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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Lixo reciclável será trocado por vale social em Natal

O lixo reciclável coletado em Natal poderá ser trocado por um vale social. Isso é o que prevê a lei 6.060, publicada na edição desta sexta-feira (29) do Diário Oficial do Município (DOM).

A lei institui o programa Troca Ecológica, que tem por finalidade a "participação da comunidade no processo de seleção do lixo reciclável limpo, buscando, desta forma, alternativas para a melhoria de vida, transformando os cuidados com o lixo em exercício de cidadania".

De acordo com a lei, se enquadra como lixo reciclável limpo: papel, vidro, metal, plásticos e similares, isenta de líquidos e de restos de materiais orgânicos.

Para o acondicionamento do lixo reciclável limpo, a Prefeitura do Natal vai oferecer aos participantes do programa, sem qualquer custo, embalagens plásticas padronizadas.

O documento diz que "a cada volume de 10 quilos de lixo reciclável limpo entregues nos caminhões especiais do programa, os participantes farão jus a um vale social". O valor do vale não foi definido na lei, mas será regulamentado e alterado a critério da Prefeitura.

Os locais e horários para coletas seletivas do material reciclável ainda serão definidos. "O lixo reciclável limpo recolhido será destinado à conta do Município a triagem e
reciclagem, onde será submetido a uma segunda separação e classificação e posteriormente comercializado, através de leilões específicos".

A coordenação do Programa Troca Ecológica será exercida pela Semurb, com a participação da Divisão de Educação. Para difundir o programa, a Prefeitura deverá "elaborar e distribuir materiais informativos à população, bem como veicular campanha especifica na imprensa local".
Fonte: Tribuna do Norte

domingo, 24 de janeiro de 2010

Pagamento mínimo do cartão é armadilha para consumidor

Agência Brasil - Quem costuma pagar o valor mínimo sugerido pela administradora de cartão de crédito, quase sempre em torno de 15% do valor total da fatura, entra numa dívida muito mais alta, pois o juro sobre o saldo devedor é de aproximadamente 13% ao mês. A informação é do economista da CBS Consultoria Financeira, Emerson Castello Branco Simenes.

Segundo ele, pagar o mínimo é o mesmo que cair numa armadilha. De acordo com seus cálculos, numa situação hipotética, uma pessoa com fatura de R$ 1 mil para pagar e sugestão pela administradora de parcela mínima de R$ 150 para pagamento, terá um saldo devedor de R$ 960,50 para o vencimento seguinte sobre a parcela que restou da fatura, de R$ 850.

Simenes calcula ainda que uma pessoa que quiser quitar uma dívida de R$ 1 mil pagando só os valores mínimos sugeridos, todos os meses, vai levar 30 anos e meio para terminar de pagar um montante de R$ 3,797 mil. Claro que a hipótese é absurda, admitiu o economista, já que ninguém aceitaria pagar as parcelas mínimas por tanto tempo. Mas ele advertiu para a importância de se quitar a fatura total. Pagar o mínimo do cartão é como enxugar gelo.

Taxa

De acordo com ele, a taxa de juros dos cartões de crédito é a mais extorsiva do mercado financeiro. Além disso, a administradora ganha também com o aluguel das máquinas e a anuidade cobrada sobre os cartões. Simenes acredita que pode haver uma redução nas taxas dos cartões já que a taxa básica de juros (Selic) caiu 36,36% em 2009, com redução de 13,75% para 8 75% ao ano.

O economista defendeu, ainda, uma intervenção do governo para que se permita uma maior concorrência. Segundo ele, o mercado de cartões, hoje, está centralizado em duas grandes administradoras Caso contrário, acrescenta, mais e mais titulares de cartões de crédito continuarão inadimplentes e com o nome no Serasa.

Para o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel de Oliveira, a pequena competição no mercado de cartões explica a indiferença das operadoras de cartões ao movimento de redução dos juros.
Fonte:Rodrigo Sena /Tribuna do Norte

Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart farão investimento recorde no País

O Grupo Pão de Açúcar, rede líder no setor supermercadista no mercado brasileiro, anunciou que vai investir R$ 5 bilhões em três anos (2010-2012) na ampliação de sua presença no mercado. A estratégia é aplicar o dinheiro na abertura de novas lojas, reformas, aquisição de terrenos em locais estratégicos para futuras inaugurações e novos negócios, que neste ano devem crescer também nos setores de farmácias e postos de gasolina com a bandeira Extra, disse o vice-presidente executivo de operações sênior ou COO (Chief Operating Officer), Enéas Pestana. "Consideramos que somos varejistas, não só de alimentos. Por isso vamos ampliar nossa atuação onde pudermos usar nossa plataforma de vendas", disse ele.

