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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

OPORTUNIDADES...

"O mercado imobiliário vive um momento muito importante. Em razão de uma economia mais forte, mais empregos, mais renda, melhores condições de financiamento, com prazos maiores, juros enormes, e mais recursos para a produção, o setor está aquecido. Isso movimenta as empresas que incorporam, constroem e , principalmente, as que vendem. E esse aquecimento mexendo com um outro mercado: o publicitário.

As agências que atuam no setor estão crescendo em número de clientes e volume de negócios e outras, as que não tinham núcleos para esse segmento, estão criando. Segundo pesquisas, as empresas imobiliárias são o sexto maior investimento em mídia feito no País, na ordem de R$ 2 bilhões anuais.

Sem dúvida, esse mercado se transformou em um dos mais promissores nichos da propaganda. Conforme dados , há três anos, os empreendedores aplicavam entre 3% e 4% do Valor Geral de Vendas em publicidade. Hoje, esse percentual varia entre 4 % e 7%.

Atualmente não se fala apenas em campanhas focadas no produto, mas na preocupação em construir uma forte e sólida imagem de marca que transmita ao consumidor confiança, familiaridade, segurança e, como conseqüência. Fidelidade.

“Utilizando técnicas específicas e criatividade, as campanhas têm a responsabilidade de despertar o desejo e o interesse da compra de um imóvel. A partir daí, o comprador procura conhecer profundamente o produto antes da aquisição. Hoje, não se vai a um showroom, sem antes pesquisar tudo sobre o imóvel desejado”, analisa Wilson Campos Mello, da C&F Comunicação, house agency da Coelho da Fonseca, associada da Rede Imobiliária Brasileira e São Paulo/SP.

Segundo Mello, o comprador compara cada empreendimento, analisa preço e condições de pagamento, facilities e a qualidade de vida que terá na unidade que irá adquirir. “Ele quer aquele que melhor atenda suas expectativas e de sua família. Dentro desse cenário, o showroom é peça fundamental no processo de encantamento. Devem ser apresentadas unidade muito bem decoradas. Já há casos com três, quatro modelos justamente para valorizar a experiência sensorial do comprador e despertar seu desejo”, avisa.

“Por isso, a publicidade precisa, lastreada em pesquisas, conhecer profundamente o cliente – seus hábitos e preferências – assim como o produto, oferecendo uma comunicação com conteúdo e resultado”, conclui Mello."

Nova realidade para o marketing imobiliário

Inovação, tecnologia e criatividade.


Vivemos uma época onde o marketing como conhecemos está mudando radicalmente, o cliente não é mais o mesmo do passado, técnicas cinqüentenárias já não são mais suficientes para atrair a atenção deste que se torna a cada dia mais exigente. Repare, inúmeros são os anúncios imobiliários em jornais, as obras em construção, placas em imóveis, panfletos entregues em esquinas que nos deparamos diariamente, onde a maioria das vezes passam imperceptíveis dentro deste emaranhado de empresas ofertando seus produtos. A grande quantidade de imóveis em ofertas tem exigido novas práticas por parte de construtoras e imobiliárias. Gastamos 77% de nosso dia com comunicação, informação, entretenimento e interatividade, o resto é conseqüência desses quatro itens. As empresas precisam oferecer exatamente isso para o seu público.
E é neste cenário extremamente competitivo, que nunca se viu tamanha criatividade e inovação no mercado imobiliário. Percebendo que inovar e se diferenciar, são fatores importantíssimos para o sucesso, diversas são as empresas imobiliárias que, através de criatividade, tecnologia, e boas idéias estão realizando ações de marketing sensacionais.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Empresa contrata profissionais para trabalho a bordo de navios

Correioweb


A Royal Caribbean International inicia em dezembro uma seleção para preencher 200 vagas de trabalho. O processo seletivo será feito em São Paulo e no Rio de Janeiro e os aprovados começarão a trabalhar na temporada 2010/ 2011.

As vagas são destinadas a enfermeiros formados há, no mínimo, três anos ou que tenham experiência de emergência em UTI e médicos com três anos de formação e pós-graduação em áreas que incluam clínica geral ou a A&E.

Também há vagas disponíveis nas áreas de entretenimento, hotelaria, gastronomia e espetáculos, entre outras. Alguns dos cargos são: bartender, auxiliar de serviços gerais, camareiro (a), assistente de cozinheiro, garçom, atendente de restaurante, recreador adulto, recreador ou educador infantil, técnico de espetáculo, auxiliar de palco, recepcionista de hotel com idiomas, caixa e dealer de cassino, auxiliar de departamento de recursos humanos e supervisor e gerente de recepção, áreas administrativas e financeiras, mergulhadores (PADI), entre outras.

Para essas oportunidades, é necessário que os candidatos preencham os seguintes pré-requisitos: ser maior de 21 anos de idade, ter concluído o ensino médio ou o ensino superior, possuir inglês avançado e conhecimento na área desejada, além de dinamismo. Os selecionados trabalharão embarcados nos navios das companhias Royal Caribbean, Celebrity Cruises e Azamara Club Cruises, no Brasil e exterior.

Os candidatos às vagas de médicos e enfermeiros deverão enviar currículo escrito em inglês (formato Word ou PDF) para luzmendezh@yahoo.com. Os interessados nas outras oportunidades devem encaminhar para recrutamento@rccl.com.br.

sábado, 27 de novembro de 2010


domingo, 21 de novembro de 2010

Imóvel residencial é o investimento da vez, diz especialista

De acordo com o vice-presidente do Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef) e especialista no mercado imobiliário, Luiz Calado, a estabilidade econômica que se faz presente na vida do cidadão brasileiro é um indicativo de segurança, cada vez maior, para o investimento em imóveis residenciais.

O financista diz que a oportunidade é boa tanto para a aquisição do imóvel residencial para poupança quanto como fonte de renda. "O imóvel é um ativo que conjuga garantia com rentabilidade de forma constante, além de oferecer uma liquidez relativa, pois sempre haverá compradores dispostos a adquiri-lo", opina o executivo. "além do mais, o imóvel é um bem que agrega valor através de gerações."

Precauções - A propósito da compra do imóvel para investir ou morar, o advogado e especialista em direito imobiliário e do consumidor, Pedro Lessi, diz que o interessado deve adotar algumas precauções, em especial quando se trata de imóvel usado.

No caso de imóvel com mais de vinte anos de construção, a sugestão do advogado é que, na lista de solicitação de documentos, o interessado inclua pedido de certidão vintenária. Além desta, Lessi sugere que sejam solicitadas certidões pessoais de todos os proprietários, ao longo da cadeia sucessória de propriedade. Isto porque, ele reforça, podem ocorrer casos de venda anterior, situação que fará do negócio um caso de Justiça.

Em relação a compra de imóveis novos, de acordo com o alerta do advogado, além de outras precauções o comprador deve verificar se a construtora recolheu a alíquota destinada ao Instituto Nacional de Seguro Social (Inss), referente à obra.

As recomendações de Lessi para as precauções que devem preceder a compra de imóvel novo incluem solicitação da Certidão Negativa de Débito do imóvel; e verificação quanto à regularização da hipoteca do terreno. "O comprador deve sempre desconfiar na hora da compra, mesmo quando a oferta tem a chancela da Caixa", declarou o advogado à Agência Brasil de Notícias

REMAX: MUNDO DAS MARCAS


Se você quer vender ou comprar um imóvel em qualquer parte do mundo, não importa que seja uma pequena casa nos confins da gelada Islândia ou uma cobertura em um badalado endereço de Nova York, ninguém está mais preparado para auxiliá-lo que um corretor da RE/MAX, uma verdadeira máquina de vender imóveis que revolucionou o mercado. Afinal, ninguém no mundo vende mais imóveis que a RE/MAX.
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A história
A história começou no início dos anos 70 nos Estados Unidos quando Dave Liniger, um corretor experiente, estava desiludido com o estado das imobiliárias. Ao analisar o mercado, ele verificou que uma boa parte delas não era rentável devido não só aos custos que tinham, mas também à incapacidade para reter os melhores negócios com equipes compostas por profissionais pouco produtivos e desmotivados. Para resolver estes problemas ele criou um inédito sistema baseado em três princípios: Máximo serviço para o Cliente, Máxima comissão para o Corretor e Máxima rentabilidade para o Franqueado.
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Foi então, que em 1973 na cidade de Denver, estado americano do Colorado, ele, juntamente com seu irmão Gail, fundou a RE/MAX (abreviação de “Real Estate Maximus”), criando assim um novo conceito no mundo imobiliário: o sistema de franquias. O novo negócio tinha um objetivo muito claro: máximo resultado, comissão, cooperação, formação, serviço ao cliente e rentabilidade. Com este conceito, a RE/MAX revolucionaria o mercado imobiliário e alteraria as regras do setor tradicional. Este sistema permitia recrutar e reter os melhores profissionais do mercado, ter equipes altamente motivadas e produtivas, diminuir a rotatividade dos corretores e prestar o melhor serviço aos clientes. No ano seguinte o novo negócio começou a crescer e já contava com uma equipe de 42 corretores. A partir deste momento os fundadores começam a transformar a RE/MAX no sucesso que visionaram. Em 1975 a primeira franquia foi estabelecida fora do estado do Colorado.
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Após cinco anos, a RE/MAX já com 1.000 corretores imobiliários e lançava a sua marca registrada, que se tornou o símbolo da empresa: o balão vermelho, branco e azul, que transparece valores como ambição, qualidade, experiência e profissionalismo. Em 1979 a empresa vai além das fronteiras. Dois empresários de origem austríaca, Frank Polzler e Walter Schneider, contatam Dave Liniger para estabelecer a marca no oeste do Canadá. No início da década de 80, o número de corretores imobiliários rapidamente triplica, atingindo 3.000 profissionais. Em 1988, o número de vendas efetuadas pelos corretores imobiliários da empresa ultrapassou 20.000 transações e a RE/MAX se torna a número 1 do Canadá. No início da próxima década, a RE/MAX expandiu sua rede ainda mais, abrindo escritório no Caribe; e, em 1995, chegou a Europa estabelecendo presença na Espanha, Israel e Itália.
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Em 1997, a RE/MAX celebrou seu 25º aniversário, com 48.000 corretores imobiliários e 2.900 franquias espalhadas pelo mundo. Também iniciou suas atividades na Austrália, Singapura, Alemanha e Grécia. No ano seguinte ingressou em importantes mercados do velho continente como Turquia, Holanda e Reino Unido. A virada para o novo milênio foi celebrada pela empresa com o ingresso nos mercados norueguês, sueco e islandês. Neste momento, a rede RE/MAX já contava com 3.422 franquias e 57.467 corretores, em 32 países de 6 continentes. Em 2005 a RE/MAX chegou aos países Bálticos como Bulgária, Finlândia, Hungria, Romênia e Eslováquia.
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Pouco depois, em 2007, ano em que Polônia, Sérvia, Montenegro e Eslovênia passaram a fazer parte da rede, a empresa criou a Universidade RE/MAX para capacitar os corretores, com o objetivo de colocá-los em um patamar superior ao do mercado. Nos anos seguintes, a empresa continuou sua expansão global ingressando em países da América Latina, China, Marrocos e Brasil, onde a RE/MAX desembarcou em 2009.
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O ícone aéreo
Em 1978 o primeiro balão da RE/MAX levantou vôo no Festival de Balonismo de Ar Quente de Albuquerque, nos Estados Unidos. A idéia foi concretizada por um franqueado da empresa do estado do Novo México com o objetivo gerar uma maior divulgação da marca. As cores vermelha, branca e azul, presentes no balão, remetiam aos valores da RE/MAX de independência, liberdade e profissionalismo. Deste momento em diante, o balão se tornou um símbolo da RE/MAX, presente em eventos e competições pelo mundo afora. Atualmente, a RE/MAX possui uma das maiores frotas mundiais de balões de ar quente, com mais de 120 unidades e uma média de 65 aparições anuais, gerando 6.400 horas de publicidade e visibilidade para a marca.
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Os slogans
Outstanding Agents. Outstanding Results.
Above the Crowd. (O Céu é o Limite)
It's the Experience.
Nobody in the World Sells More Real Estate than RE/MAX.
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Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1973
● Fundador: Dave e Gail Liniger
● Sede mundial: Denver, Colorado
● Proprietário da marca: RE/MAX Internacional
● Capital aberto: Não
● Chairman: Dave Liniger
● CEO: Margaret M. Kelly
● Presidente: Vinnie Tracey
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: + 7.000
● Corretores: 100.000
● Presença global: 82 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 600
● Segmento: Imobiliário
● Principais produtos: Franquias imobiliárias
● Ícones: O balão vermelho, branco e azul
● Slogan: Outstanding Agents. Outstanding Results.
● Website: www.remax.com
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A marca no mundo
A RE/MAX, maior rede de franquias imobiliárias do mundo em transações imobiliárias, está presente em 82 países de todos os continentes, com mais de 7.000 unidades e aproximadamente 100 mil corretores.
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Você sabia?
● Em todos os anos a partir de 1998, ninguém no mundo vendeu mais imóveis que a RE/MAX.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cliente leva carro 18 vezes à oficina e é indenizado em mais de R$ 51 mil

