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sábado, 29 de dezembro de 2007

Piores cenários

Analistas econômicos dos Estados Unidos estimam que o cenário em 2008 pode ser de muita dificuldade. A redução de rating dos bancos (credibilidade) e perdas em fundos de curto prazo podem arrastar os bancos para a catástrofe. Ainda não se pode dizer, definitivamente, se a crise vai se alastrar pelo mundo ou ficar apenas dentro dos Estados Unidos. A continuar como está, com vendas de imóveis abaixo da expectativa, os bancos dos países ricos deverão destinar mais recursos aos bancos privados ou esperar pelo caos.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Bom Natal para os shoppings

Em todo o país, os shopping centers devem faturar cerca de R$ 68 bilhões com as vendas de fim de ano, segundo previsão da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping. Este deve ser o melhor final de ano do setor na década. Em média, as grandes redes de lojas projetam um crescimento médio de 15,8%, em comparação às vendas natalinas de 2006. As lojas e shoppings do País contrataram 94 mil trabalhadores temporários para atender à demanda dos consumidores. Deste total, cerca de 23,5 mil devem ser efetivados. No ano passado, 84,4 mil postos temporários foram abertos.


A Diageo prepara uma edição especial de Smirnoff Ice para celebrar o carnaval. É que a marca será a patrocinadora dos camarotes Expresso 2222, Ondina Tower, Nana e Camarote da Central, em Salvador, além dos trios Camaleão, Nana Banana e Voa Voa. A nova lata será comercializada em Salvador e São Paulo entre janeiro e fevereiro de 2008 e levará no rótulo uma arte no verso.

sábado, 22 de dezembro de 2007

METAS DE VENDAS

Você não faria novos pedidos de mercadoria sem primeiro verificar como foi a venda destas mercadorias no passado. No entanto, muitos Gerentes ainda conduzem seus vendedores pela intuição e não pela razão. Raramente têm metas. Eles não sabem se os vendedores têm um bom desempenho, e os vendedores, por sua vez, não sabem o que os Gerentes esperam deles, além de não saberem como estão se saindo.
Dica: O principal motivo para o fracasso de uma loja está no fato de a gerência não se basear em estatísticas.Muitos Gerentes gastam seu tempo se preocupando se a equipe vai chegar no horário ou se o caixa foi fechado corretamente. Mas como os vendedores realmente estão se saindo? Qual é o referencial para avaliar o desempenho da sua equipe?Ou a sua loja é orientada para metas, ou não. Seus vendedores querem ter sucesso e você tem de ajudá-los. Dizer a eles que precisam se superar neste mês ou semana não ajuda muito, pois eles não conseguem se corrigir com este tipo de informação. Quanto eles devem melhorar para satisfazê-lo? Como os vendedores vão saber se estão progredindo?
Dica: Quando as metas não são escritas no papel, não se estabelece um compromisso.Se a sua meta é vender dez produtos de uma linha específica nesta semana e se isto não estiver escrito, um vendedor pode vender oito produtos e achar satisfatório. Se sua meta está escrita no papel, ele saberá se a atingiu ou não. A pessoa que tem um objetivo definido tende a se dedicar mais para alcançá-lo, concentrando suas energias e esforços.Antes de abordar como estabelecer metas, vamos analisar mais profundamente o potencial máximo de vendas da sua loja, se você resolvesse não tolerar mais o desempenho inferior ao padrão. Cada vendedor ocupa um lugar em seu salão de vendas e recebe a oportunidade de atender os clientes e realizar vendas. Alguns produzem mais que outros, embora todos tenham a mesma oportunidade.
Dica: Deve haver padrões mínimos de desempenho em vendas para que um vendedor continue a trabalhar em sua loja.Se um vendedor vai continuar a ocupar um lugar em seu salão de vendas, ele tem de produzir um mínimo de vendas, ou será substituído. Contudo, primeiramente você deve estabelecer que padrão mínimo é esse. Ao determinar este número, você também determina o número de vendas que está perdendo a cada ano ao permitir que o desempenho insatisfatório nas vendas se perpetue em sua loja.A cada dia que passa, em que os vendedores produzem vendas inferiores ao padrão no salão de vendas, você está jogando fora aumentos nas vendas. Aumentos que você poderia ter se fizesse uma dessas opções:É fácil para a loja receber uma meta, para atingir a cada ano, que represente uma porcentagem determinada sobre as vendas do último ano. Esta meta é baseada em uma combinação de fatores que incluem, entre outros, aumento de estoque, promoções previstas, índice de inflação, aumento dos preços, reforma da loja ou modernização de vitrines etc.A meta anual da loja deve então ser dividida em metas semanais e, depois, em metas semanais individuais. A dificuldade que ocorre nesse momento é inerente às diferenças na equipe. Um vendedor pode ter infinitamente mais experiência do que outro. Um vendedor pode sistematicamente vender muito mais do que qualquer outro vendedor.
Dica: As metas propiciam um objetivo definido para os vendedores. De fato, você está dizendo: "Isto é o que eu espero que você alcance em termos de vendas."Você não deve subestimar os vendedores novos. A única razão pela qual você poderia subestimá-los no passado é porque você tinha um programa de treinamento "subestimado". Os novos contratados podem não atingir as metas mínimas logo de início, mas eles não ficarão fora do jogo; você os treinará.Ao contrário, se alguns vendedores atingirem facilmente as metas, você pode certamente fazer desafios pessoais com cada um deles, para que alcancem mais. Mas você não deve esperar menos dos outros vendedores porque sabe que pode contar com as vendas de alguns "feras". Se você determinar metas maiores para os que sempre têm uma produção melhor e eles não atingirem estas metas, você estará, na realidade, tomando-lhes vitórias.Se o dia de maior movimento na loja é o sábado, é possível que um vendedor seja escalado, enquanto outro não. Dar-lhes a mesma meta para esta semana seria injusto, já que eles não terão as mesmas oportunidades para realizar vendas. Da mesma forma, um vendedor pode trabalhar em horários de grande movimento, à noite e em fins de semana, enquanto outro vendedor trabalha basicamente em um turno não tão movimentado.Se esta informação não estiver disponível, ela pode ser obtida facilmente através do registro das vendas feitas a cada período, durante uma semana normal em sua loja. Mais uma vez, leve em consideração as promoções programadas.

Falta caminhão para levar cerveja

Valor Econômico
As vendas de cervejas estão bastante aquecidas este ano. As de caminhão também. Num setor onde a distribuição é vital, a demanda extra dos dois lados virou um problema. Já prevendo um crescimento das vendas este ano, as cervejarias investiram no aumento da frota, mas não receberam todos os caminhões encomendados a tempo. O resultado foi um remanejamento da logística para não faltar cerveja nos pontos-de-venda em pleno mês de dezembro - o de maior consumo no ano.
Com uma forte demanda em diferentes setores, do agronegócio, à mineração e construção civil, as montadoras de veículos pesados vivem um de seus melhores anos. O crescimento das vendas neste ano bateu em 25%, até outubro. Como os caminhões exigidos para entrega de cerveja são especiais e feitos sob medida, o tempo de entrega está levando mais de seis meses nesse período de vendas aquecidas.
A Femsa, dona da Kaiser e distribuidora Coca-Cola, fez um planejamento para aumentar a sua frota em 30% neste ano, já imaginando um aquecimento das vendas. Começou a fazer os pedidos no primeiro semestre. Mas só recebeu 50% das encomendas até agora. "Tivemos que fazer uma reengenharia logística completa para atender o pico de demanda e conseguir continuar entregando 98% dos pedidos em até 24 horas", diz Paulo Macedo, diretor de relações externas do Mercosul da Femsa.
Normalmente, a partir do dia 20 de dezembro, a Femsa começa a fazer entregas aos domingos para atender a demanda de Natal e Ano Novo. Este ano, porém, a empresa antecipou as entregas de domingo para o início do mês. Outra medida tomada para compensar a falta dos novos caminhões foi o aumento de um turno no carregamento. Os caminhões que saem de manhã para voltar ao final do dia estão voltando no meio da tarde para serem recarregados - o que implica em um aumento de custo com combustível, pneu e as horas extras dos trabalhadores envolvidos no processo. "O aumento do gasto é compensado com a elevação das vendas", diz Macedo.
A líder de mercado AmBev também enfrenta esse gargalo. Este ano, a companhia, que normalmente faz as encomendas de novos caminhões em junho, antecipou os pedidos para maio. As vendas começam a ficar mais aquecidas a partir de setembro. "Já prevendo um aquecimento forte das vendas, projetamos um aumento da frota de 15% para este ano", diz Gustavo Albuquerque, diretor de logística. Até agora, a empresa recebeu 85% da encomenda feita - os 15% que faltam correspondem a 2% da frota total. "Mas como havíamos pedido mais caminhões do que o aumento previsto no volume, não estamos tendo problemas de entrega", diz.
No caso da AmBev, a compra de caminhões diz respeito à distribuição própria, que responde por cerca de 50% do volume da companhia. A outra metade é feita por distribuidores, que administram a frota e as compras. A cervejaria tem elevado a distribuição própria nos últimos anos.
Depois de uma alta de 6,5% no ano passado, a previsão do Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja) é crescer 7,5% este ano, o que significa um incremento de cerca de 600 milhões de litros. Com o aumento da renda, o ano deve fechar com uma produção próxima a 10 bilhões de litros.
O verão é o pico de vendas de cerveja. Concentra boa parte das vendas e é o momento das grandes campanhas publicitárias do setor. Os meses de outubro a fevereiro correspondem a cerca de 40% do volume de vendas do ano. E, para o mercado de cervejas, dezembro - cujas vendas dobram em relação a julho, o mês mais fraco - é mais importante do que o Carnaval devido ao 13º salário e por concentrar duas datas importantes muito próximas, Natal e Ano Novo. O Carnaval tem um aumento mais regional das vendas e são apenas quatro dias.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Perfis de consumidores nas compras