Se comparados os investimentos previstos pelo GPA para os próximos três anos com o triênio anterior (2007-2009), quando foram investidos R$ 2,9 bilhões, incluindo aquisições, os investimentos serão 70% maiores. De acordo com o executivo, a maior parte do dinheiro investido sairá de "caixa próprio" - sem a necessidade de empréstimo - e será usado na abertura de 300 novas lojas, o que deve elevar a área total de vendas do grupo entre 8% e 9% ao ano, e gerar no total 100 mil postos de trabalho direto na rede. Este ano, a empresa estima abrir 100 novas lojas.

Pestana declarou não descartarem fusões e aquisições para o setor, porém não revelou se está nos planos do GPA incorporar outras redes. "Se tiver aderência estratégica e rentabilidade então temos interesse em investir", diz. Os valores anunciados pelo grupo não consideram eventuais custos de expansão nas redes de eletrônicos Ponto Frio e Casas Bahia, incorporadas à empresa em 2009. "Falta consolidar a entrada das Casas Bahia no grupo. Mas, neste segmento, não é prioridade sair abrindo lojas".

Para o professor Nuno Fouto, do Programa de Administração do Varejo (Provar), o interesse das empresas em aumentar os investimentos neste momento, é devido à capacidade que o País oferece de crescimento para o setor. "Existem locais onde essas empresas ainda não atuam e, geralmente, são mal cobertos por redes menores", diz.

Prioridades

Para o executivo do GPA, um dos focos da rede neste ano será a abertura de novas lojas nos segmentos de farmácias e postos de gasolina - a tendência é que os novos pontos tenham a bandeira Extra e, "não estejam vinculados apenas às lojas de super e hipermercados", afirmou.Segundo Enéas Pestana, uma das prioridades do grupo para o período é a expansão da rede para as Regiões Norte e Centro-Oeste, regiões onde a economia está aquecida e cresce mais rápido. Nessas áreas, a empresa pretende brigar com a concorrência através das marcas: Extra Supermercado e Assai, bandeira que vende no atacado e varejo (atacarejo). "Hoje o norte é o segundo maior mercado consumidor do País".

Para o vice-presidente executivo do Pão de Açúcar, a estratégia da empresa é investir na marca Extra, que tem se mostrado mais forte do que outras como: Sendas e Barateiro, que poderão ser convertidas em unidades do Extra Supermercados e Extra Fácil, ou mesmo do Pão de Açúcar, que estão entre as prioridades de expansão da empresa.

Concorrência

No momento em que o GPA anuncia seus planos ousados de investimentos recordes, a concorrência também demonstra musculatura e interesse em manter seus mercados. O Walmart Brasil, terceiro colocado no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), pretende investir R$ 2,2 bilhões em sua expansão neste ano. De acordo com Héctor Núñez, presidente do Walmart, o foco é inaugurar lojas de bandeiras mais populares, como Maxxi Atacado e TodoDia, na Região Nordeste, para aproveitar o crescimento da renda da população. "Nossa prioridade é atingir o publico de menor renda", disse o Núñes.

Segundo colocado no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Carrefour anunciou que pretende investir R$ 2,5 bilhões em sua expansão orgânica no País, entre os anos de 2010 e 2011. A quantia é considerada o maior investimento feito pela rede francesa desde que começou sua operação no Brasil, em 1975. Para o Carrefour, o Brasil, onde possui lojas em 18 Estados, representa a terceira maior operação da rede no mundo. De acordo com a companhia, o valor será aplicado na inauguração e reformas de lojas, além da construção de Centros de Distribuição (CDs) e a abertura de sua loja virtual, prevista para o primeiro semestre deste ano. Conforme a rede, o foco dos investimentos ao longo deste ano será o fortalecimento de suas bandeiras nas Regiões Norte e Nordeste brasileiras, por causa do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) das regiões e do aumento de renda das classes emergentes. Para o período, a empresa pretende continuar a investir na bandeira Atacadão, que vende tanto no atacado como no varejo (atacarejo).

