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terça-feira, 29 de abril de 2008

Universidade: Você fideliza os seus alunos?


Por Caio Romano*
"O bom caçador só atira quando localiza a caça. Caso contrário, além de desperdiçar munição, a caça pode tornar-se problemática". Apropriando-nos deste ditado popular, entendemos que os estudantes não devem ser disputados a unhas e dentes, mas sim pelo valor que uma Universidade dá a sua qualidade de ensino, às suas instalações e recursos tecnológicos utilizados mas, principalmente, pelo valor ao seu atual aluno, vulgo, o seu “cliente”.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/ Setembro de 2007), o número de universidades nos municípios brasileiros obteve um crescimento de 103,1%. Este estudo foi realizado em 5.564 municípios brasileiros e analisado entre 1999 e 2006.
A evolução das universidades e as diversas alternativas para escolha de uma instituição de ensino trouxe a tona uma nova questão: Como fidelizá-los? Como chamar mais a sua atenção para que permaneçam em suas instalações? Como fazer para que atuem, naturalmente, como divulgadores da instituição?
Com o aumento da competitividade pelas vagas, as próprias universidades precisam, e muito, se diferenciar para atrair a atenção. Um dos recursos já utilizados é o tradicional Marketing Educacional. Muitas instituições utilizam 30 segundos de um comercial televisivo, banners na internet, páginas de jornais e revistas e/ou distribuem panfletos nas saídas dos colégios e cursinhos para alcançar este público.
Mas essas são ações comuns e nosso foco aqui é falar de diferenciação, vantagem competitiva, posição de destaque. E a iniciativa urgente está no constante trabalho de sua marca e não somente nos períodos sazonais. As campanhas não devem ser criadas somente na hora do vestibular, mas durante o ano todo e de diferentes modos, atingindo o futuro e o atual universitário. Ou seja, aquele que pode ser seu “cliente” e aquele que você precisa manter como tal.
Por atuar fortemente com esse público, vejo em minhas experiências universidades tradicionalíssimas que se acostumam com seu nome e se fazem valer da imagem, fortalecida há anos. Mas outras instituições surgem, com diferentes focos e custos e é nessa hora que é preciso fazer o “up grade” de uma marca, dando um toque de “atualização” na combinação da comunicação com o Marketing.
Investir em pesquisas de satisfação com um público que está quase se formando é um dos caminhos. Na verdade, os formatos para aplicá-la são diversos. Porém, ter isso como ferramenta fundamental embasará todas as outras iniciativas. Quem está acabando pode deixar a mensagem do que foi e o que não foi bom durante o percurso, o que possibilitará um planejamento estratégico para a chegada de novos membros ou mesmo descobrir uma insatisfação a tempo de corrigi-la.
Formar uma boa imagem durante os anos de estudo não é das tarefas mais fáceis, mas cuidar para que ela seja repassada de uma forma benéfica é essencial. A saída é mesclar a formalidade com uma relação mais interpessoal. Estar mais próximo dos seus “clientes”, aproximar cada vez mais a diretoria das entidades acadêmicas (que são geridas pelos próprios alunos), alinhar discursos e fazer ações em prol de um bem maior: o Marketing da multiplicação.
Isso significa primeiro fazer para, conseqüentemente, estar presente no Marketing viral e não ao contrário. Os universitários estão sempre em turmas, dentro e fora da universidade. A transmissão de uma informação positiva ou negativa via o “boca-boca” dessas turmas é altamente ágil.
O que quero dizer aqui é que muito além da necessidade de um planejamento de prospecção, retenção e fidelização com esse público, é preciso agir de forma que os resultados sejam conseqüências para uma boa reputação. O fato de seguir moldes tradicionais e saber que eles também dão certo (e sempre deram) não significa que não se pode mudar ou aprimorar. A palavra do ano é Inovação.
E não há incertezas. O mercado já conta com especialistas que podem auxiliar em todo esse processo estratégico, bem como as ações a serem feitas. O mais importante nesse momento não é o braço operacional, mas a real aplicação no aprimoramento de sua marca para ser o mais diferente possível das demais e aumentar o que antes já era bom.
Uma dica: Para começar, troque a relação que impera atualmente nas instituições, de “cliente” X universidade por patrimônio X universidade. Além disso, conheça melhor seu patrimônio. Invista e dê manutenção. E o mais importante, esqueça as “aspas” e troque-as pela exclamação!
A faca e o queijo estão nas mãos. Os universitários não são difíceis de entender. Pelo contrário, estão na principal fase de suas vidas: a do amadurecimento. E, com isso é possível atrair, mudar idéias, influir, gerar atitudes e expectativas, despertar sentimentos e, principalmente, formar opinião. Certamente, você pode escolher: ser a caça ou o caçador?
*Caio Romano é Diretor Geral da Mundo Universitário, agência de publicidade, promoções e eventos. E-mail: caioromano@mundouniversitario.com.br