A Capital Pessoal, agência de inteligência e inovação focada no comportamento e em tendências, formatou o comportamento do consumidor em três perfis na hora em que vão às compras. Conheça cada um deles.
Perfil “Sessão da Tarde”: eles querem passear Em sua maioria são mulheres das classes A, B e C numa faixa de idade bastante extensa 20-60 anos (com filhos entre 6 e 24 anos ou sem filhos) casadas, que não trabalham, ou trabalham meio período ou são aposentadas. Mostram-se muito dedicadas aos filhos e à família, gostam de aproveitar o tempo com eles. São carinhosas e afetivas, adoram presentear e preparar pequenos mimos a toda hora.
Quando se dirigem a um centro de compras, como shoppings centers, ou mesmo pequenas feirinhas ou galerias, relacionadas à produtos não perecíveis, esse perfil de consumidor deseja muito mais do que suprir necessidades básicas de consumo: eles querem passear, fazer cursos e olhar as vitrines. Suas principais vontades são: se divertir, relaxar, agradar a si mesmos e aos outros, presentear, demonstrar carinho e cuidar de quem se ama.
Por isso, no ambiente de compras procuram atividades para as crianças (teatrinho, programas educativos, brinquedoteca, eventos em geral), cinema e praça de alimentação. E na sacola de compras, sempre levam algum “mimo”: roupas, brinquedos, perfumes, docinhos, chocolates, artigos de toilet, etc).
Perfil “Turista”: eles querem se informarAo contrário do perfil “sessão da tarde”, aqui encontramos homens e mulheres mais jovens, de 18 à 35 anos, principalmente solteiros e sem filhos. Tratam-se de pessoas dinâmicas, atualizadas e com referências sobre cultura, tecnologia e moda (o maior desejo é aumentar seu repertório cultural). São atraídos por itens diferentes, sobretudo por novidades e informação que venha para somar.
Aliado a isso, está a vontade de passar o tempo, encontrar os amigos, esfriar a cabeça, comer “porcarias” (doces / junk food) e descontrair. Em suas incursões por ambientes consumistas, desejam suprir sua fome pelo novo e ao mesmo tempo esfriar a cabeça. Estão à procura de novidades, checar se existe algum evento, show, ou exposição naquele ambiente, adoram passar o tempo na praça de alimentação ou no cinema, numa relação pautada pela praticidade, conveniência e descontração depois do trabalho ou da faculdade para fazer um lanche, encontrar os amigos ou realizar pequenas compras. Na sacola de compras, existe sempre algo diferente, de impulso, que chamou sua atenção ou uma comprinha de última hora.
Perfil “Pac Man”: eles querem comprar tudoEssa categoria compreende homens e mulheres numa ampla faixa etária, geralmente casados ou comprometidos. São hiperconsumistas, exigentes, gostam de muita variedade (preço e produto) e procuram por absoluta eficiência na compra: ampla oferta de lojas (quantidade e variedade), atendimento especializado e serviços diversificados.
São pessoas objetivas e práticas, que fazem uma distinção bem marcada entre compra e passeio. Por isso, são atraídos por um mix de produto diversificado, para fazer todo tipo de compras (desde coisas para casa até artigos pessoais). Sua necessidade principal consiste em realizar ótimas compras, sentir que comparou os melhores produtos e preços, economizar tempo, encontrar, sobretudo, muita variedade.
Eventualmente fazem alguma parada na praça de alimentação ou no cinema. Na sacola de compras, encontram-se artigos apenas necessários para o dia a dia ou para uma ocasião específica (coisas para casa, material para o trabalho, roupas para uma festa, etc.).

Risco de 'acidente fatal' provoca recall de todos os Logan

A Renault do Brasil está convocando os proprietários do sedã Logan fabricados até o início de novembro deste ano para verificação e eventual substituição das rótulas axiais da caixa de direção. Em texto publicado nos jornais desta segunda (17), a montadora alerta (e admite): "As peças [defeituosas] podem causar ruído e possível desacoplamento do sistema de direção do veículo, o que, eventualmente, pode ocasionar acidentes com ferimentos graves ou fatais". De acordo com a fábrica, a convocação inclui 10.534 unidades do Logan vendidas no Brasil. É o segundo recall do modelo.

O sedã Logan é o atual campeão de vendas da Renault no BrasilSegundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), o sedã da Renault fechou o mês de novembro com 10.808 unidades vendidas.Ou seja, praticamente todos os carros (ou, seguindo esses números, 97,5% deles) que estão rodando no Brasil precisarão ser checados pela fábrica. O Logan é o atual campeão de vendas da Renault no país. Recentemente, foi lançado o Sandero, derivado da mesma plataforma do sedã.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Direto dos EUA: Machines Saudáveis


Os produtos naturais vêm tomando espaços cada vez maiores nas côndulas dos supermercados e conseqüentemente nas nossas vidas, aqui, por exemplo, existem supermercados especializados em só vender produtos naturais. Percebendo essa realidade, a YoNaturals, de San Diego, lançou a YoZone. É uma máquina automática (como as de refrigerantes) que vende somente produtos saudáveis como: Sucos, isotônicos, biscoitos integrais, barras de cereais, chás, frutas, etc. É uma boa idéia para se empreender. Elas são comercializadas também no modelo de franquia. E já são encontradas em mais de 1000 PDVs nos EUA.

Gerdau abre vagas para estágio em marketing

Até dia 21 de dezembro o Grupo Foco recruta jovens para o programa de estágio da Gerdau, empresa produtora de aços. Presente em mais de 10 países, a multinacional seleciona candidatos para as cidades de São Paulo, Guarulhos, Cotia, São José dos Campos e Araçariguama. É necessário que os candidatos tenham inglês avançado e previsão de conclusão de curso entre julho de 2009 e dezembro de 2009.
É preciso que os estudantes estejam cursando Engenharia: mecânica, produção, metalúrgica, materiais, civil ou eletrônica, ou Administração, Direito, Marketing e Publicidade e Propaganda e Ciências da Computação. Para participar é preciso cadastrar o currículo no site http://www.grupofoco.com.br/gerdau.

Buzzmarketing, a hora e a vez do marketing do boca-a-boca

Por Marcelo Miyashita*
O estudo do marketing vem aprimorando cada vez mais suas ferramentas. No início, marketing era simplesmente estudar o mercado e sua composição. Depois, partiu para o desenvolvimento de produtos e, na metade do século passado, para o estudo do preço, da distribuição, dos serviços, da logística e da comunicação sob a ótica do cliente. Quanto mais profundidade, mais valor é dado a cada aspecto da relação de consumo e compra, ampliando a abrangência das atividades de marketing.
Hoje, estamos na era do relacionamento, que é um passo à frente da era anterior, a era do cliente – em que todas as decisões de marketing eram tomadas colocando o cliente como centro, mas ainda enxergando esse cliente como o prospect a ser conquistado. Os profissionais dessa era tornaram-se especialistas em conquistar clientes, puxando-os para o ponto-de-venda e conseguindo sua conversão. Inclusive, é por essa capacidade, importante para os negócios, que o profissional de marketing é conhecido até hoje.
A era do relacionamentoPorém, a competitividade faz da melhoria contínua uma necessidade. O aprimoramento e a inovação são questões básicas para continuar vencendo a concorrência, cada vez maior, no mundo dos negócios. Já não é suficiente conquistar o cliente uma vez, é preciso conquistá-lo sempre, mantendo-o fiel o maior tempo possível, de preferência durante todo seu ciclo como consumidor. Essa é a era do relacionamento, em que vivemos atualmente. Com o cliente mais crítico, consciente dos seus direitos, com percepção afinada de qualidade e com conhecimento das opções existentes no mercado. Nessa situação, mais que tentar oferecer mais e mais a todo momento, o que tem um limite, o importante é conseguir compreendê-lo e, na medida do possível, oferecer-lhe um atendimento mais prestativo, com mais serviços, qualidade e personalização.
Muitas empresas têm buscado esses objetivos, algumas se tornam referências, mas estas ainda são poucas e, por isso mesmo, admiradas e reconhecidas como de excelência. No entanto, da mesma forma que a melhoria contínua fez as ferramentas da era do cliente serem trabalhadas por todas empresas, diminuindo sua diferenciação de marketing, esse movimento tende a acontecer também na era do relacionamento. Poderá chegar um dia em que atendimento de alto nível ao cliente será comum para todas as empresas. A partir daí, qual será o novo paradigma?
A era do buzzmarketingAntes, bastava colocar o produto à venda, pouco tempo depois, isto já não era mais suficiente - era necessário trabalhar a melhor combinação de oferta e dispor o produto certo, na hora certa, no lugar certo e com a comunicação certa. Agora, quando todos já dominam ou buscam dominar essa prática, tornam-se importantes o relacionamento e a proximidade com o cliente. E quando estas tornarem-se práticas constantes nas organizações, o marketing irá caminhar para o estudo das conseqüências, positivas ou não, das próprias ações de marketing, nas opiniões dos clientes e das pessoas que se relacionam direta ou indiretamente com a organização em todos os níveis, os chamados stakeholders – público agente, influenciador, com poder e voz para disseminar posições e imagens favoráveis ou difamatórias.
Cada vez mais as organizações buscam se preocupar com a sua imagem “falada”, que é diferente da imagem publicitária, oficial, transmitida pelos canais formais de comunicação. A imagem comentada é aquela transmitida nas conversas entre amigos, é o burburinho, o buxixo, enfim, o boca-a-boca. É sabido que uma opinião transmitida por alguém que conhecemos, e a que damos crédito, é tão ou mais forte que uma mensagem transmitida pela própria empresa ou por seus vendedores.
A questão é como podemos, de forma gerencial, influir nesse processo, que sempre aconteceu informalmente. Ou seja, como as organizações podem promover e disseminar o boca-a-boca e, ainda por cima, positivo. Há no mercado editorial várias obras que abordam e buscam responder a essa questão diretamente (recomendo os títulos: Buzzmarketing, da editora M.Books; e Marketing IdeiaVírus, da Campus) e outros que abordam a questão das redes de relacionamento (Wikinomics – como a colaboração em massa pode mudar o seu negócio, da Nova Fronteira; e O Ponto de Desequilíbrio, da Rocco). Muitos profissionais vêm estudando esses assuntos, também influenciados pelo poder disseminador da Internet e suas trocas constantes de informações via e-mails.
Gestão do buzzDo muito que já foi publicado, que ainda é pouco se comparado ao que vai acontecer nos próximos anos, listo algumas recomendações para as organizações interessadas em estudar e gerir o buzz em volta de sua marca e ações:
• Gerencie muito bem a expectativa e a entrega. É a velha lição de casa. A satisfação vem dessa boa gestão, portanto, é importante ser prudente na promessa e rigoroso no controle da qualidade dos produtos e serviços. É daí que nasce a reputação: da expectativa atendida continuamente.
• Dê atenção a quem lhe dá atenção. Há clientes que se aproximam mais, seja para aprender e colher mais dados, seja para reclamar e exigir seus direitos. Nunca deixe de atendê-los, ouvi-los e respondê-los. O pior para sua imagem é não dar atenção a quem resolveu se aproximar. O ponto crítico é que, para dar essa atenção a mais, será preciso investir mais no atendimento e nos canais de atendimento, será preciso criar processos de feedback e gerenciar também esse grupo de clientes.
• Dissemine seu conhecimento e seja falado por isso. Clientes não compram apenas seu produto. Compram sua história, sua técnica e sua experiência. Dissemine seu saber, crie narrativas em volta do seu produto e da sua organização, quanto mais o cliente aprender, mais ele terá o que comentar e mais significados ele encontrará para manter-se cliente. A disseminação, inicialmente, é promovida pelos meios de comunicação formais, mas sua força vem, principalmente, do envolvimento das pessoas, clientes e stakeholders, que replicam suas opiniões e experiências para frente.
• Crie redes formais e alimente seu crescimento. Não há nada mais eficiente que clientes satisfeitos se conhecendo e trocando suas opiniões. Por isso, uma organização pode se colocar também como um “hub” – um conector entre as pessoas que se relacionam com elas, formando redes de relacionamento e estimulando seu desenvolvimento. Quanto mais conexões, formando grupos, clubes e clusters, uma organização conseguir criar, mais as pessoas se manterão à sua volta, comentando. Para isso, será necessário também, continuamente, alimentar essa rede com mais conhecimento e, principalmente, com novidades. O que mantém essas redes ativas é seu compromisso em alimentá-las.
O buzz, além de manter clientes, tem poder para trazer novos. Verifica-se isso em qualquer pesquisa com novos clientes. A opção “conheci por indicação e comentários de amigos e colegas” sempre recebe muitas afirmativas. O ponto é que esse resultado costuma ser tratado como conseqüência natural do bom marketing. Porém, num ambiente cada vez mais concorrencial, com boas práticas de marketing da era do cliente e do relacionamento, torna-se importante enxergar o buzz e seu valor para os negócios. Portanto, não é só saber o quanto sua marca é conhecida, mas como ela é reconhecida e comentada pelas pessoas que têm contato com ela. Ou com as pessoas que têm contato com as pessoas que têm contato.