A briga pelo consumidor brasileiro, disposto a aumentar seus gastos, animou as grandes redes de supermercados a programar investimentos pesados para os próximos anos.

O Grupo Pão de Açúcar (GPA), o Carrefour e o Walmart, anunciaram ontem gastos bilionários na ampliação de suas redes. Somados, os investimentos das três gigantes do setor totalizarão R$ 9,7 bilhões nos próximos anos.

Mais agressivo, o Pão de Açúcar investirá, de 2010 a 2012, cerca de 70% mais do que no último triênio. Serão R$ 5 bilhões em 300 lojas, reforma de unidades e expansão em drogarias e postos de gasolina, segundo Enéas Pestana, vice-presidente executivo de Operações do grupo. "Vamos ampliar nossa atuação onde pudermos usar nossa plataforma de vendas", garantiu.

Em segundo lugar no ranking supermercadista, os franceses do Carrefour investirão R$ 2,5 bilhões em seu crescimento orgânico no País no biênio 2010 e 2011. A quantia é considerada o maior investimento feito pelo grupo em 35 anos de operação no País.

Para a rede, a importância da subsidiária brasileira é determinante para os resultados globais da companhia. O Brasil é o terceiro maior mercado para o Carrefour no mundo. De acordo com a empresa, o foco para o seu crescimento serão os mercados das regiões Norte e Nordeste, onde se espera uma disputa ferrenha com o Pão de Açúcar.

Também interessada no crescimento do poder aquisitivo das classes C e D no nordeste, o Walmart pretende injetar cerca de R$ 2,2 bilhões em seu plano de crescimento neste ano no mercado interno.

Segundo Héctor Núñez, presidente do grupo no País, o foco é inaugurar lojas de bandeiras mais populares, como Maxxi Atacado e TodoDia, para aproveitar o crescimento da renda da população. "A prioridade é atingir o público de menor renda", disse.

Para o professor Nuno Fouto, do Programa de Administração do Varejo (Provar), o interesse das empresas em aumentar os investimentos neste momento deve-se à capacidade do País de crescer. "Existem regiões onde essas empresas ainda não atuam e que, geralmente, são mal cobertas por redes menores", disse.

Fonte: DCI

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Lucro do Google supera expectativas e atinge quase US$ 2 bi

da Reuters, em San Francisco

A receita do Google no quarto trimestre cresceu 17%, superando as estimativas de Wall Street, à medida que anunciantes e internautas recorreram ao buscador durante a temporada de compras de final de ano.

Mas a receita do Google ficou no piso da faixa estimada por alguns investidores, e suas ações caíram cerca de 5% no pregão eletrônico nesta quinta-feira.

A receita trimestral do Google, maior buscador da internet em todo o mundo, totalizou US$ 6,67 bilhões, acima dos US$ 5,7 bilhões no quarto trimestre de 2008.

O Google teve lucro líquido de US$ 1,97 bilhão, ou US$ 6,13 por ação, nos três meses encerrados em 31 de dezembro.

Em igual período do ano anterior, o lucro foi de US$ 382,4 milhões, ou US$ 1,21 por ação, quando a companhia contabilizou uma perda de US$ 1 bilhão pela reavaliação do valor de seu investimento na AOL e na provedora de serviços sem fio Clearwire.

Excluindo itens extraordinários, o Google teve lucro por ação de US$ 6,79, contra previsão média do mercado de US$ 6,48, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.

Rio Bravo compra ações da Multdia

Com um aporte de R$ 25 milhões, a Rio Bravo Investimento adquiriu uma participação acionária da empresa potiguar Multdia. O negócio – feito através do Fundo Rio Bravo Nordeste II – foi anunciado ontem e, a partir da próxima semana, algumas mudanças já devem ser iniciadas na direção da empresa, com a inclusão de novos cargos e mudanças no formato administrativo.
Alex Régis
Eduardo Patrício permanece na direção da MultdiaA Multdia, fabricante dos produtos com a marca Nutriday e que comercializa também a Nutrilar, é a uma das maiores empresas de alimentos do Nordeste, com receita anual de R$ 100 milhões. Tendo à frente o empresário Eduardo Patrício – que apesar da mudança permanece no cargo de diretor da empresa - a carteira de clientes da Multdia é composta por mais de 12 mil estabelecimentos comerciais nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Segundo declarações de Patrício, repassadas através de sua assessoria de imprensa, a decisão pela Rio Bravo foi tomada pela qualidade do Fundo e, principalmente, pela visão comum de longo prazo quanto à necessidade de crescimento e ampliação do negócio. Através do celular, a reportagem tentou contato com o empresário para que comentasse o negócio, mas ele não atendeu as ligações na tarde de ontem.

