O consumidor é fiel a marca ou ao ponto-de-venda?
Por Bruno Mello*
bruno@mundodomarketing.com.br
Os fabricantes de produto de consumo estão tendo cada vez mais dor de cabeça para manter seus clientes fiéis. Na Bélgica, a rede de supermercados Delhaize, uma das líderes do varejo com 775 lojas, retirou de suas prateleiras 250 produtos da Unilever em fevereiro. Enquanto as duas empresas não chegam a um acordo sobre os preços de produtos e sobre merchandising nas lojas, os consumidores estão indo atrás dos produtos em outras redes ou trocando a marca Unilever por outras concorrentes.
Um terço dos clientes da Delhaize afirmou, em uma pesquisa on-line, que vão atrás dos produtos da Unilever no Carrefour e na rede de desconto Colruyt. Um terço migrará para produtos iguais ou semelhantes de outras marcas ou comprará marcas próprias, enquanto a outra parte dos clientes da rede belga ainda não sabe que medida vai tomar para suprir suas necessidades e desejos.
Aqui no Brasil, em recente entrevista à revista Exame, o diretor executivo das Casas Bahia, Michael Klein, comentou sobre a mudança que a rede havia feito para diminuir os preços dos produtos (eliminação dos intermediários na compra), mas que não estava agradando os fornecedores: “Eles não têm como nos pressionar. Você acha que alguém vai deixar de vender para a Casas Bahia?”.
Ano passado, em entrevista ao Mundo do Marketing, o professor Francisco Gracioso, da ESPM, já havia ratificado o poder dos canais de venda. “É o varejo que tem o domínio do comprador. Costumo me perguntar muitas vezes a quem o consumidor é mais fiel: a marca Omo ou a marca do supermercado que vende o Omo. Geralmente é o supermercado”.
Afinal, o consumidor é fiel às marcas de produtos de consumo ou ao ponto-de-venda? O caso de Omo, líder de mercado, pode ser diferente, como mostra a pesquisa com os consumidores belgas. Tanto que o pesquisador do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, Edgard Barki, discorda. Para ele, a fidelidade depende da categoria de produto e do envolvimento com a marca. “No caso de Omo o consumidor vai buscar em outro ponto-de-venda”, afirma em entrevista ao site. Mas nem sempre é assim.
Mudança na históriaComo só um produto pode ser líder em cada categoria, a briga pela preferência do consumidor é grande. E, nesta briga, surge um juiz implacável: o ponto-de-venda. Hoje, os supermercados podem chegar a 80% das vendas de um produto, estima o professor Ivan Pinto (foto), da ESPM. “Antigamente os produtos eram vendidos sem marca, em quantidade, nos armazéns ou empórios. O sabão era em barra. E, à medida que os grandes supermercados começaram a surgir, o poder das empresas de marcas de produtos começou a diminuir”, analisa Pinto em entrevista ao Mundo do Marketing.
O que mudou também foi o comportamento do consumidor nos últimos 30 anos, com destaque para a última década. E continuará mudando. “O consumidor está menos fiel à marca do que antes. Ele muda de uma marca para outra dentro do ponto-de-venda por uma série de razões, mas pela situação atual (crise), ele muda por preço, por exemplo”, afirma Chan Wook Min, presidente do Popai Brasil.
Se o consumidor decide que marca vai comprar na hora que ele está parado na frente da gôndola, Isadora Sbrissa de Campus (foto), Gerente de Marketing da marca Taeq, do Grupo Pão de Açúcar, tende a dizer que o consumidor é mais fiel ao canal. “E o canal empresta o seu peso a algumas marcas. Existe uma percepção no consumidor de que se um produto está numa loja do Pão de Açúcar é porque ele já passou por alguns crivos e pode confiar”, aponta em entrevista ao site. “O canal influencia a compra significativamente, mas não dá para dizer que isso não seja verdade em relação a marca porque uns dos primeiros papéis da Taeq é fidelizar o cliente ao canal”, conta Isadora.
