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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Aquecimento do setor imobiliário sofistica ações de Marketing

O aquecimento no setor imobiliário brasileiro está impondo novos desafios ao departamento de Marketing. Construtoras como Gafisa, Tenda, Tecnisa e Brookfield, assim como agências especializadas no segmento da construção civil, mostram os sinais positivos que o aumento no consumo destes bens trouxe para o país. Hoje, as maquetes tradicionais dos empreendimentos dividem espaço com plantas em 3D, realidade aumentada e até com vista do alto a bordo de um helicóptero.

Inovar neste segmento virou obrigatório. A Tecnisa é a primeira empresa do setor a fazer parte do ranking Best Innovator 2010, em que a consultoria A.T. Kearney e a Época Negócios avaliam as empresas mais inovadoras do país. A construtora está entre as 20 primeiras companhias graças a investimentos em internet e em serviços para diferentes perfis de consumidor.

Por outro lado, a Gafisa vinculou sua imagem à de Gisele Bündchen para atrair os olhos de consumidores mais sofisticados enquanto a Tenda leva seus futuros clientes para conhecerem in loco a sua casa própria. “Para cada produto temos estratégias diferentes, de acordo com cada região”, salienta Luiz Carlos Siciliano, Diretor de Marketing e Vendas de Gafisa e Tenda, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Internet não é mais novidade?
O maior investimento em ações e estratégias de Marketing fez crescer não só a participação das empresas no mercado como também a concorrência entre elas. O foco nas ações virtuais já não é mais novidade e o que faz a diferença para o consumidor ainda são as ideias criativas. “Se os mais fortes vencem os mais fracos, os mais inteligentes vencem os mais fortes”, ensina Romeo Busarello, Diretor de Internet e Relacionamento da Tecnisa, em entrevista ao portal.

Tanto Gafisa quanto Tenda estão com um olho nos internautas e o outro na conversão de vendas nos SACs. Para transformar uma reclamação em venda, as duas construtoras contam com ferramentas de medição da origem do cliente pelo site e pelo telefone. “É preciso conhecer o local, entender a forma de impactar o cliente e estudar o perfil de consumidor do empreendimento”, explica Siciliano.

A estratégia de Marketing para Tenda possui um estilo mais voltado para o varejo. Já para Gafisa, o destaque na comunicação é a localização diferenciada das construções e os itens de lazer disponíveis para o morador. “Impactar o consumidor hoje é diferente de distribuir folhetos no sinal. Procuramos nos destacar com relação a isso apesar de atendermos concorrentes diretos deste segmento”, conta Marcelo Larrat, Diretor da agência especializada Larrat Realizações em Marketing, ao Mundo do Marketing.

Foco nos corretores
A internet é a menina dos olhos das companhias do setor imobiliário. Pela web, o internauta procura por imóveis de acordo com sua necessidade, que abrange desde preço e local, até as opções de lazer. “Por isso, é importante dar pesos diferentes para as marcas e fazê-las fortes em seus segmentos”, afirma o Diretor das construtoras Gafisa e Tenda.

Uma recente ação da Brookfield rendeu mais de 14 mil acessos únicos ao site Meu Interlagos, criado pela incorporadora para divulgar a segunda fase de vendas do empreendimento Terrara, em São Paulo. A ideia de apresentar aos futuros moradores da região os produtos e serviços disponíveis nas redondezas converteu 10% das pesquisas em vendas. Após um mês do lançamento, o endereço já contava com mais de 50 estabelecimentos cadastrados.

As ações voltadas para os corretores também são de grande importância para o Marketing das empresas imobiliárias. “Nossos funcionários têm muito tempo de casa e procuramos reter os bons talentos”, reforça Busarello, da Tecnisa. Na Larrat, as ações são criadas para os corretores. “Quem não investe neles está fadado ao fracasso. O primeiro público a se conquistar é o corretor”, acredita Marcelo Larrat.

Diferenciação dá resultado
A agência busca levar a mensagem aos corretores de forma lúdica, em um formato fora do convencional. “Procuramos nunca apresentar um empreendimento de forma tradicional, a não ser que o cliente queira assim”, diz Larrat. Segundo ele, as estratégias de endomarketing feitas de forma muito didática, sóbria, ou sem incentivo, se confundem com outras ações menos elaboradas de uma construtora de pouca credibilidade no mercado.

O treinamento dos funcionários da Gafisa e da Tenda está mudando o perfil da equipe para atender a demanda virtual. As duas companhias dispõem de pessoas especializadas em internet e trocam informações com os internautas o tempo todo. “Usamos uma estratégia oriunda do ponto-de-venda, que é escutar os anseios do consumidor e responder imediamente”, ressalta Siciliano.