terça-feira, 22 de abril de 2008

Autofagia no varejo?

O setor automotivo continua retirando dinheiro da atividade varejista e o próximo setor será a construção civil. O especialista em varejo, Eugênio Foganholo adverte que, com o incremento da renda do brasileiro, a elasticidade dos prazos, as novas de condições de financiamento e novos modelos de imóveis que estão surgindo, o lojista, o empresário do varejo tem de estar preparado para os novos tempos. Para ele, as formas de reduzir o impacto dos novos concorrentes no faturamento perpassam por estratégias que vão desde o atendimento personalizado, à maior atenção à clientela do bairro, àquele vizinho do ponto de venda, até a readequação do ´mix´ de produtos e serviços para os diversos tipos de consumidores.

Diga "não" sem magoar

Reinaldo Polito
Às vezes temos de dizer não. Entretanto, dizer não sem deixar que o outro fique aborrecido é uma habilidade de comunicação que exige diplomacia, experiência, capacidade de observação e conhecimento dos sentimentos e das reações das pessoas.A grande lição que recebi sobre esta verdadeira arte do convívio e do relacionamento talvez possa ser muito útil a você também. O mestre, provavelmente, não sabia que estava me ensinando, pois a aula foi ministrada naturalmente a partir de um exemplo prático. Eu me lembrei dessa história porque há pouco tempo fui treinar um grupo de executivos no Hotel Jaraguá em São Paulo. Ao ver o ambiente, hoje todo remodelado, me veio à mente um encontro que tive naquele mesmo local com Leonel Brizola. Eu havia sido contratado para preparar a comunicação do deputado Adhemar de Barros Filho, que se candidatara ao governo de São Paulo. Por isso, como eles pertenciam ao mesmo partido político, pedi a ele que intercedesse junto a Brizola, para que aceitasse ser o paraninfo de uma das turmas do nosso curso de expressão verbal. Era importante que ele aceitasse, pois os alunos o consideravam um dos melhores oradores em atividade no país. Fomos eu e o professor Jairo até o hotel para fazer o convite pessoalmente. Assim que terminaram a reunião do partido, o líder revolucionário veio em minha direção com um largo sorriso: "Caro professor Polito, o senhor não imagina a satisfação que tenho em conhecê-lo. O Adhemar me falou muito bem a seu respeito. Em que posso ajudá-lo?"Eu, todo satisfeito com a receptividade, fui direto ao ponto: "Gostaria muito que aceitasse o convite para ser o paraninfo das turmas do nosso curso de expressão verbal. Os alunos estão aguardando ansiosamente por uma resposta positiva, pois o consideram um dos maiores oradores da nossa história".Mantendo o mesmo sorriso ele me disse: "Professor Polito, além de ter a honra de conhecê-lo pessoalmente, o senhor acaba de me dar uma das maiores alegrias, a de ser convidado para ser o paraninfo das turmas do seu curso. Jamais vou me esquecer deste momento que me envaidece e me dá tanto orgulho. Prometo que vou caprichar no discurso para não decepcionar seus alunos e ao senhor. Quando o Adhemar falou a seu respeito e me perguntou se havia ouvido falar sobre a sua escola de oratória, eu disse a ele que já o conheço de longa data e sempre refleti sobre uma questão: como a minha vida de orador teria sido diferente se tivéssemos nos encontrado há mais tempo"."Professor, embora estejamos nos conhecendo pessoalmente agora, as referências que tenho sobre o seu trabalho são tantas que tenho a impressão de conhecê-lo há muitos anos. Pode ter certeza de que não somos estranhos um para o outro.""Esta data que o senhor marcou coincide com as viagens que programamos para esta fase da campanha. Por isso, peço-lhe que mantenha o convite de pé para que eu possa realizar este sonho que agora passa a fazer parte da minha vida -ser paraninfo de uma das turmas do seu curso."Nós nos despedimos, e o Jairo comentou satisfeito: "Puxa, que belo encontro. Viu como ele gostou do convite?! Foi só elogio o tempo todo." E eu, caindo em mim, disse a ele; "Mas, você percebeu que ele não aceitou o convite?" Demonstrou tanta consideração pelo nosso pedido que mesmo dizendo não, saímos com a sensação tão positiva como se ele tivesse dito sim.Analise bem a maneira como tem dito não às pessoas. Se concluir que não está levando em conta os sentimentos delas, procure mudar o comportamento e passe a agir com mais diplomacia e gentileza. Lembre-se de que às vezes precisamos dizer não, mas nem por isso precisamos magoar as pessoas.
Reinaldo Polito
é mestre em ciências da comunicação, palestrante e professor de expressão verbal. Escreveu 15 livros que venderam mais de 1 milhão de exemplares

