Governo e empresas brasileiras precisam...
Um dos mais famosos gurus mundiais do marketing, Kevin Keller, diz que o governo brasileiro precisa desenvolver políticas que permitam às empresas conquistar sucesso internacional. “A impressão das pessoas a respeito dos países é composta por diversos elementos. E nada mudará mais a imagem que o consumidor tem de um país do que o fato de uma empresa desse mesmo país obter sucesso internacional”, diz Keller. Ele será um dos palestrantes do World Management Congress and Expo, que será realizado de 11 a 13 de junho, no Anhembi, em São Paulo.
Para Keller, o sucesso das companhias brasileiras está ligado à imagem que o país transmite aos olhos do mundo. Nesse contexto, adverte ele, não bastam apenas campanhas de incentivo ao turismo. “Esportes, música e outras atividade culturais, assim como aspectos econômicos, também têm impacto sobre a percepção do consumidor”, afirma. Estar atento às melhores práticas de gerenciamento de marketing, disposição para investir na construção da marca e paciência são outros itens destacados pelo especialista. Afinal, “marcas sólidas não são construídas da noite para o dia”, diz Keller, que já prestou trabalhos de consultoria para muitas da mais bem sucedidas marcas mundiais, como Accenture, American Express, Disney, Ford e tantas outras.
Na visão do profissional, o Brasil tem fatores que o ajudam na construção de uma boa imagem, mas estereótipos como os de país do Carnaval, do samba, do futebol e do café podem ser inadequadas para se conseguir o sucesso internacional. “Pode ser passada a imagem de país da alegria, da beleza, do sex appel. Mas, tudo de maneira positiva e não deve ser forçada”, explica o guru.
Além das estratégias de marketing, Keller alerta que, para reconhecimento dos produtos e serviços brasileiros no mercado internacional, estes precisam ter alta qualidade. “Não adianta apenas um bom marketing. É preciso cumprir as promessas feitas ao consumidor”, afirma. “Mesmo que os produtos nacionais tenham a qualidade desejada por quem os procura, ainda é preciso trabalhar a percepção do consumidor por meio de ações de relacionamento, assessoria de imprensa e propaganda, expondo e levando os mesmos à internacionalização”, complementa.
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