Rossi, PDG e Klabin Segall sofreram menos com a crise, diz Santander
No geral, vendas do setor de construção tiveram queda representativa com a escassez do crédito
Portal EXAME Rossi, PDG Realty e Klabin Segall são as empresas do setor imobiliário que sofreram menos com a crise financeira mundial, segundo a corretora do Santander. O segmento foi fortemente atingido pela escassez de crédito e a pela queda da confiança dos consumidores diante de uma "contaminação" da economia nacional. "Acreditamos que os melhores desempenhos, combinando maiores vendas e menor consumo de caixa, (...) foram apresentados pela Rossi, Klabin Segall e PDG", dizem os analistas da corretora.
Considerando apenas os lançamentos, apenas seis empresas do setor não anunciaram que vão adiar novos projetos. A MRV e a Rodobens já cumpriram cerca de 80% de suas previsões de lançamentos para o ano e estão mais próximas de atingir as metas. Em relação às vendas, Rossi, PDG e Abyara se destacaram nos nove primeiros meses deste ano, enquanto a Company/Brascan e a Inpar apresentaram os piores resultados. Já no quesito redução de caixa, os piores desempenhos foram da Inpar e Abyara, ainda segundo o Santander.O Santander que o terceiro semestre deste ano marcou "um ponto de inflexão no setor" devido à crise. Tal cenário caracteriza-se, segundo a análise, pela cautela dos clientes e maior seleção das empresas ao tentar atrair novos compradores, sobretudo para lançamentos de alto padrão. O Portal Exame informou nesta semana que as construtoras e imobiliárias lançam nesse fim de ano mão de inúmeras promoções para aumentar a clientela diante da escassez de crédito no Brasil. As estratégias são as mais variadas: de desconto em prestações, isenção de impostos, cobertura da taxa de escritura até presentes como móveis novos para o apartamento e um carro 0 km na aquisição de um imóvel. O Santander também afirma que houve uma série de cortes nos lançamentos do setor, iniciados no segundo trimestre do ano e intensificados nos três meses seguintes. Para este ano, a expectativa das construtoras com ações na Bovespa é de lançar 32 bilhões de reais, uma redução de 22% em relação ao que se previa de lançamentos para 2008 há alguns meses. Já o ritmo de vendas atingiu 22% no terceiro trimestre, "o que ainda é um saudável nível, embora sete pontos percentuais abaixo do que no segundo trimestre (29%)". Para o futuro, o banco diz acreditar que vendas e lançamentos imobiliários tendem a "se abrandar" diante de consumidores mais cautelosos. Porém, seus analistas afirmam esperar um melhor desempenho em segmentos "mais acessíveis", ou seja, "com preço unitário menor do que 350 mil reais".
Portal EXAME Rossi, PDG Realty e Klabin Segall são as empresas do setor imobiliário que sofreram menos com a crise financeira mundial, segundo a corretora do Santander. O segmento foi fortemente atingido pela escassez de crédito e a pela queda da confiança dos consumidores diante de uma "contaminação" da economia nacional. "Acreditamos que os melhores desempenhos, combinando maiores vendas e menor consumo de caixa, (...) foram apresentados pela Rossi, Klabin Segall e PDG", dizem os analistas da corretora.
Considerando apenas os lançamentos, apenas seis empresas do setor não anunciaram que vão adiar novos projetos. A MRV e a Rodobens já cumpriram cerca de 80% de suas previsões de lançamentos para o ano e estão mais próximas de atingir as metas. Em relação às vendas, Rossi, PDG e Abyara se destacaram nos nove primeiros meses deste ano, enquanto a Company/Brascan e a Inpar apresentaram os piores resultados. Já no quesito redução de caixa, os piores desempenhos foram da Inpar e Abyara, ainda segundo o Santander.O Santander que o terceiro semestre deste ano marcou "um ponto de inflexão no setor" devido à crise. Tal cenário caracteriza-se, segundo a análise, pela cautela dos clientes e maior seleção das empresas ao tentar atrair novos compradores, sobretudo para lançamentos de alto padrão. O Portal Exame informou nesta semana que as construtoras e imobiliárias lançam nesse fim de ano mão de inúmeras promoções para aumentar a clientela diante da escassez de crédito no Brasil. As estratégias são as mais variadas: de desconto em prestações, isenção de impostos, cobertura da taxa de escritura até presentes como móveis novos para o apartamento e um carro 0 km na aquisição de um imóvel. O Santander também afirma que houve uma série de cortes nos lançamentos do setor, iniciados no segundo trimestre do ano e intensificados nos três meses seguintes. Para este ano, a expectativa das construtoras com ações na Bovespa é de lançar 32 bilhões de reais, uma redução de 22% em relação ao que se previa de lançamentos para 2008 há alguns meses. Já o ritmo de vendas atingiu 22% no terceiro trimestre, "o que ainda é um saudável nível, embora sete pontos percentuais abaixo do que no segundo trimestre (29%)". Para o futuro, o banco diz acreditar que vendas e lançamentos imobiliários tendem a "se abrandar" diante de consumidores mais cautelosos. Porém, seus analistas afirmam esperar um melhor desempenho em segmentos "mais acessíveis", ou seja, "com preço unitário menor do que 350 mil reais".
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