* Marcelo Miyashita é consultor e palestrante da Miyashita Consulting. É professor de MBA e pós-graduação na Cásper Líbero, FGV-EAESP, PUC-SP, Trevisan, Madia Marketing School, IMES, IBmoda e Unip. É colunista do Mundo do Marketing.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Preguiça é o maior sinal da falta de autoconfiança

A preguiça é a pouca ou falta de disposição ou aversão ao trabalho, demora ou lentidão para fazer qualquer coisa. É o tédio ou a tristeza em relação aos bens interiores e espirituais. É um aborrecimento natural pelo trabalho no dia-a-dia, se o mesmo não tiver seu esforço recompensado.
Este sentimento faz com que as pessoas desqualifiquem os problemas e a possibilidade de solução. A preguiça não se resume na preguiça física, mas também na preguiça de pensar, sentir e agir. A crença básica da preguiça é "Não necessito aprender nada", levando a um movimento limitador das idéias e ações no cotidiano e traduzido pelo "deixa para depois". A origem da palavra vem do hebraico: atsêl, que pode ser traduzida por lentidão ou indolência. A preguiça é considerada pecado mortal ao se opor diretamente ao amor a Deus.
A característica básica da preguiça pode ser encontrada em pessoas que freqüentemente adiam compromissos, decisões, projetos, mudanças, ou até simples afazeres rotineiros, comprometendo o resultado desejado, com a justificativa de que não houve tempo, ou que irá realizar outro dia, mas que na verdade, tentam ocultar uma insegurança exagerada em sua própria capacidade de agir. Utilizam-se do desânimo, esquecimento, como estratégia para fugir da necessidade de arregaçar as mangas e enfrentar a parte que lhes cabe realizar na vida. É como se sentissem imobilizadas perante à vida.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Sucesso em vendas...


Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas, imaginando uma forma de chegar até o outro lado, aonde era seu destino. Suspirou, profundamente, enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro.
Num dos remos do barco estava entalhada a palavra acreditar e no outro, agir. Não contendo a curiosidade, perguntou ao barqueiro o motivo daqueles nomes nos remos.
O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força. O barco começou a dar voltas, sem sair do lugar. Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir, e remou com todo vigor. Novamente, o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo, e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.
O barqueiro disse ao viajante:- Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir. Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: acreditar e agir.
Não basta apenas acreditar, senão o barco ficará rodando em círculos, é preciso também agir para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta. Impulsione os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais, e não se esqueça que, por vezes, será preciso até remar contra a maré.

Lojas estendem horário de abertura no ciclo natalino

O comércio natalense já está abrindo no período noturno com a proximidade do Natal em horários diferenciados do resto do ano. A maior parte das lojas do Centro da cidade e Alecrim estenderão seus expedientes até às 20h, e na semana que antecede o Natal abrirão até 21h. O comércio de rua também abre aos domingos, no horário das 9h às 15h, enquanto os shoppings chegam a abrir suas portas até à meia-noite.Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal, Ricardo Abreu, essa atitude reflete o bom ano para o comércio na cidade. “Tudo caminha para mais de 10% de crescimento nas vendas de fim de ano em relação à 2006 se concretize”, disse Abreu, citando também a queda nos juros e no preço do dólar, o que deve alavancar as vendas de produtos importados.Outro fator destacado por Ricardo é a chegada dos novos empreendimentos à capital, como o Natal Norte Shopping, recém inaugurado, além da abertura de diversos supermercados e lojas de atacado. “A abertura desses novos centros comerciais aproximou o consumidor de suas lojas preferidas, e provocou a vinda de novas redes para a cidade, criando novos empregos e aumentando o poder de compra dos consumidores locais”, completou.
PESQUISAO comércio está otimista com as vendas do Natal deste ano, revela a pesquisa Serasa de Perspectiva Empresarial. Segundo o levantamento, 61% dos empresários entrevistados esperam ter um crescimento no faturamento, em relação ao Natal de 2006. Considerando todas as datas festivas do varejo, esta é a primeira vez que a barreira de 50% é rompida desde 2005, quando a pesquisa foi iniciada. Segundo os analistas da companhia de análise de crédito, as perspectivas estão coerentes com o atual cenário econômico, que é reflexo do aumento da renda do consumidor, do crescimento do emprego formal, da redução das taxas de juros, da maior oferta de crédito e alongamento de seus prazos e da estabilidade da inadimplência. A Pesquisa Serasa de Perspectiva Empresarial para o Natal 2007 considerou uma amostra de 1.008 empresas do varejo, representativas de todo o Brasil e segmentadas por porte (pequeno, médio e grande) e região (Norte, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste). De acordo com a Serasa, o varejo nacional espera um crescimento médio de 15,5% do faturamento neste Natal, em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa de aumento do faturamento dos entrevistados é maior em relação a estimativa de crescimento verificada no Dia das Crianças (49% dos empresários), Páscoa e Dia dos Pais (ambos com 48%). Por regiões, os entrevistados do Norte do Brasil foram os mais otimistas, com 70% do empresários do varejo confiantes em aumento do faturamento. Em seguida aparecem os empresários do Sul (66%), Sudeste e Centro-Oeste (ambos com 59%) e Nordeste (56%). Em relação ao volume de vendas físicas (quantidade vendida), 59% dos entrevistados estão confiantes num incremento em relação ao Natal de 2006. Segundo a Serasa, desde o Dia das Crianças, esta é a primeira vez que a expectativa das vendas físicas é menor do que a do faturamento. Com esse resultado, os analistas da instituição indicam que os presentes serão de maior valor. Com 30% dos votos, os celulares continuam na primeira colocação como opção de compra neste Natal, na opinião dos empresários.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Casas Bahia, dos Klein, causa surpresa ao sondar compradores

A gigante do comércio de móveis e eletroeletrônicos Casas Bahia iniciou há cerca de dois meses um movimento que deixou outras varejistas e gente do mercado financeiro ao mesmo tempo em polvorosa e com a pulga atrás da orelha. A empresa da família Klein, por meio do consultor de varejo, Marcos Gouvêa de Souza, procurou um pequeno grupo de empresas do setor e de fundos de private equity, indicando que gostaria de receber propostas de compra do seu controle, conforme notícia veiculada no portal "Exame" na sexta.
Por seu porte e valor estratégico - a empresa lidera o ramo com faturamento anual por volta de R$ 12 bilhões -, a sinalização da Casas Bahia despertou grande interesse no mercado. Segundo apurou o Valor, foram procuradas as líderes do varejo de alimentos, como Pão de Açúcar e Wal-Mart e grandes fundos de private equity como GP Investimentos e Pactual Capital Partners.
Mas, o que era para ser algo restrito, acabou saindo do controle e atraindo a curiosidade de mais gente. Fala-se até em fundos de private equity estrangeiros, como o americano Blackstone. "Quiseram esconder um elefante atrás da moita", diz um dos executivos procurados. A Casas Bahia nega que esteja à venda. Procurado, Marcos Gouvêa preferiu não comentar.
A forma como a história vem sendo conduzida causa estranheza entre executivos acostumados a operações de fusões e aquisições. Primeiramente porque não se trata de um processo organizado. Além disso, a escolha de um consultor de varejo como assessor é pouco usual. Ainda mais para um grupo do porte da Casas Bahia. Representantes de empresas e fundos sentem também uma certa falta de convicção nos contatos feitos. "A família parece não ter certeza do que quer", comentou o gestor de um fundo de private equity.
Há a percepção de que, talvez, o objetivo final não seja propriamente a venda da rede. A família Klein pode estar tentando obter uma avaliação do seu ativo. Uma das hipóteses seria testar o mercado com vistas a realizar uma futura abertura de capital. Mas, neste caso, haveria maneiras mais discretas de obter uma avaliação.
Outra possibilidade é que a família esteja tentando fazer algum acerto entre herdeiros, acredita um executivo de uma rede de varejo. Essa hipótese é tida como bastante plausível porque as Casas Bahia estaria entrando em fase sucessória. Samuel Klein, o lendário fundador da rede, acaba de completar 84 anos. Sua mulher, Ana, acionista da empresa ao lado marido, morreu há cerca de um ano.
O casal tem três filhos vivos, o mais velho Michael, que dirige a rede, Saul, que também faz parte da administração, e Eva, que vive nos Estados Unidos e se mantém distante da empresa da família. A terceira geração da família - cinco netos - está na faixa dos 20 aos 30 e poucos anos e começa a chegar à empresa. Raphael, filho de Michael Klein, por exemplo, ocupa a diretoria de marketing.
A Casas Bahia é um caso raro de gestão familiar entre as companhias de varejo deste porte no Brasil. Ela faz parte da elite do setor, que fatura mais de R$ 10 bilhões, ao lado de Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart. Mesmo companhias muito menores, como Lojas Americanas (R$ 5 bilhões de receita bruta), têm uma gestão altamente profissionalizada.
Na hipótese de o processo de venda caminhar, pouca gente acredita que a família Klein busque sócios, mas sim uma venda integral. E os candidatos a compradores mais naturais seriam as grandes redes de varejo de alimentos, que estão em movimento de consolidação e dirigiram o seu foco hoje para o setor de não-alimentos. O Wal-Mart nos Estados Unidos já nasceu como uma empresa do setor não-alimentar, que vende roupas, remédios, eletrônicos, móveis etc. As varejistas teriam muito mais sinergias a aproveitar no negócio, principalmente por conta do sistema de distribuição. Se a rede estiver de fato à venda, o Wal-Mart seria um dos principais candidatos a comprá-la. A Casas Bahia daria à multinacional o acesso à região Sudeste, onde sua presença ainda é fraca.
Quanto à entrada de um novo personagem, há dúvidas. "O varejo está em consolidação e por isso não faz tanto sentido a entrada de um novo grupo, como um fundo de private equity", diz um executivo do mercado financeiro. "A menos que esse fundo fosse capaz de fazer um profundo choque de gestão e partisse para comprar concorrentes", pondera.
É consenso que uma negociação mais séria não seria simples. Primeiramente dada a dificuldade de absorver uma empresa tão grande. Para as líderes do varejo de alimentos, a aquisição significaria dobrar de tamanho. Mas não é só, a falta de transparência dos números da empresa da família Klein é um grande obstáculo. Não existe balanço auditado por firma independente e ninguém sabe ao certo, por exemplo, quanto a rede gera de caixa, fator fundamental para determinar o seu preço.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

China: batatas Pringles são recolhidas por risco de câncer


Terra Notícias


Os pacotes de batatas fritas da marca Pringles foram recolhidas das prateleiras de mercados na China e Hong Kong. Importado dos Estados Unidos, o produto teria substâncias químicas que poderiam provocar câncer.
Pesquisas feitas na China mostraram que amostras da batata possuíam bromato de potássio, um conservante permitido no mercado americano em doses limitadas, mas banido em território chinês, segundo a All Head Line News.
A Procter & Gamble, dona da marca Pringles, confirmou que o produto testado na China foi importado dos Estados Unidos de forma "não oficial", onde é permitido o uso da substância química.
A batata normalmente comercializada no país asiático não contém o bromato de potássio e é produzida na própria China. O departamento de alimentos e higiene de Hong Kong está analisando o caso.