A empresa T.C. Veículos e Locadora Ltda terá que pagar uma indenização no valor de R$ 51.451,86 a S.T.C. por danos materiais e morais por conduta omissiva ao não adotar, na qualidade de oficina mecânica, de procedimento preventivo necessário aos reparos do veículo Mitsubishi, modelo Pajero, adquirido por cliente da referida empresa.

A decisão é dos desembargadores da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, que mantiveram parcialmente a sentença da juíza da 14ª Vara Cível de Natal, Thereza Cristina Costa Rocha Gomes. Em primeira instância a multa estipulada foi de R$ 110.

S.T.C relatou que necessitou retornar a T.C. Veículos pelo menos 18 vezes após o veículo zero quilômetro, adquirido na mesma empresa, sofrer sinistro. “Foram realizados serviços de reparação na oficina e, mesmo depois de 03 meses em revisão, o automóvel, ao ser entregue, apresentou falhas diversas”, assinalou a defesa de S.T.C. Ele ressaltou também que precisou alugar automóvel para uso próprio durante o período em que esteve sem o carro, gastando R$ 6.240 na operação.

Ainda de acordo com S.T.C. dez meses após a primeira remessa do veículo à oficina especializada, não se havia chegado a uma solução definitiva e satisfatória.

* Fonte: TJRN.

domingo, 31 de outubro de 2010

Toyota teria comprado em sigilo veículos defeituosos

Los Angeles - O grupo Toyota, que há meses tem retirado do mercado milhares de veículos defeituosos, teria comprado alguns deles de seus clientes em sigilo, para ocultar falhas, segundo um processo que corre nos Estados Unidos, ao qual a AFP teve acesso.

O processo, aberto em um Tribunal Federal da Califórnia (oeste), afirma que os técnicos do grupo japonês conseguiram - diferentemente do que a Toyota sempre disse - resolver os problemas de aceleração que originaram o recall de milhões de veículos nos últimos meses.

"Uma vez que os técnicos puderam reproduzir o problema, a Toyota decidiu que era do 'interesse' do cliente que ela comprasse seu veículo, permitindo, na realidade, que a Toyota retirasse do mercado um veículo cujo problema de aceleração não podia ser imputado ao motorista", afirma a denúncia.

"E para dissimular ainda mais a falha, a Toyota exigiu do cliente, para comprar seu veículo, a assinatura de uma cláusula de confidencialidade e o comprometimento de não processar o grupo", acrescenta.

Além disso, foi observado que a Toyota omitiu deliberadamente a divulgação desta informação à agência de segurança do trânsito dos Estados Unidos (NHTSA) e durante uma audiência ante o Congresso.

Em um comunicado, a Toyota reafirmou ter investigado "rápida e minuciosamente todos os casos de aceleração descontrolada" dos veículos e confirmou ter comprado automóveis defeituosos para realizar "análises técnicas adicionais".

Coca-Cola ganha design futurista


A Coca-Cola ganhou formas futuristas pelas mãos do designer francês Jerome Olivet.

Carinhosamente chamada de "Mystic", a embalagem especial do refrigerante americano traz "linhas sexies" e mantém a famosa silhueta arredondada da garrafa, porém com traços mais esculpidos.

A variante para a garrafa de Coca-Cola, segundo o designer, não foi uma tentativa de criar uma embalagem eco-friendly, mas apenas um exercício para expressar a felicidade em três dimensões. Tudo dentro do conceito Coca-Cola: "Abra a Felicidade".

A mágica acabou no Carrefour

O paulistano Luiz Fazzio, diretor-superintendente do Carrefour no Brasil, surpreendeu cerca de 600 diretores e gerentes na reunião anual da varejista realizada em setembro, num hotel na zona sul de São Paulo. Desde o início de agosto no comando da operação, Fazzio decidiu mostrar aos funcionários os dados financeiros da subsidiária brasileira - algo tradicionalmente restrito a pouquíssimos integrantes do primeiro escalão. Os números eram preocupantes. Por causa da queda na rentabilidade dos hipermercados - área responsável por quase metade do faturamento de 25 bilhões de reais do Carrefour no Brasil em 2009 -, a companhia corria o risco de fechar este ano com prejuízo, o que não ocorre desde 2004. Além do tropeço na operação, a matriz acabara de reconhecer perdas de 160 milhões de reais de receitas contabilizadas indevidamente no caixa da operação brasileira. A situação era feia, mas ficaria ainda pior. Cerca de um mês depois, num comunicado emitido na França, o Carrefour admitiu que o rombo era ainda maior e chegava a 420 milhões de reais - uma informação antecipada pelo site de EXAME. Com as perdas, a previsão do lucro mundial do grupo neste ano foi reduzida em 3% - o equivalente a 100 milhões de euros. As ações caíram 4% no dia seguinte ao anúncio, a maior queda no principal índice da bolsa de Paris. "Não vou aceitar 'mágica'", disse Fazzio aos executivos do Carrefour diversas vezes nas últimas semanas.

Boa parte da mágica a que Fazzio se refere, descoberta após uma auditoria realizada pela KPMG a partir de maio, consistia em registrar como receita verbas que teriam sido pagas por fornecedores (para inclusão de seus produtos em tabloides ou para garantir uma posição privilegiada na gôndola), mas que jamais entraram de fato em caixa. Outra parte se deve a perdas no estoque que jamais foram contabilizadas. A devassa nas contas da empresa motivou uma série de mudanças na subsidiária - a mais rumorosa delas foi a troca no primeiro escalão da empresa. Dos dez executivos mais graduados do Carrefour no Brasil sobraram quatro. O primeiro a deixar a companhia foi o então presidente, o francês Jean-Marc Pueyo, substituído por Fazzio. Em seguida, dois franceses foram despachados pela matriz. Christophe Martin, vindo da operação belga, assumiu a diretoria financeira em substituição ao paulista Pedro Magalhães. Daniel Mora, ex-diretor da operação colombiana, chegou para acumular duas diretorias comerciais - a alimentar e a não alimentar, área responsável por compras de eletroeletrônicos e que concentrou boa parte da contabilização indevida de verbas da indústria. Além disso, o cargo de presidente para a América Latina, antes acumulado por Pueyo, passou a ser ocupado por Thierry Garnier, baseado na sede da empresa, em Paris.

Fim das verbas

Sob essa nova estrutura, Fazzio começou a passar um pente-fino na operação. Seu alvo principal até agora tem sido as ineficiências logísticas, que ficaram claras nas recorrentes perdas de estoque nos últimos meses. Enquanto os centros de distribuição ficavam abarrotados de produtos que chegavam a estragar, parte das gôndolas dos supermercados permanecia vazia. O desajuste se devia à má comunicação entre a sede e os gerentes das lojas, que até alguns anos atrás atuavam de maneira independente. "Os gerentes ainda mantêm algumas decisões sobre compras e não se entendem com os centros de distribuição", diz um consultor especializado em varejo. "O resultado é um índice de falta de produtos nas prateleiras que chega a ser o dobro do dos concorrentes." Em setembro, o executivo Luis Ricardo Pedro, ex-Bertin e Pão de Açúcar, foi contratado como diretor de logística, no lugar de Túlio Bolzoni. Outro recém-contratado é Sérgio Nóia, ex-vice-presidente comercial do Walmart, para a recém-criada diretoria de compras regionais, cuja tarefa será coordenar as sete gerências regionais e eliminar os conflitos entre lojas e centros de distribuição.

O segundo alvo de Fazzio é acabar com a confusão no registro de verbas pagas por fornecedores. Para isso, o Carrefour pretende abandonar de vez a cobrança de verbas (ou bônus, no jargão do setor) a partir de janeiro - uma mudança histórica na política comercial da empresa. "Ao longo dos anos, a pressão no Carrefour para fechar contratos de verbas se tornou maior do que para negociar o preço dos produtos", diz o executivo de uma fabricante de eletrodomésticos. É algo que outros varejistas começam a identificar como uma fonte de problemas. "Lidar com tantos contratos de verbas promocionais ficou complexo demais", diz Ricardo Pastore, especialista em varejo da ESPM. O Walmart, terceira maior rede de varejo do país, começou a mudar esse modelo em maio. No lugar dos bônus, passou a exigir um desconto maior nas compras. Após discussões iniciais, alguns fornecedores começaram a aderir a esse tipo de contrato nos últimos dois meses.