Paulo Silvestri, diretor da área de Private Equity da Rio Bravo, explica que as conversas com a Multdia foram iniciadas há cerca de seis meses. E comenta que, a partir de agora, há um alinhamento do trabalho do Fundo e a empresa para atingir um patamar mais alto. “Prova deste alinhamento é que Eduardo (Patrício) continua como diretor da empresa e eu assumirei o conselho da Multdia”.

Por uma questão estratégica, Silvestri não revela a fatia da participação da Rio Bravo na Multdia, mas garante que a participação é “relevante”. “Tanto que vamos participar ativamente da gestão”. Uma das mudanças é justamente a criação de um conselho da empresa ao qual se reportarão comitês que vão agir em áreas específicas como estratégia de comercialização, criação de produtos e controle de custos. Um diretor financeiro, ligado a um grande fundo, já foi selecionado e começará a trabalhar na empresa.

“Passo a passo, vamos implementando medidas de gestão e melhorando a atuação da empresa”, explica Silvestri. Ele acrescenta que, para o consumidor, as marcas continuam as mesmas. Porém, com as mudanças administrativas, o objetivo é buscar novos mercados e criar produtos.

Investimento

A aquisição da Multdia é o segundo negócio do Rio Bravo Nordeste II. O outro investimento em uma empresa de tratamento de água na Bahia. Com R$ 140 milhões, este é o maior Fundo de Private Equity já estruturado pela gestora. Paulo Silvestri revela que existe intenção de, em 2010, sejam executados cinco ou seis investimentos.

O segmento de foco da Rio Bravo são indústrias do setor de alimentos, empresas da área educacional, turismo e energia. “Temos a possibilidade de criar uma carteira de investimentos bastante diversificada”.
Private equity
Os Private Equity – uma das linhas de atuação da Rio Bravo – são uma espécie de fundo que compram participações em empresas, levantando recursos de instituições. Segundo informações da assessoria da Rio Bravo, antes de escolher onde investir, os fundos fazem uma análise minuciosa das empresas chegando, às vezes, a analisar 60 empreendimentos. Depois, eles entram na gestão, sugerem melhorias, aplicam ações para o desenvolvimento da empresa. Para colher seus lucros, após cerca de cinco anos, o fundo vende sua participação na empresa que, após as mudanças estará valendo duas vezes ou mais no mercado.

Restaura Jeans abre sua segunda loja no Nordeste

Portal Varejista
A Restaura Jeans – rede com mais de 200 lojas franqueadas que oferecem serviços de tingimento, costura, customização e limpeza de roupas; renovação, customização e cuidados com peças de couro – está inaugurando sua segunda loja na Região Nordeste, desta vez em João Pessoa, capital da Paraíba.
Sempre ligadas às tendências da moda e preocupadas em trabalhar de maneira dinâmica com o público, as sócias Norberta Dorand de Alcantara e Kátia Cilene Brasil de Araújo contam por que optaram pela Restaura Jeans no mercado de franquias: “Inicialmente, o que mais chamou nossa atenção foi o diferencial apresentado pela marca, como o mix de serviços oferecidos para os clientes”.
De acordo com Kátia, não existe na Paraíba nenhuma loja que reúna todo o mix que a Restaura Jeans oferece, com toda a qualidade e tecnologia que norteia os serviços da rede. “Além disso, estamos instalados em um bairro privilegiado, próximo de bancos, restaurantes, farmácias, lojas de roupas e de informática, ao lado do segundo maior shopping center da cidade, premiado com o visual da orla marítima – na Praia de Manaíra”, destaca.
Para elas, o novo layout da Restaura Jeans aproxima ainda mais o cliente da loja. “Também demonstra modernidade e proporciona ao cliente visão ampla do conjunto de serviços que lhe são oferecidos, transmitindo credibilidade e profissionalismo”, afirma Norberta.
A nova loja oferece todos os serviços do mix da Restaura Jeans: tingimento e customização de roupas e tênis; restauração, renovação e customização de artigos de couro e lavanderia. Em breve, as franqueadoras planejam disponibilizar também o sistema de delivery, que proporcionará ainda mais conforto à clientela.
Para a inauguração, elas prepararam uma superpromoção: 10% de desconto no tingimento em qualquer cor da Restaura Jeans. Além disso, toda quarta-feira, a barra simples e original de jeans sai com 20% de desconto.


