Latas de 350ml somem das prateleiras dos mercados
O Carnaval 2010 começou oficialmente ontem com escassez de latas de cerveja de 350 ml em muitos supermercados da região metropolitana.
Júnior Santos
Estoques de latinhas de 473ml era maior do que as embalagens menores nos supermercadosNuma das lojas de uma grande rede varejista, 1,5 milhão de latinhas desapareceram entre a última terça-feira e ontem – o equivalente a cinco carretas. “Na outra loja do grupo a saída foi bem maior”, informou o funcionário.
A explicação, segundo o diretor da Associação dos Supermercados do RN (Assurn), Eugênio Medeiros, é que o aumento nacional do consumo de cerveja no verão provocou falta de latinhas para o envasamento por parte da indústria. Apesar do Brasil ser um dos países do mundo que mais recicla o alumínio das latas, este ano a demanda bateu todos os recordes.
Ontem, em Natal, na mesma loja que vendeu 1,5 milhão de latinhas de cerveja em menos de quatro dias, um único cliente propôs comprar no caixa o equivalente a R$ 18 mil em cerveja de marcas variadas. Voltou para casa com as mãos abanando. “Não vendemos para o varejo, especialmente nesta época do ano”, comentou o funcionário da rede.
Um grande número de clientes do interior ainda enchia a mala do automóvel com latinhas. É o caso do estudante universitário Felipe Ítalo, que ontem a tarde pegou estrada de volta para casa dos pais, em Apodi.
Quem não conseguia as desejadas latinhas de 350 ml tinha que se contentar com as 473 ml, cujos estoques eram bem maiores.
Segundo Medeiros, da Assurn, a falta de latinhas atingiu também marcas de aguardente em lata, prejudicando o comércio dos atacadistas. Ele não descarta que os preços da cerveja em lata no comércio de ruas, nos dias de Carnaval, sofre possíveis acréscimos para consumidor. “Nos supermercados, que já planejaram seus estoques, essa é uma possibilidade não cogitada”. Mas o aumento na saída de mercadorias como bebidas destiladas e fermentadas, carnes e outros produtos assessórios aumentou mais 40% em relação a épocas não festivas.
As vendas embaladas pelo Carnaval já acusam um incremento nos negócios do varejo supermercadista de de 30% em algumas redes nacionais em relação ao Carnaval de 2009. O diretor comercial da rede Bompreço, Jéferson Silva, atribui o desempenho na vende de cerveja, por exemplo, a duras negociações com fornecedores para todo o Nordeste, segurando o preços dos produtos. As redes reforçaram também seus estoques de biquínis, sunga, chinelos, óculos de sol, camisetas, bonés e shorts (masculino e feminino), além de bolsas em diversas estampas e toalhas para banho.
Ontem, a assessoria de imprensa da rede Extra, em Natal, informou que todas as fantasias infantis adquiridas por uma de suas lojas na cidade já haviam se esgotado desde o começo da semana.
Júnior Santos
Estoques de latinhas de 473ml era maior do que as embalagens menores nos supermercadosNuma das lojas de uma grande rede varejista, 1,5 milhão de latinhas desapareceram entre a última terça-feira e ontem – o equivalente a cinco carretas. “Na outra loja do grupo a saída foi bem maior”, informou o funcionário.
A explicação, segundo o diretor da Associação dos Supermercados do RN (Assurn), Eugênio Medeiros, é que o aumento nacional do consumo de cerveja no verão provocou falta de latinhas para o envasamento por parte da indústria. Apesar do Brasil ser um dos países do mundo que mais recicla o alumínio das latas, este ano a demanda bateu todos os recordes.
Ontem, em Natal, na mesma loja que vendeu 1,5 milhão de latinhas de cerveja em menos de quatro dias, um único cliente propôs comprar no caixa o equivalente a R$ 18 mil em cerveja de marcas variadas. Voltou para casa com as mãos abanando. “Não vendemos para o varejo, especialmente nesta época do ano”, comentou o funcionário da rede.
Um grande número de clientes do interior ainda enchia a mala do automóvel com latinhas. É o caso do estudante universitário Felipe Ítalo, que ontem a tarde pegou estrada de volta para casa dos pais, em Apodi.
Quem não conseguia as desejadas latinhas de 350 ml tinha que se contentar com as 473 ml, cujos estoques eram bem maiores.
Segundo Medeiros, da Assurn, a falta de latinhas atingiu também marcas de aguardente em lata, prejudicando o comércio dos atacadistas. Ele não descarta que os preços da cerveja em lata no comércio de ruas, nos dias de Carnaval, sofre possíveis acréscimos para consumidor. “Nos supermercados, que já planejaram seus estoques, essa é uma possibilidade não cogitada”. Mas o aumento na saída de mercadorias como bebidas destiladas e fermentadas, carnes e outros produtos assessórios aumentou mais 40% em relação a épocas não festivas.
As vendas embaladas pelo Carnaval já acusam um incremento nos negócios do varejo supermercadista de de 30% em algumas redes nacionais em relação ao Carnaval de 2009. O diretor comercial da rede Bompreço, Jéferson Silva, atribui o desempenho na vende de cerveja, por exemplo, a duras negociações com fornecedores para todo o Nordeste, segurando o preços dos produtos. As redes reforçaram também seus estoques de biquínis, sunga, chinelos, óculos de sol, camisetas, bonés e shorts (masculino e feminino), além de bolsas em diversas estampas e toalhas para banho.
Ontem, a assessoria de imprensa da rede Extra, em Natal, informou que todas as fantasias infantis adquiridas por uma de suas lojas na cidade já haviam se esgotado desde o começo da semana.
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