Em miniatura, shopping fica mais perto do consumidor
Valor Econômico
O trânsito recorde registrado na cidade de São Paulo nos últimos dias não incomoda nem um pouco os executivos da Urbia e a da Real Estate Partners (REP). Para eles, quanto pior o tráfego, melhor. Assim, mais pessoas procurarão fazer suas compras e buscar serviços perto dos locais em que moram ou trabalham, aumentando o movimento nos mini-shopping centers de bairro. A REP, que foi adquirida pela incorporadora Lidencorp em 2007, já constrói centros comerciais de vizinhança desde 1996.
Com um capital de US$ 10 milhões, a Urbia acaba de ser constituída por um grupo de investidores que acredita que a procura por mini-shoppings irá explodir nos próximos anos. No varejo, mais redes começam a abrir lojas de bairro no formato "express". Além dos grandes supermercados, como o Grupo Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart, varejistas dos mais variados artigos, como a Lojas Americanas e a Multicoisas (especializada em utilidades domésticas), também querem ficar mais perto dos seus fregueses.
Nos Estados Unidos, os pequenos centros comerciais, ou "street centers", estão espalhados por todo país e já existem grupos especializados na construção e administração deste tipo de empreendimento. No Brasil, e em especial nas grandes metrópoles, onde o deslocamento das pessoas está cada vez mais difícil, a indústria de mini-shoppings começa a deslanchar.
"Devemos lançar três empreendimentos neste ano", afirma Antonio Sampaio, sócio e presidente da Urbia. Segundo ele, além dos executivos que estão à sua frente, a empresa também recebeu aporte de recursos de investidores estrangeiros e da Harpia Ventures, uma empresa de participações com foco em negócios com alto potencial de crescimento.
O foco da Urbia são shoppings de rua com capacidade para abrigar de cinco a oito lojas. Sampaio prevê que exista espaço para 150 estabelecimentos neste formato só na capital paulista.
A REP nasceu vinculada ao McDonald's e à Blockbuster (que no Brasil pertence à Americanas), explica Marcos Saad, diretor da empresa. Naquela época, a empresa buscava pontos-de-venda para as duas redes. Nos últimos treze anos, porém, a empresa criou uma divisão de negócios e, hoje, a sua carteira é bastante diversificada. Entre os seus maiores clientes estão as redes de farmácias Drogasil, Drogaria São Paulo e Droga Raia, a Kopenhagem, Amor aos Pedaços, Itáu e Bradesco e a rede de cabelereiros Soho.
Em vez de construir centros comerciais para depois procurar inquilinos, tanto a REP quanto a Urbia fazem o contrário. Primeiro, analisam os locais de interesse dos varejistas para depois prospectar imóveis. "Quando inauguramos um empreendimento, 70% ou 100% do espaço já está alugado", diz Saad. A REP possui 13 Centros Comerciais de Conveniência (CCS) em operação e prevê inaugurar mais três até o fim do ano.
O trânsito recorde registrado na cidade de São Paulo nos últimos dias não incomoda nem um pouco os executivos da Urbia e a da Real Estate Partners (REP). Para eles, quanto pior o tráfego, melhor. Assim, mais pessoas procurarão fazer suas compras e buscar serviços perto dos locais em que moram ou trabalham, aumentando o movimento nos mini-shopping centers de bairro. A REP, que foi adquirida pela incorporadora Lidencorp em 2007, já constrói centros comerciais de vizinhança desde 1996.
Com um capital de US$ 10 milhões, a Urbia acaba de ser constituída por um grupo de investidores que acredita que a procura por mini-shoppings irá explodir nos próximos anos. No varejo, mais redes começam a abrir lojas de bairro no formato "express". Além dos grandes supermercados, como o Grupo Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart, varejistas dos mais variados artigos, como a Lojas Americanas e a Multicoisas (especializada em utilidades domésticas), também querem ficar mais perto dos seus fregueses.
Nos Estados Unidos, os pequenos centros comerciais, ou "street centers", estão espalhados por todo país e já existem grupos especializados na construção e administração deste tipo de empreendimento. No Brasil, e em especial nas grandes metrópoles, onde o deslocamento das pessoas está cada vez mais difícil, a indústria de mini-shoppings começa a deslanchar.
"Devemos lançar três empreendimentos neste ano", afirma Antonio Sampaio, sócio e presidente da Urbia. Segundo ele, além dos executivos que estão à sua frente, a empresa também recebeu aporte de recursos de investidores estrangeiros e da Harpia Ventures, uma empresa de participações com foco em negócios com alto potencial de crescimento.
O foco da Urbia são shoppings de rua com capacidade para abrigar de cinco a oito lojas. Sampaio prevê que exista espaço para 150 estabelecimentos neste formato só na capital paulista.
A REP nasceu vinculada ao McDonald's e à Blockbuster (que no Brasil pertence à Americanas), explica Marcos Saad, diretor da empresa. Naquela época, a empresa buscava pontos-de-venda para as duas redes. Nos últimos treze anos, porém, a empresa criou uma divisão de negócios e, hoje, a sua carteira é bastante diversificada. Entre os seus maiores clientes estão as redes de farmácias Drogasil, Drogaria São Paulo e Droga Raia, a Kopenhagem, Amor aos Pedaços, Itáu e Bradesco e a rede de cabelereiros Soho.
Em vez de construir centros comerciais para depois procurar inquilinos, tanto a REP quanto a Urbia fazem o contrário. Primeiro, analisam os locais de interesse dos varejistas para depois prospectar imóveis. "Quando inauguramos um empreendimento, 70% ou 100% do espaço já está alugado", diz Saad. A REP possui 13 Centros Comerciais de Conveniência (CCS) em operação e prevê inaugurar mais três até o fim do ano.
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