Direto dos EUA: Gap faz campanha de Natal


Bem, o Natal está chegando e o varejo ficando ainda mais aquecido. As lojas estão cheias, as ruas mais cheias ainda de turistas, espaços publicitários ficam mais disputados, e as lojas querem atenção do consumidor a qualquer preço. Nessa época, encontramos vários displays diferenciados, peças inovadoras, e produtos que esperam exatamente essa data para serem lançados. Além de serviços oferecidos e ofertas tentadoras.
Dessa forma, a partir de hoje até o Natal, estarei trazendo fotos de displays, vitrines, ações promocionais e outros assuntos relacionados ao Natal para que vocês possam acompanhar o dia-a-dia do varejo americano nessa época natalina.
Para abertura da série, trago a campanha de Natal da GAP, que está sendo veiculada em outdoor, ônibus, metrô e mobiliário urbano. A campanha está em total alinhamento com o PDV. Curiosamente, o brasileiro Rodrigo Santoro está entre os modelos da campanha, que traz também os bailarinos da companhia de Mikhail Baryshnikov. Parabéns ao Rodrigo, ele tem todo o mérito, afinal ser plebeu entre os reis, não deve ser fácil.

Skol coloca geladeira na casa de jovens

Com base no último filme publicitário da Skol na TV, a marca traz nova ação baseada na “Desculpa Perfeita”. Nos principais pontos de concentração de jovens e de universitários de São Paulo, os estudantes contam a um júri, com participação de Sergio Malandro, qual a desculpa perfeita para colocar uma geladeira de Skol no meio de uma sala. Os vencedores ganham a própria geladeira recheada com cervejas da marca. Quem assina esta ação é a agência especializada em marketing jovem, Namosca.

Fluxo de pessoas no varejo aumenta mais de 30% em dezembro deste ano

Mesmo com cada vez mais pessoas comprando pela Internet, são poucos os consumidores que deixam de freqüentar o varejo tradicional. Ou pelo menos está havendo crescimento de novos compradores, uma vez que houve um aumento de 33,5% no fluxo de pessoas no varejo somente na primeira semana de dezembro deste ano. O número é fruto do novo índice que mede, em tempo real, o fluxo de pessoas nas lojas em todo o país, batizado como Índice de Fluxo no Varejo – Count and Act e fruto da associação da consultoria Gouvêa de Souza & MD com a Virtual Gate e com o apoio do IDV – Instituto para o Desenvolvimento do Varejo.

Mulheres da classe AAA vão gastar R$ 8 mil no Natal

As mulheres que possuem renda familiar superior a R$ 30 mil gastarão R$ 8 mil em média com presentes de Natal. O número foi apurado pela TNS InterScience, que também investigou a lista de compra delas, que brinquedos, roupas, jóias, relógios, câmeras digitais e iPhone. O ticket médio de casa presente será de R$ 450,00, onde gastarão basicamente na cidade de São Paulo, em shopping center, e até na Internet.

Direto dos EUA: Os 10 gurus do Marketing mundial

Uma pesquisa realizada com mais de 600 executivos pela Anderson Analytics divulgou os maiores nomes do marketing mundial. O primeiro da lista é o escritor Seth Godin, seguido por Steve Jobs, Peter Drucker, Warren Buffet, David Aaker, Tom Peters, Jim Collins, Jack Welch, Malcolm Gladwell, Al Ries e Phil Kotler.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Direitos do trabalhador temporário

Alessandra Araújo
Com a aproximação das principais datas do calendário promocional - o Natal e o Ano Novo -, o varejo vai se aquecendo rapidamente e, como sempre, tem como meta superar as vendas obtidas em anos anteriores.
Com esse objetivo, muitas lojas já estão selecionando e contratando funcionários temporários para reforçar sua equipe, tanto de apoio quanto de atendimento. E é justamente aqui que surge a principal dúvida, tanto do empregador como do empregado: quais são efetivamente os direitos de um trabalhador temporário?
Contrariando ao que muitos afirmam, o trabalhador temporário não possui os mesmos direitos do funcionário permanente, conforme analisaremos a seguir.
O trabalhador temporário é toda pessoa física contratada por uma empresa de trabalho temporário (uma agência de empregos, por exemplo) com o objetivo de atender a uma necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a um acréscimo extraordinário de tarefas de outras empresas.
Ou seja, além de ser pessoa física, é necessário que o trabalhador tenha sido contratado por uma empresa de trabalho temporário que realiza a intermediação do serviço, com o fim exclusivo de substituir algum empregado que, por exemplo, que saiu de férias ou está de licença médica, ou quando, sazonalmente, a empresa tomadora se vê surpreendida com um aumento de movimento de público em virtude das vendas em épocas especiais, como no final de ano.
Na verdade a relação de um funcionário temporário é trilateral (temporário + agência + empresa tomadora), assemelhando-se, nesse ponto, à terceirização. Diferente da relação de um funcionário permanente, que implica uma relação bilateral (patrão+ empregado).
Os direitos do trabalhador temporário - muito comum nessa época do ano em fábricas, lojas, supermercados etc. - estão previstos não só pela Consolidação de Leis do Trabalho, mas também pela Lei específica de trabalho temporário, nº. 6.019/74. Em em seu artigo 12, ela estabelece quais são os direitos aplicáveis ao trabalhador dessa espécie:
- Anotação em carteira;
- Remuneração equivalente à percebida pelos empregados da categoria da empresa tomadora, calculada à base horária, garantido o pagamento do salário mínimo;
- Jornada de oito horas;
- Adicional de horas extraordinárias não excedentes de duas, com acréscimo de 50%;
- Férias proporcionais, de 1/12 por mês de serviço ou fração igual ou superior a 15 dias, exceto em caso de justa causa ou pedido de demissão;
- Repouso semanal remunerado;
- Adicional por trabalho noturno;
- Seguro contra acidentes de trabalho;
- Proteção previdenciária.
É importante ressaltar também que, o contrato de trabalho de um empregado temporário tem vigência de três meses, podendo ser prorrogável apenas uma vez. Ao término do contrato, não será devido o Aviso Prévio, nem a multa do FGTS, por se tratar de contrato de trabalho por prazo determinado.
Conforme o acima exposto, o trabalhador temporário é sim um empregado, mas da agência de trabalho temporário e não da empresa tomadora de serviços ou cliente, como presumem alguns. Um detalhe muito importante: a agência de trabalho temporário não poderá cobrar qualquer importância do trabalhador, mesmo a título de mediação, podendo apenas efetuar os descontos previdenciários previstos em lei (art. 18 da Lei nº. 6.019/74).
Na verdade, para o empregador tomador, a contratação de temporários é uma boa alternativa, pois, em meio à loucura do final do ano, não precisa se preocupar com processos de recrutamento e seleção de empregados. Além do mais, em caso de falta, o empregado é substituído imediatamente pela agência. E o empregador terá sempre a oportunidade de tornar permanente aqueles trabalhadores temporários que se destacarem no exercício de sua função.
* Alessandra Araujo é Advogada da Machado Advogados e Consultores Associados

$uce$$o no varejo


Você está comprando uma cadeirinha para usar na prática de esportes radicais. Não haveria melhor oportunidade de testar o produto em uma tirolesa – e, o que é melhor, na própria loja, certo? Este é um dos recursos oferecidos pela Kailash, marca nacional que desenvolve e fabrica roupas e equipamentos para esportes radicais. O perfil de seu público é formado por pessoas ativas e amantes da natureza, que procuram produtos seguros e, ao mesmo tempo, com design diferenciado.
Entre os itens oferecidos pela Kailash, é possível encontrar mochilas, bolsas, garrafinhas de água, sacos de dormir, mosquetões e cadeirinhas, entre outros acessórios. A empresa também tem uma linha completa de roupas para a prática de esportes.
Hoje em dia, este portfolio pode ser adquirido em lojas esportivas e multimarcas de todo o Brasil, além de lojas na Argentina e Colômbia.
Clientes sobem pelas paredes na loja-conceito
O grande destaque da marca vai para a Kailash Concept Store, inaugurada em agosto de 2005 no bairro de Moema (São Paulo). Com ela, a empresa tornou-se a única fabricante do setor a investir em uma “loja conceito” própria.
A loja tem como diferenciais a consultoria técnica no momento da compra que indica os melhores produtos para cada necessidade do cliente e um Laboratório de Testes. Neste, o cliente experimenta os produtos como a rampa de pedra para testes de bastões, mochilas e botas; a cascata para testar a impermeabilidade dos produtos e uma pequena tirolesa para o teste de cadeirinhas.
Com uma área de 390m2 e estacionamento próprio, a loja recebe semanalmente mais de 400 clientes. Do total de vendas, 70% estão destinadas para uso casual e 30% para uso técnico.
Para saber mais sobre a Kailash, acesse http://www.kailash.com.br/

