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quarta-feira, 11 de junho de 2008

O vencedor

Quando um vencedor comete uma falha, diz sem constrangimento: “Eu errei!” Já o perdedor, não assume suas responsabilidades e procura logo um culpado: “Não foi minha culpa!” Essa é a expressão mais comum. O vencedor trabalha duro e tem mais tempo disponível para assumir novas atribuições, mudar as coisas e trocar experiências com outros profissionais. Enquanto o perdedor está sempre muito ocupado para fazer algo diferente. Consciente da importância que seu trabalho de vendedor tem para a empresa, o vencedor se compromete com a organização para a qual trabalha. O perdedor se limita a cumprir sua obrigação e fazer promessas para o futuro. Indiferente à qualquer iniciativa que resulte em mudanças, ele negligencia sua carreira profissional dentro e fora da companhia. Buscando superar seus próprios limites e agindo como um campeão de vendas, a atitude mental do vencedor é de um eterno aprendiz: “Eu sou eficiente, mas posso ser melhor”. E o perdedor se analisa diferente: “Não sou tão ruim como tantos que conheço por aí”. Um está disposto a ouvir, compreender as coisas para depois responder, enquanto o outro prefere falar e responder sem qualquer análise. Se perder o cliente, para ele não tem importância alguma. Um vencedor respeita seus superiores e aprende alguma coisa com eles, mesmo quando o assunto é uma ligeira chamada de atenção. Admira seus chefes e segue seus bons exemplos, pois um dia será um também, afinal, o vencedor não estaciona e nem bate no muro. Contrariando esse conceito de aprendizagem permanente, o perdedor resiste aos seus superiores e procura encontrar algum defeito para criticá-los. Para ele, trabalhar é um castigo. Para quem trabalha de forma indiferente, Roosevelt cunhou uma frase exemplar: “Sue e serás salvo”. Encarando o trabalho como fonte de realização pessoal e sempre disposto a servir, o vencedor vai além das responsabilidades para as quais foi contratado e procura desempenhar outros papéis na empresa, em casa e na comunidade. Telê Santana nos ensinou que “é difícil atingir a perfeição, mas se aproximar dela não”. O perdedor por excelência se preocupa apenas com seu bem-estar e age de forma individualista: “Apenas cumpro com minha obrigação. Os outros que se danem”. Adepto fervoroso dos princípios da qualidade total, o vencedor pensa e age diferente, aceitando os desafios da vida e profissão, perguntando-se: “Há um meio de fazer isso melhor, mais rápido e com resultados diferentes?”. O perdedor não está interessado em melhorias e enfatiza a todo instante: “Fizemos sempre assim e deu certo, por que procurar sarna para se coçar?”

Moacir Moura é administrador de empresas, pós-graduado em Gestão Estratégica de Varejo. Palestrante e consultor especialista em Vendas, Liderança, Motivação, Gestão e Atendimento.E-mail: moacirmoura@terra.com.br

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