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

NRF 2010 - Entregue o que prometeu

Todo evento possui temas brilhantes e recorrentes e temas emergentes, sutis e periféricos. Gosto mais dos últimos. Mas primeiro vamos ver os temas e conclusões que surgiram na primeira camada de reflexões da NRF 2010:

- A conscientização de que, durante a crise, o poder do consumidor aumentou. Não apenas em função das redes sociais e ferramentas tecnológicas, mas porque ele se tornou difícil e menos propenso ao consumo. E, sabemos, desinteresse aumenta o poder. E este poder significa que ele quer mais por menos. Importante: não quer só o menos;
- A reflexão de que algumas mudanças de comportamento vieram para ficar;
- A curadoria de supply chain, que inseriu diminuição de estoques e depuração da amplitude e profundidade do mix. Por que precisamos de tantas alternativas no final das contas?
- Multicanal ainda é assunto, porque ainda não está resolvido. O processo de check-out na internet, por exemplo, não entrega a segurança que o consumidor busca. Falta também sincronicidade de movimentos multicanal, o que, na opinião de varejistas, não é possível. Por exemplo, o mesmo preço nos diversos canais;
- No Brasil e nos Estados Unidos há muita discrepância entre o discurso e a prática. Se uma marca promete deveria entregar;
- Na crise braba, as marcas esquecem os outros ativos. Sobrevivem: preço, desconto, promoção. E é isso. E, lá no canto da loja, os funcionários se viram como podem já que os investimentos em treinamentos cessam;
- Venda soluções e não produtos;
- A apresentação do CEO da Tesco valeu a viagem, pela coerência, magnitude, profundidade e integração entre teoria e prática, promessa e entrega. Um europeu foi o show no maior evento norte-americano de consumo;
- O Brasil virou cool. A população, os esportes, a cultura e a natureza sempre foram. Agora chegou a vez da economia.
E entre os temas emergentes e sutis na segunda camada de reflexão de varejistas:
- As pessoas e suas necessidades começam a suplantar processos e métricas;
- O que diferencia uma empresa é a criatividade aportada em sua oferta de valor;
- Causas e senso de finalidade comprometido são os modelos de negócio que irão fazer diferença;
- Cai a ficha da relevância da conectividade, colaboração e redes sociais;
- Mobile é um desafio a que se dedicar: m-marketing, m-commerce e m-operation;
- O tal foco no consumidor (consumer centric) tem sido foco na loja e na marca (store and brand centric). Não dá para ser focado no consumidor com ações que nascem dos escritórios centrais. Esta estratégia precisa ser gerida em cada loja, os clusters devem ceder lugar ao olhar local. Está na hora do gerenciamento de categoria tornar-se gerenciamento do consumidor;
- Transparência é a palavra que falta na atitude das marcas, o que o consumidor está de joelhos implorando;
- Crie memórias com seus movimentos de marca;
- Sustentabilidade: “Algumas poucas pessoas, em alguns poucos lugares, fazendo algumas poucas coisas, podem mudar o mundo".
Resumo da ópera por Alcir Gomes Leite da DM9DDB: entregue o que prometeu. E você terá um consumidor pra chamar de seu.

Beth Furtado - Consumo e Inovação

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

De carro novo: marcas estão com promoções para quem quer um zero

Info Money Pessoal

Para incentivar os consumidores a não deixar de lado o sonho do carro zero, além dos lançamentos, as marcas realizam promoções. Assim, quem puder, além de pagar menos na hora de comprar eletros nas liquidações típicas de janeiro, também pode aproveitar para trocar o carro.

A Chevrolet e a Citroën estão com campanhas promocionais para os consumidores neste ano. Ou você opta por dar uma entrada de R$ 85 no financiamento do veículo ou escolhe uma viagem a Paris.


0,85% ao mês de taxa, redução de 85% nas prestações


Em comemoração aos 85 anos da Chevrolet no Brasil, a marca está com a promoção Pacote 85. Até o dia 12 deste mês, o consumidor pode escolher qualquer modelo zero quilômetro da marca com condições especiais de pagamento.


Pela promoção, o veículo pode ser financiado com entrada a partir de R$ 85, redução de até 85% nas parcelas até o fim deste ano e com taxas de juros a partir de 0,85% ao mês.