Canal virou marcaDesde o advento das grandes redes de varejo no Brasil, o ponto-de-venda também se transformou em marca, argumenta Ivan Pinto. “Pão de Açúcar e Carrefour são marcas com todas as características usadas para diferenciar uma marca da outra. Por isso, ela tem capacidade de amarrar o consumidor pelos aspectos racionais e emocionais tanto quanto as marcas de produto”, atesta o professo da ESPM. Mas por que um cliente é mais fiel a uma rede de lojas do que uma marca? “Porque existe um relacionamento no ponto-de-venda. As pessoas preferem ir lá comprar mesmo que não tenha a sua marca preferida, mas tem produtos tão bons quanto”, responde Chan Wook Min, presidente do Popai Brasil.
É claro que um consumidor é diferente do outro e a fidelidade também pode ser alterada, mas segundo pesquisas do Popai, a decisão de compra por uma marca acontece no ponto-de-venda para a maioria deles, chegando a mais de 80%. “A prioridade é preço e facilidade e, se possível, satisfazer o desejo da marca preferida. Em médio prazo, o cliente comprará duas vezes pela facilidade e na terceira, se não houver o produto, ele vai para outro lugar”, constata Wook Min.
Por isso, a localização, o preço e o sortimento de produtos, entre outros fatores, são fundamentais para o varejo fidelizar o cliente. “Não adianta ter um ponto-de-venda que não ofereça Nestlé”, argumenta Edgard Barki, da FGV-EAESP, completando que o varejo tem possibilidade de criar uma fidelidade grande com o consumidor. “O Pão de Açúcar, por exemplo, oferece uma experiência de compra, com atendimento diferenciado que fideliza o consumidor”.
Ponto-de-venda trabalha para fidelizar clienteO varejo se mobiliza cada vez mais para fidelizar o cliente. Por isso, oferece serviços complementares que vão desde o pagamento de contas até a criação de farmácias, passando por correio, lavanderia, posto de gasolina e até consulta médica. “O consumidor acaba sendo atraído mais pelo PDV do que pela marca”, aponta o presidente do Popai Brasil.
Outro ponto de mudança nesta equação de fidelidade diz respeito à localização. O consumidor tem cada vez menos tempo para realizar suas compras, aponta Chan Wook Min (foto). “Antes se falava em share of mind, depois de share of pocket e agora estamos falando de share of time. O consumidor tem tempo cronometrado para fazer compras e, por isso, os pontos-de-venda próximos ao trabalho e da casa passaram a ter mais importância”.
Essa mudança no comportamento do consumidor mostra também uma reação racional e mais planejada do que há cinco, dez anos. Isso afeta diretamente a fidelidade à marca. O consumidor está agindo menos pelo desejo. Não é por acaso que as marcas de consumo estão criando seus próprios canais de venda. “Marcas como Luis Vuitton, Versace, Mont Blanc e até as Havaianas têm suas lojas próprias. Hoje você compra geladeira Brastemp pela internet. Isso mostra que o relacionamento do varejo com o consumidor foi reconhecido. Por outro lado, os consumidores continuam tendo relações emocionais com os produtos”, ressalta Ivan Pinto.
DesafiosPara as marcas de produtos de consumo, as opiniões dos especialistas ouvidos pelo Mundo do Marketing representam um desafio a mais para elas venderem. Se a disputa pela diferenciação, pela carteira e pelo tempo do consumidor diante de tantas opções já é grande, obrigando as empresas a investirem cada vez mais em inovação e relacionamento, a orientação para o ponto-de-venda ganha ainda mais importância.
“As grandes marcas – conhecidas e líderes – não podem deixar de comunicar bem no ponto-de-venda para não perder o cliente potencial para o concorrente. Ele tem que se preocupar com um mix de comunicação com mais foco no PDV”, garante Chan Wook Min.
O mesmo vale para o ponto-de-venda se manter na preferência do cliente. “O varejo precisa de algumas marcas de qualidade para carregar a qualidade também. Depois é preciso um bom atendimento, uma boa localização, um local agradável e facilitar o dia-a-dia do consumidor. O varejo precisa se preocupar com estacionamento, como o consumidor vai achar rapidamente o produto que deseja e como vai pagar rapidamente. Isso ajudará o cliente a ser fiel ao varejo”, conclui o presidente do Popai Brasil.