Riachuelo é condenada a pagar R$ 30 mil por acusação de furto

Terra Notícias
A filial de Cuiabá, Mato Grosso, das Lojas Riachuelo foi condenada a pagar R$ 30 mil por danos morais a uma mulher que foi acusada injustamente de furto e teve sua bolsa revistada. A decisão foi proferida pela juíza Éster Belém Nunes Dias, titular da Primeira Vara Cível da Comarca de Várzea Grande, em Mato Grosso.
Segundo o processo, no dia 18 de outubro de 2006, a consumidora estava na loja provando algumas peças de roupa quando abriu a bolsa e pegou o celular para verificar as horas. Ao sair da loja foi abordada por dois policiais militares que pediram para acompanhá-los de volta à Riachuelo, pois havia suspeita que tinha saído com algum produto sem pagar.
Não constatado nenhum produto da loja na bolsa da consumidora, ela ajuizou uma ação de indenização por danos morais cumulada por discriminação racial, alegando ter sido acusada injustamente. Ela ainda relatou que foi formada uma multidão no momento em que foi abordada pelos policiais, tendo sido chamada por populares de ladra.
A empresa se defendeu dizendo que a consumidora foi abordada por policiais na rua, a pedido de empregado da loja, por não ter atendido à solicitação para que retornasse. Disse, também, que o dispositivo de segurança da loja disparou e que ela não parou. Rechaçou ainda a alegação de discriminação racial e, quanto à abordagem e vistoria, alegou ter sido feito "dentro da normalidade, discretamente e despercebido pelos demais transeuntes".
A consumidora rebateu dizendo que o dispositivo de segurança não disparou, o que foi confirmado pelos policiais que abordaram a mulher.
A juíza concluiu que os funcionários agiram de maneira indevida, pois o dispositivo de segurança sequer foi acionado quando a cliente saiu, e ainda assim pediram aos policiais que fizessem sua abordagem na rua, em razão de mero "achismo", como se a consumidora fosse ladra.
"Ora, se a ré (a consumidora) estava em atitude suspeita dentro da loja e ali permaneceu por longo período, deveriam ter se aproximado tão logo suspeitaram, observando-a tanto por seguranças quanto pelo circuito interno, pois não me parece crível que uma loja de departamentos desse porte não possua tal dispositivo de segurança ou pessoas treinadas a observar as pessoas que ali adentram, a fim de evitar que fatos como os que aqui se discutem aconteçam", destacou a magistrada.
Sobre a alegação de discriminação racial, a juíza não viu elementos que o evidenciassem.
O valor da indenização deverá ser atualizado pela taxa Selic desde a data do fato ilícito. A Riachuelo também foi condenada ao pagamento integral das custas processuais e verbas advocatícias, no valor de 10% sobre o montante da condenação. Segundo informações do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso a decisão cabe recurso.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Motive sua Equipe


Bom dia! Mas tem uma condição: este dia só será mesmo um "bom dia" se você se empenhar nisso. Não importa o que você tem para fazer, mas como você vai fazer. O que você faz com dedicação tem o poder de produzir felicidade. Mesmo o sacrifício em tarefas que não são tão prazerosas e fáceis têm o poder de produzir essa felicidade.
Nada como a satisfação do dever cumprido honesta e dedicadamente. Por isso, busque se envolver com tudo o que você faz. Isso o levará mais para perto do lugar onde você quer estar.
Você pode até ter muitos diplomas e estar qualificado para missões importantes e de grande responsabilidade. Mesmo assim, dê sempre uma atenção especial às tarefas que parecem não exigir tanto. Nunca despreze o trabalho que parece simples. O seu talento será reconhecido, a qualquer momento, independentemente do lugar onde você estiver atuando e do que estiver fazendo.
Faça do seu trabalho um grande motivo de satisfação e de alegria. Seja um elemento especial dentro do processo em que se encontra. Seja honesto consigo e com os outros. Faça o que for preciso com boa vontade. Seguramente, a recompensa será maior do que o salário que você receberá no fim do mês. E, no mínimo, as opções e oportunidades vão se multiplicar, dia após dia.Acredite.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Vitrines que atraem


* São claras e limpas, com iluminação ao espaço e às características dos produtos;
* Comunicam-se bem com o consumidor não só pela exposição do produto, mas por mensagens de posicionamento de mercado e intenções da empresa com o consumidor;
* Levam em conta a altura do olhar do observador. Em vitrines direcionadas ao público adulto, o ponto focal está entre 1,5 cm e 1,6 m da altura do chão;
* Há expositores, displays, estruturas de suporte, mesas, módulos e móveis atuais que apresentam bem os produtos;
* As decorações temáticas informam datas comemorativas e momentos importantes para o consumidor, com o uso de materiais alternativos e inovadores;
* Existem áreas destacadas com iluminação mais intensa que o restante da loja para valorizar os produtos selecionados;
* As vitrines incorporam visualmente o melhor ângulo da loja, localizada em posição estratégica ao tráfego do público;
* Há predominância de uma única cor (quente ou fria) ou ainda harmonia de duas ou três cores, com o objetivo de causar maior impacto visual por meio da harmonia cromática;
* Traz variedades de modelos; cores e estilos para transmitir a idéia de abundância, mas sem exageros;
Agrupa produtos com características afins conceituais, formais ou cromáticas a fim de facilitar a visualização e a assimilação do produto.


DEZ DICAS PARA AUMENTAR SUAS VENDAS


1. Vitrines são o principal chamariz de sua loja. Se a freqüência média de compras de seus clientes é quinzenal, mude-as a cada 15 dias.
2. Iluminação das vitrines. Será que é necessário variá-la conforme as horas do dia, possibilitando que o que está exposto seja sempre apreciado da forma ideal?
3. Mensagens. Devem ser curtas, para serem lidas em um, dois segundos. Use letras grandes e contrastes fortes.
4. As mercadorias expostas nos primeiros metros da entrada de sua loja, normalmente não são percebidas... a não ser que sejam colocadas em expositores diferenciados com ofertas irresistíveis.
5. Crie sempre um ponto de atração (um display grande, se possível com luzes e movimento) no fundo da loja, fazendo com que seus consumidores transitem até lá.
6. Exponha a marca líder de cada tipo de produto bem à altura dos olhos do freguês. A marca que você está querendo promover deve ficar à direita desta.
7. Um adulto acompanhado de crianças em uma loja é quase uma venda certa. Disponibilize mercadorias para crianças em alturas que elas possam alcançar.
8. Sempre facilite o contato do consumidor com tudo o que você vende. Mais estimulação sensorial é igual a mais vendas.
9. Se você vende papéis em pacotes fechados, disponibilize amostras. É uma fórmula fácil para estimular seu toque e consumo... e evitar que as embalagens sejam violadas.
10. Empregue bem o merchandising e as promoções em sua loja. São fórmulas testadas e vencedoras para estimular as compras por impulso e tornar alegres e festivas as visitas de seus consumidores.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Tem até helicoptero e submarino


Por Luciene Antunes


EXAME

Além de ser mais numerosa do que em qualquer outro momento da história, a nova geração de bilionários mundiais adora gastar dinheiro e não tem vergonha da ostentação, numa escala bem diferente em relação a seus ancestrais. Poucos setores da economia refletem tanto essa realidade quanto o dos fabricantes de iates de luxo. Nos últimos tempos, ele vem registrando uma taxa inédita de crescimento, entre 10% e 15% ao ano. De acordo com cálculos de especialistas, cerca de 800 embarcações desse porte estão sendo construídas ao redor do mundo e os principais estaleiros andam com dificuldades para atender à demanda. Um novo pedido pode demorar até 2013 para ser entregue. "O mercado ainda é pequeno em comparação às dezenas de pretendentes que surgem a cada ano", afirma Luc Pettavino, organizador de um dos maiores eventos internacionais do setor, a Monaco Yacht Show, realizada no mês passado no principado. A feira deixou claro algumas das tendências dessa área. Equipamentos antes exclusivos de barcos como os da família real de Dubai, nos Emirados Árabes, e o do empresário americano Paul Allen, começaram a se "popularizar". É o caso dos helicópteros e dos minissubmarinos, que ajudam no transporte e na diversão dos abastados navegantes.
Um dos nichos de negócios em alta é o das "mansões flutuantes", como são chamados os produtos com tamanho acima de 120 metros e preços a partir de 100 milhões de dólares. Entre os clientes, ao lado dos endinheirados provenientes do Oriente Médio e de economias emergentes da Ásia e do Leste Europeu, encontram-se astros do show business, como os atores Brad Pitt e Angelina Jolie. Segundo a imprensa italiana, o casal de Hollywood estaria por trás da encomenda de um iate de 280 milhões de dólares ao estaleiro Privilege Yard, na cidade de Civitavecchia, ao norte de Roma. O barco ficará pronto em 2009. A cada temporada, também são atingidos novos recordes em termos de porte dos iates e do número de extravagâncias a bordo. Uma das obras que mais chamam a atenção no momento é a construção do Eclipse, o novo iate de Roman Abramovich, magnata russo radicado na Inglaterra. No projeto de mais de 160 metros de comprimento assinado pelo estaleiro alemão Blohm & Voss e com previsão de entrega para 2008, há espaço reservado para dois helipontos, três lanchas, piscina, cinema, submarino e uma tripulação de 50 pessoas. Especialistas estimam que o novo integrante da frota de Abramovich -- ele possui outros três iates de grande porte -- custará entre 300 milhões e 400 milhões de dólares.

sábado, 24 de novembro de 2007

Gestão de Clientes é tema de seminário

O Peppers & Rogers Group promove o seminário Gestão de Clientes, nos dias 26 e 27 de novembro, que mostra como adotar um modelo de negócios, vantagens, desafios e os riscos de cada estratégia voltada para o cliente. A metodologia adotada no primeiro dia do evento será o Marketing 1to1, aplicada em empresas espalhadas pelo mundo. Para abordar o tema, os palestrantes serão: Weslyeh Mohriak, Presidente do Peppers & Rogers Group, Fernando Pierry, Sócio do Peppers & Rogers Group e haverá ainda a particiação especial de:Carlos Fernando, Diretor de Business Intelligence da Vivo. No segundo dia, o seminário apresentará sessões simultâneas. A primeira será a Implementação de Projetos de Gestão de Clientes, voltado para profissionais responsáveis por projetos de relacionamento e gestão de clientes ou iniciativas para adotar modelos de negócios centrado em clientes. Avordam o tema Weslyeh Mohriak eFernando Pierry, Presidente e Sócio do Peppers & Rogers Group, respectivamente. O outro tema será o Planejamento e Gestão de Programas de Fidelidade, que aborda os motivos de desenvolver programas de fidelidade com Mirian Schmitt, Diretora do Peppers & Rogers Group e participação especial de Herbert Albrecht, Gerente de Marketing de relacionamento & CRM da Accor Hotels. Informações pelo telefone 11 4134-4900, e-mail treinamento@1to1.com.br ou no site http://www.1to1.com.br/treinamento/abertos/

Biruta cria nova mídia mirabolante para o verão


A Biruta Mídias Mirabolantes apresenta o projeto “Praia Limpa” para o verão nas praias do litoral paulista, carioca, sul e nordeste. Será um mix de ações durante os meses de janeiro e fevereiro, onde serão usadas duas máquinas de saneamento, que limparão a areia da praia em 20cm de profundidade, com a mensagem “Mantenha a Praia Limpa”.
Para tornar o projeto mais receptivo, haverá uma tenda onde serão oferecidos gratuitamente aulas e atividades de massagem, ioga, equipe de cooper, alongamento, roda de violão e também o empréstimo de pranchas de surf, discos, petecas, bolas de futebol, bóias infantis e tabuleiro de gamão, em troca de um saco de lixo coletado na praia. “O Praia Limpa” poderá ser visto em propaganda aérea, bikedoor, kite, distribuição de sacolas de lixo.

