Emergentes vão liderar demanda mundial em 2008
Valor Econômico
Os países emergentes continuarão a dar o tom no consumo mundial de cimento. Segundo estudos de bancos, como o BNP Paribas, divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), neste ano o crescimento da demanda se manterá em alta em países como Brasil, China, Rússia e Índia e voltará a cair nos Estados Unidos e da Europa Ocidental.
O Paribas projetou para 2008 alta de 6% no consumo mundial. Sem a China, que responde por metade - 1,3 bilhão de toneladas - de todo o cimento vendido no mundo, esse percentual cairia para 4% a 5%. Por conta da crise do "sub-prime", o número de novas residências e permissões para construção nos Estados Unidos e Europa vêm caindo, informa o relatório do banco.
Enquanto se projeta expansão de 8% neste ano para China, Leste europeu e África, 6% a 7% para Sudeste asiático e 6% para América Latina, as previsões da América do Norte são de queda de 9,5%. Esse percentual, segundo um executivo da Votorantim, é amenizado pelo Canadá. O mercado americano deve cair 15%. Na Europa ocidental, a retração esperada é de 3%.
O crescimento da demanda forçará o Leste europeu e África a importar 12 milhões de toneladas. Angola, por exemplo, deve comprar no exterior 3 milhões de toneladas, segundo fontes do setor, para atender sua crescente demanda. O Brasil pode fechar o ano no ritmo de pelo menos 12% de alta (foi 15% no primeiro semestre) e Rússia com 10% a 15%.
"Falta cimento no mundo", diz José Otávio de Carvalho, secretário-executivo do SNIC, apontando a África como exemplo. Segundo o JP Morgan, países em desenvolvimento apresentaram alta de 11,7% no consumo em 2007. Nos países do BRIC, foi de 13,2% sobre 2006. "O Brasil ainda está muito atrasado", afirma. De 1998 a 2007, enquanto o consumo subiu 155,8% na China, 132,7% na Rússia e 96,4% na Índia, aqui ficou em magros 12,5%. (IR)
Os países emergentes continuarão a dar o tom no consumo mundial de cimento. Segundo estudos de bancos, como o BNP Paribas, divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), neste ano o crescimento da demanda se manterá em alta em países como Brasil, China, Rússia e Índia e voltará a cair nos Estados Unidos e da Europa Ocidental.
O Paribas projetou para 2008 alta de 6% no consumo mundial. Sem a China, que responde por metade - 1,3 bilhão de toneladas - de todo o cimento vendido no mundo, esse percentual cairia para 4% a 5%. Por conta da crise do "sub-prime", o número de novas residências e permissões para construção nos Estados Unidos e Europa vêm caindo, informa o relatório do banco.
Enquanto se projeta expansão de 8% neste ano para China, Leste europeu e África, 6% a 7% para Sudeste asiático e 6% para América Latina, as previsões da América do Norte são de queda de 9,5%. Esse percentual, segundo um executivo da Votorantim, é amenizado pelo Canadá. O mercado americano deve cair 15%. Na Europa ocidental, a retração esperada é de 3%.
O crescimento da demanda forçará o Leste europeu e África a importar 12 milhões de toneladas. Angola, por exemplo, deve comprar no exterior 3 milhões de toneladas, segundo fontes do setor, para atender sua crescente demanda. O Brasil pode fechar o ano no ritmo de pelo menos 12% de alta (foi 15% no primeiro semestre) e Rússia com 10% a 15%.
"Falta cimento no mundo", diz José Otávio de Carvalho, secretário-executivo do SNIC, apontando a África como exemplo. Segundo o JP Morgan, países em desenvolvimento apresentaram alta de 11,7% no consumo em 2007. Nos países do BRIC, foi de 13,2% sobre 2006. "O Brasil ainda está muito atrasado", afirma. De 1998 a 2007, enquanto o consumo subiu 155,8% na China, 132,7% na Rússia e 96,4% na Índia, aqui ficou em magros 12,5%. (IR)
Um comentário:
Adorei isso, vou referencias no meu Blog, tá?
Obrigada!
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