* Com reportagem de Thiago Terra.
Os fabricantes de produto de consumo estão tendo cada vez mais dor de cabeça para manter seus clientes fiéis. Na Bélgica, a rede de supermercados Delhaize, uma das líderes do varejo com 775 lojas, retirou de suas prateleiras 250 produtos da Unilever em fevereiro. Enquanto as duas empresas não chegam a um acordo sobre os preços de produtos e sobre merchandising nas lojas, os consumidores estão indo atrás dos produtos em outras redes ou trocando a marca Unilever por outras concorrentes.
Um terço dos clientes da Delhaize afirmou, em uma pesquisa on-line, que vão atrás dos produtos da Unilever no Carrefour e na rede de desconto Colruyt. Um terço migrará para produtos iguais ou semelhantes de outras marcas ou comprará marcas próprias, enquanto a outra parte dos clientes da rede belga ainda não sabe que medida vai tomar para suprir suas necessidades e desejos.
Aqui no Brasil, em recente entrevista à revista Exame, o diretor executivo das Casas Bahia, Michael Klein, comentou sobre a mudança que a rede havia feito para diminuir os preços dos produtos (eliminação dos intermediários na compra), mas que não estava agradando os fornecedores: “Eles não têm como nos pressionar. Você acha que alguém vai deixar de vender para a Casas Bahia?”.
Ano passado, em entrevista ao Mundo do Marketing, o professor Francisco Gracioso, da ESPM, já havia ratificado o poder dos canais de venda. “É o varejo que tem o domínio do comprador. Costumo me perguntar muitas vezes a quem o consumidor é mais fiel: a marca Omo ou a marca do supermercado que vende o Omo. Geralmente é o supermercado”.
Afinal, o consumidor é fiel às marcas de produtos de consumo ou ao ponto-de-venda? O caso de Omo, líder de mercado, pode ser diferente, como mostra a pesquisa com os consumidores belgas. Tanto que o pesquisador do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, Edgard Barki, discorda. Para ele, a fidelidade depende da categoria de produto e do envolvimento com a marca. “No caso de Omo o consumidor vai buscar em outro ponto-de-venda”, afirma em entrevista ao site. Mas nem sempre é assim.
Mudança na históriaComo só um produto pode ser líder em cada categoria, a briga pela preferência do consumidor é grande. E, nesta briga, surge um juiz implacável: o ponto-de-venda. Hoje, os supermercados podem chegar a 80% das vendas de um produto, estima o professor Ivan Pinto (foto), da ESPM. “Antigamente os produtos eram vendidos sem marca, em quantidade, nos armazéns ou empórios. O sabão era em barra. E, à medida que os grandes supermercados começaram a surgir, o poder das empresas de marcas de produtos começou a diminuir”, analisa Pinto em entrevista ao Mundo do Marketing.
O que mudou também foi o comportamento do consumidor nos últimos 30 anos, com destaque para a última década. E continuará mudando. “O consumidor está menos fiel à marca do que antes. Ele muda de uma marca para outra dentro do ponto-de-venda por uma série de razões, mas pela situação atual (crise), ele muda por preço, por exemplo”, afirma Chan Wook Min, presidente do Popai Brasil.
Se o consumidor decide que marca vai comprar na hora que ele está parado na frente da gôndola, Isadora Sbrissa de Campus (foto), Gerente de Marketing da marca Taeq, do Grupo Pão de Açúcar, tende a dizer que o consumidor é mais fiel ao canal. “E o canal empresta o seu peso a algumas marcas. Existe uma percepção no consumidor de que se um produto está numa loja do Pão de Açúcar é porque ele já passou por alguns crivos e pode confiar”, aponta em entrevista ao site. “O canal influencia a compra significativamente, mas não dá para dizer que isso não seja verdade em relação a marca porque uns dos primeiros papéis da Taeq é fidelizar o cliente ao canal”, conta Isadora.