Direto dos EUA: A maior promoção do varejo americano


Ontem foi dia de thanksgiving (Ação de Graças) nos EUA. Dentro do ponto de vista mercadológico é um dia, ou melhor, uma semana que as empresas procuram fazer ofertas e promoções. O dia posterior ao thanksgiving, as lojas/varejos fazem uma importante e tradicional super oferta de todos os seus produtos, principalmente eletroeletrônicos. Pessoas passam a madrugada em filas, a espera da abertura das lojas. Fala-se muito por aqui, que é o dia mais importante para o varejo americano.
Aproveitando essa fila, a marca de café Eight O’’Clock Coffee, bolou uma ação de marketing e vai distribuir café de graça para as pessoas nas filas de alguns lugares estratégicos. Por isso, a data de hoje, sexta-feira, é conhecida como Black Friday.

Líder: Procura-se


Marco Aurélio Ferreira Vianna


Uma recente reportagem sobre Firmin Antônio, brilhante Presidente do Grupo Accor, amigo pessoal e cliente de longa data acabou servindo de inspiração para o início dessa reflexão. Segundo o texto, em viagem de negócios pela França, depois de fechar um grande e inesperado contrato, Firmin, ainda no início de sua carreira, teve sua fotografia espalhada pela empresa em grandes posters com a legenda “Wanted”, como costuma ser feito com “criminosos” procurados pela polícia. A metáfora transmitida por esta idéia é simples. O presidente desta organização queria (“wanted”) muitos outros líderes e profissionais com as qualificações de Firmin Antônio. Para nossa matéria, uma outra inferência: líderes excelentes serão cada vez mais pedra rara na mineração do mundo dos negócios. Estes cartazes, em papel ou virtualmente, estarão espalhados por um número cada vez maior de paredes.
Entretanto, a formação de um líder não é uma atividade simples. Pelo contrário, sua complexidade, atinge limites a tal ponto desafiadores que hoje é difícil encontrar uma instituição de ensino na América Latina que seja especializada no campo da liderança. Proliferam MBA´s para formar marketólogos, financistas, gestores de empresas de saúde, gestores de varejo, entre outros. A liderança, suas técnicas, conceitos e princípios são sempre relegados para plano inferior e se transformam, no máximo. em alguma cadeira eletiva de um curso mais ousado.
De outro lado, é importante também comentar que a grande massa de estudos sobre liderança acabou transformando o perfil do líder em verdadeira “sopa de letrinhas” com indicação de óbvios atributos. É normal, ao pesquisar estas matérias, você se deparar com a seguinte fotografia de um líder: bom, honesto, competente, motivador, energizado, bem-humorado, e muitos, muitos outros pontos óbvios. No entanto, alguns estudos e pesquisas, incluindo aquelas que temos desenvolvido há algum tempo no Instituto MVC, vêm indicando algumas qualificações menos óbvias e que se constituem em capacitações indispensáveis a homens e mulheres que tenham como papel liderar pessoas:
- Comprometimento com a Missão da Equipe: o líder do século XXI terá que ser aquele/aquela em que o “faço o que eu digo, não faça o que eu faço” seja abandonado literalmente do seu leque de ações e pensamento. No meu ponto de vista, é este “coeficiente de envolvimento” que o transformará em pessoa carismática capaz de levar seus liderados a criarem e desenvolverem a energia mobilizadora do “seguir o líder”;
- Visão Estratégica: é evidente que o caminho a ser escolhido deverá ser dotado de um rumo estratégico correto. São inúmeros os casos de conhecidos líderes carismáticos que levaram suas empresas e equipes à falência;
- O Profeta da Mudança: Um líder destes novos tempos deve ser um profundo aprendiz, estudioso e conhecedor do ambiente estratégico no qual sua equipe e organização estejam inseridos. Transpondo os limites vigentes, o novo profissional deverá compartilhar este conhecimento com seus liderados de forma madura e profunda;
- Instigador de Mutantes: Sua função seguinte é persuadir, instigar e cutucar seus liderados nos limites da obsessão para que eles também sejam amigos, partícipes e implementadores de processos modificadores flexíveis. O lema de sua equipe será: “Existirão dois tipos de empresa em 2020 – as que mudaram e as que desapareceram”
- Criação de Unidade da Missão: além do carisma, já comentado, a energia transformadora dos liderados deverá receber o importante combustível do diálogo no nível da excelência. Esse processo passa pela definição estratégica da “Razão de Ser da Equipe”, e de forma complementar em efetivo sistema de comunicação e acompanhamento.
- Negociação dos Desafios: papel importante do novo líder é estabelecer os pontos de avanço de sua equipe, compartilhar com ela formalmente – se possível através da negociação de contrato de gestão - os desafios a serem conquistados e até ultrapassados
- Multiplicador de Inteligências: um líder efetivo deve ter consciência de que o QI grupal de seu time deverá ser muito maior do que a soma dos QI´s individuais. Por isto mesmo, a maximização da integração e a minimização dos conflitos destrutivos farão parte intrínseca do seu rol de atribuições
- Assertividade: nada disso adiantará se o líder não tiver persistência no limite da obsessão para implementar idéias e conceitos. Sua energia de “fazer acontecer”, sua força de empuxo para que outros também façam, deverá ser prioridade permanente.
- Conselheiro amigo: o líder desses novos tempos deverá tratar sua equipe como seres humanos, entendendo-os profundamente em sua estrutura psicológica, operando, em verdade como um tutor. Deverá haver entendimento natural sobre as dificuldades que as pessoas apresentam ao lidar com o momento de turbulência e incerteza
- Amar o que faz: O líder do século XXI será aquele que conseguir passar a crença, o comprometimento, a energia e a paixão por aquilo que faz. O amor pelo trabalho será o combustível necessário às suas atividades profissionais. Se não convencer pela emoção ele poderá então racionalizar e divulgar por meio das palavras: “Só amando o que você faz, você fará tão bem feito a ponto de vencer os desafios e a competitividade desses tempos”.
Finalmente, uma última palavra: um grande líder será aquele/aquela que sua equipe não percebe sua existência, pois seu verdadeiro indicador de sucesso é o crescimento do seu próprio time.
Marco Aurélio Ferreira Vianna
Conferencista, escritor, pesquisador, consultor e presidente do Instituto MVC – Estratégia e Humanismo.
Telefax:(21)518-2321
E-mail: mvcmav@uninet.com.br
Home page: http://www.institutomvc.com.br

Começa 5ª edição da Super Casas Bahia

A quinta edição da maior loja sazonal do mundo, a Super Casas Bahia, abre nesta sexta-feira as portas para os visitantes. O evento, que recebeu investimentos de R$ 15 milhões – 15% a mais do que em 2006 – tem a expectativa de faturar mais de R$ 80 milhões e receber 2 milhões de pessoas no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo.
“O sucesso do evento é tão grande que já renovamos o contrato com o Anhembi até 2012”, afirma Michael Klein, diretor-executivo da rede com sede em São Caetano.
Novidades - Nesta edição, que acontece até o dia 31 de dezembro, a Casas Bahia reúne 209 expositores que lançarão cerca de 800 produtos.
“Um dos maiores lançamentos do setor eletroeletrônico na superloja é o conversor para o sistema da TV digital que será comercializado por R$ 499 a R$ 999”, comenta Klein.
Uma das novidades é o crédito direto ao consumidor Visa Electron, trata-se de uma linha de financiamento com taxas de juros diferenciadas e determinadas pelos bancos Bradesco, do Brasil e ABN Amro (Banco Real).
A partir do dia 1º de dezembro a transação será estendida também às atuais 552 filiais da empresa.
Outra inovação é a parceria da Casas Bahia com o banco BMC no segmento de crédito consignado, inicialmente destinado a aposentados e pensionistas.
O valor financiado poderá comprometer até 30% da renda líquida mensal do solicitante, que terá o desconto da compra em folha de pagamento, sem consulta ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito).
Atrações - Como já acontece desde a terceira edição, a Casas Bahia trabalha em conjunto com a Disney do Brasil e a The Walt Disney Special Event, de Orlando, Estados Unidos. A parceira traz ao evento o espetáculo inédito no País O Rei Leão. As apresentações que ocorrerão entre o dia 1º e 31 de dezembro estão vinculadas à compra de produtos na megaloja, incluindo a loja Disney.
Entretanto, os consumidores poderão contar com quatro sessões diárias e gratuitas, com duração de 15 minutos, que totalizarão 740 apresentações até o fim da Super Casas Bahia.
Lazer - Além dos shows, haverá mais 13 ações gratuitas de lazer e entretenimento na quinta edição do evento para toda a família.
Uma delas, é o Super Recreação Infantil, espaço onde crianças autorizadas pelos pais podem ficar até três horas. aprendendo com brincadeiras e teatros como cuidar do meio ambiente.
Compras - Na área de compra a novidade é a Super Galeria, que vai contar com uma área de 2.258 m². Lá será comercilizado produtos e serviços de empresas que estão participando pela primeira vez do evento, como a Volkswagen Sorana, Unimed, a companhia aérea Gol e a rede de loja de artigos esportivos e Roxos e Doentes.
Expositores querem dobrar as vendas

sábado, 17 de novembro de 2007

Marketing de Guerrilha busca atenção e promove experiência dos consumidores com a marca

