Unilever e Perdigão se aliam na área de margarinas para concorrer com a Sadia
A Unilever e a Perdigão anunciaram, nesta segunda-feira, um acordo no segmento de margarinas para tentar enfrentar a Sadia, líder de mercado. A Perdigão vai pagar R$ 77 milhões pela compra das marcas Doriana, Delicata e Clayton e por ativos (máquinas e equipamentos) de uma fábrica da Unilever em Valinhos (SP).
As duas empresas também acertaram a criação de uma "joint-venture" que passará a administrar todo o processo de produção, distribuição e venda das marcas Becel e Becel ProActiv. A Unilever continuará responsável pelo desenvolvimento de novos produtos da linha Becel, além dos gastos com marketing. Já a Perdigão cuidará das áreas de distribuição e venda.
A operação começou a ser construída há cerca de seis meses e foi assinada na tarde da última sexta-feira. Com isso, a subsidiária brasileira da Unilever se alinha à estratégia da matriz de concentrar seus esforços e investimentos em marcas líderes e internacionais, enquanto a Perdigão dá mais um passo num segmento que hoje é liderado pela concorrente Sadia no Brasil.
No ano passado, o mercado de margarinas movimentou cerca de R$ 1,5 bilhão no país. Deste total, cerca de 30% foram embolsados pela Sadia. Já a Unilever tem cerca de 20% desse mercado, com destaque para Doriana (12%, com maior foco nos estados do Sudeste do país). A Perdigão tem um contrato com a Coamo Agroindustrial (PR) para a fabricação das marcas Borella e Turma da Mônica, mas sua participação de mercado ainda é marginal.
As duas empresas anunciaram ainda a disposição de indentificar novas oportunidades de sinergia em outros segmentos. A "joint-venture" terá um conselho executivo formado por seis pessoas, três de cada empresa, que vão admininstrar a transição inicial de produção da Becel e avaliar outros produtos que poderiam ter acordo semelhante.
Toda a produção de margarinas da Unilever está concentrada hoje na fábrica de Valinhos. Pelo acordo, a Perdigão comprou apenas os equipamentos, mas terá prazo de até 15 anos para utilizar o espaço física da fábrica que pertence à Unilever. Os funcionários (são cerca de 300) também continuarão ligados à multinacional, mas vão passar a trabalhar para a Perdigão.
Com 12 mil funcionários, a Unilever faturou R$ 9,5 bilhões em 2006 no Brasil, 2,5% dos quais vieram do segmento de margarinas. Jà a Perdião registrou receita de R$ 6,1 bilhões, com a produção de 1,33 milhão de toneladas de produtos. Nos últimos dois anos, a empresa tem feitos investimentos pesados em áreas consideradas estratégicas para diversificação de seus negócios.
As duas empresas também acertaram a criação de uma "joint-venture" que passará a administrar todo o processo de produção, distribuição e venda das marcas Becel e Becel ProActiv. A Unilever continuará responsável pelo desenvolvimento de novos produtos da linha Becel, além dos gastos com marketing. Já a Perdigão cuidará das áreas de distribuição e venda.
A operação começou a ser construída há cerca de seis meses e foi assinada na tarde da última sexta-feira. Com isso, a subsidiária brasileira da Unilever se alinha à estratégia da matriz de concentrar seus esforços e investimentos em marcas líderes e internacionais, enquanto a Perdigão dá mais um passo num segmento que hoje é liderado pela concorrente Sadia no Brasil.
No ano passado, o mercado de margarinas movimentou cerca de R$ 1,5 bilhão no país. Deste total, cerca de 30% foram embolsados pela Sadia. Já a Unilever tem cerca de 20% desse mercado, com destaque para Doriana (12%, com maior foco nos estados do Sudeste do país). A Perdigão tem um contrato com a Coamo Agroindustrial (PR) para a fabricação das marcas Borella e Turma da Mônica, mas sua participação de mercado ainda é marginal.
As duas empresas anunciaram ainda a disposição de indentificar novas oportunidades de sinergia em outros segmentos. A "joint-venture" terá um conselho executivo formado por seis pessoas, três de cada empresa, que vão admininstrar a transição inicial de produção da Becel e avaliar outros produtos que poderiam ter acordo semelhante.
Toda a produção de margarinas da Unilever está concentrada hoje na fábrica de Valinhos. Pelo acordo, a Perdigão comprou apenas os equipamentos, mas terá prazo de até 15 anos para utilizar o espaço física da fábrica que pertence à Unilever. Os funcionários (são cerca de 300) também continuarão ligados à multinacional, mas vão passar a trabalhar para a Perdigão.
Com 12 mil funcionários, a Unilever faturou R$ 9,5 bilhões em 2006 no Brasil, 2,5% dos quais vieram do segmento de margarinas. Jà a Perdião registrou receita de R$ 6,1 bilhões, com a produção de 1,33 milhão de toneladas de produtos. Nos últimos dois anos, a empresa tem feitos investimentos pesados em áreas consideradas estratégicas para diversificação de seus negócios.
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