O crédito, o juro e a dívida
Com o aumento da taxa básica de juros (Selic(), em 75 pontos-base, passou de 13%, para 13,75% anuais. O objetivo é conter o consumo com o custo do crédito ao consumidor ficando mais caro. As taxas cobradas no comércio, na média da pessoa física, atingem 134,22% ao ano, provocando uma variação de mais de 1.000% (onze vezes) em relação a Selic. Em algumas financeiras, em linhas de empréstimo pessoal, essas taxas chegam a atingir mais de 1.500% ao ano. É esperado um aumento para a taxa média cobrada mensalmente nas operações de empréstimo para empresas, que saiu de 4,23% para 4,29%. Além de frear o crédito, se conseguir, o Governo vai pagar mais aos seus credores (rolagem da dívida). Serão cerca de R$ 180 bilhões durante o ano de 2008. Com apenas 1% desse valor (R$ 1,8 bi), seria possível bancar toda a duplicação da BR 101 entre Natal e Recife.
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