Esta é mais uma lição para que não se padronizem estratégias de Marketing. Cada vez mais as empresas do setor imobiliário entendem que repetir ações de sucesso nem sempre é o melhor caminho. “Não se pode achar que uma mesma ação dará certo em qualquer lugar do Brasil. Tem cidades onde é melhor fazer o lançamento de um empreendimento durante a semana e não nos dias de folga. Entender a região, o emocinal, e a concorrência é o melhor caminho”, ensina o Diretor de Marketing de Gafisa e Tenda.

Próximos passos
Para o resto deste ano, o Marketing das construtoras dirigido por Siciliano está focado no ambiente on-line e em 2011 a estratégia será baseada em maior conversão e velocidade de vendas possível com base em um sistema de meritocracia. De uma forma geral, Busarello, da Tecnisa, acredita que o setor não terá uma tendência, mas sim tendências. “As mais fortes são sustentabilidade e internet, principalmente as redes sociais”, prevê o Diretor da Tecnisa.

Na Brookfield, a flexibilidade no planejamento de Marketing no ambiente virtual é o carro-chefe. “Se uma estratégia não deu certo, na semana seguinte ela pode ser reformulada em outro formato. A internet oferece grandes vantagens neste sentido”, aponta Ricardo Laham, Diretor de Incorporação da Brokfield de São Paulo, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A estratégia de Marketing para o mercado de construção será cada vez mais inusitada no que depender da Larrat. “Essa é a razão do nosso sucesso”, comemora o Diretor da agência que atua no mercado há 20 anos. Apesar do ímpeto de criar sempre novas formas de atrair os consumidores, existem determinados tipos de empreendimentos que exigem uma linguagem mais formal. “Mesmo assim procuramos dar uma pitada de diferencial, mas respeitando sempre o perfil do produto”, completa.

domingo, 26 de setembro de 2010

Brasil é o terceiro mercado em consumo de produtos de higiene

A crescente participação da mulher brasileira no mercado de trabalho e a evolução na renda da nova classe C são fatores que explicam a expansão anual em média de 10,6% do setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos nos últimos 13 anos, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmética (Abihpec). A expectativa é registrar incremento real (descontada a inflação) acima de 11% em 2009.

Francisco Caravanti Júnior, da Consult Cosmética e Farmacêutic, destaca que o mercado tem tudo para expandir-se ainda mais em 2010. Ele lembra do resultado positivo que o setor teve mesmo com a crise mundial, e afirma que, se a economia continuar como está, o crescimento deve passar de 13%.

– As condições econômicas estão melhores e o poder de compra da população também. Isso deve refletir-se nos resultados desse ano – afirma Caravanti Júnior.

O Brasil é o terceiro mercado consumidor de produtos de higiene e beleza do mundo, ficando atrás dos Estados Unidos e do Japão. Em 2008, o setor registrou R$ 21,2 bilhões em volume de vendas.

A produtora Juliana Gama, 26 anos, gasta R$ 1.500 por mês com cuidados para beleza, incluindo academia, tratamento estético e a compra de alguns produtos. Ela conta que está sempre procurando novidades para cuidar do corpo, mas diz que intensifica os tratamento durante o verão.

– A preocupação com o corpo é constante, mas no início do ano faço ainda sessões para eliminar a gordura localizada, cujo pacote com dez procedimentos custa R$ 800, – relata Gama.

No caso de algumas clínicas de estética, a projeção de incremento é de até 40% do movimento esse ano. Para isso, foram comprados novos equipamentos e oferecidos descontos para conquistar as clientes. Os tratamentos mais procurados nessa época do ano são para perda de medidas, celulites, flacidez, depilação a laser e rejuvenescimento facial.

A advogada Anna Paula Teixeira, 28 anos, só faz academia durante o ano, mas quando chega o verão testa procedimentos estéticos. Ela disse que parcela os gastos extras do início do ano, para não ficar com dívidas.

– No verão, vou mais à praia e preciso me preparar. Gasto R$ 500 por mês a mais com meu corpo por causa dos tratamentos – conta Anna.

A clínica Dicorp, da Barra da Tijuca, registra aumento da procura de tratamentos de pelo menos 20% a cada ano nos últimos cinco anos. Para esse ano, a previsão é de incremento de pelo menos 30% de movimento em relação ao ano anterior. A médica Marinez Peracchi, proprietária da Dicorp, atribui o aumento do faturamento do setor a uma busca frenética pela boa forma.

– Os tratamentos de beleza possibilitam a todos uma melhora significativa na aparência – justifica Marinez.

