Falta de qualificação ameaça
Apesar da geração recorde de empregos em abril e da previsão de criação de 2,5 milhões de vagas em 2010, a falta de qualificação ameaça o crescimento do número de postos de trabalho formais em todo o País, de acordo com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Este ano, a expectativa é que cerca de 1 milhão de trabalhadores passem por algum curso de formação. “Estamos muito aquém do necessário, deveriam ser 5 milhões”, comparou, em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro.
Segundo Lupi, a falta de qualificação é o grande gargalo da geração de empregos no País e atinge principalmente setores como a construção civil e os serviços.
“No Brasil temos a cultura do diploma universitário, mas deixamos de lado os cursos técnicos e de aperfeiçoamento, que são os mais necessários agora. Falta uma política para cursos de qualificação e aperfeiçoamento de curto e médio prazos.”
Lupi disse que os investimentos em qualificação devem ser prioridade do governo e da iniciativa privada e aposta no chamado Sistema S (Senai, Sesi, Sesc, Senac e outros) para a expansão dos cursos de formação profissional. “Eles estão em todo o Brasil e têm a rede mais preparada para esses cursos. Mas temos que apelar para que ofereçam mais vagas gratuitas, porque quem está desempregado não consegue pagar.”
Segundo o ministro, o governo está elaborando um projeto de lei para combinar o recebimento do seguro-desemprego à participação do trabalhador em cursos de capacitação profissional. “O problema é que não temos estrutura pública nem privada para atender à formação de tantos trabalhadores”, reconheceu.
Fonte: Agência Brasil
Este ano, a expectativa é que cerca de 1 milhão de trabalhadores passem por algum curso de formação. “Estamos muito aquém do necessário, deveriam ser 5 milhões”, comparou, em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro.
Segundo Lupi, a falta de qualificação é o grande gargalo da geração de empregos no País e atinge principalmente setores como a construção civil e os serviços.
“No Brasil temos a cultura do diploma universitário, mas deixamos de lado os cursos técnicos e de aperfeiçoamento, que são os mais necessários agora. Falta uma política para cursos de qualificação e aperfeiçoamento de curto e médio prazos.”
Lupi disse que os investimentos em qualificação devem ser prioridade do governo e da iniciativa privada e aposta no chamado Sistema S (Senai, Sesi, Sesc, Senac e outros) para a expansão dos cursos de formação profissional. “Eles estão em todo o Brasil e têm a rede mais preparada para esses cursos. Mas temos que apelar para que ofereçam mais vagas gratuitas, porque quem está desempregado não consegue pagar.”
Segundo o ministro, o governo está elaborando um projeto de lei para combinar o recebimento do seguro-desemprego à participação do trabalhador em cursos de capacitação profissional. “O problema é que não temos estrutura pública nem privada para atender à formação de tantos trabalhadores”, reconheceu.
Fonte: Agência Brasil
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