Pesquisa mostra 100 marcas mais valiosas em 2007; Coca-Cola lidera
Com ligeiras alterações de posição entre si, as dez marcas mais valiosas do mundo neste ano são as mesmas de 2006, segundo a sétima edição da pesquisa Best Global Brands 2007, que traz o ranking das 100 marcas mais valiosas do mundo. A pesquisa foi feita pela consultoria de marcas Interbrand em parceria com a revista americana "Business Week".
A Coca-Cola manteve-se na primeira posição, repetindo o desempenho apresentado desde a primeira edição da pesquisa. A marca foi avaliada em US$ 65,234 bilhões --o valor da marca, no entanto, teve uma ligeira redução de 3% em relação ao registrado em 2006. A segunda e a terceira posições também foram as mesmas do ano passado: Microsoft (US$ 58,079 bilhões) e IBM (US$ 57,091 bilhões).
AP
Coca-Cola manteve-se na 1ª posição, repetindo o desempenho desde a primeira edição
A marca Google teve uma valorização de 44% neste ano. Foi a maior valorização entre as empresas elencadas neste ano na lista. Desde 2005 o site de buscas na internet subiu da 38ª para a 20ª posição e está avaliado em US$ 17,837 bilhões.
O diretor-geral da Interbrand no Brasil, Alejandro Pinedo, disse que o crescimento do Google reflete o aumento de negócios via internet e a prioridade que a empresa dá à gestão estratégica de sua marca. A Amazon.com, que cresceu 15% no período, depende da publicidade em canais como Google e Yahoo!.
Segundo a pesquisa, a marca Google "transmite uma percepção de simplicidade e humildade, apesar do tamanho e influência de seu negócio". "Isto indica uma gestão clara e sincera da marca, em torno de suas intenções originais", diz o texto.
As outras posições entre as dez marcas mais valiosas são: GE (US$ 51,569 bilhões), Nokia (US$ 33,696 bilhões), Toyota (32,070), Intel (US$ 30,954 bilhões), McDonald's (US$ 29,398 bilhões), Disney (US$ 29,210) e Mercedes Benz (US$ 23,568). Neste grupo, em relação ao ano passado, Nokia (5ª), Toyota (6ª) e McDonald's (8ª) subiram uma colocação cada. Já a Intel e a Disney perderam as posições 5ª e 8ª, respectivamente.
Brasil
Pinedo disse que ainda deve demorar "muito tempo" para que uma marca brasileira integre o ranking. "Só há pouco tempo o Brasil saiu do Brasil. A gestão de marcas nacionais está ainda muito incipiente no País e nos principais mercados", afirmou.
Eduardo Knapp/Folha Imagem
Para Interbrand, Havaianas tem portencial para listas futuras
Mesmo assim, as empresas brasileiras têm investido na construção de suas marcas em mercados internacionais. O diretor da Interbrand no Brasil disse que marcas fortes no país, como Itaú e Brahma, têm faturamento que as possibilitaria estar entre as marcas mais valorizadas do mundo, mas ainda não atendem alguns critérios para inclusão na lista, como ter um terço do seu faturamento vindo do exterior.
Participam da lista marcas cujo valor mínimo é de US$ 2,7 bilhões, que alcançam um terço de seu lucro fora de seu país de origem, têm dados de marketing e financeiros disponíveis a observadores externos e um amplo perfil público fora de sua base de clientes diretos.
Para entrar no ranking a empresa tem de ter um terço de seu faturamento fora do país de origem, ser uma marca com que os consumidores interajam diretamente, ser reconhecida por públicos que não sejam só o seu alvo e ter uma projeção de cinco anos de lucro crescente.
"Temos grandes marcas nacionais, construídas ao longo das últimas décadas, principalmente através de investimentos em publicidade", disse Pinedo --que destacou como outras "promessas futuras" as marcas Natura e Havaianas.
Países e setores
Os Estados Unidos lideram o ranking em número de marcas, com 53, seguidos pela Alemanha, com 10 marcas. A França e o Japão vêm em terceiro lugar, com oito marcas cada um. O país com menos marcas foi a Itália (2).
Dos 21 setores que aparecem na pesquisa, a indústria automobilística é a mais representada, com 13 marcas --duas delas entre as dez primeiras: Toyota (7º) e Mercedes (10º)--, seguida pelo setor de serviços financeiros, com 12 marcas. Os setores menos representados foram Fumo e Transportes, com uma marca cada um.
