Tudo para facilitar a vida
Graças à eletrônica e à criatividade, vive-sea idade de ouro dos produtos para solucionaros pequenos problemas do cotidiano.
Peter Drucker, o papa da administração moderna, dizia que era possível contar nos dedos de uma só mão o número de produtos realmente inéditos, mesmo em períodos de acentuada inovação. Na Revolução Industrial do fim do século XVIII, a máquina a vapor basicamente impulsionou processos já existentes. Na era da informação, o prêmio principal vai para o computador – mas, Drucker que nos perdoe, já não é possível contar novidades nos dedos de uma ou mesmo de duas mãos. Soluções engenhosas para facilitar a vida das pessoas e resolver os pequenos problemas do cotidiano surgem em profusão. Saem igualmente da prancheta dos projetistas das grandes corporações e da garagem dos inventores de fundo de quintal. São abridores para tampas de potes, dispositivos que permitem ao motorista melhor visão do que está atrás do carro, sensores para avisar quando o churrasco está pronto ou mesmo o instante de vencimento do filtro solar.
A regra por trás dessa explosão criativa pode ser resumida num conceito: se há um problema, logo surge uma solução engenhosa. Muitos fatores contribuem para criar essa idade de ouro das utilidades. Da perspectiva tecnológica, um dos mais relevantes é a inclusão de recursos digitais em velhos dispositivos. Uma geladeira pode ser um item desprezado da cozinha, mas, equipada com um software para gerenciar o consumo de energia e uma tela de LCD, retoma o posto de vedete. O mesmo pode ocorrer com uma lupa, um artigo em desuso, mas que ganha nova graça e maior utilidade se for renovado pela tecnologia dos dígitos. Algumas dessas conversões para o mundo dos bits são inusitadas, como o guarda-chuva desenvolvido pelo estudante Takashi Matsumoto, no Japão. Ele leva acoplado um dispositivo que projeta imagens no tecido e pode ser conectado à internet. Outras são surpreendentes, como o Celestron SkyScout, uma espécie de luneta digital, mas com um banco de dados de milhares de estrelas, planetas e constelações. A convergência de tecnologias é outro elemento que contribui para renovar o fluxo de produtos nas prateleiras. Já não basta que um telefone celular tire fotos ou reproduza MP3. Para não cair na vala comum da obsolescência, precisa incorporar um programa de GPS, a capacidade de receber e transmitir e-mail e oferecer alguns recursos de edição que até pouco tempo atrás só existiam num computador.
A regra por trás dessa explosão criativa pode ser resumida num conceito: se há um problema, logo surge uma solução engenhosa. Muitos fatores contribuem para criar essa idade de ouro das utilidades. Da perspectiva tecnológica, um dos mais relevantes é a inclusão de recursos digitais em velhos dispositivos. Uma geladeira pode ser um item desprezado da cozinha, mas, equipada com um software para gerenciar o consumo de energia e uma tela de LCD, retoma o posto de vedete. O mesmo pode ocorrer com uma lupa, um artigo em desuso, mas que ganha nova graça e maior utilidade se for renovado pela tecnologia dos dígitos. Algumas dessas conversões para o mundo dos bits são inusitadas, como o guarda-chuva desenvolvido pelo estudante Takashi Matsumoto, no Japão. Ele leva acoplado um dispositivo que projeta imagens no tecido e pode ser conectado à internet. Outras são surpreendentes, como o Celestron SkyScout, uma espécie de luneta digital, mas com um banco de dados de milhares de estrelas, planetas e constelações. A convergência de tecnologias é outro elemento que contribui para renovar o fluxo de produtos nas prateleiras. Já não basta que um telefone celular tire fotos ou reproduza MP3. Para não cair na vala comum da obsolescência, precisa incorporar um programa de GPS, a capacidade de receber e transmitir e-mail e oferecer alguns recursos de edição que até pouco tempo atrás só existiam num computador.
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