Ponto Frio afirma que incêndio não vai prejudicar entrega de produtos
Após o incêndio que atingiu um centro de distribuição de mercadorias do Ponto Frio nesta quarta-feira, a empresa afirmou que todas as compras já realizadas por consumidores terão suas entregas garantidas pelos demais centros de distribuição do Grupo Pão de Açúcar, responsável pela marca.Equipes do Corpo de Bombeiros de Guarulhos (Grande São Paulo) controlaram o fogo por volta das 19h30. A operação de rescaldo na área atingida foi iniciada pelos bombeiros que estão no local --foram enviados ao menos 20 carros da corporação, auxiliada por equipes da cidade de São Paulo.Durante o incêndio foi possível ouvir pequenas explosões dentro do depósito. Segundo os bombeiros, devido à queima de eletrodomésticos como televisores. Ainda não há informações sobre a área atingida nem os motivos do incêndio, que começou por volta das 16h30.O Ponto Frio informou que instituiu uma comissão interna para apurar o que ocorreu, e que "irá tomar todas as medidas cabíveis para minimizar o impacto desse incidente".O depósito foi esvaziado pela brigada de incêndio logo após o início do fogo. Não havia registro de vítimas até a noite desta quarta.O depósito fica na avenida João Paulo 2º, altura do 5.500, perto da via Dutra. De acordo com a Polícia Rodoviária, a fumaça não atrapalhou os motoristas. O incêndio também não prejudicou as operações no aeroporto de Guarulhos, conforme a Infraero."A empresa informa que trabalha de acordo com as normas de segurança vigentes e mantém o mais alto nível no controle de suas instalações para garantir a segurança e bem estar dos seus colaboradores", informou o Ponto Frio, em nota. FumaçaA Defesa Civil de Guarulhos (Grande São Paulo) retirou os moradores de dois condomínios de classe média localizados próximo ao depósito do Ponto Frio.Segundo Paulo Victor Novaes, coordenador da Defesa Civil, não havia risco do fogo chegar às residências, mas a fumaça que sai do depósito é tóxica. A região foi tomada por um forte cheiro de plástico queimado."O problema é a fumaça densa e tóxica que passa por cima das casas. O vento pode levar para dentro. O risco de intoxicação é grande e vamos controlar a situação até que a fumaça atinja um nível aceitável", disse.Um dos condomínios tem casas térreas e o outro é de apartamentos --ao todo, são cerca de 200 residências. Os moradores foram alojados em áreas comuns dos próprios condomínios, como salões de festa, mas alguns já eram autorizados a voltar por conta da diminuição da fumaça.
Fonte: Folha Online
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