Além disso, os preços de alguns modelos também estão mais baixos.


Porém, é preciso atenção, porque a condição especial pode variar para cima, dependendo do veículo e da concessionária. Dessa forma, tanto os juros como a entrada podem ser maiores.


Paris quase de graça


Na Citroën, quem comprar qualquer modelo ou versão zero quilômetro da marca ganha uma viagem a Paris. Toda a rede de concessionárias da marca está realizando a campanha desde o primeiro dia do ano até o dia 31 deste mês.


Após a compra e emissão da nota fiscal, o consumidor terá direito a uma passagem aérea para o trecho São Paulo-Paris-São Paulo ou para o trecho Rio de Janeiro-Paris-Rio de Janeiro. O voo será pela empresa TAM, na classe econômica.


As passagens deverão ser utilizadas nos seguintes períodos, exceto em feriados nacionais ou locais, alta temporada e fins de semana prolongados: de 23 de janeiro a 16 de junho; de 18 de julho a 11 de agosto; de 19 de setembro a 8 de dezembro; ou de 23 de janeiro de 2011 a 30 de abril de 2011.


As taxas de embarque não estão incluídas na passagem e são de exclusiva responsabilidade do consumidor. Além disso, a Citroën avisa que não haverá reembolso de qualquer valor pela utilização das passagens.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ninguém negocia com inimigo

Evaldo Costa

Você negociaria a compra de um bem com um inimigo? Pouco provável, não é mesmo? Muitos consultores de vendas não percebem que precisam desenvolver afinidades antes de quererem vender algo ao cliente.
Aliás, boa parte dos clientes somente decide pela compra quando passam a acreditar no vendedor. O tempo que leva para consolidar o elo de confiança dependerá de muitos fatores, a exemplo, da reputação da empresa, da marca, do profissional de vendas, da forma como o cliente foi abordado etc.
Tudo que a maioria dos consultores de vendas deseja é vender o produto. Ele sabe que, quanto mais vendas fizerem, maiores serão os seus ganhos. O que poucos sabem é como agir para que as vendas se maximizem. Naturalmente, o passo mais estressante do processo de vendas é a negociação, justamente a que antecede o fechamento. É nesta fase que os vendedores menos experimentados pensam perder a venda. Com um pouco de reflexão, eles descobrirão que chegaram à negociação de maneira “forçada”. É como se o médico quisesse fazer o parto antes do tempo. Poderá até conseguir, mas não sem prejuízo para o bebê.
Os profissionais de vendas sabem ou deveriam saber que a meta principal para a conclusão de uma venda é escalar com segurança e sabedoria cada degrau do processo de vendas. Se ele tentar pular algumas fases poderá até, com um pouco de sorte, realizar a venda, mas os riscos de perdê-la serão tão grandes, que não vale a pena tentar.
Você já tentou escalar uma montanha íngreme? Se já fez algo do gênero, saberá que dar passos firmes e manter-se atento às possibilidades de queda é o mínimo necessário para alcançar o topo. Você só chegará lá se for capaz de superar cada pequeno obstáculo que encontrar pela frente. Além disso, para ser bem sucedido na escalada é fundamental estar atento aos primeiros passos, até se acostumar com o terreno. Se tentar subir muito rápido no início da jornada, poderá deparar-se com terreno minado, levar uma queda inesperada e ficar impossibilitado de continuar.
O mesmo ocorre com o processo de vendas. O consultor bem sucedido sabe que é preciso superar cada etapa da venda para que as partes se conheçam melhor e se beneficiem com o melhor acordo possível. É preciso ter em mente que o fechamento da venda é fruto do início de seu relacionamento comercial - ambas as partes devem descobrir a melhor forma de “trabalhar e ganharem juntos”.
Normalmente, em uma venda, os dois (cliente e vendedor) ganham ou ambos perdem. O que você prefere? Ganhar com ele ou ganhar dele? Você pode até dizer que o mais importante é ganhar sempre. Mas, é bom ficar atento, pois para triunfar na profissão não basta ganhar a qualquer custo, é preciso ganhar certo para ganhar sempre.
* Evaldo Costa - Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil. Escritor, consultor, conferencista e professor. Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”.
Site: www.evaldocosta.com
Blog: http://evaldocosta.blogspot.com
E-mail: evaldocosta@evaldocosta.com