terça-feira, 15 de abril de 2008

Petrobras publica edital com mais de 2.500 vagas

A Petrobras publicou nesta terça (15), no Diário Oficial da União, o edital do seu novo concurso público, com 2.582 vagas em todo o país: 1.517 vagas de nível médio e 1.065 de nível superior. As remunerações para os cargos de nível médio e técnico variam de R$ 1.390,35 a R$ 2.019,01. Para nível superior, são de R$ 4.453,73 e R$ 4.798,64.A inscrição deverá ser efetuada somente via Internet, no site da Fundação Cesgranrio, organizadora do concurso, no período entre 0h do dia 17/4 e 23h59 do dia 29/4 (horário oficial de Brasília). A taxa é e R$ 27 para os postos e nível médio e de R$ 40 para os de nível superior.O processo seletivo público terá de provas objetivas (para todos os cargos) e discursiva (exclusivamente para advogado júnior e auditor júnior) e exame de capacitação física (somente para inspetor de segurança interna júnior e de técnico de perfuração e poços júnior). Os exames serão aplicados no dia 18 de maio para advogado júnior, auditor júnior, inspetor de segurança júnior e técnico de perfuração e poços júnior. Os demais cargos fazem os testes em 8 de junho. Os exames serão realizados nas cidades de Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campinas (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC),Fortaleza (CE), Macaé (RJ), Manaus (AM), Mauá (SP), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP), São José dos Campos (SP), São Luiz (MA), São Mateus do Sul (PR), São Paulo (SP), Três Lagoas (MS) e Vitória (ES).CargosPara concorrer, é preciso ter nacionalidade brasileira ou portuguesa e idade mínima de 18 anos completos, na data de admissão, ou de 21, no caso do cargo de inspetor de segurança interna júnior.Para nível médio e técnico, os cargos são de inspetor de segurança interna júnior; técnico ambiental júnior; técnico ambiental júnior - agrícola; técnico de administração e controle júnior; técnico de contabilidade júnior; técnico de enfermagem do trabalho júnior; técnico de estabilidade júnior; técnico de exploração de petróleo júnior (áreas de eletrônica, geodésia e geologia); técnico de informática júnior; técnico de logística de transporte júnior - operação.As vagas são ainda para os postos de técnico de manutenção júnior (áreas de caldeiraria, elétrica, eletrônica, instrumentação e mecânica); técnico de operação júnior; técnico de perfuração e poços júnior; técnico de projetos, construção e montagem júnior (áreas de edificações, elétrica, eletrônica, estruturas navais, instrumentação e mecânica); técnico de segurança júnior; técnico de suprimento de bens e serviços júnior - administração; técnico de telecomunicações júnior; e técnico químico de petróleo júnior.Para graduados, as funções são para advogado; auditoria (cursos de administração, ciências contábeis ou economia); economista; dentista; contador; enfermeiro do trabalho; e engenheiros agrônomo, civil, de meio ambiente, de petróleo, de produção, de geodésia, de segurança; de equipamentos (curso de engenharia mecânica, civil, metalúrgica ou sanitária) e naval.Há ainda cargos para estatístico; geofísico; geólogo, médico do trabalho; nutricionista; pedagogo; jornalista; relações públicas; psicólogo; químico de petróleo; assistente social; oceanógrafo; e analista de sistemas, nas áreas de software, infra-estrutura e processos de negócio (graduações de computação e informática, administração, ciências atuariais, ciências contábeis, economia, engenharia, estatística, física ou matemática).Os profissionais de nível médio e técnico podem trabalhar nos Estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Pará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.Os cargos de nível superior estão nos Estados da Bahia, Pará, Rio de Janeiro, Amazonas, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, São Paulo, Maranhão e Rio Grande do Sul. Alguns postos têm o pólo de trabalho definido como nacional (qualquer Estado onde a Petrobras tenha unidade de negócio).