Se um executivo de marketing acordasse de um coma de cinco anos e visse empresas como Citibank e GE fazendo Marketing de Guerrilha possivelmente ele não entenderia nada. Como gigantes multinacionais, tradicionais investidores da mídia tradicional, partiram, literalmente, para o ataque atrás de seus clientes de uma forma tão fora do status quo? Pode não ser muito, mas em meia década o mundo mudou tanto que obrigou companhias deste porte a partirem para outros caminhos se quisessem conquistar novos clientes.
E quem está fazendo o marketing de guerrilha para estas empresas, além da Sony Ericsson, GE, Fila, CNN, MTV, entre outros, é San Ewen, CEO da Interference Unparelleled Guerilla and Alternative Marketing. Ewen esteve no Brasil na última semana a convite da ESPM e falou com exclusividade ao Mundo do Marketing sobre como fazer um marketing de guerrilha que funciona, que possa ser mensurado e, claro, que gere receita para as marcas.
De acordo com Ewen, na Europa e nos Estados Unidos, o retorno sobre o investimento em marketing na mídia tradicional tem sido cada vez menor e, por isso, tem crescido as ações de marketing de guerrilha, que são capazes de evolver os consumidores e multiplicar resultados positivos. Mesmo assim, o especialista alerta para diversos cuidados a serem tomados. Acompanhe.
Por qual motivo uma empresa deve fazer marketing de guerrilha?Primeiro de tudo, tem muita mídia e é sempre a mesma coisa. Tem muito comercial de TV, outdoor, painéis, jornais, on-line, rádio, revista que as pessoas não prestam atenção. Neste sentido, o marketing de guerrilha ajuda as empresas a criarem uma experiência capaz de gerar atenção e envolver as pessoas. Os consumidores podem participar das ações e interagir. É uma forma de criar um diálogo, diferente de uma mensagem unilateral dos meios tradicionais.
Como o marketing de guerrilha pode envolver o consumidor e como as empresas podem fazer isso?A empresa deve ter habilidade de criar uma experiência que as pessoas parem, olhem e se perguntem o que é aquilo. Se você fizer isso por oito ou 10 horas, certamente terá falado para milhares de pessoas. Mas a mensagem tem que ser diferente, de acordo com as pessoas que estão neste lugar e que seja capaz de entretê-las. O problema da mídia tradicional é que ela não está mais entretendo as pessoas.
Quais são os principais cuidados que as empresas devem tomar ao desenvolver esta estratégia?A primeira coisa que deve ser pensada é o que a empresa quer que aconteça. Se quero que as pessoas entrem no site da companhia, ou se lembrem da marca, se quero que comentem sobre algo, enfim, o que quero que aconteça no final de uma ação de guerrilha porque antes de criar a ação é preciso desenhar os elementos que vão gerar essas reações. Depois, precisamos saber o que vamos fazer, se vamos entreter as pessoas, se vamos fazer um vídeo, colocar fotos no Flicker. É preciso ter certeza de que a experiência criada vai gerar o resultado esperado.
Não estou dizendo que o Marketing de Guerrilha é simples, mas é muito poderoso. Depois de desenvolver estas ações, avalio o que deu certo e desenvolvo o projeto que deve ter o poder de gerar 10 milhões de vendas do produto, por exemplo. Por outro lado, sempre vemos ações de marketing de guerrilha que interagem com as pessoas, mas que não geram vendas. Não basta somente gerar sorrisos no consumidor. Por isso, tem que saber o que a empresa deseja antes de fazer uma ação destas.
O que deve e que não se deve fazer em marketing de guerrilha?Toda campanha é diferente. Depende da marca, que deve decidir o que ela quer da ação. A primeira coisa a se fazer é avaliar os riscos de cada caminho, de criar algo que não venha a se tornar negativo para a marca.
O que a sua empresa tem feito para os seus clientes?Fizemos um trabalho para a GE na área de Healthcare, que nunca pensou em fazer marketing de guerrilha, mas que queria ter atenção voltada para ela em Chicago. Fizemos um estudo que mostravam quanto tempo as pessoas passavam na rua, onde elas iam jantar, qual hotel iam e quais festas freqüentavam. A partir daí desenhamos ações que colocava a GE em todos estes lugares porque em algum momento elas estavam utilizando produtos da GE.
Como as empresas podem fazer para gerar o buzz marketing?Elas devem olhar para suas marcas e ver que ela é a alvo de uma ação, porque o marketing de guerrilha não funciona se houver uma proteção. Por isso, recomendo que a marca seja muito honesta com as pessoas que desejam atingir, saber o que essas pessoas querem e quão interessante vai ser para elas interagir com a marca e depois criar algo que elas vão gostar. É preciso ter em mente também que as pessoas são diferentes e para cada uma delas é preciso criar uma experiência.
Como as empresas podem investir no marketing de guerrilha? Nunca vou dizer que as empresas devem deixar de fazer a publicidade tradicional, mas se ela gastar um pouco de sua verba nas mídias alternativas o retorno será muito grande. A interação será muito maior do que num comercial de TV. Então, o caminho seria não alocar toda a verba nos mecanismos tradicionais.
Como podemos medir o retorno sobre o investimento do marketing de guerrilha?Depende da métrica que você utiliza. Pode ser quantas pessoas viram alguma ação, quantas pessoas falaram alguma coisa sobre ela, qual repercussão gerou na mídia, quantas recomendaram e quantas compraram. Outra forma de se mensurar é através das mídias sociais, quantos vídeos foram colocados no YouTube, quantas fotos no Flicker, entre outros. Mas há de se colocar tudo isso junto e calcular a relação de valor de cada ação de guerrilha, o que também depende da experiência promovida e da marca.

Adidas faz mega lançamento para nova linha de chuteiras


A Adidas lançou o Predator Power Swerve, nova chuteira da marca, na Praça Trocadero, em Paris, nesta semana. Jogadores patrocinados pela marca estiveram presentes em uma ação inovadora. Uma caixa da chuteira, com 11 metros de altura, foi aberta pelos atletas e dentro havia uma réplica da nova linha Predator, com 7 metros. A Predator Power Swerve tem como diferencial a tecnologia Dynamic PowerPulse, onde o pé do atleta funciona como um pêndulo, proporcionando maior potência no chute.

Fabricante da Marlboro vende sede em Nova York por US$ 525 mi

O fabricante americano de cigarros Altria, que comercializa as marcas Marlboro e Philip Morris, anunciou nesta terça-feira a venda de sua sede social em Nova York por US$ 525 milhões. A operação, que deve ser efetivada até 1º de abril, permitirá ao grupo registrar lucro bruto de US$ 440 milhões, destacou a Altria em comunicado.
O comprador , um grupo de investimentos imobiliários, Global Holdings, pertence ao empresário israelense Eyal Ofer. No imóvel, de cerca de 60 mil metros quadrados na prestigiada Park Avenue, funcionam os serviços centrais da Altria desde 1982, com 500 funcionários, que em sua maioria serão demitidos com a transferência do departamento para a sede de Richmond (Virgínia, sudeste), previsto para início do próximo ano.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Faça acontecer...

Quase não existe diferença visível entre o atleta vencedor e o que chega por último.
Ambos possuem o mesmo número de músculos para trabalhar.
Ambos jogam com as mesmas regras e usam equipamentos semelhantes.
Porém, o vencedor é o que tem a determinação de vencer. O vencedor é aquele que faz o que é preciso, treina dia após dia, esforça-se um pouco mais a cada treino, é capaz de visualizar sua passagem pela linha final à frente do resto.
Tanto o vendedor melhor pago quanto aquele que raramente realiza uma venda possuem os mesmos talentos e recursos. A diferença está no que eles fazem com o que têm.
Tanto o escritor que mais vende quanto o que nunca publicou nada possuem o mesmo dicionário cheio de palavras para trabalhar. A diferença está no que eles fazem com o que têm.
Você já possui a matéria-prima para o sucesso e a realização.
Você possui o necessário para atingir a grandiosidade em tudo que você quiser. Você tem dentro de si o potencial para conquistas extraordinárias.
Ninguém é mais nem menos equipado para o sucesso do que você.
Mas é você quem deve fazê-lo acontecer, e é quem tem que assumir o compromisso e fazer o que for necessário para atingir a grandiosidade de que é capaz.
Você tem o que é preciso.
Faça acontecer.

Samsung deixa o mercado varejista japonês

JB Online

A Samsung Electronics Company, multinacional do setor de tecnologia e eletrônicos da Coréia do Sul, está deixando o mercado varejista japonês.
A Samsung eliminou as vendas de MP3 e televisores de cristal líquido em 31 de outubro. As vendas pela Internet de produtos da Samsung Electronics também foram canceladas no Japão.
Os dados a respeito das vendas mais recentes foram o ponto crucial da decisão. As vendas de eletrodomésticos da Samsung no Japão registraram menos de 80 bilhões de won. Isso é apenas 1% a mais das vendas mundias de eletrodomésticos da Samsung.

Visa paga US$ 2,25 bilhões para América Express


JB Online

A rede Visa concordou em pagar US$ 2,25 bilhões para a América Express. A indenização foi estabelecida por uma ação judicial que alegava abuso de posição dominante. O processo corre na justiça desde 2004.
Cada um dos bancos proprietários da rede Visa deverão aprovar a transação. Entre os bancos estão o JP Morgan Chase, Capital One, US Bancorp, Wells Fargo e Providian. A parcela inicial da indenização será de US$ 945 milhões, o restante será pago em 16 parcelas trimestrais.
A América Express processou a Visa para obrigá-la a respeitar a decisão da Justiça, que autoriza os bancos membros da rede Visa a também emitir cartões com o rótulo da América Express.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Exclusivo: Al Ries faz alerta às marcas brasileiras