Canal virou marcaDesde o advento das grandes redes de varejo no Brasil, o ponto-de-venda também se transformou em marca, argumenta Ivan Pinto. “Pão de Açúcar e Carrefour são marcas com todas as características usadas para diferenciar uma marca da outra. Por isso, ela tem capacidade de amarrar o consumidor pelos aspectos racionais e emocionais tanto quanto as marcas de produto”, atesta o professo da ESPM. Mas por que um cliente é mais fiel a uma rede de lojas do que uma marca? “Porque existe um relacionamento no ponto-de-venda. As pessoas preferem ir lá comprar mesmo que não tenha a sua marca preferida, mas tem produtos tão bons quanto”, responde Chan Wook Min, presidente do Popai Brasil.
É claro que um consumidor é diferente do outro e a fidelidade também pode ser alterada, mas segundo pesquisas do Popai, a decisão de compra por uma marca acontece no ponto-de-venda para a maioria deles, chegando a mais de 80%. “A prioridade é preço e facilidade e, se possível, satisfazer o desejo da marca preferida. Em médio prazo, o cliente comprará duas vezes pela facilidade e na terceira, se não houver o produto, ele vai para outro lugar”, constata Wook Min.
Por isso, a localização, o preço e o sortimento de produtos, entre outros fatores, são fundamentais para o varejo fidelizar o cliente. “Não adianta ter um ponto-de-venda que não ofereça Nestlé”, argumenta Edgard Barki, da FGV-EAESP, completando que o varejo tem possibilidade de criar uma fidelidade grande com o consumidor. “O Pão de Açúcar, por exemplo, oferece uma experiência de compra, com atendimento diferenciado que fideliza o consumidor”.
Ponto-de-venda trabalha para fidelizar clienteO varejo se mobiliza cada vez mais para fidelizar o cliente. Por isso, oferece serviços complementares que vão desde o pagamento de contas até a criação de farmácias, passando por correio, lavanderia, posto de gasolina e até consulta médica. “O consumidor acaba sendo atraído mais pelo PDV do que pela marca”, aponta o presidente do Popai Brasil.
Outro ponto de mudança nesta equação de fidelidade diz respeito à localização. O consumidor tem cada vez menos tempo para realizar suas compras, aponta Chan Wook Min (foto). “Antes se falava em share of mind, depois de share of pocket e agora estamos falando de share of time. O consumidor tem tempo cronometrado para fazer compras e, por isso, os pontos-de-venda próximos ao trabalho e da casa passaram a ter mais importância”.
Essa mudança no comportamento do consumidor mostra também uma reação racional e mais planejada do que há cinco, dez anos. Isso afeta diretamente a fidelidade à marca. O consumidor está agindo menos pelo desejo. Não é por acaso que as marcas de consumo estão criando seus próprios canais de venda. “Marcas como Luis Vuitton, Versace, Mont Blanc e até as Havaianas têm suas lojas próprias. Hoje você compra geladeira Brastemp pela internet. Isso mostra que o relacionamento do varejo com o consumidor foi reconhecido. Por outro lado, os consumidores continuam tendo relações emocionais com os produtos”, ressalta Ivan Pinto.
DesafiosPara as marcas de produtos de consumo, as opiniões dos especialistas ouvidos pelo Mundo do Marketing representam um desafio a mais para elas venderem. Se a disputa pela diferenciação, pela carteira e pelo tempo do consumidor diante de tantas opções já é grande, obrigando as empresas a investirem cada vez mais em inovação e relacionamento, a orientação para o ponto-de-venda ganha ainda mais importância.
“As grandes marcas – conhecidas e líderes – não podem deixar de comunicar bem no ponto-de-venda para não perder o cliente potencial para o concorrente. Ele tem que se preocupar com um mix de comunicação com mais foco no PDV”, garante Chan Wook Min.
O mesmo vale para o ponto-de-venda se manter na preferência do cliente. “O varejo precisa de algumas marcas de qualidade para carregar a qualidade também. Depois é preciso um bom atendimento, uma boa localização, um local agradável e facilitar o dia-a-dia do consumidor. O varejo precisa se preocupar com estacionamento, como o consumidor vai achar rapidamente o produto que deseja e como vai pagar rapidamente. Isso ajudará o cliente a ser fiel ao varejo”, conclui o presidente do Popai Brasil.
* Com reportagem de Thiago Terra.
