Puma lança linha mais cara e dobra rede até 2011
Valor Online
De olho num público de gosto sofisticado, apaixonado pelo estilo "sport fashion" e com dinheiro no bolso, a Puma lança esta semana no Brasil sua linha mais cara e planeja dobrar sua rede de lojas até 2011, chegando a 30 unidades.
Batizada de The Black Label, a linha premium é subdividida em quatro coleções: Black Label, que reúne os tênis mais sofisticados e clássicos da marca; Rudolf Dassler, com vestuário e acessórios de inspiração vintage; Alexander McQueen, com calçados com linhas orgânicas desenhados pelo estilista inglês; e Mihara Yasuhiro by Puma, com tênis e acessórios supermodernos criados pelo designer japonês. Por se tratar de uma linha mais cara - os calçados começam custando cerca de R$ 500 e podem passar de R$ 1 mil - ela terá distribuição restrita no país.
Apenas quatro das 14 lojas que a Puma tem no Brasil receberão os seus produtos (as lojas dos Jardins, Shopping Iguatemi e MorumbiShopping, em São Paulo, e uma loja do Rio de Janeiro, a ser definida). A Puma também está fechando a comercialização dos produtos Black Label em lojas multimarcas focadas em grifes de luxo, caso da Avec Nuance, de Brasília. "Ainda estamos definindo os outros pontos-de-venda", diz Audrey Vargas Lustig, responsável pela Black Label, no Brasil. Mas a idéia é ter a linha Black Label em dez multimarcas até o ano que vem.
Os planos para o mercado brasileiro são de crescimento. Até 2011, a empresa pretende dobrar sua rede de lojas e chegar a 30 unidades. "Queremos abrir dez lojas até 2010", diz João Luis de Castro, gerente-geral da Puma, no Brasil. Segundo Castro, a grife deverá fechar o ano com R$ 250 milhões de faturamento bruto - um crescimento de 60% em relação a 2007. A Puma entrou no mercado nacional por meio de contrato de licenciamento com a Vulcabrás, nos anos 1990. Desde 2002, mantém subsidiária no Brasil e produz cerca de 20% dos produtos no país, entre itens de calçados e vestuário.
O Brasil é o primeiro país da América Latina a receber a linha completa da Black Label, importada da Itália. A América Latina responde por 10% do faturamento global da Puma, que foi de ? 2,7 bilhões de euros em 2007.
Em 2006, a Puma inaugurou uma loja conceitual Black Label em Nova York. No final de 2007, foi a vez de Tóquio ganhar uma loja para abrigar os produtos premium da marca. "A linha Black Label é a cereja do bolo dos produtos Puma", define Audrey Vargas Lustig, responsável pela linha. No Brasil, as lojas da Puma são pensadas para apresentar um pouco de tudo que a grife produz. "O foco é no esporte como estilo de vida", diz o gerente-geral da empresa, no Brasil.
Fundada em 1948 pelo alemão Rudolf Dassler, a Puma passou para o controle do conglomerado francês de luxo Pinault-Printemps-Redoute (PPR) no início deste ano. O PPR é dono de marcas como Yves Saint-Laurent, Balenciaga, Alexander McQueen, Gucci e Stella McCartney, além da Fnac. Também neste ano a Puma fortaleceu seu foco em moda ao contratar o estilista Hussein Chalayan para o cargo de diretor de criação. Há dois meses, o negócio de Chalayan foi comprado pela grife alemã.
"A Puma vem se reinventando desde o fim dos anos 1990, quando passou a fazer parcerias com grandes estilistas", diz Constanza Novillo, diretora de marketing da Puma no Brasil. Na época, a grife escolheu um ícone da marca, a chuteira King (usada por Péle e Maradona) e a redesenhou, com o auxílio da grife alemã Jil Sander (comprada nesta semana pela japonesa Onward). De lá pra cá, tem investido em produtos esportivos de performance e de moda.
De olho num público de gosto sofisticado, apaixonado pelo estilo "sport fashion" e com dinheiro no bolso, a Puma lança esta semana no Brasil sua linha mais cara e planeja dobrar sua rede de lojas até 2011, chegando a 30 unidades.
Batizada de The Black Label, a linha premium é subdividida em quatro coleções: Black Label, que reúne os tênis mais sofisticados e clássicos da marca; Rudolf Dassler, com vestuário e acessórios de inspiração vintage; Alexander McQueen, com calçados com linhas orgânicas desenhados pelo estilista inglês; e Mihara Yasuhiro by Puma, com tênis e acessórios supermodernos criados pelo designer japonês. Por se tratar de uma linha mais cara - os calçados começam custando cerca de R$ 500 e podem passar de R$ 1 mil - ela terá distribuição restrita no país.
Apenas quatro das 14 lojas que a Puma tem no Brasil receberão os seus produtos (as lojas dos Jardins, Shopping Iguatemi e MorumbiShopping, em São Paulo, e uma loja do Rio de Janeiro, a ser definida). A Puma também está fechando a comercialização dos produtos Black Label em lojas multimarcas focadas em grifes de luxo, caso da Avec Nuance, de Brasília. "Ainda estamos definindo os outros pontos-de-venda", diz Audrey Vargas Lustig, responsável pela Black Label, no Brasil. Mas a idéia é ter a linha Black Label em dez multimarcas até o ano que vem.
Os planos para o mercado brasileiro são de crescimento. Até 2011, a empresa pretende dobrar sua rede de lojas e chegar a 30 unidades. "Queremos abrir dez lojas até 2010", diz João Luis de Castro, gerente-geral da Puma, no Brasil. Segundo Castro, a grife deverá fechar o ano com R$ 250 milhões de faturamento bruto - um crescimento de 60% em relação a 2007. A Puma entrou no mercado nacional por meio de contrato de licenciamento com a Vulcabrás, nos anos 1990. Desde 2002, mantém subsidiária no Brasil e produz cerca de 20% dos produtos no país, entre itens de calçados e vestuário.
O Brasil é o primeiro país da América Latina a receber a linha completa da Black Label, importada da Itália. A América Latina responde por 10% do faturamento global da Puma, que foi de ? 2,7 bilhões de euros em 2007.
Em 2006, a Puma inaugurou uma loja conceitual Black Label em Nova York. No final de 2007, foi a vez de Tóquio ganhar uma loja para abrigar os produtos premium da marca. "A linha Black Label é a cereja do bolo dos produtos Puma", define Audrey Vargas Lustig, responsável pela linha. No Brasil, as lojas da Puma são pensadas para apresentar um pouco de tudo que a grife produz. "O foco é no esporte como estilo de vida", diz o gerente-geral da empresa, no Brasil.
Fundada em 1948 pelo alemão Rudolf Dassler, a Puma passou para o controle do conglomerado francês de luxo Pinault-Printemps-Redoute (PPR) no início deste ano. O PPR é dono de marcas como Yves Saint-Laurent, Balenciaga, Alexander McQueen, Gucci e Stella McCartney, além da Fnac. Também neste ano a Puma fortaleceu seu foco em moda ao contratar o estilista Hussein Chalayan para o cargo de diretor de criação. Há dois meses, o negócio de Chalayan foi comprado pela grife alemã.
"A Puma vem se reinventando desde o fim dos anos 1990, quando passou a fazer parcerias com grandes estilistas", diz Constanza Novillo, diretora de marketing da Puma no Brasil. Na época, a grife escolheu um ícone da marca, a chuteira King (usada por Péle e Maradona) e a redesenhou, com o auxílio da grife alemã Jil Sander (comprada nesta semana pela japonesa Onward). De lá pra cá, tem investido em produtos esportivos de performance e de moda.
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