Além das questões internas, Fazzio terá de lidar com a crise de identidade pela qual passam os hipermercados no Brasil e em todo o mundo. O formato representa metade das vendas e um terço das 600 lojas da rede no Brasil. (No Pão de Açúcar, líder do setor no país, os hipermercados respondem por 39% das vendas e um décimo do total de suas 1 000 lojas.) Hoje, um time de executivos brasileiros está estudando o projeto Carrefour Planet, anunciado em setembro pelo presidente mundial, Lars Olofsson, que pretende investir 2 bilhões de dólares para adaptar metade dos 500 hipermercados da Europa em até dois anos. No Brasil, a reformulação dos hipermercados deve começar por São Paulo em 2011. Segundo executivos próximos à empresa, a intenção é reduzir a venda de produtos como eletroeletrônicos e alugar os espaços vazios para escritórios comerciais, escolas e até cinemas. Para diminuir o peso dos hipermercados nos resultados, boa parte da abertura de lojas concentra-se no modelo do atacarejo Atacadão - de longe, o mais eficiente da rede. Neste ano, 30 lojas do Atacadão foram inauguradas pelo país e apenas dois novos hipermercados abriram as portas. Mesmo com esse potencial, nas últimas semanas dois executivos deixaram a empresa - Ney Santos, diretor de tecnologia, e Belmiro Gomes, diretor comercial do Atacadão, foram para o rival Pão de Açúcar. Controlar o clima de instabilidade dentro do Carrefour e manter executivos importantes será vital para que Fazzio consiga, de fato, recuperar a companhia. Tudo isso sem usar nenhum truque de mágica.

Cliente sente mais segurança no corretor de imóveis

Gestor imobiliário avalia a relação cliente x corretor de imóveis e como o profissional pode passar mais segurança nos negócios

O trabalho do corretor de imóveis vai muito além de vender um apartamento, ou ser um intermediário entre o dono do imóvel e o comprador. É ele que presta toda a assessoria desde documentação até a concretização do negócio. E o corretor que não executa um bom serviço, também não faz negócio e deixa de ganhar.

O Gestor Imobiliário pela Universidade da Cidade de São Paulo-UNICI, Givaldo Ferreira, avalia a segurança do cliente no corretor de imóveis. Segundo ele, os clientes de hoje já não tem mais o receio de antigamente. "Tempos atrás, muitos procuravam um advogado para acompanhar na negociação. Hoje, o mercado imobiliário está mais profissionalizado, inclusive com cursos universitários para capacitar esta área que está em constante expansão", explica.

Orientações corretas para cada ocasião

Pequenos procedimentos fazem a diferença na hora de comprar, vender ou locar. Ferreira explica que em caso de locação, primeiramente o corretor deve orientar o cliente em relação à fiança locatícia que existe no mercado, como, seguro fiança, fiança jurídica, física e também a caução que hoje não é tão usada quanto às citadas.

Para vender, a história é outra. É sempre bom deixar o vendedor seguro quanto a forma de aquisição do cliente, seja uma venda à vista ou financiada. “É recomendável fazer um contrato de compromisso de compra e venda, dando total segurança para que ele não se surpreenda no final, orientando na transmissão da posse e documento que serão apresentados para a outorga da escritura definitiva”, explica o gestor imobiliário.

A parte mais sensível do negócio é o comprador, até porque ele sempre compra baseado na confiança que tem no profissional que apresentou o produto. Nessa hora é fundamental o corretor tomar algumas medidas para que o negócio seja um sucesso e não dor de cabeça.

"Antes de fechar algum negócio, é importante o profissional checar o nome do vendedor para verificar se ele não tem alguma ação, ônus ou outras pendências que comprometa o negócio. Também é imprescindível atualizar certidões da matrícula, de ações reais de ônus reais, para ver se o imóvel não tem algum gravame", finaliza.

Muitos querem dispensar o trabalho do corretor de imóveis e fazer as negociações por conta própria. Mas é este o profissional que serve como porto seguro para que todas as etapas, tanto de venda, locação ou compra, sejam realizadas da melhor forma possível, garantindo segurança a todos os envolvidos.

Givaldo Ferreira CRECI 66095-F – formado em Tecnologia em negócios imobiliários pela Universidade de São Paulo – UNICID. E-mail: givaldoferreira@creci.org.br

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

6 lições de trabalho em equipe aprendidas com os mineiros do Chile

Presos por mais de dois meses, os 33 mineiros no Chile, resgatados a partir de hoje, deram uma forte demonstração de humanidade. Além do forte instinto de sobrevivência e da evidente persistência, algumas outras lições podem ser tiradas da situação. Será que você consegue aplicar na sua empresa?
1- Eleja um líder para contornar crise
Todo processo precisa de gestão. Uma crise, então, necessita com mais urgência ainda. Tome por base os acidentes aéreos. As companhias sempre encontram um porta-voz, certo? Lembre-se que, em uma crise na empresa, todos são afetados e alguém com mais experiência pode, além de acalmar os mais jovens, pensar em soluções práticas de forma mais rápida.
2- Energia positiva gera energia positiva
Mesmo confinados, os trabalhadores geravam ótimas imagens. Sempre brincando, rindo, conversando. Ficar nervoso não agrega em nada, e cooperatividade é importante para resolver problemas.
3- Esqueça o complexo de Big Brother
Quando pessoas se unem, o conflito não precisa ser “a primeira coisa a ser criada”. Se fosse criado um conchavo dentro da mina, tendo em vista o limite psicológico ao qual todos estavam submetidos, certamente o resgate de todos não seria possível. Sua empresa pode ser um lugar produtivo se sua liderança conseguir unir a equipe em torno de um objetivo.
4- Planeje, afinal, a situação sempre pode piorar
A 600m de profundidade, era necessário cuidar da higiene e racionar o consumo dos mantimentos. Felizmente, com a abertura do túnel, os 33 trabalhadores conseguiram receber mais comida. Dessa forma, prepare-se para o pior. Qualquer coisa “menos ruim” do que isso será muito mais fácil de lidar se o planejamento for adequado.
5- Comunicação é a chave
Manter todos informados a todo momento é uma das principais formas de se manter a liderança e o foco do grupo. É muito mais fácil olhar o problema e enxergar a solução quando estão todos olhando para o mesmo ponto.
6- Resiliência, sempre
A capacidade de contornar desafios ou superar obstáculos precisa ser exercitada a todo momento em situações difíceis. Quando desistir não é uma opção, o único caminho a seguir é para cima!
Vale a pena ressaltar que para um bom trabalho de equipe, um bom líder é peça chave no processo.
Fonte: www.adm7.com

Delegando Tarefas

Uma definição de delegar: é o processo de transmitir certas tarefas e obrigações de uma pessoa para outra; em geral, de um superior para um colaborador. Aquele que recebe o poder delegado tem autoridade suficiente para concluir o trabalho, mas aquele que delega fica com a total responsabilidade pelo seu êxito ou fracasso.
Quando delegar alguma tarefa, acompanhe os que receberam a delegação, peça que prestem conta em cada etapa do processo e não só ao final do trabalho.
A delegação é, fundamentalmente, um sistema de confiança. Quando realmente delega autoridade a uma pessoa, você demonstra sua confiança nela. Para obter flexibilidade e agilidade, os líderes precisam delegar poder e atribuições inerentes a cada tarefa, de tal forma que não fiquem diretamente envolvidos nas mesmas, mas continuem com a responsabilidade final do processo.

À medida que você delega você incentiva o desenvolvimento do conhecimento e das habilidades de seus colaboradores, os quais se tornam capacitados a resolver problemas na ausência dos líderes e têm a oportunidade de testar mais idéias e implementar soluções criativas, bem como de adquirir maior autoconfiança e desenvolver habilidades gerenciais.

Líderes devem saber delegar. A delegação de poder de maneira criteriosa aumenta o poder de quem o delega. Ao conceder aos colaboradores mais autoridade e ferramentas para executarem o serviço, o líder amplia sua influência e o colaborador adquire maior incentivo para trabalhar. Quanto mais delega atribuições, mais o líder penetra na essência de sua função: que não é “fazer” e sim “mobilizar para que os outros façam”.
Tenha em mente que delegar ajuda tanto a quem delega quanto a quem recebe a tarefa, pois permite que esses se desenvolvam. Ao delegar uma tarefa o líder não fará diretamente o serviço, mas precisará supervisionar e orientar aqueles que o fazem. Com esse procedimento você não terá tanto medo de que os outros não sejam capazes de executar a tarefa e estará dando treinamento para que possa supervisionar e orientar cada vez menos.

Às vezes os líderes acham que as pessoas nunca estão preparadas para assumir uma tarefa. Se não delegarem, realmente nunca estarão.
Imagine um líder que tenha um salário de $10 a hora. Se ele precisa de 5 horas para executar uma tarefa, ele gastará $50. Já se um colaborador, cujo salário é $3 a hora, precisar de 10 horas, mesmo sendo o dobro do tempo necessário o custo para a organização será menor. Além do mais, provavelmente na próxima vez que se precisar executar a tarefa, o colaborador precisará de menos tempo, e o custo será menor ainda.
O pior de tudo é que em função das razões descritas os líderes às vezes se cercam de pessoas de capacidade inferior a sua. Não tenha medo de ter em sua equipe pessoas melhores do que você, mas procure tê-las como aliadas. Se você se cercar de pessoas incompetentes por medo, nunca conseguirá atingir suas metas. Um outro motivo é que com bons resultados será mais fácil você se mudar para uma organização melhor ou maior.
Delegar com sucesso é uma habilidade e uma qualidade que você como líder deve adquirir. Agora, delegar é um processo para quem aceita correr riscos; e o “delegador” precisa ter paciência e incentivo. Evite fazer como muitas pessoas que mesmo achando que delegar é um procedimento sensato temem as conseqüências a ponto de evitar fazê-lo. Procure deixar claro àqueles que assumem as tarefas que eles também devem delegar tudo o que puderem a outros colaboradores. Agindo assim você estará criando na organização onde trabalha uma nova cultura.
“O único homem que não comete erros é o que nunca faz nada. O importante é nunca cometer duas vezes o mesmo erro” (Franklin Roosevelt).