22 comentários:
Professor Boa noite. Venho solicitar a minha presença da aula do dia 04/03/2009 e comentar um pouco do texto, na minha opinião o ponto de venda está se prevalecendo mais do que a marca, pois existem muitos clientes fiéis a redes de supermercados (por exemplo) que não trocam a loja onde compram por uma marca que está faltando na prateleira.
Allan Jefferson
1° Administração FAL Zona Norte
Sem duvida as pessoas mudaram seus comportamentos nas ultimas decadas, hoje, na minha opiniao, acho que uma boa parte das pessoas sao fieis ao produto a outra metade, ao ponto-de-vendas, no caso do produto, porque o usuario do mesmo, conhece sua eficiencia no cotidiano (no caso do Omo) e se mantem fiel na hora de usa-lo para tal função. Com relação ao ponto-de-venda, se uma dona de casa passa 15 anos comprando num supermercado e por um unico dia, o produto desejado por ela nao esta na pratilera, ela vai procurar outro por varios fatores: Fidelidade ao ponto-de-venda, atendimento, variedade do produto daquela natureza ou ate pelo fato do ponto-de-venda se cituar perto da residencia da mesma. Isso pode ser um fato relativo.
Aluno: Rafael da Costa Gomes
Aluno Fal ZN
ADM 1° Ano Noturno
Eu sou a Grace kelly e estive em sua aula de ontem.ok!
os clientes são fieis as marcas mais as ações posicionadas em pontos-de-venda também aparecem como um fator importante e muitas vezes decisivo na hora da compra, principalmente no que se refere a roupas, alimentos.
Abdenego Santos
Aluno 1º periodo Adm Fal Zona Norte
boa tarde professor Carlos perez,
observei que nas pesquisas 80% dos consumidores procuram o ponto de vendas pelo preço e facilidade de encotra sua marca o outra com mesmaqualidade. outra coiza importante e o ambiete como foi citado estacionamento e segurança isto e importante, finalizando o consumidor e fiel ao ponto de vendas. Eu sou Pablo Silva Miranda do curso de Administração 1ºano FAL Zona Norte.valeu dia 05/04/2009.
boa tarde professor Carlos perez,
observei que nas pesquisas 80% dos consumidores procuram o ponto de vendas pelo preço e facilidade de encotra sua marca o outra com mesmaqualidade. outra coiza importante e o ambiete como foi citado estacionamento e segurança isto e importante, finalizando o consumidor e fiel ao ponto de vendas. Eu sou Pablo Silva Miranda do curso de Administração 1ºano FAL Zona Norte.valeu dia 05/04/2009.
Boa noite.
Eu acredito que seja um fato dividido, realmente existem clientes fieis a marca, de tal forma que não abrem mão de se deslocarem a outro ponto de venda afim de encontrar o produto da marca desejada, cito um exemplo, um comerciante na area de panificação não troca a marca da farinha que ele esta acostumado a usar por outra, ele não daria credibilidade a outra marca correndo o risco de não acertar.
Porém existe aquele ponto de venda que consegue fidelizar o cliente devido o fato de ser regional ( existem consumidores que levam isso em conta), e mesmo se o cliente não encontrar a marca desejada ele chega a abrir mão e opta por levar um produto similar, entre outros fatos, há de se citar também a comodidade que o pdv oferece aos clientes.
Chamada: Danilo de Souza Marinho
1° ano - Fal - Noturno
boa noite prof.carlos perez,acho que o consumidor é fiel a marca, pois hoje com as grandes lojas de supermercados nos oferecendo grandes marcas de ótimas qualidade fica bem mais facíl substituir algum produto com igual eficácia em caso de falta.sou LUCIANA CARVALHO do curso de administração 1ºano fal zona norte.06/03/09.
ótima tarde meu querido .
sou Patrícia M.D.de Oliveira , estive presente em sua aula do dia 04/03/2009.A minha primeira aula de marketing com você ( adorei ).
em relação ao texto minha teoria é muito parecida com a do presidente do popai brasil,quando temos uma boa localização e um excelente atendimento, não deixando de lado também um preço que caiba no bolso do cliente.É sempre bom ter todo o mix de produto que o cliente procurar, mas na falta , um bom atendimento leva o cliente comprar o que nem pensava em levar.
prof.Carlos Perez, boa Noite!
