Atacarejo’ incomoda as grandes redes de varejo
O atacado que também vende diretamente para o consumidor, numa operação mista de atacado e varejo – negócio que ganhou o apelido de atacarejo –, caiu no gosto popular. Empresas como Atacadão, Assai, Tenda e Roldão, que atendem pizzarias, vendedores de cachorro-quente, restaurantes e pequenos supermercados, além do consumidor final, brigam cada vez mais com as redes tradicionais.
No primeiro trimestre, esse negócio atraiu 250 mil domicílios a mais na comparação com o mesmo período de 2006, segundo pesquisa feita pela Nielsen em 8,7 mil lares em áreas urbanas de todo o País. “O atacarejo impressiona o consumidor no aspecto preço e volume”, diz Sérgio Giorgetii, ex-atacadista e hoje consultor de distribuição e varejo. “Ele observa uma quantidade imensa de mercadorias empilhadas, caixas onde lê preços unitários e da embalagem fechada e fica com a sensação de que economiza ao levar mais produtos para casa.”
O apelo do preço chama a atenção de todas as classes sociais, mas o destaque é a presença do consumidor de baixa renda. “Um terço dos consumidores, independentemente de classe social, vai atrás de preços, e o atacado é uma operação de custo muito baixo porque oferece pouquíssimos serviços”, diz Sussumu Honda, presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
O atacarejo está atento a esse movimento e tem aumentado os investimentos em novas lojas. O Roldão, com cinco lojas na capital paulista e uma em Osasco (SP), tem planos para a abertura de três unidades este ano e outras cinco no próximo, todas na região da Grande São Paulo. Em dois anos, a empresa pretende dobrar o faturamento para chegar a R$ 1 bilhão em vendas anuais.
O Assai abriu recentemente a 14ª loja em Ribeirão Preto (SP), inaugura mais três até dezembro e tem como meta manter o ritmo de quatro inaugurações por ano. A intenção é fechar 2007 com faturamento de R$ 1,3 bilhão.
A expansão das vendas para o público que também freqüenta o supermercado significa aumento da concorrência com as grandes redes.
O Extra, por exemplo, reagiu rápido quando o Tenda se instalou em um terreno vizinho de uma loja da rede em Carapicuíba (SP). O hipermercado, do grupo Pão de Açúcar, estendeu uma faixa para comunicar que cobriria “qualquer oferta anunciada pelo Tenda.”
O Wal-Mart já opera no atacado com o Sam’s Club, um clube de compras onde os associados pagam anuidade de R$ 35 para freqüentar as lojas. Na região Sul, a bandeira de atacado do grupo americano é o Maxxi, que pertencia à rede Sonae, adquirida pelo Wal-Mart há quase dois anos. Sam’s e Maxxi têm um público grande de atacarejo. Já o grupo Carrefour comprou por R$ 2,2 bilhões a rede Atacadão em abril deste ano.
Makro deve ser o próximo alvo dos varejistas no Brasil
No primeiro trimestre, esse negócio atraiu 250 mil domicílios a mais na comparação com o mesmo período de 2006, segundo pesquisa feita pela Nielsen em 8,7 mil lares em áreas urbanas de todo o País. “O atacarejo impressiona o consumidor no aspecto preço e volume”, diz Sérgio Giorgetii, ex-atacadista e hoje consultor de distribuição e varejo. “Ele observa uma quantidade imensa de mercadorias empilhadas, caixas onde lê preços unitários e da embalagem fechada e fica com a sensação de que economiza ao levar mais produtos para casa.”
O apelo do preço chama a atenção de todas as classes sociais, mas o destaque é a presença do consumidor de baixa renda. “Um terço dos consumidores, independentemente de classe social, vai atrás de preços, e o atacado é uma operação de custo muito baixo porque oferece pouquíssimos serviços”, diz Sussumu Honda, presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
O atacarejo está atento a esse movimento e tem aumentado os investimentos em novas lojas. O Roldão, com cinco lojas na capital paulista e uma em Osasco (SP), tem planos para a abertura de três unidades este ano e outras cinco no próximo, todas na região da Grande São Paulo. Em dois anos, a empresa pretende dobrar o faturamento para chegar a R$ 1 bilhão em vendas anuais.
O Assai abriu recentemente a 14ª loja em Ribeirão Preto (SP), inaugura mais três até dezembro e tem como meta manter o ritmo de quatro inaugurações por ano. A intenção é fechar 2007 com faturamento de R$ 1,3 bilhão.
A expansão das vendas para o público que também freqüenta o supermercado significa aumento da concorrência com as grandes redes.
O Extra, por exemplo, reagiu rápido quando o Tenda se instalou em um terreno vizinho de uma loja da rede em Carapicuíba (SP). O hipermercado, do grupo Pão de Açúcar, estendeu uma faixa para comunicar que cobriria “qualquer oferta anunciada pelo Tenda.”
O Wal-Mart já opera no atacado com o Sam’s Club, um clube de compras onde os associados pagam anuidade de R$ 35 para freqüentar as lojas. Na região Sul, a bandeira de atacado do grupo americano é o Maxxi, que pertencia à rede Sonae, adquirida pelo Wal-Mart há quase dois anos. Sam’s e Maxxi têm um público grande de atacarejo. Já o grupo Carrefour comprou por R$ 2,2 bilhões a rede Atacadão em abril deste ano.
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