.

O porta-voz da Fifa, Nicholas Maingot, explicou que a entidade não denunciou as garotas, mas sim a Bavaria por “publicidade encoberta” ao contratar grupos chamativos de jovens para que usem vestidos desenhados pela empresa para as partidas da Copa do Mundo. A Budweiser é a marca que patrocina o evento.

Barbara Castelein e Mirthe Nieuwpoort, duas das 36 mulheres do vestido laranja, foram presas e processadas por um tribunal que cuida de assuntos relativos ao Mundial. As modelos só foram liberadas após o pagamento de fiança de US$ 1.319.

“Averiguamos que a Bavaria mandou para a África do Sul dois coordenadores, que estavam encarregados de espalhar a campanha promocional e contratar garotas locais. Elas receberam instruções sobre o que deveriam fazer no estádio”, afirmou a Fifa em comunicado.

No texto a entidade máxima do futebol não revela de onde obteve as informações, mas dá detalhes sobre a ação da cervejaria. “Antes de entrar no estádio, elas se disfarçaram de seguidoras da Dinamarca para cobrir os vestidos laranjas”.

Segundo a agência local Sapa, Castelein e Nieuwpoort viajaram para a África do Sul com os gastos pagos pela Bavaria, enquanto as outras meninas foram contratadas especificamente para a estreia holandesa na Copa, na última segunda-feira.
“Já advertimos as empresas antes de começar o Mundial que a publicidade encoberta é ilegal na África do Sul”, explicou a Fifa. O caso provocou a demissão do comentarista de TV, Robbie Earle, acusado de ceder entradas ao grupo de 36 mulheres.

Na quarta-feira, a Bavaria enviou nota oficial para a imprensa mundial. “Se a Fifa tem qualquer problema com a nossa companhia, gostaríamos de pedir que eles entrem em contato diretamente conosco, e não façam nada contra as pessoas que usam os nossos vestidos laranja. Até agora, a Bavaria não recebeu nenhuma manifestação diretamente da Fifa”, dizia o comunicado.

Os vestidos laranja são distribuídos como brinde para quem compra mais de oito pacotes de cerveja Bavaria nos supermercados da Holanda. Sylvie van der Vaart, casada com o camisa 23 da seleção, estrela a campanha do "Vestido Holandês".

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Google e Sony são as marcas com melhor reputação em todo o mundo

O Google e a Sony foram eleitas as marcas com melhor reputação em todo o mundo. A pesquisa foi realizada pelo Reputation Institute, que revelou o resultado hoje, 21 de maio, durante a 14th International Conference on Corporate Reputation, brand, identity and competitiveness

O estudo foi realizado em 35 países e levou em consideração 1800 empresas. No Brasil, a marca mais lembrada por sua boa reputação foi a Sadia. Na Itália a Ferrari; na Alemanha a Luftansa; no Chile a Lan e nos Estados Unidos, a Jonhson & Jonhson. Gigantes como a Coca-Cola, Mc Donalds, L’Oréal e Petrobras também apareceram entre as mais citadas. A lista com as dez melhores posições, porém, não contou com nenhuma delas e teve empate na disputa pelo primeiro lugar do Google e da Sony. Conheça as dez empresas com melhor reputação no mundo:

1 e 2 - Google e Sony
3 – The Walt Disney Company
4 – BMW
5 – Daimler
6 – Apple
7 – Nokia
8 – Ikea (varejista suéca)
9 – Volkswagen
10 – Intel

Coca-Cola é marca mais amada durante a Copa

A Coca-Cola, a Visa e a Sony são as marcas ligadas à Copa do Mundo de Futebol mais amadas pelos internautas do Twitter. É o que indica o levantamento “Copa das Marcas”, realizado pela Predicta, consultoria especializada no comportamento do consumidor nos meios digitais. A análise é feita diariamente durante o campeonato e os resultados indicam as marcas mais lembradas, populares e amadas.