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Jovens brasileiros gastam R$ 50,00 por semana

Os jovens brasileiros, entre 12 e 19 anos, gastam R$ 50,00 em média por semana, valor 10% menor que os consumidores com o mesmo perfil na Rússia e na China, por exemplo. No Brasil, estes consumidores chegam a 32 milhões, segundo o IBGE, e o objetivo deles para os próximos 12 meses é gastar 50% a mais. Este é o resultado do TRU Study 2010, estudo anual da TNS Research International que acontece em 24 países com 1,5 mil jovens das classes A,B,C e D.

O levantamento mostra que a principal fonte de renda de 20% dos entrevistados é o trabalho e a maioria ainda depende dos pais. Viver com os pais é a realidade de 52% dos jovens, sendo que 31% deles moram com a mãe e 3% com o pai. Meninos e meninas direcionam os gastos da mesada em roupas e acessórios. Os meninos gastam em média R$ 65,00 e as meninas R$ 69,00, podendo atingir R$ 87,00 nas classes A e B. Nas categorias de saúde e beleza, restaurantes fast food e diversão, a média é de R$ 34,00 em gastos por mês.

Os jovens costumam gastar mais com transporte público (R$ 33,00) do que com o telefone (R$ 25,00). Dos que participaram da pesquisa, apenas 7% posuem cartão de crédito ante os 35% que gostariam de ter o plástico para fazer compras com pagamento futuro. Por outro lado, 14% têm cartão de crédito de lojas varejistas, mas 67% não têm poupança.


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Cinco coisas essenciais que você precisa saber para fazer negócios pelo Twitter

Por Silvio Tanabe


A pergunta é natural diante de tantas notícias e reportagens na imprensa sobre quem está se dando bem, principalmente no Twitter, a sensação do momento. E a resposta parece ser clara: quanto mais tempo você demorar para participar das redes sociais, menores serão as chances de explorar todas estas oportunidades.

Isso explica a correria das empresas em entrar nessa nova onda. Afinal, é só acompanhar algumas estatísticas: o número de usuários do Twitter aumentou 1600% entre julho de 2008 e 2009, sendo que os brasileiros são os que passam mais tempo “tuitando” (cerca de 41,5 minutos por mês de acordo com pesquisa da ComScore). Somente em São Paulo, 45% da população já participa de alguma rede social, índice que aumenta para 75% entre os jovens entre 18 e 24 anos (Ibope Mídia). Nas empresas, segundo estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NTT/UFRJ), 74% dos pesquisados planejam participar das mídias sociais nos próximos 12 meses. Diante de números tão promissores, por que não tentar?

Até aí, nada de mais. O problema é quando as empresas, ansiosas por resultados rápidos, colocam “o carro na frente dos bois” (a expressão é tão antiga quanto válida). A mesma pesquisa da UFRJ revelou que 49% dos pesquisados já entram nas mídias sociais querendo “faturar” de alguma forma: insistem em oferecer seus produtos nas comunidades, fazem propaganda descarada nos blogs, enviam mensagens comerciais sem permissão. Ou, por outro lado, participam dessas mídias sem propósito definido, simplesmente “por participar”, para fazer parte e ver o que acontece.

A consequência: comunicação com conteúdo irrelevante, propaganda demais, foco de menos e, pior, a reação contrária dos internautas, que pode ir da indiferença à indignação. Por estas razões, os índices de sucesso nas redes sociais estão abaixo do que poderiam estar.

Em vez de escolher o caminho mais rápido, o ideal é trilhar pelo mais seguro. Além de maior potencial para gerar resultados, fazer um planejamento prévio com base no conhecimento das mídias sociais, do perfil do público-alvo e em ações sintonizadas com outras ferramentas de marketing digital também tem menos probabilidade de ser rejeitado. Os principais aspectos a serem levados em conta neste sentido são:

1. Entenda como as mídias sociais funcionam – Comunidades, blogs e Twitter possuem uma dinâmica própria, que só são compreendidas quando se faz parte delas. Portanto, antes de delegar a tarefa a terceiros, é essencial que você participe para ter uma noção mais clara sobre as regras de conduta e formas de abordagem mais apropriadas. Uma das primeiras coisas que descobrirá, por experiência própria, é porque ninguém nesse meio gosta de vendas diretas.

2. Entenda como o seu público-alvo interage – Estude como seus clientes, consumidores ou prospects participam das mídias sociais. Eles a utilizam para conhecer a opinião de outras pessoas sobre o seu produto, para reclamar ou elogiar? Estão interessados em assuntos profissionais ou pessoais? Quais os sites mais freqüentados (Orkut, Facebook, Sonico, MySpace, Via6, Linked In, Plaxo etc.) E se não participam, isso ocorre por falta de tempo, interesse ou dificuldade em acompanhar estas novidades? O que os motivaria a fazer parte de uma rede social?

3. Defina a estratégia – As etapas acima são fundamentais para o passo seguinte, definir a estratégia de atuação, que pode se dar em três níveis principais: canais de relacionamento (atendimento a reclamações, esclarecimento de dúvidas, interação com clientes e consumidores), comunicação (divulgação de lançamentos ou atualizações de produtos, informações práticas) ou campanhas de fidelização (promoções exclusivas para quem participa ou segue em suas comunidades, blogs ou Twitter). Independente da escolha, é essencial atuar de forma integrada a outras iniciativas de marketing utilizadas pela empresa, sejam online (website, e-mail marketing, links patrocinados, banners) ou offline (an&ua cute;ncios, mala direta, assessoria de imprensa etc.)

4. Crie um diferencial – Só participar não é o bastante. É preciso participar de forma diferenciada. Seja por meio de conteúdo exclusivo, promoções especiais ou atendimento personalizado. É a melhor maneira de conquistar atenção, fidelidade do público e, principalmente, fazer com que as suas iniciativas sejam divulgadas pelos próprios participantes por meio do boca a boca.

5. Tenha objetivos claros e mensure os resultados – Uma das grandes vantagens do marketing digital é dispor de recursos que permitem mensurar os resultados das mais diversas formas. Use isso a seu favor, estabelecendo objetivos e metas claras para cada mídia social. Uma dica para facilitar a tarefa é canalizar as ações das mídias sociais no site da empresa. Por exemplo, em uma promoção pelo Twitter, faça com que os internautas tenham de visitar o site para conhecer as regras ou os prêmios. Dessa forma, é possível mensurar em detalhes a audiência (região de proveniência dos visitantes, duração) e o tráfego (páginas mais visitas) do site e relacioná-los com a receptividade da campanha. É também uma forma dos internautas conhecerem mais sobre a sua empresa e outros produtos oferecidos.


Silvio Tanabe é consultor da Magoweb Marketing Digital e Soluções para Internet. (www.magoweb.com/clinicadigital)

Redes sociais: as relações humanas ao longo tempo

O Facebook, maior rede social do mundo, divulgou, recentemente, que seis milhões de brasileiros estão presentes na empresa criada por Mike Zuckeberg. Apesar do contingente, ainda está longe do líder Orkut, com vinte e sete milhões de usuários. Considerando o crescimento apresentado pela empresa, assim como os novos aplicativos, a briga entre Facebook e Google, proprietário do Orkut, promete ser acirrada nos próximos meses. Tamanho interesse se justifica pela liderança brasileira na adoção desta tecnologia – nada menos que 86% dos internautas utilizam as redes sociais, conforme levantamento do Instituto Ibope Nielsen.

Voltemos um pouco no tempo. ICQ e Instant Messaging foram os precursores, retratados no filme Mensagem para Você, estrelado por Meg Ryan e Tom




Hanks, no longínquo ano de 1998. Espartanos e com poucos recursos, permitiam a comunicação via mensagens de texto entre as pessoas. Havia ainda nos primórdios da web os chats ou salas de bate-papo virtuais. Segmentadas por sexo e assunto, foram os primeiros passos rumo às comunidades. O avanço da internet e da banda larga possibilitaram a criação de programas mais robustos, os quais permitiam a inclusão de fotos, comentários, textos, preferências e aplicativos. O contato virtual se tornava mais pessoal e amigável a cada dia.

Apesar do tema redes sociais ser algo relativamente novo, o conceito remonta décadas ou mesmo centenas de anos. Eletricidade, água, gás, esgoto e telefonia chegam a nossas casas através de fios, canos e dutos, ou seja, redes. Uma das características é a capilaridade, ou seja, a possibilidade de levá-los de um ponto específico para múltiplos outros pontos. O advento da web trouxe nova vida ao termo, desta vez transportando imagens, mensagens, informações e entretenimento. Tamanha importância tem levado burocratas e agências reguladoras a discutir sobre a criação de uma estrutura governamental para fornecimento de banda larga às áreas remotas do país, diminuindo a questão da exclusão digital.

Para o sociólogo americano Mark Granovetter, o qual já apregoava o conceito no início dos anos setenta, as redes são compostas pelos laços sociais, os quais podem ser medidos através: (a) da quantidade de tempo dedicado ao contato, (b) da intensidade emocional, (c) da intimidade e (d) dos serviços recíprocos – podendo ser classificados como fortes e fracos. Tente se lembrar de suas redes sociais antes da web 2.0. Aos melhores contatos e amigos, dedicação, emoção, intimidade e reciprocidade. A grande vantagem das redes modernas é levá-lo, através dos laços fortes e fracos, a pessoas que você não esperava reencontrar ou conhecer. Vejamos o estudo realizado por Milgram.

Anteriormente a Granovetter, outro sociólogo, Stanley Milgram, tinha realizado interessante estudo. Correspondências foram enviadas, aleatoriamente, a diversas pessoas, as quais foram solicitadas a tentar fazer com que a mesma chegasse ao destinatário específico. O resultado comprovou que as cartas foram entregues ao destino após passarem por um pequeno número de pessoas, comprovando a teoria proposta do “small world” ou mundo pequeno. Estudos posteriores mostraram que seis era o número de conexões entre duas pessoas, independentemente de sua localização no planeta.

Este estudo corrobora as coincidências da vida. Quantas vezes em metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Nova Iorque ou Tóquio, conhecemos pessoas que por sua vez conhecem alguém da nossa rede de relacionamentos. Tenho certeza que com as redes sociais esta tarefa tem sido bem mais fácil. Não apenas através dos laços fortes e fracos, assim como por intermédio dos grupos disponíveis nas redes. Tudo com apenas um clique de distância.

Apesar da facilidade disponibilizada pelos aplicativos e pela web 2.0, vale salientar que as redes sociais já eram utilizadas por nossos pais e avós. Com menor abrangência e interatividade, porém, com maior interação, emoção e tempo dedicado às amizades, numa época em que telegrama era sinônimo de velocidade.