O ramo de seguradoras estreou neste ano no ranking com as marcas AIG, AXA e Allianz. Segundo a pesquisa, as empresas neste segmento investiram significativamente para se diferenciar ao longo dos anos. "Eles desenvolveram funções de gerenciamento de marca centralizadas e utilizaram patrocínio global como uma equipe de Fórmula 1 e torneios internacionais de Tênis. Com isso, aumentaram significativamente o seu alcance e reconhecimento", diz Pinedo.
Quedas
David Zalubowski/AP
Ford Motor caiu do 30º lugar na pesquisa do ano passado para 41º
As empresas que perderam mais posições estão a americana Ford Motor (que do 30º lugar na pesquisa do ano passado caiu para 41º neste), GAP (de 52º para 61º), Kodak (de 70º para 82º), Pizza Hut (66º para 74º) e Motorola (69º para 77º).
A Ford vem perdendo posições desde 2005 "por não acompanhar a onda do mercado e insistir nos modelos pesados e que consomem muita gasolina, como as picapes", diz o texto. Já a GAP caiu, entre outros fatores, "por ficar sem foco, perdida entre as tendências do mercado de moda".
A Kodak foi prejudicada por ainda estar muito ligada à produção de filmes fotográficos e por ter entrado tarde no setor de fotos digitais. No caso da Motorola, não houve lançamentos que atraíssem os consumidores e a marca acabou perdendo valor. E a Pizza Hut caiu devido à lentidão em se adaptar às exigência dos consumidores por cardápios mais saudáveis e ágeis, segundo a pesquisa (a marca registrou queda de 9% em seu valor).
A Coca-Cola manteve-se na primeira posição, repetindo o desempenho apresentado desde a primeira edição da pesquisa. A marca foi avaliada em US$ 65,234 bilhões --o valor da marca, no entanto, teve uma ligeira redução de 3% em relação ao registrado em 2006. A segunda e a terceira posições também foram as mesmas do ano passado: Microsoft (US$ 58,079 bilhões) e IBM (US$ 57,091 bilhões).
AP
Coca-Cola manteve-se na 1ª posição, repetindo o desempenho desde a primeira edição
A marca Google teve uma valorização de 44% neste ano. Foi a maior valorização entre as empresas elencadas neste ano na lista. Desde 2005 o site de buscas na internet subiu da 38ª para a 20ª posição e está avaliado em US$ 17,837 bilhões.
O diretor-geral da Interbrand no Brasil, Alejandro Pinedo, disse que o crescimento do Google reflete o aumento de negócios via internet e a prioridade que a empresa dá à gestão estratégica de sua marca. A Amazon.com, que cresceu 15% no período, depende da publicidade em canais como Google e Yahoo!.
Segundo a pesquisa, a marca Google "transmite uma percepção de simplicidade e humildade, apesar do tamanho e influência de seu negócio". "Isto indica uma gestão clara e sincera da marca, em torno de suas intenções originais", diz o texto.
As outras posições entre as dez marcas mais valiosas são: GE (US$ 51,569 bilhões), Nokia (US$ 33,696 bilhões), Toyota (32,070), Intel (US$ 30,954 bilhões), McDonald's (US$ 29,398 bilhões), Disney (US$ 29,210) e Mercedes Benz (US$ 23,568). Neste grupo, em relação ao ano passado, Nokia (5ª), Toyota (6ª) e McDonald's (8ª) subiram uma colocação cada. Já a Intel e a Disney perderam as posições 5ª e 8ª, respectivamente.
Brasil
Pinedo disse que ainda deve demorar "muito tempo" para que uma marca brasileira integre o ranking. "Só há pouco tempo o Brasil saiu do Brasil. A gestão de marcas nacionais está ainda muito incipiente no País e nos principais mercados", afirmou.
Eduardo Knapp/Folha Imagem
Para Interbrand, Havaianas tem portencial para listas futuras
Mesmo assim, as empresas brasileiras têm investido na construção de suas marcas em mercados internacionais. O diretor da Interbrand no Brasil disse que marcas fortes no país, como Itaú e Brahma, têm faturamento que as possibilitaria estar entre as marcas mais valorizadas do mundo, mas ainda não atendem alguns critérios para inclusão na lista, como ter um terço do seu faturamento vindo do exterior.