A Coca-Cola também é a marca mais lembrada e mais popular entre os twitteiros, seguida por Nike, McDonald’s e Adidas, respectivamente. A empresa toma como base para a avaliação patrocinadoras da Fifa e da CBF, como Nike, Coca-Cola e Vivo, e também as que participam ativamente do Mundial, como Pepsi e Gatorade. A Predicta está ainda atenta a temas que podem ganhar destaque ao longo do evento, como os comentários sobre a “vuvuzela” ou a bola Jabulani, da Adidas. O ranking completo pode ser acompanhado diariamente em www.copadasmarcas.com.br.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Consumo de classes C, D e E crescerá 7% ao ano até 2012

O consumo de produtos e serviços nas classes C, D e E deve crescer em um ritmo que é o dobro do esperado para as classes A e B, segundo estudo feito pela Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo).

A projeção considera que o crescimento do consumo das famílias de faixas de renda até dez salários mínimos (R$ 5.100) deve se manter entre 7% e 8% ao ano no período de 2010 a 2013.

Entre as famílias com renda superior a dez mínimos, o ritmo de expansão do consumo deve ser de 4% ao ano até 2013. Os cálculos levam em conta previsões de crescimento do PIB.

A dinâmica do consumo na classe média tem passado por mudanças nos últimos anos e deve se sofisticar cada vez mais, avalia Fabio Pina, economista da Fecomercio.

A alimentação representa 17% nas despesas de todas as famílias, que chegaram a R$ 93,2 bilhões, segundo dados do IBGE atualizados para 2006. Nas classes C e D, esse peso é maior -chega a 23% e 27%, respectivamente.

Cerca de 30% das despesas totais das famílias foram destinadas para a habitação -os gastos com esse item em todas as faixas de renda chegaram a R$ 27,8 bilhões.

Mudança de consumo

"Esses padrões devem mudar nos próximos anos, tanto por região como por itens de consumo. O consumo nas regiões Norte e Nordeste deve crescer mais proporcionalmente do que no Sul e no Sudeste. Mas haverá uma mudança significativa no que se consome", diz Pina.

"O consumo de arroz e feijão não vai mudar. Mas itens como habitação devem ter ganho de espaço entre as famílias, especialmente as de menor renda, que têm mais acesso a crédito e podem se beneficiar de empreendimentos mais econômicos."

Para a Fecomercio, mantido o ritmo de expansão de consumo das famílias, a questão que deve ser debatida é como se pretende sustentar esse crescimento. O estudo projeta que o consumo das famílias pode atingir R$ 2,42 trilhões até 2013 e R$ 3,29 trilhões em 2020.

"Como a tendência é de os gastos do governo e os investimentos privados crescerem acima do PIB, pode haver deficit internacional, já que o país terá de recorrer a financiamento externo para se financiar ou haverá aumento da inflação."

Fonte: Folha Online

Pesquisa revela o comportamento do varejista brasileiro

Definir o perfil do público a ser atingido. Isso pode parecer simples, mas hoje esse é o grande desafio que a maioria dos varejistas brasileiros enfrenta. Os segmentos de públicos são tantos e tão heterogêneos que exigem do empresariado muita atenção em relação ao gosto e desejos do cliente, além de estratégias bem definidas em relação a canais de distribuição e seus formatos. Esses são alguns dos pontos levantados na pesquisa “Estratégias para o varejo brasileiro – reflexões sobre os anseios do consumidor”, realizada pela Deloitte com 50 empresas de grande e médio porte, no período de 13 de maio a 07 de junho.

“A pesquisa revela que o consumidor brasileiro está cada vez mais exigente. Com isso, o varejista precisa estar atento aos novos anseios e traduzí-los nas suas operações. As oportunidades são muitas e não podem ser perdidas neste momento”, analisa Reynaldo Saad, sócio, responsável pela área da indústria de varejo e bens de consumo da Deloitte.