Marcos Morita é mestre em Administração de Empresas e professor da Universidade Mackenzie. Especialista em estratégias empresariais, também é colunista, palestrante e consultor de negócios. (www.marcosmorita.com.br/professor@marcosmorita.com.br)


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

As pessoas em primeiro lugar

Luiza Helena Trajano comanda uma das grandes redes de varejo do Brasil, o Magazine Luiza. Mas em um rápido contato com essa empresária, é possível perceber que ela foge completamente ao perfil dos grandes profissionais de negócios, que falam pouco, são sérios e procuram esconder as estratégias da própria empresa. Não! Luiza Helena é daquelas pessoas carismáticas, fala de pronto, mostra-se generosa e, mesmo falando de negócios, estampa alma e espírito. A presidente do Magazine Luiza mostra uma política arrojada e tem como resultado o crescimento da empresa, que comprou recentemente a rede de Lojas Maia. O arrojo nos negócios é proporcional a franqueza do próprio trabalho e ao foco no funcionário. Esse ano, o Magazine foi apontado como uma das dez melhores empresas para se trabalhar. “Acima de tudo o Magazine Luiza investiu em pessoas quando ninguém investia. Pessoas em primeiro lugar mesmo na nossa empresa. Então se você for ver o pessoal todo é apaixonado”, comenta.

Depois de ter comprado 11 redes de lojas, a pergunta mais comum seria: o Magazine Luiza está “engolindo” os pequenos? Luiza Helena mantém o mesmo semblante e responde de pronto: “Eu quero deixar isso bem claro, sou apaixonada pela pequena empresa. A gente recebe pequenos empresários até do nosso concorrente para conhecer a nossa empresa. Comecei a dar palestra por causa do pequeno empresário”. Luiza Helena fala rápido, com entusiasmo. Além dos números ela traz emoção e, por isso mesmo, encanta o espectador. Para essa entrevista chegou duas horas atrasada, não culpa dela, mas do assessor que não a comunicou do horário. Quando soube do fato pediu desculpas enfaticamente e logo disse que no Magazine Luiza a política é de transparência e ninguém se furta a pedir desculpas.

A convidada de hoje do 3 por 4 é uma pessoa com destaque nacional pelo crescimento dos negócios, uma empresária que vai muito além da própria empresa e fala, com propriedade, de emoção e vivacidade. Com vocês, Luiza Helena Trajano.

A senhora fala muito em “jeito Luíza de ser”. Como é esse “jeito Luíza de ser”?

A gente é muito parecido com o Nordeste, a gente canta, a gente abraça, a gente celebra. Não podemos perder o nosso jeito com o crescimento, inclusive para o Nordeste. Todo crescimento você vai vendo só números e muitas vezes esquece (do jeito de ser). Minha preocupação e meu desafio é não perder essa transparência, esse jeito, peço desculpa quando erro, como fiz com você (ela atrasou duas horas para entrevista). Para os funcionários é a mesma coisa. Eles (os funcionários) têm uma linha direta comigo. Eles sabem que eu sou tão preocupada e se eles mandam um e-mail para um departamento e não tem resposta eles mandam com cópia para mim porque sabem que eu vou ficar brava.

A que a senhora credita esse crescimento do Magazine Luiza?

Acho que a gente tem um segmento de mercado adequado para o momento atual. Acho que o Brasil nunca esteve tão bem, a gente não pode ter vergonha de falar isso. Sou uma brasileira que defende o Brasil em qualquer lugar, não só agora que parece que meu tempo chegou. Também tem o fato do Magazine Luiza ter consistência, ele cresceu, auditou na hora certa, ele chegou na região na hora certa. Acima de tudo o Magazine Luiza investiu em pessoas quando ninguém investia. Pessoas em primeiro lugar mesmo na nossa empresa. Então se você for ver o pessoal todo é apaixonado pela empresa porque eles sabem que nós somos transparentes. Nada será feito na calada da noite, ninguém chega na mesa e tem surpresa. Eu garanto isso.

O que faz o cliente comprar no Magazine Luiza se hoje os produtos são todos iguais?

Tudo virou comoditie. Só duas coisas não são comodities: o atendimento e a inovação. Aí é que falo, cuido de pessoa porque sou filha única. Desde os 12 anos eu tinha um ideal. Por que uma empresa cresce e as pessoas são tão infelizes? Por que elas (as pessoas) são boas e quebram (as lojas)? Então meu desafio era ter uma empresa que crescesse e mantivesse a essência, a alma, o jeito de ser. Mas aí o resultado quando eu falava isso dizia que a gente parecia do interior. Mas hoje virou moda. Porque com as pessoas e inovação não tem como pagar uma consultoria e colocar regras da pessoa naquele momento. Para isso tem que ter pessoa motivada na cabeça, coração e bolso. Então, eu fiz por ideal. Hoje no mundo inteiro se fala em pessoas porque o que faz a diferença e não é comoditie é relacionamento, interação com o consumidor e inovação. Não adianta dar só treinamento. Não adianta fazer só manual. O mesmo cliente em situações diferentes exige tratamento diferente. Pessoas viraram importantes e o Magazine foi o primeiro a fazer isso. Somos case mundial de tratamento de pessoas. Estamos há 13 anos entre as melhores empresas para trabalhar.

Estaria aí a estratégia maior do Magazine Luiza de crescer? O funcionário?

Sempre soube que isso seria a diferença e não tem jeito de se fazer da noite para o dia. Agora manter isso com crescimento é nosso desafio. Quando você é pequeno você se reúne, faz encontrão. Mas como a gente manter isso é o meu desafio diário.

A impressão que passa é que o Magazine Luiza está “engolindo” redes, já comprou 11 redes de lojas em todo país?

Eu quero deixar isso bem claro, sou apaixonada pela pequena empresa. A gente recebe pequenos empresários até do nosso concorrente para conhecer a nossa empresa. Comecei a dar palestra por causa do pequeno empresário. Então eu lhe digo que os pequenos não precisam se preocupar. Hoje as grandes indústrias não querem ficar na mão de três ou quatro grandes empresários. Elas querem ter muita horizontalidade de entrega. Eles têm muito mais condição de ter um relacionamento com o cliente diferente. Para as indústrias, lógico, volume é importante, mas não é como era há cinco anos. Queria mandar uma mensagem para o pequeno: não se preocupe, os grandes não irão engolir os pequenos. O que é importante é que tenha velocidade, qualidade e sempre modernidade no seu mercado. Dou a minha palavra. É só entender.

Até que ponto o lucro determina o crescimento da empresa?

O lucro é essencial para o crescimento. Sou presidente de uma ONG, onde o dinheiro das minhas palestras vão para essa organização para área de educação, e se não tiver lucro a gente tem que tirar do bolso. Agora o que eu trabalho muito é que o lucro não pode ser a qualquer custo. O lucro tem que ser sustentável. Se um vendedor embute um serviço sem o cliente saber, mesmo que dê muito lucro para o Magazine Luiza, se a gente ficar sabendo ele é mandado embora. O vendedor assina um código de ética onde diz que ele não poderá tapear o cliente, mesmo isso dando lucro para o Magazine. Agora vender o serviço e ser agressivo na venda faz parte. O que não pode é ser a qualquer custo. A gente trabalha com lucro sustentável e se você for em qualquer uma das lojas e perguntar o que eu falo sobre embutir serviço, ele já diz que é mandado embora se fizer isso. E dá muito lucro isso (vender o serviço sendo transparente com o cliente).

Como vencer a concorrência?

Muito respeito a ela. Tenho respeito profundo da concorrência. Ninguém chega onde chega se não tiver feito coisas boas. Na nossa empresa é proibido falar mal da concorrência. A mim não interessa o que ele tem de ruim, interessa o que ele tem de bom. Tenho respeito profundo, ninguém fala mal de concorrência e só traz o que está fazendo de bom. O que ele está fazendo de ruim compete a empresa (ao concorrente) e não a mim.

O Magazine Luiza entrará no ramo de turismo?

Na minha região as pessoas têm muita vontade de conhecer o Nordeste. São filhos de nordestinos. A gente quer fazer uma coisa para que a empregada doméstica, para tanta gente que está entrando na economia. Eu estou fazendo muitas pesquisas, Luiza Viagem é um projeto novo onde estou muito envolvida.

O público do Luiza Viagem será quem?

Aquele que nunca teve oportunidade de viajar e aquele que nunca sonhou que ele poderia viajar. Esse inclusive quero falar: você pode. Agora pode não é só no preço, é na segurança que ele vai ter, como se tivesse um acompanhante mesmo.

Qual o investimento disso?

Estou fazendo pilotos. Não sei o valor. Desse piloto é que eu saberei quanto vai custar. Mas estou muito entusiasmada de fazer essa oportunidade.

A senhora também implantou o projeto “De volta para sua terra” com os funcionários do Magazine Luiza que poderão voltar para o Nordeste.

Esse é um projeto legal. Quando a gente anunciou que comprou uma rede no Nordeste (as lojas Maia) a nossa equipe vibrou demais. Lógico que ela sempre vibra e principalmente a equipe de São Paulo capital onde temos mais de 2 mil funcionários na Grande São Paulo. E a gente começou a perceber que eles queriam era voltar (para o Nordeste). Eles foram embora daqui (do Nordeste) porque não tinham emprego, mas a paixão era aqui. Estamos lançando um programa que chama De Volta para sua terra. Para o ano que vem eles estão se inscrevendo e os funcionários que quiserem irão se inscrever, aqueles que deixaram pai e mãe poderão voltar para o Nordeste e ganhar dinheiro. É impressionante o tanto de gente que está se inscrevendo.

O DNA do crescimento do Magazine Luiza é do vendedor, do gerente ou de Luiza Helena Trajano?

Olha, vou lhe falar uma coisa porque isso é difícil. Sou uma pessoa que adoro varejo e parece que esse DNA é meu. Mas não é. Custou entrar no osso, mas entrou. A gente tem os guardiãos de ética que são os próprios funcionários que ajudam a manter a cultura da empresa, denunciando o que não está bem.

Qual a meta do Magazine Luiza pós compra das lojas Maia?

A nossa meta é consolidar e depois que isso acontecer, que vai durar uns seis ou oito meses, é entrar no Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Fonte: Tribuna do Norte

sábado, 2 de outubro de 2010

Brasil lidera expansão da 5àSec na América Latina

São Paulo - A rede francesa de lavanderias 5àSec prepara uma ofensiva para expandir os negócios na América Latina sob um novo modelo de atuação.

A companhia adquiriu o controle da master franquia brasileira que até então representava a marca no País com sucesso. A operação brasileira responde sozinha por 26% da receita global da companhia e em agosto tornou-se a geografia com maior faturamento no grupo, superando inclusive a matriz.