Participam da lista marcas cujo valor mínimo é de US$ 2,7 bilhões, que alcançam um terço de seu lucro fora de seu país de origem, têm dados de marketing e financeiros disponíveis a observadores externos e um amplo perfil público fora de sua base de clientes diretos.
Para entrar no ranking a empresa tem de ter um terço de seu faturamento fora do país de origem, ser uma marca com que os consumidores interajam diretamente, ser reconhecida por públicos que não sejam só o seu alvo e ter uma projeção de cinco anos de lucro crescente.
"Temos grandes marcas nacionais, construídas ao longo das últimas décadas, principalmente através de investimentos em publicidade", disse Pinedo --que destacou como outras "promessas futuras" as marcas Natura e Havaianas.
Países e setores
Os Estados Unidos lideram o ranking em número de marcas, com 53, seguidos pela Alemanha, com 10 marcas. A França e o Japão vêm em terceiro lugar, com oito marcas cada um. O país com menos marcas foi a Itália (2).
Dos 21 setores que aparecem na pesquisa, a indústria automobilística é a mais representada, com 13 marcas --duas delas entre as dez primeiras: Toyota (7º) e Mercedes (10º)--, seguida pelo setor de serviços financeiros, com 12 marcas. Os setores menos representados foram Fumo e Transportes, com uma marca cada um.
O ramo de seguradoras estreou neste ano no ranking com as marcas AIG, AXA e Allianz. Segundo a pesquisa, as empresas neste segmento investiram significativamente para se diferenciar ao longo dos anos. "Eles desenvolveram funções de gerenciamento de marca centralizadas e utilizaram patrocínio global como uma equipe de Fórmula 1 e torneios internacionais de Tênis. Com isso, aumentaram significativamente o seu alcance e reconhecimento", diz Pinedo.
Quedas
David Zalubowski/AP
Ford Motor caiu do 30º lugar na pesquisa do ano passado para 41º
As empresas que perderam mais posições estão a americana Ford Motor (que do 30º lugar na pesquisa do ano passado caiu para 41º neste), GAP (de 52º para 61º), Kodak (de 70º para 82º), Pizza Hut (66º para 74º) e Motorola (69º para 77º).
A Ford vem perdendo posições desde 2005 "por não acompanhar a onda do mercado e insistir nos modelos pesados e que consomem muita gasolina, como as picapes", diz o texto. Já a GAP caiu, entre outros fatores, "por ficar sem foco, perdida entre as tendências do mercado de moda".
A Kodak foi prejudicada por ainda estar muito ligada à produção de filmes fotográficos e por ter entrado tarde no setor de fotos digitais. No caso da Motorola, não houve lançamentos que atraíssem os consumidores e a marca acabou perdendo valor. E a Pizza Hut caiu devido à lentidão em se adaptar às exigência dos consumidores por cardápios mais saudáveis e ágeis, segundo a pesquisa (a marca registrou queda de 9% em seu valor).
Veja a lista das 100 marcas mais valiosas:
Coca-Cola
Microsoft
IBM
General Electric
Nokia
Toyota
Intel
McDonald's
Disney
Mercedes
Citi
Hewlett-Packard
BMW
Marlboro
American Express
Gillette
Louis Vuitton
Cisco
Honda
Samsung
Merrill Lynch
HSBC
Nescafe
Sony
Pepsi
Oracle
UPS
Nike
Budweiser
Dell
J.P. Morgan
Apple
SAP
Goldman Sachs
Canon
Morgan Stanley
Ikea
UBS
Kellogg's
Ford
Philips
Siemens
Nintendo
Harley-Davidson
Gucci
AIG
eBay
AXA
Accenture
L'Oreal
MTV
Heinz
Volkswagen
Yahoo!
Xerox
Colgate
Chanel
Wrigley's
KFC
Gap
Amazon.com
Nestle
Zara
Avon
Caterpillar
Danone
Audi
Adidas
Kleenex
Rolex
Hyundai
Hermes
Pizza Hut
Porsche
Reuters
Motorola
Panasonic
Tiffany & Co.
Allianz
ING
Kodak
Cartier
BP
Moet & Chandon
Kraft
Hennessy
Starbucks
Duracell
Johnson & Johnson
Smirnoff
Lexus
Shell
Prada
Burberry
Nivea
LG
Nissan
Polo RL
Hertz
Nenhum comentário:
Postar um comentário