Motive a sua equipe!!!!!!!!!!!!!!



Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.
Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo, pois ao contrário, acabará perdendo seu grande amor.
O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem.
Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.
Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.
Terá de planejar, enquanto os outros permanece na frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A realização de um sonho depende de dedicação. Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica. Mas toda mágica é ilusão. A ilusão não tira ninguém de onde está. Ilusão é combustível de perdedores.
"Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio. Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa."
Autor: Roberto Shinyashiki

Justiça Federal pede fiscalização contra excesso de água em frango congelado

O Globo Online
A União Federal deverá realizar, em todo o Brasil, permanente fiscalização e combate à inserção de água nas carnes de aves congeladas e resfriadas, em carcaças e cortes, por intermédio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no prazo de noventa dias. A sentença foi proferida pelo juiz da 1ª Vara Federal de Bauru, Roberto Lemos dos Santos Filho, no último dia 7, mas somente nesta segunda-feira foi divulgada pela Justiça Federal.
A ação civil pública foi proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a União, para assegurar o impedimento da continuidade de irregularidades na comercialização de carne de frango no varejo, bem como pedir a efetiva fiscalização no comércio de frango congelado ou resfriado pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), que alegou ser deficiente. O MPF aduziu que as irregularidades relacionam-se com a injeção de água ou substâncias que propiciam a retenção de água pela carne dos frangos, e na colocação de pedaços de gelo no interior de frangos inteiros, o que influenciaria o peso do produto colocado à venda, aumentando o lucro dos comerciantes em detrimento aos consumidores.
O juiz concluiu que não ficou comprovada a efetiva fiscalização por parte dos órgãos responsáveis e eventual aplicação de sanção cabível. A União Federal, por sua vez, sustentou a impossibilidade de interferência do Poder Judiciário em assunto que entende inserido na esfera de seu poder discricionário. Para Roberto Lemos dos Santos Filho, no entanto, a União não demonstrou em momento algum eficácia na fiscalização e no método de controle da comercialização de carne de frango no varejo, congelado ou resfriado.
- O poder discricionário não está sendo exercitado de forma eficaz, pelo que resta autorizada a atuação do Judiciário para coibir a prática da ação da Administração prejudicial aos consumidores, que possuem direito à proteção garantida pela Constituição.
O MPF apresentou provas no curso da ação quanto à adulteração das carnes. "Nota-se que, nos supermercados, carcaças de frangos resfriadas são comercializadas com temperatura levemente abaixo de 0º, no início do processo de congelamento da água de constituição. Esse procedimento permite o congelamento e a retenção da água livre, de constituição da carcaça, e o integral congelamento da água incorporada no resfriamento".
De acordo com a sentença, constatou-se que o método para a fiscalização da carne de frango congelada não é utilizado por falta de regulação acerca dos padrões de tolerância pelo Serviço de Inspeção, além da falta de reagentes, moinho para tratamento de amostras, e o deficiente quadro de fiscais.
"Em razão da falta de serviço do Estado, os consumidores estão sujeitos a fraude consistente na adição de água nas carnes comercializadas" - acrescenta o documento.
Roberto Lemos determinou, ainda, a adoção, em todo o Brasil, de processo seletivo para contratação de profissionais em número suficiente à eficaz e efetiva fiscalização, com observância aos critérios da publicidade, impessoalidade e mérito, para contratação de médicos veterinários "ou de pessoal necessário e habilitado, fornecido pelos estabelecimentos-frigoríficos, enquanto não equacionado o problema relacionado com a realização de concursos para técnicos de inspeção e auditores de inspeção".