A marca deve encerrar o ano com faturamento de 200 milhões de reais no Brasil - 28% a mais que no último ano.

Nelcindo Nascimento, que atuava como master franqueado, foi convidado a dirigir as operações da rede na América Latina. Sob o comando do executivo, o grupo pretende ampliar sua cobertura das atuais 308 unidades no País para 720 unidades até 2015.

Além de estender a rede de franqueados, a 5àSec vai apostar também na abertura de lojas próprias. Segundo Nascimento, o plano é abrir 72 unidades nos próximos 5 anos. "O grupo acredita no negócio. É tão bom que nós mesmos estamos investindo", justifica.

De acordo com o executivo, as franquias continuam desempenhando um papel importante na estratégia da companhia. Uma vantagem do novo modelo, segundo Nascimento, é que os franqueados que quiserem vender suas lojas não precisarão esperar por um comprador - a própria matriz poderá fazer uma oferta pelo negócio.

Dentro do plano de ampliação da rede, está prevista a abertura de 50 novas franquias neste ano e 53 no próximo. O foco da expansão são cidades com até 150 mil habitantes no interior dos principais Estados.

O objetivo da marca é ampliar a sua participação no setor dos atuais 32% para 50% até 2015. "O mercado brasileiro está muito aquecido. No passado atingíamos apenas 1% da população, hoje a nossa penetração já está em 3%", diz Nascimento.
Fonte: Revista Exame

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Aquecimento do setor imobiliário sofistica ações de Marketing

O aquecimento no setor imobiliário brasileiro está impondo novos desafios ao departamento de Marketing. Construtoras como Gafisa, Tenda, Tecnisa e Brookfield, assim como agências especializadas no segmento da construção civil, mostram os sinais positivos que o aumento no consumo destes bens trouxe para o país. Hoje, as maquetes tradicionais dos empreendimentos dividem espaço com plantas em 3D, realidade aumentada e até com vista do alto a bordo de um helicóptero.

Inovar neste segmento virou obrigatório. A Tecnisa é a primeira empresa do setor a fazer parte do ranking Best Innovator 2010, em que a consultoria A.T. Kearney e a Época Negócios avaliam as empresas mais inovadoras do país. A construtora está entre as 20 primeiras companhias graças a investimentos em internet e em serviços para diferentes perfis de consumidor.

Por outro lado, a Gafisa vinculou sua imagem à de Gisele Bündchen para atrair os olhos de consumidores mais sofisticados enquanto a Tenda leva seus futuros clientes para conhecerem in loco a sua casa própria. “Para cada produto temos estratégias diferentes, de acordo com cada região”, salienta Luiz Carlos Siciliano, Diretor de Marketing e Vendas de Gafisa e Tenda, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Internet não é mais novidade?
O maior investimento em ações e estratégias de Marketing fez crescer não só a participação das empresas no mercado como também a concorrência entre elas. O foco nas ações virtuais já não é mais novidade e o que faz a diferença para o consumidor ainda são as ideias criativas. “Se os mais fortes vencem os mais fracos, os mais inteligentes vencem os mais fortes”, ensina Romeo Busarello, Diretor de Internet e Relacionamento da Tecnisa, em entrevista ao portal.

Tanto Gafisa quanto Tenda estão com um olho nos internautas e o outro na conversão de vendas nos SACs. Para transformar uma reclamação em venda, as duas construtoras contam com ferramentas de medição da origem do cliente pelo site e pelo telefone. “É preciso conhecer o local, entender a forma de impactar o cliente e estudar o perfil de consumidor do empreendimento”, explica Siciliano.

A estratégia de Marketing para Tenda possui um estilo mais voltado para o varejo. Já para Gafisa, o destaque na comunicação é a localização diferenciada das construções e os itens de lazer disponíveis para o morador. “Impactar o consumidor hoje é diferente de distribuir folhetos no sinal. Procuramos nos destacar com relação a isso apesar de atendermos concorrentes diretos deste segmento”, conta Marcelo Larrat, Diretor da agência especializada Larrat Realizações em Marketing, ao Mundo do Marketing.

Foco nos corretores
A internet é a menina dos olhos das companhias do setor imobiliário. Pela web, o internauta procura por imóveis de acordo com sua necessidade, que abrange desde preço e local, até as opções de lazer. “Por isso, é importante dar pesos diferentes para as marcas e fazê-las fortes em seus segmentos”, afirma o Diretor das construtoras Gafisa e Tenda.

Uma recente ação da Brookfield rendeu mais de 14 mil acessos únicos ao site Meu Interlagos, criado pela incorporadora para divulgar a segunda fase de vendas do empreendimento Terrara, em São Paulo. A ideia de apresentar aos futuros moradores da região os produtos e serviços disponíveis nas redondezas converteu 10% das pesquisas em vendas. Após um mês do lançamento, o endereço já contava com mais de 50 estabelecimentos cadastrados.

As ações voltadas para os corretores também são de grande importância para o Marketing das empresas imobiliárias. “Nossos funcionários têm muito tempo de casa e procuramos reter os bons talentos”, reforça Busarello, da Tecnisa. Na Larrat, as ações são criadas para os corretores. “Quem não investe neles está fadado ao fracasso. O primeiro público a se conquistar é o corretor”, acredita Marcelo Larrat.

Diferenciação dá resultado
A agência busca levar a mensagem aos corretores de forma lúdica, em um formato fora do convencional. “Procuramos nunca apresentar um empreendimento de forma tradicional, a não ser que o cliente queira assim”, diz Larrat. Segundo ele, as estratégias de endomarketing feitas de forma muito didática, sóbria, ou sem incentivo, se confundem com outras ações menos elaboradas de uma construtora de pouca credibilidade no mercado.

O treinamento dos funcionários da Gafisa e da Tenda está mudando o perfil da equipe para atender a demanda virtual. As duas companhias dispõem de pessoas especializadas em internet e trocam informações com os internautas o tempo todo. “Usamos uma estratégia oriunda do ponto-de-venda, que é escutar os anseios do consumidor e responder imediamente”, ressalta Siciliano.

Esta é mais uma lição para que não se padronizem estratégias de Marketing. Cada vez mais as empresas do setor imobiliário entendem que repetir ações de sucesso nem sempre é o melhor caminho. “Não se pode achar que uma mesma ação dará certo em qualquer lugar do Brasil. Tem cidades onde é melhor fazer o lançamento de um empreendimento durante a semana e não nos dias de folga. Entender a região, o emocinal, e a concorrência é o melhor caminho”, ensina o Diretor de Marketing de Gafisa e Tenda.

Próximos passos
Para o resto deste ano, o Marketing das construtoras dirigido por Siciliano está focado no ambiente on-line e em 2011 a estratégia será baseada em maior conversão e velocidade de vendas possível com base em um sistema de meritocracia. De uma forma geral, Busarello, da Tecnisa, acredita que o setor não terá uma tendência, mas sim tendências. “As mais fortes são sustentabilidade e internet, principalmente as redes sociais”, prevê o Diretor da Tecnisa.

Na Brookfield, a flexibilidade no planejamento de Marketing no ambiente virtual é o carro-chefe. “Se uma estratégia não deu certo, na semana seguinte ela pode ser reformulada em outro formato. A internet oferece grandes vantagens neste sentido”, aponta Ricardo Laham, Diretor de Incorporação da Brokfield de São Paulo, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A estratégia de Marketing para o mercado de construção será cada vez mais inusitada no que depender da Larrat. “Essa é a razão do nosso sucesso”, comemora o Diretor da agência que atua no mercado há 20 anos. Apesar do ímpeto de criar sempre novas formas de atrair os consumidores, existem determinados tipos de empreendimentos que exigem uma linguagem mais formal. “Mesmo assim procuramos dar uma pitada de diferencial, mas respeitando sempre o perfil do produto”, completa.

domingo, 26 de setembro de 2010

Brasil é o terceiro mercado em consumo de produtos de higiene

A crescente participação da mulher brasileira no mercado de trabalho e a evolução na renda da nova classe C são fatores que explicam a expansão anual em média de 10,6% do setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos nos últimos 13 anos, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmética (Abihpec). A expectativa é registrar incremento real (descontada a inflação) acima de 11% em 2009.

Francisco Caravanti Júnior, da Consult Cosmética e Farmacêutic, destaca que o mercado tem tudo para expandir-se ainda mais em 2010. Ele lembra do resultado positivo que o setor teve mesmo com a crise mundial, e afirma que, se a economia continuar como está, o crescimento deve passar de 13%.

– As condições econômicas estão melhores e o poder de compra da população também. Isso deve refletir-se nos resultados desse ano – afirma Caravanti Júnior.

O Brasil é o terceiro mercado consumidor de produtos de higiene e beleza do mundo, ficando atrás dos Estados Unidos e do Japão. Em 2008, o setor registrou R$ 21,2 bilhões em volume de vendas.

A produtora Juliana Gama, 26 anos, gasta R$ 1.500 por mês com cuidados para beleza, incluindo academia, tratamento estético e a compra de alguns produtos. Ela conta que está sempre procurando novidades para cuidar do corpo, mas diz que intensifica os tratamento durante o verão.

– A preocupação com o corpo é constante, mas no início do ano faço ainda sessões para eliminar a gordura localizada, cujo pacote com dez procedimentos custa R$ 800, – relata Gama.

No caso de algumas clínicas de estética, a projeção de incremento é de até 40% do movimento esse ano. Para isso, foram comprados novos equipamentos e oferecidos descontos para conquistar as clientes. Os tratamentos mais procurados nessa época do ano são para perda de medidas, celulites, flacidez, depilação a laser e rejuvenescimento facial.

A advogada Anna Paula Teixeira, 28 anos, só faz academia durante o ano, mas quando chega o verão testa procedimentos estéticos. Ela disse que parcela os gastos extras do início do ano, para não ficar com dívidas.

– No verão, vou mais à praia e preciso me preparar. Gasto R$ 500 por mês a mais com meu corpo por causa dos tratamentos – conta Anna.

A clínica Dicorp, da Barra da Tijuca, registra aumento da procura de tratamentos de pelo menos 20% a cada ano nos últimos cinco anos. Para esse ano, a previsão é de incremento de pelo menos 30% de movimento em relação ao ano anterior. A médica Marinez Peracchi, proprietária da Dicorp, atribui o aumento do faturamento do setor a uma busca frenética pela boa forma.

– Os tratamentos de beleza possibilitam a todos uma melhora significativa na aparência – justifica Marinez.