A clínica oferece descontos de até 40% no horário das 10h às 14h durante o verão. Segundo Marinez, a estação é sem dúvida a época de maior volume de vendas de programas corporais na clínica. Ainda assim, ela diz que vale a pena oferecer descontos para fidelizar e atrair novos clientes.

Na Dicorp da Lagoa, o movimento é 35% maior durante o verão. A gerente da unidade, Maria Helena Lauria, acredita que o aumento da procura deve-se à busca por resultados para poder colocar o biquíni e aproveitar as praias.

Já Onodera Estética, inaugurada há apenas seis meses, na Barra da Tijuca, registra crescimento mensal de 10%. A proprietária da unidade Viviane Laviola projeta crescimento de 40% nos próximos meses em comparação com o semestre anterior. Viviane disse que um cliente gasta em média R$ 1 mil em tratamentos, já que a recomendação para os programas de estética são dez sessões, para ter resultados duradouros.

– Quando uma pessoa procura a clínica, ela tem grande expectativa por bons resultados e está disposta a fazer um tratamento de médio prazo – explica Viviane.

O Salão Eclat aderiu aos descontos e oferece promoções de até 20% no peeling de maçã (renovação da camada superior da pele) e na hidratação de diamantes. Segundo Ana Junger, sócia do Eclat, os descontos oferecidos são uma ótima maneira de apresentar a qualidade dos serviços e cativar a clientela.

– A cliente compra um tratamento com desconto, gosta dos resultados e, naturalmente, se interessa por outros serviços com a mesma qualidade – observa Ana.

A publicitária Shirley Nunes, de 31 anos, diz que demorou a procurar clínicas de estética, mas ressalta que não fica mais sem os tratamentos. Ela admitiu que tinha muitos preconceitos contra tratamentos estéticos, mas deu o braço a torcer quando viu os resultados em uma amiga.

– É um pequeno gasto a mais todo mês, mas recompensa quando chega o verão e uso biquínis e saias – destaca.

Cuidados

A coordenadora institucional da Associação de Defesa do Consumidor (Pro Teste), Maria Inês Dolci, recomenda que o consumidor fique atento com promessas de resultados muito rápido. Ela recomenda que o cliente só faça tratamento em clínicas recomendadas por alguém de confiança e com indicação médica.

– O cliente deve sempre passar por uma avaliação. Deve ser informado sobre quais resultados pode esperar e a duração do serviço – alerta.

Inês explica que o cliente deve exigir no contrato todas as informações e promessas do serviço. Ela destacou também que o consumidor precisa saber se o procedimento é autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

– O mais importante sempre é saber que não existe resultado milagroso – ressalta.

Fonte: JB Online

Dia das Crianças devem crescer 11% este ano

As vendas nos shopping centers para o Dia das Crianças devem crescer 11% este ano, na comparação com o mesmo período de 2009, conforme levantamento realizado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Segundo a entidade, esse aumento esperado para a data é fruto do bom desempenho que o setor vem apresentando.

"O comportamento das vendas só reforça os bons indicadores do cenário econômico nacional. Em julho, o crescimento foi de 13,18%, comparado a julho de 2009", revelou, em nota, Adriana Colloca, gerente de Pesquisa e Assuntos Econômicos da Abrasce.

A entidade lembra que o Dia das Crianças movimenta não só as lojas de brinquedos, mas também vestuário e calçados infantis, artigos esportivos, eletrônicos e celulares, além da área de alimentação e lazer dos empreendimentos. A data é considerada uma das melhores em vendas dentre os eventos sazonais do ano.

Fonte: O Estado de São Paulo

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Bem-vindos à RE/MAX Brasil

Somos a maior rede de Franquias Imobiliárias em transações no mundo, com mais de 7 mil Unidades e mais de 100 mil Corretores à sua disposição. Ninguém no Mundo vende mais imóveis que a RE/MAX

A RE/MAX Internacional, maior rede de franquias imobiliárias do mundo em transações imobiliárias, iniciou em outubro de 2009 suas operações no Brasil, com uma estratégia agressiva para conquistar a liderança do mercado nacional do setor. Com sede em Denver, Colorado (EUA), a RE/MAX está presente em 78 países de todos os continentes, com 7.000 franquias e cerca de 100 mil corretores.

O comando da operação brasileira pertence aos empresários Renato Teixeira, presidente da RE/MAX Brasil; Paulo Toledo, vice-presidente; e dos sócios Luis Carlos Julião e José Luiz Monteis. A rede atua com 17 Masters Regionais localizados nos principais estados do País.

Acesse e conheça: www.remax.com.br

sábado, 11 de setembro de 2010

Setor de franquias registra crescimento de 14,7%

O setor de franquias fechou o ano de 2009 com um faturamento de R$ 63 bilhões. O número equivale a um crescimento de 14,7% em relação ao ano anterior, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), a partir de uma pesquisa feita com 1.643 marcas de franquias atuantes no país.