Em miniatura, shopping fica mais perto do consumidor

Valor Econômico
O trânsito recorde registrado na cidade de São Paulo nos últimos dias não incomoda nem um pouco os executivos da Urbia e a da Real Estate Partners (REP). Para eles, quanto pior o tráfego, melhor. Assim, mais pessoas procurarão fazer suas compras e buscar serviços perto dos locais em que moram ou trabalham, aumentando o movimento nos mini-shopping centers de bairro. A REP, que foi adquirida pela incorporadora Lidencorp em 2007, já constrói centros comerciais de vizinhança desde 1996.
Com um capital de US$ 10 milhões, a Urbia acaba de ser constituída por um grupo de investidores que acredita que a procura por mini-shoppings irá explodir nos próximos anos. No varejo, mais redes começam a abrir lojas de bairro no formato "express". Além dos grandes supermercados, como o Grupo Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart, varejistas dos mais variados artigos, como a Lojas Americanas e a Multicoisas (especializada em utilidades domésticas), também querem ficar mais perto dos seus fregueses.
Nos Estados Unidos, os pequenos centros comerciais, ou "street centers", estão espalhados por todo país e já existem grupos especializados na construção e administração deste tipo de empreendimento. No Brasil, e em especial nas grandes metrópoles, onde o deslocamento das pessoas está cada vez mais difícil, a indústria de mini-shoppings começa a deslanchar.
"Devemos lançar três empreendimentos neste ano", afirma Antonio Sampaio, sócio e presidente da Urbia. Segundo ele, além dos executivos que estão à sua frente, a empresa também recebeu aporte de recursos de investidores estrangeiros e da Harpia Ventures, uma empresa de participações com foco em negócios com alto potencial de crescimento.
O foco da Urbia são shoppings de rua com capacidade para abrigar de cinco a oito lojas. Sampaio prevê que exista espaço para 150 estabelecimentos neste formato só na capital paulista.
A REP nasceu vinculada ao McDonald's e à Blockbuster (que no Brasil pertence à Americanas), explica Marcos Saad, diretor da empresa. Naquela época, a empresa buscava pontos-de-venda para as duas redes. Nos últimos treze anos, porém, a empresa criou uma divisão de negócios e, hoje, a sua carteira é bastante diversificada. Entre os seus maiores clientes estão as redes de farmácias Drogasil, Drogaria São Paulo e Droga Raia, a Kopenhagem, Amor aos Pedaços, Itáu e Bradesco e a rede de cabelereiros Soho.
Em vez de construir centros comerciais para depois procurar inquilinos, tanto a REP quanto a Urbia fazem o contrário. Primeiro, analisam os locais de interesse dos varejistas para depois prospectar imóveis. "Quando inauguramos um empreendimento, 70% ou 100% do espaço já está alugado", diz Saad. A REP possui 13 Centros Comerciais de Conveniência (CCS) em operação e prevê inaugurar mais três até o fim do ano.

