Oi deve pagar até R$ 5,2 bi pela Brasil Telecom
O Grupo Oi divulgou ontem comunicado ao mercado informando que as negociações em curso prevêem a compra do controle da Brasil Telecom (BrT), e não uma fusão entre as duas operadoras. Esta semana, o partido DEM defendeu que a união das duas operadoras seria uma “ilegalidade” e informou que pretende recorrer à Justiça contra o negócio. O grupo também confirma que o negócio será em torno de R$ 4,85 bilhões. O comunicado explica que as negociações para a reestruturação do controle acionário da Tmar Part (controladora da Oi) e para a aquisição do controle acionário da BrT “continuam avançando”, mas não foram concluídas. A Oi informa ainda que os valores relativos à compra do controle da BrTP podem vir a ser ajustados e convergem para “se fixarem no centro da faixa de R$ 4,5 bilhões a R$ 5,2 bilhões” para a compra do controle. O comunicado enfatiza que “não há certeza quanto ao valor final do negócio” caso “as negociações cheguem a bom termo”. Na prática, haverá duas operações em paralelo. Os grupos La Fonte, do empresário Carlos Jereissati, e Andrade Gutierrez, de Sergio Andrade, consolidarão o controle que têm na TmarPart, comprando fatias dos outros sócios, entre eles a GP Participações, Citigroup e Opportunity. Para isso, deverão desembolsar R$ 2,5 bilhões, 60% dos quais financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No desenho final da TmarPart, La Fonte, Andrade Gutierrez e Fundação Atlântico (fundo de pensão dos funcionários da Oi) ficariam com 51% do negócio e BNDES, Previ, Petros e Funcef (fundos de pensão de Banco do Brasil, Petrobrás e Caixa Econômica Federal) com os 49% restantes.
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