Um dos destaques do levantamento é o aumento no número de redes e unidades. No ano passado, 264 novas redes surgiram no mercado, um crescimento de 19,1%, totalizando 1.643. Entre elas estão Selleti, Brasil Cacau, Café Moinho, Casa do Sorvete Jundiá, Animafest, Dpil, Korai, Vest Casa, Riccó, RE/MAX, Total Express, Martelinho de Ouro, Babysol, Mara Mac e Pakalolo. Já o número de unidades saltou de 71.954 para 79.998.

Para 2010, a expectativa continua positiva e as apostas são as microfranquias, negócios de até R$ 50 mil em investimento, e a exploração de novas cidades. A previsão é de que o faturamento cresça entre 15% e 16%. Em número de marcas, a expectativa é de aumento entre 10% e 12%, já em relação às unidades a expectativa é de que haja um incremento de 8% a 10%.

Sobre os setores, o que mais cresceu em faturamento foi o de Acessórios Pessoais e Calçados, pelo terceiro ano consecutivo, registrando 41,2% de aumento em relação a 2008. Em segundo lugar está o setor de Vestuário, com 37,5% de aumento de faturamento, seguido pelo de Informática e Eletrônicos (28,9%) e o de Alimentação (21,8%).

Em relação ao crescimento do número de redes, o destaque de 2009 foi o setor de Hotelaria e Turismo, com aumento de 33,3%, seguido por Acessórios Pessoais e Calçados (30,7%) e Veículos (25,9%). O segmento de Acessórios Pessoais e Calçados também foi o que mais cresceu em número de unidades, 23,5%, seguido pelo de Alimentação com 22,3% e pelo de Móveis, Decoração e Presentes, com 21,8%. A expansão internacional também cresceu em 2009. Atualmente 65 redes nacionais já operam no exterior.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O valor das marcas: da fábrica ao consumidor

Por Eduardo Przybylski


Quando uma marca conquista um bom espaço em um mercado ou até mesmo em um ranking de avaliações, significa que ela conquistou fidelidade por parte de seus consumidores. A promessa e as expectativas sobre ela estão sendo cumpridas e todos seus atributos estão claros. Consequentemente, ela atrairá mais investimentos para a instituição, o que gera um aumento em seu valor de mercado.

E esse espaço só foi conquistado porque existem investimentos que a instituição fez e faz de modo ininterrupto na área de comunicação. Reforçar os conceitos de produtos e serviços de boa qualidade em ações de grande visibilidade do público faz com que seja criada uma associação direta com a marca, salientando os compromissos e as relações.


Nesse contexto, os canais de comunicação presentes nas relações de negócios entre empresas têm um papel muito importante. É necessário investir esforços na comunicação que acontece entre, por exemplo, as fábricas e revendas e, com isso, fortalecer as informações da marca com as pessoas que tem um contato direto com os consumidores, como representantes comerciais, vendedores, call centers, etc. Eles reforçam e dão mais credibilidade à marca porque a aproximam dos seus usuários.

É preciso manter a marca viva na cabeça do consumidor. E uma das formas é investir na qualificação da comunicação dentro do canal. Pesquisas recentes apontaram um aumento na intenção de compra dos consumidores. Isso significa que a marca que estiver mais próxima dessa realidade obterá uma imensa vantagem na hora da opção de compra de um produto, e um canal bem estruturado, com certeza, irá possibilitar esse retorno.

É necessário que a marca esteja presente em todos os processos da compra e em todos os níveis, em especial na avaliação e busca de alternativas, pois é o primeiro impacto da marca com o seu consumidor. Após identificar a necessidade, ela ira atrás das opções que melhor se encaixam nos seus critérios. A comunicação, nesse momento, deve se preocupar em informar ao máximo o comprador, influenciando-o na decisão de compra para não deixar espaços para dúvidas e evitando que ele opte pela concorrência. Por isso, a importância de um canal de vendas estar alinhado com os preceitos e intenções que a marca tem.

É importante, ainda, que a empresa sempre fique atenta a pesquisas, ao mercado, ao seu canal, ou qualquer que seja o ponto de apoio da marca. Entretanto, é preciso ter claro que estes não são os únicos métodos de análise de uma marca, devendo a empresa buscar também meios próprios de autoavaliação. Esse é um passo primordial para a manutenção da marca, fortalecendo e ampliando seus laços com os consumidores.


Eduardo Przybylski é designer de informação da dBrain, agência especializada em marketing de canais.
Contatos: eduardo@dbrain.com.br/ www.dbrain.com.br