terça-feira, 8 de abril de 2008

O Boticário, Sadia e Tramontina são eleitas marcas de prestígio e reputação por consumidores

Por Bruno Mellobruno@mundodomarketing.com.br
O Boticário, Sadia e Tramontina são as marcas de maior prestígio e reputação no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, respectivamente. Homens e mulheres das classes A, B e C que moram na capital e no interior dos três estados avaliaram a qualidade de produtos e serviços das marcas, admiração e confiança, responsabilidade social e ambiental, capacidade de inovação, história e evolução das empresas.
Seis mil consumidores foram entrevistados por um estudo pioneiro conduzido pela Troiano Consultoria de Marca em parceria com a Revista Amanhã. Entraram na votação as 30 maiores empresas de cada um dos estados de acordo com um estudo da PriceWaterhouseCoopers.
As marcas brasileiras, principalmente O Boticário em Curitiba, disputaram a admiração com grupos multinacionais como Renault, HSBC e Kraft. “Ficar em primeiro lugar competindo com estas companhias significa que há um trabalho de branding consistente e que está sendo reconhecido pelo consumidor”, explica Levi Carneiro, Diretor da Unidade de Reputação Corporativa da Troiano.
Números além dos númerosA principal diferença entre outras pesquisas relativas à marca e o estudo que mede o Índice de Prestígio da Marca Corporativa – IPMC – é que são avaliados atributos tangíveis das empresas, como a qualidade de seus produtos e serviços. Este quesito foi o de maior importância para os entrevistados. Em todos os estados, foi responsável por mais de 23% do resultado final.
O segundo driver que mais influenciou no resultado foi a admiração e confiança na marca, responsável por pouco mais de 20% no levantamento geral, seguido de responsabilidade social e ambiental, capacidade de inovação e história e evolução. “De uma maneira geral, todos os critérios ficaram equilibrados, de modo que uma empresa que tenha tido destaque em uma avaliação não ficou em primeiro lugar em âmbito geral. O consumidor está de olho em tudo”, aponta Levi Carneiro(foto) em entrevista ao Mundo do Marketing.
A principal leitura a ser feita pelas empresas que tiveram suas marcas julgadas é a avaliação de sua estratégia de negócios. Segundo a Troiano, a marca da empresa e a sua reputação assumem cada vez mais um papel capital dentro de uma nova realidade de um mercado mais competitivo e mais informado. “A marca corporativa passa a ser uma espécie de chancela, de aval, de garantia para quem quer ter a certeza da boa procedência do que compra e evitar os simulacros e as imitações”, afirma o estudo.
“Esses resultados mostram se está havendo um equilíbrio entre aquilo que a empresa está promovendo, o que ela está realizando e o reconhecimento público deste trabalho. Uma empresa pode estar fazendo um excelente trabalho de responsabilidade social, mas se isso ainda não aparece da maneira como elas gostariam, não está dando conhecimento público a isso”, aponta Levi Carneiro.
DNA da marca reconhecidoAs marcas que obtiveram a melhor avaliação por parte dos consumidores ficaram no topo da maior parte dos quesitos avaliados. No Paraná, o destaque foi O Boticário. “O que chama atenção é como a empresa tem sabido evoluir de forma consistente. Ela demonstra uma grande responsabilidade social em toda a cadeia de produção, os funcionários reconhecem a saúde no ambiente de trabalho, na recompensa e a empresa nunca deixará de ser inovadora”, avalia o Diretor da Troiano.
Já a Sadia, campeã em Santa Catarina, chama atenção por apresentar a mesma marca em diversos produtos de forma única. “Eles conseguiram fazer o que chamamos de arquitetura monolítica, que dá o nome corporativo a todos os produtos. A Sadia tem um sistema muito forte de garantia de qualidade, o que significa que cada novo produto é uma bem sucedida experiência da marca”, avalia o especialista em marcas.
No quesito qualidade, não houve marca mais bem avaliada que a Tramontina entre os três estados pesquisados, com um índice de 77,8%. “O reconhecimento mais forte é com relação a sua qualidade, tanto que foi uma das mais bem avaliadas neste quesito em todos os estados pesquisados”, ressalta Levi Carneiro.
Como foi a avaliaçãoNo quesito Admiração e Confiança, o consumidor mostra o que sente em relação à empresa. Em inovação, como está sendo vista a atitude da empresa ao inovar e incorporar novidades. Qualidade de produtos ou serviços indica qual é a percepção do cliente sobre a qualidade geral de produtos e serviços. Em Responsabilidade social e Ambiental são avaliados os projetos e ações sociais e ambientais de cada organização e, por fim, no Histórico e evolução da empresa, o público diz como vê o processo de evolução e crescimento da empresa. Conheça o Índice de Prestígio da Marca Corporativa dos três mercados pesquisados.