A clínica oferece descontos de até 40% no horário das 10h às 14h durante o verão. Segundo Marinez, a estação é sem dúvida a época de maior volume de vendas de programas corporais na clínica. Ainda assim, ela diz que vale a pena oferecer descontos para fidelizar e atrair novos clientes.

Na Dicorp da Lagoa, o movimento é 35% maior durante o verão. A gerente da unidade, Maria Helena Lauria, acredita que o aumento da procura deve-se à busca por resultados para poder colocar o biquíni e aproveitar as praias.

Já Onodera Estética, inaugurada há apenas seis meses, na Barra da Tijuca, registra crescimento mensal de 10%. A proprietária da unidade Viviane Laviola projeta crescimento de 40% nos próximos meses em comparação com o semestre anterior. Viviane disse que um cliente gasta em média R$ 1 mil em tratamentos, já que a recomendação para os programas de estética são dez sessões, para ter resultados duradouros.

– Quando uma pessoa procura a clínica, ela tem grande expectativa por bons resultados e está disposta a fazer um tratamento de médio prazo – explica Viviane.

O Salão Eclat aderiu aos descontos e oferece promoções de até 20% no peeling de maçã (renovação da camada superior da pele) e na hidratação de diamantes. Segundo Ana Junger, sócia do Eclat, os descontos oferecidos são uma ótima maneira de apresentar a qualidade dos serviços e cativar a clientela.

– A cliente compra um tratamento com desconto, gosta dos resultados e, naturalmente, se interessa por outros serviços com a mesma qualidade – observa Ana.

A publicitária Shirley Nunes, de 31 anos, diz que demorou a procurar clínicas de estética, mas ressalta que não fica mais sem os tratamentos. Ela admitiu que tinha muitos preconceitos contra tratamentos estéticos, mas deu o braço a torcer quando viu os resultados em uma amiga.

– É um pequeno gasto a mais todo mês, mas recompensa quando chega o verão e uso biquínis e saias – destaca.

Cuidados

A coordenadora institucional da Associação de Defesa do Consumidor (Pro Teste), Maria Inês Dolci, recomenda que o consumidor fique atento com promessas de resultados muito rápido. Ela recomenda que o cliente só faça tratamento em clínicas recomendadas por alguém de confiança e com indicação médica.

– O cliente deve sempre passar por uma avaliação. Deve ser informado sobre quais resultados pode esperar e a duração do serviço – alerta.

Inês explica que o cliente deve exigir no contrato todas as informações e promessas do serviço. Ela destacou também que o consumidor precisa saber se o procedimento é autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

– O mais importante sempre é saber que não existe resultado milagroso – ressalta.

Fonte: JB Online

Dia das Crianças devem crescer 11% este ano

As vendas nos shopping centers para o Dia das Crianças devem crescer 11% este ano, na comparação com o mesmo período de 2009, conforme levantamento realizado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Segundo a entidade, esse aumento esperado para a data é fruto do bom desempenho que o setor vem apresentando.

"O comportamento das vendas só reforça os bons indicadores do cenário econômico nacional. Em julho, o crescimento foi de 13,18%, comparado a julho de 2009", revelou, em nota, Adriana Colloca, gerente de Pesquisa e Assuntos Econômicos da Abrasce.

A entidade lembra que o Dia das Crianças movimenta não só as lojas de brinquedos, mas também vestuário e calçados infantis, artigos esportivos, eletrônicos e celulares, além da área de alimentação e lazer dos empreendimentos. A data é considerada uma das melhores em vendas dentre os eventos sazonais do ano.

Fonte: O Estado de São Paulo

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Bem-vindos à RE/MAX Brasil

Somos a maior rede de Franquias Imobiliárias em transações no mundo, com mais de 7 mil Unidades e mais de 100 mil Corretores à sua disposição. Ninguém no Mundo vende mais imóveis que a RE/MAX

A RE/MAX Internacional, maior rede de franquias imobiliárias do mundo em transações imobiliárias, iniciou em outubro de 2009 suas operações no Brasil, com uma estratégia agressiva para conquistar a liderança do mercado nacional do setor. Com sede em Denver, Colorado (EUA), a RE/MAX está presente em 78 países de todos os continentes, com 7.000 franquias e cerca de 100 mil corretores.

O comando da operação brasileira pertence aos empresários Renato Teixeira, presidente da RE/MAX Brasil; Paulo Toledo, vice-presidente; e dos sócios Luis Carlos Julião e José Luiz Monteis. A rede atua com 17 Masters Regionais localizados nos principais estados do País.

Acesse e conheça: www.remax.com.br

sábado, 11 de setembro de 2010

Setor de franquias registra crescimento de 14,7%

O setor de franquias fechou o ano de 2009 com um faturamento de R$ 63 bilhões. O número equivale a um crescimento de 14,7% em relação ao ano anterior, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), a partir de uma pesquisa feita com 1.643 marcas de franquias atuantes no país.

Um dos destaques do levantamento é o aumento no número de redes e unidades. No ano passado, 264 novas redes surgiram no mercado, um crescimento de 19,1%, totalizando 1.643. Entre elas estão Selleti, Brasil Cacau, Café Moinho, Casa do Sorvete Jundiá, Animafest, Dpil, Korai, Vest Casa, Riccó, RE/MAX, Total Express, Martelinho de Ouro, Babysol, Mara Mac e Pakalolo. Já o número de unidades saltou de 71.954 para 79.998.

Para 2010, a expectativa continua positiva e as apostas são as microfranquias, negócios de até R$ 50 mil em investimento, e a exploração de novas cidades. A previsão é de que o faturamento cresça entre 15% e 16%. Em número de marcas, a expectativa é de aumento entre 10% e 12%, já em relação às unidades a expectativa é de que haja um incremento de 8% a 10%.

Sobre os setores, o que mais cresceu em faturamento foi o de Acessórios Pessoais e Calçados, pelo terceiro ano consecutivo, registrando 41,2% de aumento em relação a 2008. Em segundo lugar está o setor de Vestuário, com 37,5% de aumento de faturamento, seguido pelo de Informática e Eletrônicos (28,9%) e o de Alimentação (21,8%).

Em relação ao crescimento do número de redes, o destaque de 2009 foi o setor de Hotelaria e Turismo, com aumento de 33,3%, seguido por Acessórios Pessoais e Calçados (30,7%) e Veículos (25,9%). O segmento de Acessórios Pessoais e Calçados também foi o que mais cresceu em número de unidades, 23,5%, seguido pelo de Alimentação com 22,3% e pelo de Móveis, Decoração e Presentes, com 21,8%. A expansão internacional também cresceu em 2009. Atualmente 65 redes nacionais já operam no exterior.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O valor das marcas: da fábrica ao consumidor

Por Eduardo Przybylski


Quando uma marca conquista um bom espaço em um mercado ou até mesmo em um ranking de avaliações, significa que ela conquistou fidelidade por parte de seus consumidores. A promessa e as expectativas sobre ela estão sendo cumpridas e todos seus atributos estão claros. Consequentemente, ela atrairá mais investimentos para a instituição, o que gera um aumento em seu valor de mercado.

E esse espaço só foi conquistado porque existem investimentos que a instituição fez e faz de modo ininterrupto na área de comunicação. Reforçar os conceitos de produtos e serviços de boa qualidade em ações de grande visibilidade do público faz com que seja criada uma associação direta com a marca, salientando os compromissos e as relações.


Nesse contexto, os canais de comunicação presentes nas relações de negócios entre empresas têm um papel muito importante. É necessário investir esforços na comunicação que acontece entre, por exemplo, as fábricas e revendas e, com isso, fortalecer as informações da marca com as pessoas que tem um contato direto com os consumidores, como representantes comerciais, vendedores, call centers, etc. Eles reforçam e dão mais credibilidade à marca porque a aproximam dos seus usuários.

É preciso manter a marca viva na cabeça do consumidor. E uma das formas é investir na qualificação da comunicação dentro do canal. Pesquisas recentes apontaram um aumento na intenção de compra dos consumidores. Isso significa que a marca que estiver mais próxima dessa realidade obterá uma imensa vantagem na hora da opção de compra de um produto, e um canal bem estruturado, com certeza, irá possibilitar esse retorno.

É necessário que a marca esteja presente em todos os processos da compra e em todos os níveis, em especial na avaliação e busca de alternativas, pois é o primeiro impacto da marca com o seu consumidor. Após identificar a necessidade, ela ira atrás das opções que melhor se encaixam nos seus critérios. A comunicação, nesse momento, deve se preocupar em informar ao máximo o comprador, influenciando-o na decisão de compra para não deixar espaços para dúvidas e evitando que ele opte pela concorrência. Por isso, a importância de um canal de vendas estar alinhado com os preceitos e intenções que a marca tem.

É importante, ainda, que a empresa sempre fique atenta a pesquisas, ao mercado, ao seu canal, ou qualquer que seja o ponto de apoio da marca. Entretanto, é preciso ter claro que estes não são os únicos métodos de análise de uma marca, devendo a empresa buscar também meios próprios de autoavaliação. Esse é um passo primordial para a manutenção da marca, fortalecendo e ampliando seus laços com os consumidores.


Eduardo Przybylski é designer de informação da dBrain, agência especializada em marketing de canais.
Contatos: eduardo@dbrain.com.br/ www.dbrain.com.br

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Valorize o ambiente de sua loja com uma boa música

Você sabia que a música pode transformar sua loja em uma espécie de “refúgio” para os seus clientes? Por essa razão, é aconselhável que, ao entrar no salão de vendas, os consumidores possam escutar músicas de qualidade, que possam inspirá-los e deixá-los confortáveis naquele ambiente. Dessa maneira, você conseguirá fazer com que eles permaneçam mais tempo em sua loja e estejam mais propícios a concretizar suas compras.

Tenha em mente que, ao ouvir uma música agradável, enquanto examinam os produtos disponíveis, os clientes acabam criando uma relação mental com a mercadoria. Para escolher a música adequada,


fique atento ao seu público-alvo; descubra quais são seus gostos para que consiga oferecê-lo a música que, provavelmente, escolheria ouvir no rádio de casa ou do carro.

Por fim, atente-se ao volume do som, pois isso é fundamental. Deixe-o tocar de maneira que a música se torne agradável aos ouvidos de seus clientes. Enfim, lembre-se que as pessoas adoram fazer compras em lojas que tenham uma boa música ambiente!

Como você diz as coisas?

Você sabe falar? Não estou interessado em saber se você é capaz de subir num palanque e fazer um discurso. O que quero saber é se, na sua vida, você fala “conscientemente”, ou seja, tendo sempre em mente o fato de que qualquer coisa que você diga tem o poder de afetar – positiva ou negativamente – todos os que o ouvem.