As marcas brasileiras correm sérios riscos de serem extintas caso elas não se tornem globais. O alerta é feito por Al Ries, um dos mais respeitados estrategistas de marketing e de marca do mundo em entrevista exclusiva ao Mundo do Marketing. Para o especialista, além de atuarem fora de suas fronteiras, as empresas precisam ser as primeiras a promoverem as mudanças no marketing, sob o risco de ficarem ultrapassadas com a constante mudança do consumidor e da tecnologia.
O autor de best-selles “A Origem das Marcas”, “A Queda da Propaganda” e as “22 Consagradas Leis do Marketing”, esteve no Brasil nesta semana para uma apresentação exclusiva para convidados da LAMAC - Latin American Multichannel Advertising Council - e da ABA - Associação Brasileira de Anunciantes. Na palestra, Ries falou sobre o poder da segmentação e, nesta entrevista, deixou claro a importância do foco em grupos de consumidores e do produto ser o líder em sua categoria.
Para Ries, o que vai determinar o sucesso dos produtos são marcas pioneiras. Para isso, além de criarem produtos e serviços diferentes, elas precisam ter cada vez mais foco e não esquecer da segmentação. Durante a entrevista, o especialista citou pelo menos três vezes o caso de sucesso da Red Bull. Acompanhe.
Desenvolver um produto de sucesso depende, cada vez mais, de muitos compostos de marketing. O que vai determinar o sucesso de um produto daqui para frente?O mais importante é o ser o primeiro em uma nova categoria. A Red Bull é a primeira em bebida energética. A Starbucks é a primeira em cafeteria premium. Esta é a melhor estratégia para se construir uma marca. Pode ser o primeiro do segmento também, mas a estratégia mais poderosa é ser o primeiro em uma categoria. Quando você é o primeiro, as pessoas percebem você melhor, de forma original e sendo líder. A Coca-Cola é percebida como a melhor porque ela é a primeira em Cola.
Como as empresas podem ser as primeiras em suas categorias?Geralmente elas estão em primeiro lugar quando inventam uma categoria. É um bom caminho ser visto como o nome de uma categoria de produtos. Quando você pensa na categoria vem o nome do produto. É como o Red Bull, que vem na mente quando se quer um energético. Quando você é o primeiro, você cria a categoria.
É certo afirmar que o consumidor mudou e o ambiente de marketing também deve mudar quase que constantemente na busca pelo lucro? Concordo com a afirmação de que o consumidor mudou, mas o problema é que as empresas quererem conquistar os consumidores de forma geral e elas não terão sucesso porque estão querendo agradar a todo mundo de forma geral. Estamos vendo, constantemente, marcas sem sucesso porque não são focadas em um segmento, como, de novo, a Red Bull.
Ela é focada fortemente em pessoas jovens, não nos teenages. Se você olha para os consumidores entre 11 e 19 anos, verá como eles mudaram. É como os produtos financeiros, voltados para pessoas acima dos 50 anos, que também mudaram. Então, se você focar desta forma geral, a estratégia não vai funcionar porque as mudanças foram culturais e não na faixa etária. E aí está um dos problemas do marketing que não funciona. O marketing hoje tem que ter o foco na mente do consumidor, específico para cada tipo de consumidor.
Até que ponto a estratégia de uma companhia pode ser alterada no curto prazo, uma vez que a cada dia surgem novas tecnologias que obrigam as empresas a mudarem?O melhor caminho é a empresa iniciar esta mudança. Desenvolver produtos e serviços que forcem os consumidores a mudarem. Um exemplo é a categoria de alimentos saudáveis que foi desenvolvida nos Estados Unidos. Quando se cria estas mudanças, você pode controlá-las porque geralmente os consumidores só reagem as muitas escolhas no ponto de venda. Há muitos consumidores que não sabem o que querem comprar e aí está uma oportunidade para criar novas categorias de produtos porque eles vão adotá-los. A empresa está fora do caminho certo quando ela olha em volta e vê como as coisas mudaram e se pergunta como ela deve se adaptar a estas mudanças. Ela deve ser uma companhia que faz a mudança.
Como uma marca pode ser construída sem grandes gastos com publicidade?Você nunca construirá uma grande marca sem comunicação de massa, sem que as pessoas falem dela. Não há como deixar de fazer publicidade, principalmente em algumas categorias de produto. Mas, na maioria delas, pode-se usar algo que as pessoas falem sobre o produto. E este é o segredo da Red Bull, em que as pessoas falam para seus amigos e parentes sobre os benefícios da bebida.
Quais são os desafios para se construir uma marca forte no mundo de hoje?Uma coisa que não ouvimos muito falar é que, para uma marca ser forte, ela precisa ser global. Quando você vai ao supermercado na Europa, você vê as mesmas marcas que estão nos Estados Unidos. É surpreendente o número de marcas que atuam globalmente em diversas categorias. Por isso, não é suficiente uma marca estar apenas no Brasil porque um dia uma marca global vai vir ao país e tomar o seu negócio. Então, o que deve ser feito é criar a marca em todo mundo e, assim, protegê-la contra ataques.
Uma das melhores e mais fortes marcas do mundo é a Coca-Cola porque ela está no mundo todo. Não importa em que país você viva, você pode comprar Coca-Cola e, geralmente, na maioria dos países do mundo, a Coca-Cola é a número um em sua categoria. Você imagina eu pedindo um outro refrigerante de cola que seja do Brasil? É claro que tem que criar uma marca forte no país, mas o passo seguinte é torná-la global. Um dos problemas do Brasil é que o país é grande e as pessoas se satisfazem em ter 50% do mercado. Aconselho que essas pessoas tornem as suas marcas globais para fortalecer e protegê-las contra concorrentes que entrem no Brasil.
Mas não é preciso um trabalho grande e de alto investimento? Depende da categoria e da marca. Um dos problemas do Brasil é a língua. Muitos nomes em português não são usuais, as pessoas não conseguem soletrar. Uma das maiores oportunidades no mundo hoje é a cana de açúcar, que tem um produto que é a cachaça (Ries soletra cachacha). Tenho garantias de que ela não se tornará uma marca global porque as pessoas não conseguem falar “cachacha”. Tem que haver um nome que as pessoas consigam pronunciar e que se transforme em categoria. Este é o primeiro passo.


Fusão de Americanas.com e Submarino é aprovada

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça aprovou, ontem, sem restrições, a fusão entre os sites Submarino e Americanas.com. O negócio foi anunciado em novembro do ano passado e movimentou R$ 7 bilhões. Os sites foram fundidos numa nova sociedade, denominada B2W Companhia Global de Varejo, que consolidou as operações de ambas as empresas. Com a decisão do Cade, a nova sociedade está plenamente autorizada a operar.
Os conselheiros do Cade consideraram que o mercado de venda de produtos pela internet é bastante amplo, com a possibilidade de entrada de outras empresas que ainda não atuam no ramo.
Segundo parecer conjunto das Secretarias de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, e de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, a fusão levou a uma concentração de quase 40% no mercado varejista à distância. O parecer ressaltou que a Americanas.com detinha 23%, enquanto o Submarino atingia 15%. Os dados são de 2005 e apontam que a terceira concorrente neste mercado seria a Magazine Luiza, com 5,5%. O Ponto Frio viria em seguida, com 4,5%. O Submarino concentra-se nas vendas de CDs, livros, viagens e ingressos de cinema. Já o site das Lojas Americanas vende praticamente esses mesmos produtos, além de móveis.
Por outro lado, as secretarias concluíram que o comércio tradicional pode limitar um possível aumento de preços por parte da B2W. Ou seja, se a B2W resolver aumentar os preços, os consumidores podem optar por fazer compras pessoalmente nas lojas. Além disso, outras empresas do varejo tradicional também anunciaram a intenção de vender pela internet, como a Casas Bahia. As secretarias ressaltaram ainda que a B2W enfrenta outros competidores no varejo à distância, como empresas que vendem por telefone.
Com base no parecer, o Cade concluiu que este é um mercado com diversas estratégias de rivalidade. "Claramente, é um mercado em desenvolvimento, com baixas barreiras à entrada de novos concorrentes e evolução tecnológica", disse a advogada Barbara Rosenberg, do escritório Barbosa, Müssnich & Aragão, que atuou no caso.
Essa foi a segunda grande aprovação do Cade num negócio envolvendo a Americanas neste ano. Em junho, o órgão aprovou a compra das lojas da Blockbuster pela companhia.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Sucesso: questão de escolha!

A motivação gerada pelo otimismo em relação ao potencial de crescimento do Brasil e a dificuldade de recolocação no mercado de trabalho, muitas vezes, levam as pessoas a apostar num negócio próprio.
Ainda mais, embriagadas pelo modismo da palavra “empreendedorismo”, essas pessoas acabam se lançando em aventuras empresariais sem a menor qualificação, sempre com a visão de que esse negócio próprio será o caminho para alcançar a independência financeira, para ser o seu próprio chefe e para trabalhar da forma e quando bem entender.
Sabemos que o empreendedor é aquele que tem como característica básica o otimismo e o espírito criativo, e que está constantemente buscando novos caminhos e novas oportunidades, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas.
E é justamente baseado nessa definição que algumas pessoas se vêem como empreendedoras e acabam abrindo seu próprio negócio, orientadas somente pela própria intuição. É o que acontece com aqueles que, por exemplo, decidem abrir uma pousada na praia somente porque gostam de passar seus finais de semana perto do mar, ou mesmo, abrir um restaurante de comidas típicas, uma vez que sua sogra tem muita habilidade na cozinha!
É importante ter os pés no chão na hora de definir no que investir! O fato de você gostar de alguma coisa não significa que outros também venham a gostar o suficiente para formar uma grande clientela capaz de alavancar esse seu negócio.
É claro que para qualquer negócio ser bem sucedido é necessária a devida dedicação, porém, isso só não basta! É uma grande ilusão imaginar que somente com esforço pode-se chegar ao sucesso
Essa ilusão é o que normalmente leva as pessoas a ignorar aspectos elementares e óbvios na definição e condução de um negócio. E é exatamente por ignorar este óbvio que, essas pessoas não conseguem alcançar seus ideais, e pior, na maioria das vezes, acabam conduzindo toda a sua família à falência, após tantos esforços investidos, jogando na lata do lixo toda a poupança que lhes restava.
No mercado competitivo não há vida fácil, jamais devemos esquecer de que “resultado” é a palavra de ordem.
E para se obter resultados positivos e ter sucesso em seu empreendimento é fundamental elaborar um bom planejamento de seu negócio. É saber claramente de onde se está partindo, aonde se quer chegar, quais os recursos financeiros requeridos e quanto se tem disponível, quais competências são necessárias e quais já estão dominadas. É dedicar-se pessoalmente na obtenção de informações sobre o negócio, potenciais clientes, fornecedores e concorrentes. É investigar e aprender como fabricar um produto ou fornecer um serviço. É dominar o assunto!
Empreender sem o menor planejamento é o mesmo que improvisar, o que exige uma boa dose de “sorte” para alcançar seus objetivos. Contar somente com a sorte nos negócios é o mesmo que aventurar-se, e nessas condições, a probabilidade de seu sucesso é a mesma do seu fracasso.
Portanto, a escolha é sua.
Num futuro próximo, você poderá estar nas capas das conceituadas revistas de negócio como o “empreendedor do ano”, ou simplesmente, engrossar as estatísticas das inúmeras empresas que são abertas e que não chegam sequer ao seu primeiro ano de existência.
Assim, tenha uma certeza: sucesso é uma questão de escolha!

A força da marca, até na favela

Valor Econômico
Se você perguntar a um executivo alemão que trabalha no Brasil ou a um menino que mora na favela do Pereirão, em Santa Tereza, no Rio de Janeiro, qual sua marca preferida, escutará o nome da Osklen. E isso não se dá apenas porque a marca patrocinou as roupas de inverno do grupo de meninos do Pereirão, construtores da maquete do "Morrinho", quando foram à Europa. A Osklen une públicos de endereços bem diferentes.
"A Osklen é uma das únicas marcas brasileiras que contam uma história e têm um conceito em vez de copiar o que Milão, Paris e Nova York fazem um ano antes", diz Thies Posken, diretor de marketing da L´Oréal. Unindo projetos sociais e ambientais a roupas de estilo forte, a marca fez da idéia de sustentabilidade algo desejável e sexy.
Além das marcas de moda Osklen e New Order, as divisões E-brigade e a ONG Instituto-E têm procurado aumentar o número de projetos educacionais e ambientais encampados. A E-brigade apóia 147 famílias do sertão do Ceará que plantam algodão e a sua divisão de roupas usa esse algodão orgânico, além de ter objetos feitos com madeiras certificadas e fibras de coco. "Trata-se de um movimento de informação para disseminar a responsabilidade individual", diz Vladimir Sibylla, diretor de relações corporativas da Osklen a respeito da E-brigade. Do grupo Osklen, fazem parte também um selo de música e uma produtora de expedições que, diz Sibylla, "geram conteúdo real, informações para a criação das coleções".
Uma nova extensão de marca do grupo Osklen é a Brazilian Soul. Essa nova iniciativa tem apenas uma loja em Ipanema, mas a idéia é expandi-la vendendo roupas mais praianas, de alto-verão, como bermudas e biquínis. A marca Osklen ficará como a de alta-costura do grupo. Uma das divisões mais interessantes é a OM - o cérebro que criou a marca-mãe e segue gerando frutos. "Trata-se de uma consultoria de estilo de vida que tem entre seus cases de maior sucesso a Osklen, mas que pode fazer projetos independentes", diz Sibylla.