São Paulo

Empresários potiguares participam de duas feiras em São Paulo, a Restaubar e a Feicon 2008 que traz, entre outras novidades, as soluções para tratamento de esgoto sanitário e reúso de água, que atendem construções sustentáveis. A 16ª Feira Internacional da Indústria da Construção, acontece a partir de hoje até sábado, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.

Salão Imobiliário de Madri

A participação brasileira no Salão Imobiliário de Madri, a partir de hoje, é a maior já realizada no exterior. O projeto do estande, organizado pelo Grupo Eugênio para reunir as empresas nacionais, recebeu R$ 4 milhões em investimentos. No estande estarão reunidas as principais incorporadoras e construtoras do País, uma grande parte do RN.

sábado, 5 de abril de 2008

Rádio na moda

Em abril as 69 lojas da Levi’s no Brasil terão som ambiente próprio. A rede estenderá às filiais a rádio lançada em outubro passado na internet. É mais uma grife que investe nesta forma de “marketing sensorial” para estabelecer uma conexão maior com a clientela.
A Levi’s instalou em sua sede um radialista, que monta a programação de acordo com as coleções da grife. A tradicional calça 501, por exemplo, inspirou um programa de rock e a linha Blue, mais ousada, um de música eletrônica. A rede segue exemplo de lojas como a Farm, que também tem rádio com músicas selecionas por um DJ, em sintonia com o tema da coleção. A Myth é outra que lançou rádio este mês em suas dez lojas.
A popularização das rádios está ligada ao custo, que se tornou baixíssimo com o avanço da tecnologia. Tudo é feito eletronicamente. Nas lojas da Addict, há inclusive um computador para que clientes possam escolher músicas e alterar a programação.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Vendedor ou VendeDOR

Mello Jr.

