Seu dinheiro
A hora dos grandes bancos
A fusão do Itaú com o Unibanco e a perspectiva de uma grande consolidação do setor diminuem a concorrência, o que deve trazer melhores resultados às instituições financeiras — e a seus acionistas. Comprar ações do Itaú é uma recomendação quase unânime entre os analistas de mercado. Das dez corretoras que cobrem o setor consultadas por EXAME, nove recomendam investir no papel. A principal explicação é que a fusão com o Unibanco trará ganhos de escala após a integração e permitirá que a nova instituição conquiste espaço no exterior. “Agora, eles têm porte para explorar o mercado internacional e podem aproveitar o momento de reacomodação do setor bancário mundial para ampliar a atuação”, diz Ricardo Martins, gerente de pesquisa da Planner Corretora. A preferência dos analistas é pela ação da Itausa, holding com participação direta no novo banco, que está sendo negociada a preços atrativos. Os papéis do Unibanco também são indicados como bom investimento por sete analistas. As ações ordinárias, que possuem direito a voto, podem voltar a ter altas valorizações quando forem trocadas pelos papéis do novo banco, porque há um prêmio previsto para esses acionistas. O momento também é favorável para investir nos outros grandes bancos brasileiros, como Bradesco e Banco do Brasil, que até o fechamento desta edição ainda estudavam como reagir ante o surgimento do novo megabanco nacional.
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