Conta-se que um monge estava caminhando no jardim do mosteiro durante um período de meditação. Encontrou outro monge, que estava fumando enquanto caminhava vagarosamente pelo pátio.

- Você obteve permissão para fumar durante a meditação? – perguntou o primeiro monge.

- Sim, obtive.

- Mas eu perguntei se poderia fumar durante a meditação, e não me permitiram.

- Você não se expressou apropriadamente. Você perguntou se poderia fumar durante a meditação. Eu perguntei se poderia meditar enquanto estivesse a fumar.

A maneira como você diz as coisas é tão importante quanto o que você diz – às vezes, mais. (…) Todo cuidado é pouco quando você começa a falar. Pare e pense, por um momento, na importância das palavras.

(…) As palavras sempre chegam carregadas de energia. E é por isto que são tão perigosas: porque a energia das palavras é poderosa, mas pode ser “negativa” ou “positiva”. Esta ideia é importante na vida etária, porque é você quem usa as palavras, aqui e agora, para comunicar ideias.

Mas é importante, também na vida diária, porque você se expressa pelas palavras. É como faca de dois gumes e – pior! – sem cabo. Depende, ao mesmo tempo, de como você diz e o que você quer dizer. Por sorte, sendo você o primeiro a falar, você ainda conserva o poder de dar o “tom” da conversa. De qualquer modo, em qualquer caso, para dizer seja lá o que for, há uma regra que não falha nunca: "pense muito antes de falar!". Há outra de que eu me lembro agora: "nunca deixe de dizer alguma coisa que, na sua opinião, possa fazer muita diferença".

Não sei da tua crença, mas peço a Deus para tornar suas palavras graciosas e ternas, pois talvez você precise engoli-las! Não há prazer maior que a sensação de dizer ao fim do dia: "tive um bom dia, vivi, pensei e falei com a firme intenção de fazer o bem".


Texto de Daniel Carvalho Luz, adaptado do livro "Insight I".

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Corretor de imóveis é um consultor ou um consultador?

O corretor de imóveis antes de se auto intitular consultor imobiliário, deverá ter a certeza de que vai dar ao seu cliente, conselhos com parecer técnico, examinando detalhadamente, todos os aspectos que envolve o andamento do negócio imobiliário.

É comum observar que alguns corretores recém formados no Brasil, apresentam seus cartões de visitas com seu nome e o título “Consultor Imobiliário” sem observar que para tanto, se faz necessário grande conhecimento técnico que fatalmente qualquer um conquistará ao longo do tempo, na prática da profissão.

Para vender um simples imóvel nos dias de hoje sem trazer consequencias negativas futuras para seu cliente, um corretor profissional necessitará, antes de apresentar o bem imóvel:

Fazer uma avaliação profissional do imóvel com base em normas técnicas da ABNT para transmitir ao seu cliente comprador, sua opinião sobre o valor mais aproximado do de mercado, para comparar com o preço que se propõe o proprietário a vender, e assim, fazerem uma real negociação;
Verificar possíveis defeitos ocultos (vícios redibitórios); vizinhança; e todos os detalhes que agregam ou não, valor ao bem vistoriado;
Verificar se quem se diz proprietário é o verdadeiro proprietário através de documento hábil e atualizado;
Reconhecendo a legitimidade do proprietário não é o bastante, pois se este está inserido nas dívidas ativas do Estado, União ou Município, a venda se torna inviável;
Por motivos óbvios com base na lei no. 8.009, de 29 de março de 1990 que dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família o corretor ainda, antes de apresentar o imóvel a venda, deve checar se o vendedor não está na condição de devedor nos termos do artigo terceiro da referida lei como transcrita abaixo:
LEI Nº 8.009, DE 29 DE MARÇO DE 1990. …

…Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido:

I – em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições previdenciárias;

II – pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel, no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função do respectivo contrato;

III — pelo credor de pensão alimentícia;

IV – para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar;

V – para execução de hipoteca sobre o imóvel oferecido como garantia real pelo casal ou pela entidade familiar;

VI – por ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de sentença penal condenatória a ressarcimento, indenização ou perdimento de bens.

VII – por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação.

………………………………………

Há casos em que alguém compra um imóvel e depois se obriga a devolvê-lo por força de decisões judiciais..

São tantos os detalhes que a lei obriga o corretor de imóveis a consultar antes de uma simples venda, que ele até pode se considerar um consultador por força da profissão, sob pena de responder por perdas e danos como manda o artigo 723 do novo código civil brasileiro.

O verdadeiro consultor imobiliário, em geral, não vende o imóvel. Ele presta consultoria com base científica, aliada a sua grande experiência no ramo em que atua.

Autor deste artigo:

Prof. Fernando de Queiroz

Consultor imobiliário

www.saladocorretor.com

CONSTRUIR PARA ALUGAR

Talvez o título deste artigo não corresponda à melhor tradução da expressão inglesa built-to-suit, mas certamente é aquela que melhor revela sua finalidade.

Construir para alugar é um modelo de negócio que não encontra regramento na legislação brasileira, sendo, justamente por isso, considerado um contrato atípico, onde se misturam pactos de compra e venda, de empreitada e de locação.

Apesar dessa falta de normatização específica, trata-se de operação imobiliária perfeitamente legal, comumente usada nos países do chamado Primeiro Mundo, que nos últimos anos começou a ser empregada no Brasil, envolvendo inicialmente grandes corporações empresariais.

Mas, em linhas gerais, como funciona o built-to-suit? É uma transação que no mais das vezes envolve três participantes: um investidor, que tenciona obter uma boa renda; um inquilino, que necessita de um prédio com determinadas características para locar por longo tempo; e, um construtor, que executará a obra a mando do investidor, porém atento às especificações ditadas pelo locatário.

E, por que tudo isso? Basicamente, porque há, de um lado, um inquilino que deseja ter uma edificação especial própria, mas não tem interesse em realizar investimento de vulto, e, de outro lado, um capitalista, cujo escopo é fazer com que seu dinheiro gere aluguéis generosos, que normalmente alcançam a casa do 1% ao mês sobe o montante aplicado.

Observe-se que, para o inquilino, a construção de imóvel próprio traduz-se em capital imobilizado, sem capacidade de produção de riqueza, enquanto que os custos da locação são contabilizados como despesa, o que torna a segunda opção ainda mais vantajosa contabilmente.

Além do mais, como o imóvel é construído sob medida para si, pelo investidor, isso é traduzido em ganhos reais de produtividade, já que foi criado um espaço adequado aos funcionários. (Pesquisas apontam que fatores como qualidade do ar, iluminação, barulho e disposição ergonômica dos móveis, influenciam na produtividade.)

O capitalista, por seu turno, também tem várias vantagens: uma boa renda mensal, de largo prazo – normalmente, de 15 a 20 anos -, proveniente do aluguel pago pelo inquilino; a valorização contínua e crescente do seu investimento imobiliário; o capital e a renda garantidos por um bem imóvel; e, em certas situações, tributação sobre os aluguéis inferior àquela imposta aos locadores comuns.

Há que se considerar, ademais, que o investidor terá um inquilino fixo por anos a fio, não correndo o risco de ver o seu imóvel desocupado da data da saída de um locatário até que ocorra a contratação com um outro, e provavelmente não dependerá de uma imobiliária para administrar a locação para si – uma economia de cerca de 10%.

CARLOS ALCEU MACHADO
Advogado pós-graduado em Direito Imobiliário, Consultor, Palestrante e Coach Para o Mercado de Imóveis

quarta-feira, 28 de julho de 2010

VENDER SEM LUCRO?

por João Baptista Vilhena

Recentemente, perguntaram-me se toda venda precisa representar, necessariamente, um retorno financeiro. Se estivesse no meu lugar, o que você responderia?
Se disser que “sim”, estará ignorando algumas situações importantes:

1.Há clientes que são estratégicos, porque são formadores de opinião e influenciam o comportamento de outros clientes.

2.Existem produtos que, mesmo com margem de contribuição negativa, ajudam no rateio dos custos fixos de produtos, verdadeiramente, lucrativos.

3.Há produtos que só são vendidos acompanhados de outros (os especialistas chamam isso de associação ótima). É o caso do aparelho de telefone celular, que só será comprado por alguém que possua uma linha. Normalmente, esses produtos são vendidos com prejuízo pelas operadoras de telefonia celular.

4.Muitas vezes, queremos conquistar um cliente que é fiel ao nosso concorrente. Nesse caso, podemos, eventualmente, utilizar a chamada estratégia de cabeça de praia e fazer uma venda inicial não lucrativa.

5.Existem situações, muito comuns nos tempos da inflação desenfreada, em que os lucros financeiros excedem os lucros operacionais. Isso significa que, mesmo vendendo com prejuízo, as aplicações do dinheiro no mercado financeiro garantem o lucro das empresas.

6.Embora ilegal, a prática de dumping (vender abaixo do custo para “quebrar” os concorrentes) é relativamente comum. Veja a recente guerra de preço dos jornais populares do Rio de Janeiro.

7.Líderes de mercado, muitas vezes, vendem com margem zero ou negativa para impedir a entrada de um novo concorrente.

Não quero cansar você com uma lista ainda maior, mas com certeza existem outras razões para vender sem retorno financeiro. Quanto à resposta para a pergunta que inicia este artigo, diferentemente do que você possa estar pensando, saiba que é um sonoro “não”!

Por quê? Se pararmos para pensar nas sete justificativas listadas acima, elas só se sustentam a partir de uma visão imediatista. Nenhuma empresa pode ficar, indefinidamente, vendendo com prejuízo.

Pensemos nos tais clientes estratégicos. Caso quem que se deixa influenciar por eles tenha começado a comprar de nós, será a hora de renegociar as bases originais. Por outro lado, se temos produtos com margens negativas, devemos reverter a situação ou retirá-los do catálogo, em vez de permanecer no prejuízo.

O caso dos produtos de venda associada é mais complexo. Conforme afirmamos, ninguém comprará um aparelho celular se não tiver uma linha. Por isso, as operadoras estão quebrando a cabeça para descobrir como parar de subsidiar os fabricantes de aparelhos. E nas outras situações que descrevemos? Que tal você pensar na solução e me enviar um e-mail com suas ideias? Abraços e boas – e lucrativas – vendas!
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João Baptista Vilhena é mestre em Administração e pós-graduado em Marketing. É vice-presidente do Instituto MVC e coordenador acadêmico dos MBA em Gestão Comercial e Gestão Estratégica de Serviços da FGV.
E-mail: vilhena@institutomvc.com.br