NRF 2010 - Entregue o que prometeu
Todo evento possui temas brilhantes e recorrentes e temas emergentes, sutis e periféricos. Gosto mais dos últimos. Mas primeiro vamos ver os temas e conclusões que surgiram na primeira camada de reflexões da NRF 2010:
- A conscientização de que, durante a crise, o poder do consumidor aumentou. Não apenas em função das redes sociais e ferramentas tecnológicas, mas porque ele se tornou difícil e menos propenso ao consumo. E, sabemos, desinteresse aumenta o poder. E este poder significa que ele quer mais por menos. Importante: não quer só o menos;
- A reflexão de que algumas mudanças de comportamento vieram para ficar;
- A curadoria de supply chain, que inseriu diminuição de estoques e depuração da amplitude e profundidade do mix. Por que precisamos de tantas alternativas no final das contas?
- Multicanal ainda é assunto, porque ainda não está resolvido. O processo de check-out na internet, por exemplo, não entrega a segurança que o consumidor busca. Falta também sincronicidade de movimentos multicanal, o que, na opinião de varejistas, não é possível. Por exemplo, o mesmo preço nos diversos canais;
- No Brasil e nos Estados Unidos há muita discrepância entre o discurso e a prática. Se uma marca promete deveria entregar;
- Na crise braba, as marcas esquecem os outros ativos. Sobrevivem: preço, desconto, promoção. E é isso. E, lá no canto da loja, os funcionários se viram como podem já que os investimentos em treinamentos cessam;
- Venda soluções e não produtos;
- A apresentação do CEO da Tesco valeu a viagem, pela coerência, magnitude, profundidade e integração entre teoria e prática, promessa e entrega. Um europeu foi o show no maior evento norte-americano de consumo;
- O Brasil virou cool. A população, os esportes, a cultura e a natureza sempre foram. Agora chegou a vez da economia.
E entre os temas emergentes e sutis na segunda camada de reflexão de varejistas:
- As pessoas e suas necessidades começam a suplantar processos e métricas;
- O que diferencia uma empresa é a criatividade aportada em sua oferta de valor;
- Causas e senso de finalidade comprometido são os modelos de negócio que irão fazer diferença;
- Cai a ficha da relevância da conectividade, colaboração e redes sociais;
- Mobile é um desafio a que se dedicar: m-marketing, m-commerce e m-operation;
- O tal foco no consumidor (consumer centric) tem sido foco na loja e na marca (store and brand centric). Não dá para ser focado no consumidor com ações que nascem dos escritórios centrais. Esta estratégia precisa ser gerida em cada loja, os clusters devem ceder lugar ao olhar local. Está na hora do gerenciamento de categoria tornar-se gerenciamento do consumidor;
- Transparência é a palavra que falta na atitude das marcas, o que o consumidor está de joelhos implorando;
- Crie memórias com seus movimentos de marca;
- Sustentabilidade: “Algumas poucas pessoas, em alguns poucos lugares, fazendo algumas poucas coisas, podem mudar o mundo".
Resumo da ópera por Alcir Gomes Leite da DM9DDB: entregue o que prometeu. E você terá um consumidor pra chamar de seu.
Beth Furtado - Consumo e Inovação
- A conscientização de que, durante a crise, o poder do consumidor aumentou. Não apenas em função das redes sociais e ferramentas tecnológicas, mas porque ele se tornou difícil e menos propenso ao consumo. E, sabemos, desinteresse aumenta o poder. E este poder significa que ele quer mais por menos. Importante: não quer só o menos;
- A reflexão de que algumas mudanças de comportamento vieram para ficar;
- A curadoria de supply chain, que inseriu diminuição de estoques e depuração da amplitude e profundidade do mix. Por que precisamos de tantas alternativas no final das contas?
- Multicanal ainda é assunto, porque ainda não está resolvido. O processo de check-out na internet, por exemplo, não entrega a segurança que o consumidor busca. Falta também sincronicidade de movimentos multicanal, o que, na opinião de varejistas, não é possível. Por exemplo, o mesmo preço nos diversos canais;
- No Brasil e nos Estados Unidos há muita discrepância entre o discurso e a prática. Se uma marca promete deveria entregar;
- Na crise braba, as marcas esquecem os outros ativos. Sobrevivem: preço, desconto, promoção. E é isso. E, lá no canto da loja, os funcionários se viram como podem já que os investimentos em treinamentos cessam;
- Venda soluções e não produtos;
- A apresentação do CEO da Tesco valeu a viagem, pela coerência, magnitude, profundidade e integração entre teoria e prática, promessa e entrega. Um europeu foi o show no maior evento norte-americano de consumo;
- O Brasil virou cool. A população, os esportes, a cultura e a natureza sempre foram. Agora chegou a vez da economia.
E entre os temas emergentes e sutis na segunda camada de reflexão de varejistas:
- As pessoas e suas necessidades começam a suplantar processos e métricas;
- O que diferencia uma empresa é a criatividade aportada em sua oferta de valor;
- Causas e senso de finalidade comprometido são os modelos de negócio que irão fazer diferença;
- Cai a ficha da relevância da conectividade, colaboração e redes sociais;
- Mobile é um desafio a que se dedicar: m-marketing, m-commerce e m-operation;
- O tal foco no consumidor (consumer centric) tem sido foco na loja e na marca (store and brand centric). Não dá para ser focado no consumidor com ações que nascem dos escritórios centrais. Esta estratégia precisa ser gerida em cada loja, os clusters devem ceder lugar ao olhar local. Está na hora do gerenciamento de categoria tornar-se gerenciamento do consumidor;
- Transparência é a palavra que falta na atitude das marcas, o que o consumidor está de joelhos implorando;
- Crie memórias com seus movimentos de marca;
- Sustentabilidade: “Algumas poucas pessoas, em alguns poucos lugares, fazendo algumas poucas coisas, podem mudar o mundo".
Resumo da ópera por Alcir Gomes Leite da DM9DDB: entregue o que prometeu. E você terá um consumidor pra chamar de seu.
Beth Furtado - Consumo e Inovação
Um comentário:
Concordo professor. Se prometeu tem que cumprir.
Marcílio - FAL.
Postar um comentário