O consumidor de hoje,na sua maioria é fiel ao Ponto de Venda, porque ele vai em busca de Preços,qualidade,praticidade,conforto e principalmente em Atendimento de excelência,o cliente fica feliz com a atênção que ele recebe em seu supermercado preferido,trazendo-lhe prazer e satisfação de esta naquele ambiente. Claro que,muitas marcas fortes no mercado,fazem com que algumas pessoas se desloque de um ponto, ao outro, em busca de sua marca preferida mas,não acho que seja tão forte essa ação! O que acontece no geral é pessoas procurando agilidade nos processos,comodidade e, o preço também é sem dúvida um grande fator atraente para o consumidor.
Na Minha opinião,eu não sairia de um ponto de venda de minha preferência e procuraria outro,caso ao procurar uma Marca preferida estivesse, em falta naquele momento na gondola,pois quando o cliente gosta do local onde faz as suas compras é, porque sabe e já comprovou anteriormente,que elém de bons preços,o atendimento é diferenciado,certeza estar expostos produtos similares, e até mesmo melhores do que hávia procurado a principio.
Adriana Mires
Curso do 1º Ano de ADM, turma "A"
Bom dia professor...
Antes da leitura pensava q nós consumidores eramos fies a marcas, mas, estava enganada, pois percebi que na minha ksa existe fidelidade ou ponto-de-venda.
Mais com tudo isso, ainda existe muitos consumidores a marcas, pois já tem uma certa confiança e não querem trocar o certo pelo duvidoso.
Ingrid, 1ªano de administração.
Presente na aula do dia 04/03/2009
boa tarde prof carlos perez, venho solicitar minha presença do dia 04/03/2009 e fazer um breve comentario a respeito do texto no qual apesar de um bom atendimento ser um dos principais pontos para fechar uma venda na qual vai estar fazendo com que o cliente volte sempre aquela loja muitos cliente ainda procura muito a marca de que mais deseja e assim sendo mais fiel a marca do que ao ponto de venda, e tambem pelas diversas empresas que trabalham com os mesmos produtos e marcas. Herika de Moura 1°ano fal zona norte
professor na minha opinao,é o ponto de venda pois se o ponto de venda ñ oferecer um bom atendimento aos seus clientes qualidade nos produtos que lhe sao oferecidos, preço(promoçoes),e variedades de marcas a disposiçao do cliente,ele dificilmente será fiela empresa.
Demys do nascimento leandro
adm. 1ºano fal zn
Boa tarde Professor.
Lendo o texto entendi que hoje o consumidor é mais fiel ao ponto e venda do que a marca.Tudo o que o cliente deseja e chegar num estabelecimento de fácil acesso, de preferencia perto de casa, onde encontre conforto ,pronto atendimento,bons produtos e claro, marcas reconhecidas . Mas, vejo que este cliente não deixará de frequentar este ponto de venda mesmo que ele não tenha determinada marca de produto, pois ele se encontar satisfeito com outros serviços que lhe facilita o dia a dia, como é o caso de muitos supermercados que parecem mais um shopping, e, com essa variedade de serviços, atrae-se mais clientes e certamente um maior fluxo de rentabilidade.
Lucia Xavier, 1º ano - ADM FAL- turma A
Presente no dia 04/03, A respeito do texto, penso que deve haver uma relação entre o Produto e o ponto-de-venda deste. Hoje em dia, procuramos ir nos lugares onde seja mais acessível, que gaste menos o nosso tempo, por exemplo, quando você precisa ir ao supermecado, você aquele mercado que seja mais perto da sua casa, ou seja, fidelidade ao ponto-de-venda, porém, chegando lá, você irá comprar aquele produto de marca TAL, pq vc já conhece aquele produto, ou seja, fidelidade a marca.