Em pleno século da tecnologia e informação onde o mercado profissional cada vez mais necessita de todos os conhecimentos possíveis para se manter no topo, ainda vemos muita gente vendendo produtos sem sequer conhecê-los. Parece absurdo e sua função deveria até ter outro nome: vendeDOR. Isso mesmo, é ruim de doer e dói muito ver a apresentação de uma pessoa despreparada, que não conhece os produtos, não sabe onde procurar respostas e não passa segurança aos clientes, tornando-se um temor para os fornecedores (fabricantes). Preferimos chamar esse trabalhador como um vendeDOR, tudo o que faz dói e o pior é que está tão anestesiado e acomodado que nem sente mais.
Conversando sobre o assunto com um empresário, amigo meu, que estava esperando um representante comercial de uma grande empresa do setor de confecções e me propôs que eu acompanhasse, assumindo o papel de comprador para avaliar as peças masculinas junto com uma profissional que avaliaria as peças femininas.
Na hora marcada chega o representante todo suado, ofegante, descabelado, desajeitado e com uma abordagem interessante ao lojista: “Daí cara, queres ver alguma coisa?” (Ui, esta doeu, né?). O empresário olhou pra mim, sorriu e respondeu: “Não cara, hoje não tenho tempo para você”. O representante insistiu: “Como? Marcamos uma horinha para que eu apresentasse meus produtos”. “Bom até pode ser. Sua pergunta foi seu quero ver alguma coisa? Quero ver seus produtos, sua coleção, sua marca. Se esta for a proposta, podemos conversar.” O nosso representante então pegou suas malas e disse: “Tens um balcão pra gente mostrar, porque se não tens uma sala vai ter que ser no balcão mesmo.”
Doeu de novo? Nosso lojista experiente perguntou se ele poderia mostrar o catálogo antes de abrir a mala e ele respondeu: “Sim, mas é tão ruim que até não mostro.” (toing!!!!) E veja sua resposta sobre o preço médio: “Olha, sabes que depende. Tenho algumas referências horríveis que se eu te mostrar o preço médio aumenta. Prefiro mostrar as mais baratas primeiro e qualquer coisa a gente pode negociar”.
Como estávamos avaliando sua performance, mesmo depois desta abordagem dolorida pedimos para ver os produtos. A coleção estava muito legal, modelagem perfeita, valores agregados excelentes. E mesmo as perguntas básicas sobre composição dos tecidos, tipos de lavação e metais utilizados o nosso vendeDOR não sabia responder. Entretanto, nos passou que vende muito bem, pois a marca em que estava trabalhando não precisava de vendedor, bastava um tirador de pedido, por isso não era necessário se aprofundar muito nos detalhes do produto.
Infelizmente, situações como estas são muito freqüentes. O despreparo destes representantes é tão grande que os lojistas desistiram de pedir que eles treinem os vendedores das lojas para venderem melhor seu produto. É claro que algumas marcas se vendem mesmo, mas poderiam vender mais caso preparassem melhor seus representantes. Além disso, deixariam de passar a imagem de amadorismo que fica bem claro no comentário do lojista: “do que vale as empresas investirem em tecnologia, tendências e coleções se colocam tudo isso na mão de amadores!” As empresas se dizem profissionais, no entanto, não existe empresa profissional com trabalhadores amadores.
Você que está desenvolvendo a função de vender produtos da sua empresa e está lendo este artigo, responda com honestidade para consigo mesmo: és vendedor ou vendeDOR?

Mais R$ 25 bi em imóveis

De acordo com o jornal Valor Econômico, “as 21 construtoras e incorporadoras brasileiras que foram à bolsa de valores nos últimos dois anos, em especial em 2007, utilizaram os mais de R$ 12 bilhões que captaram em suas ofertas primárias para dar um salto de crescimento inédito na história da indústria imobiliária brasileira. Juntas essas companhias colocaram no mercado quase R$ 25 bilhões em imóveis novos, mais de duas vezes e meia o volume de lançamentos registrados em 2006”. Ontem, em outra reportagem, o jornal mostra que os investimentos estão deixando o eixo Rio-São Paulo e buscando as regiões Norte e Nordeste.

Adolescentes preferem passeio com os pais a um novo iPhone

Os adolescentes preferem passear com os pais a ganhar um novo Iphone. É o que descobriu uma pesquisa do eMarketer, instituto de pesquisas relativas a marketing digital dos Estados Unidos. A pesquisa “What Teens Really Want” ouviu mil jovens de 13 a 17 anos em fevereiro e descobriu que 98% deles responderiam a uma promoção que oferecesse um longo passeio com seus pais.
Outras opções receberam uma menor porcentagem, como um encontro com uma celebridade (45%), novo iPhone (34%) e uma viagem para a final do popular reality show American Idol (31%).