Saraiva compra Siciliano e soma rede de 99 livrarias
Valor Online
Após mais de um ano de negociações, a Saraiva anunciou ontem a compra de todos os ativos da tradicional Siciliano, por R$ 60 milhões. Juntas, as ex-rivais formarão uma rede de 99 livrarias e a maior empresa do setor em faturamento - a nova rede será a segunda maior em número de lojas, depois da rede de franquias Nobel, com 170 unidades. Após assinar o contrato, a família Siciliano colocou um ponto final numa briga que durou dez anos.
Ontem, Marcílio D'Amico Pousada, diretor superintendente da livraria Saraiva, afirmou que ainda não possui um plano consolidado sobre os próximos passos. Porém, disse que as 52 lojas próprias da Siciliano são rentáveis, incluindo os seis shopping centers onde há unidades das duas empresas. "Nos próximos seis a sete meses, vamos levar o conceito da Saraiva para as lojas Siciliano", afirma. "Nosso maior investimento, neste momento, será no acervo da rede." Durante o acordo, o grupo foi aconselhado pelo Pátria Investimentos.
Nos últimos anos, segundo fontes do mercado, a Siciliano teve que renegociar dívidas com as editoras e distribuidoras, prejudicando o fornecimento dos produtos. Segundo o fato relevante publicado ontem pela Saraiva, a Siciliano tinha uma dívida líquida de R$ 13,6 milhões em 2007. Em 2006, a dívida líquida da empresa estava em cerca de R$ 23 milhões - nesse período, a Siciliano vendeu o prédio onde está instalada, no bairro de Pirituba, zona norte da capital, por cerca de R$ 14 milhões, para um grupo ligado à educação. A receita bruta da Siciliano caiu 1,4%, para R$ 156 milhões no ano passado.
Após mais de um ano de negociações, a Saraiva anunciou ontem a compra de todos os ativos da tradicional Siciliano, por R$ 60 milhões. Juntas, as ex-rivais formarão uma rede de 99 livrarias e a maior empresa do setor em faturamento - a nova rede será a segunda maior em número de lojas, depois da rede de franquias Nobel, com 170 unidades. Após assinar o contrato, a família Siciliano colocou um ponto final numa briga que durou dez anos.
Ontem, Marcílio D'Amico Pousada, diretor superintendente da livraria Saraiva, afirmou que ainda não possui um plano consolidado sobre os próximos passos. Porém, disse que as 52 lojas próprias da Siciliano são rentáveis, incluindo os seis shopping centers onde há unidades das duas empresas. "Nos próximos seis a sete meses, vamos levar o conceito da Saraiva para as lojas Siciliano", afirma. "Nosso maior investimento, neste momento, será no acervo da rede." Durante o acordo, o grupo foi aconselhado pelo Pátria Investimentos.
Nos últimos anos, segundo fontes do mercado, a Siciliano teve que renegociar dívidas com as editoras e distribuidoras, prejudicando o fornecimento dos produtos. Segundo o fato relevante publicado ontem pela Saraiva, a Siciliano tinha uma dívida líquida de R$ 13,6 milhões em 2007. Em 2006, a dívida líquida da empresa estava em cerca de R$ 23 milhões - nesse período, a Siciliano vendeu o prédio onde está instalada, no bairro de Pirituba, zona norte da capital, por cerca de R$ 14 milhões, para um grupo ligado à educação. A receita bruta da Siciliano caiu 1,4%, para R$ 156 milhões no ano passado.
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