Tamara kelly
1º ano
Administração
ZN
Oi,Carlos.Em relação ao texto a mimha opinião é que hoje o consumidor está mais fiel ao Preço do que ás marcas e ao ponto comercial que as vende,pois,com essa crise aprendeu-se a se economizar.Se os produtos preferidos estiverem em um ponto de venda que agrade ao consumidor e seu preço estiver em promoção,ótimo une-se o útil ao agradável.Lógico que a um público bem resumido,com poder aquisitivo estável,ainda existe fidelidade ás marca e aos pontos de vendas,independente de preços e crise.Esse é o meu ponto de vista.obrigada!Meu nome é Rôsy Cinthia B.de Sena,aluna da FAL ZN,1° ano de administração ,turma C.
Rogério de Oliveira
adm1 fal
Professor, na minha opinião o consumidor é fiel a marca,s mas também a comodidade e o bom atendimento. Se posso, como consumidor, agregar tudo isso em um só lugar, sem ter a necessidade de sair de loja em loja para conseguir os produtos e serviços que me interessam, tambbém me torno fiel ao ponto de venda.
Ola frofessor, gostei da sua aula passada. Sobre essa materia, eu acho que os clientes sao fieis aos dois, porque se tem a marca que eles querem e o a loja é bacana o cliente fica satisfeito. Haniedson Oliveira, 1°no Adm, FAL Zona Norte
NATAL, 12/03/09
SOU VANUZIA SOARES DE SOUZA PAIVA 1º ADMINISTRAÇÃO - FAL ZONA NORTE.
"O CONSUMIDOR É FIEL A MARÇA OU AO PONTO DE VENDA."
EM SE TRATANDO DESTE TEMA, VARIA DE PESSOA PARA PESSOA, MAS A MAIORIA DELAS CHEGARIA A SER MAS FIEL AO PONTO DE VENDA,
ELAS REUNEM VÁRIOS BENEFÍCIOS PARA CHEGAR NA ESCOLHA.
EXEMPLO:
-PROCURAM UM BOM ESTACIONAMENTO.
-PROCURAM UM LOCAL QUE TENHA O MAIOR NÚMERO DE ITENS, MARCAS...P/ PODER FAZER PESQUISA DE PREÇOS OU SUBSTITUIR UM ITEN POR OUTRO CASO SEJA MAIS SATISFATÓRIO.
-PROCURAM UM LOCAL ONDE TENHA SEMPRE UM ATENDIMENTO ATENCIOSO.
-PROCURAM SEMPRE IR A LOCAIS QUE TENHA O MAIOR NÚMERO DE SERVIÇOS PÚBLICO, PARA PODER RESOLVER VÁRIAS COISAS AO MESMO TEMPO, COM ISSO EVITA O DESGASTE DE TER QUE IR A VÁRIOS LOCAIS.EX:CORREIOS, BANCOS, FARMÁCIAS, LOJAS DE CELULARES...ELETROS.TUDO ISSO FAZ COM QUE O CLIENTE FIDELIZE COM O SEU PONTO DE VENDA.
25/03/2009
OLA PROFESSOR!
Quando falamos que o PDV chega a ganhar(fidelizar o cliente ) da Marca ou vice e verso, nao estamos sendo tao atencioso com a situaçao.
Existe a fidelizaçao, o encantamento dos clientes que por sua vez, vao de encontro as suas necessidades seus desejos. Ora quen nao gostaria de comprar sua (Marca) preferida em um (Ponto de Venda )que deseja.(atendendo suas expectativas ).
fcovenancio@yahoo.com.br
francisco alexandre venancio
1ºAno Adm Fal
olá prof. carlos perez, sou JOAB DE FREITAS do periodo 1 de adm noturno.
Na minha opniao o cliente é fiel ao ponto de vendas em que apresenta maior numero de vantagens para o ele, ex.: quando pensamos em comprar qualquer produto analizamos preco, qualidade, seus beneficios e o atendimento dos funcionarios da empresa.
Ao falarmos de preco procuramos as facilidades para pagamento,quando falamos em qualidades e beneficios ligamos ao facilidade e a agilidade que iremos adiquirir ao te-lo.
E o atendimento do local escolhido é o principal para que possamos fideliza-lo.
bom essa foi minha opniao!!!
Cada vez mais o ponto de venda tem se armado de atributos para fidelizar o cliente.
As marcar próprias é o grande começo dessa busca de fidelização do cliente.
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