O consumidor brasileiro hoje tem características peculiares e o varejista precisa estar cada vez mais atento para que sua estratégia seja traçada de forma correta. Para evitar a ruptura de relacionamento com o cliente, 91% dos varejistas estão preocupados com as questões operacionais afirmando que o mais relevante é a eficiência na reposição dos produtos. Já entre os líderes de mercado, 100% deles consideram a gestão dos estoques, seguido por uma definição eficiente do mix (88%) como os pontos relevantes para garantir maior disponibilidade de produto e evitar a ruptura de relacionamento. Isso mostra que os líderes de mercado estão não só atuando nas questões operacionais como já se beneficiam de uma execução mais estratégica.

Além disso, ao tomar a decisão de compra, o consumidor realiza uma análise sobre o produto, levando em consideração o conjunto de benefícios versus custo. Assim, o varejista precisa sempre desenvolver estratégias de precificação levando em conta: o perfil do consumidor, o serviço de atendimento, a qualidade do produto, entre outros.

A pesquisa revelou ainda que o atendimento personalizado está entre os serviços mais importantes para o varejista, com 87%. Em segundo lugar, estão os serviços financeiros (33%) e as garantias estendidas com 27%. Quando olhamos os líderes do setor vemos que a oferta de serviços é, de fato, uma tendência (67% já oferecem serviços financeiros).

Fonte: Varejista

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Para Coca-Cola, primeiro ponto de contato é emoção

Em uma época em que todas as empresas podem ter acesso aos meios de produção e de comunicação comuns, é essencial que uma marca encontre a fórmula para ser relevante na vida das pessoas. Durante sua palestra na quinta edição do Seminário Marketing 360º, o Gerente de Planejamento da Coca-Cola Brasil, Gian Martinez, mostrou como a marca encontrou essa fórmula e os resultados obtidos.

Citando Einstein, Martinez destacou que “a imaginação é mais valiosa do que o conhecimento” e que o maior valor da Coca-Cola, hoje, é a capacidade de ter idéias diferentes. “O conhecimento é algo que todos os players de qualquer categoria compartilham, assim como todo consumidor”, explica.

Com imaginação, a empresa pode estar presente em todos os pontos de contato pertinentes ao público. A mídia, que permite que a marca se comunique com seu consumidor, é apenas uma ferramenta comum a todas as outras marcas. De acordo com Martinez, o “Pensamento não deve estar limitado apenas a discutir ferramentas, pois a tendência é que todos pensem da mesma maneira”.

Vendendo experiências
Por isso, a Coca-Cola optou pelo chamado ‘Marketing 36º’, em que a capacidade de investimento ou de estar presente em todos os lugares é menos relevante que a capacidade de fazer parte da vida e da cultura do seu público. “Nos últimos 120 anos, a Coca-Cola, muito mais do que vender um produto, vendeu uma experiência de felicidade e de prazer intenso, o que transformou a marca em um ícone”, diz Martinez.

Em outra citação, Martinez lembrou a ‘Modernidade Líquida’, de Zygmunt Bauman. Uma sociedade cada vez menos rígida, sem barreiras impostas e sem estereótipos construídos, fez com que os negócios se modificassem e os pontos de contato deixassem de ser tão rígidos. Mais importante do que onde a marca está é como a marca está e que tipo de experiências ela proporciona ao público.

Com este conceito, a Coca-Cola tem percebido oportunidades de mercado, o que levou a marca, hoje, a possuir um portfolio variado dentro do segmento de bebidas. Quando a empresa constatou que a cada 100 copos de suco consumidos, apenas dois eram de sucos prontos para beber, vislumbrou a oportunidade de fazer a categoria de sucos prontos para beber ser importante na vida das pessoas.

Com gominho e com carinho
A Coca-Cola entendeu então que o ato de fazer um suco representava um gesto de carinho e, para conquistar o consumidor, decidiu vender esta experiência. O lançamento do produto Laranja Caseira, com base no conceito “primeiro suco com gominho e com carinho” representou esta decisão. Como resultado, a marca conseguiu ampliar o público consumidor de sucos de caixinha.