A disputa chegou ao Brasil
Adidas e Puma acenam para a CBF em meio à guerra milionária com a Nike pelo patrocínio no futebol.
Uma efervescência como nunca se viu no passado agita os bastidores das principais seleções de futebol do mundo. Nada a ver com performance. Tudo a ver com o dinheiro grosso que as grandes marcas esportivas estão dispostas a investir para projetar suas imagens. Na Alemanha, a Nike tenta arrancar da Adidas o histórico patrocínio da seleção nacional, terceira colocada na Copa de 2006. A empresa americana, líder global do setor, ofereceu 80 milhões de dólares anuais pelo direito de estampar o swoosh (seu símbolo ondulado) no lugar das três listras da concorrente nos uniformes e nas chuteiras dos jogadores alemães a partir de 2011. É um valor cinco vezes maior que o que a Adidas paga atualmente à seleção de seu país-sede. Em Portugal, é a Puma que tenta derrubar a Nike. O contrato do time comandado por Felipão com os americanos vence no fim deste ano, mas o processo de renovação foi antecipado. De acordo com o jornal esportivo português Recorde, o valor oferecido pela Puma -- que também patrocina a seleção italiana, atual campeã do mundo -- chega a 60 milhões de dólares. O pouco competitivo México foi o primeiro alvo da disputa entre as grandes marcas esportivas. Logo após a última partida da Copa do Mundo, Adidas e Nike se bateram. A vitória ficou com a empresa alemã. O contrato, sacramentado em outubro, é válido até 2014 e prevê o pagamento anual de 11 milhões de dólares. Até então, a seleção mexicana recebia 7 milhões por ano da Nike.
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