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sábado, 24 de outubro de 2009

Marketing pessoal: você é um produto

Por Fabiano Parreiras*
Somos produtos a ser adquiridos de diversas formas, a todo instante. Precisamos nos vender para nosso dentista, para nosso patrão, para a esposa ou o marido, para os filhos. Desempenhamos “papéis” sociais que poderiam ser administrados como se administra uma marca qualquer. Precisamos comunicar quem somos – nossos valores, nossa missão e nossa visão. Esta comunicação construirá, perante os diferentes grupos sociais dos quais fazemos parte, uma determinada imagem a nosso respeito. Seremos valorizados por estes grupos de acordo com esta imagem. Podemos valer muito, ou pouco.Frequentemente sou procurado por pessoas com dificuldades para elaborar um bom currículo, enfrentar uma entrevista de emprego ou, simplesmente, manter-se num emprego. Muitos universitários não conseguem planejar suas carreiras. O que digo a estas pessoas é: Imagine que você é um produto! Sua roupa é a sua embalagem e seu currículo é seu folder.A partir daí, as coisas ficam mais claras. Todo mundo sabe que o objetivo de um folder não é vender um produto, mas chamar a atenção de um cliente em potencial. Fazê-lo querer conhecer o produto. No caso do currículo, agendar uma entrevista. E na entrevista, o que fazer? A resposta é: Desempenhar o papel de um vendedor de alto nível. Demonstrar que o “produto” que está sendo oferecido apresenta boa aderência às necessidades do “comprador”. Para conseguir fazer isso, não basta dissertar sobre as qualidades do “produto”. É importante questionar, levantar as necessidades do “cliente” e encontrar aquelas que o seu “produto” consegue atender com excelência.Todo mundo conhece os 4 P`s do Marketing – Produto, Preço, Promoção e Praça. O Marketing Pessoal deve tratar estes mesmos aspectos do indivíduo. O preço, segundo Kotler, deve ser formado considerando o custo operacional (custo de vida), a concorrência e o valor que o produto pode agregar para o cliente. A Promoção cuida da comunicação, da rede de relacionamentos, etc. O “P” de Praça se refere aos pontos de venda e aos métodos utilizados para vender o produto. Se o produto for vendido para o consumidor final, há de considerar que o consumidor compra por impulso. Para uma organização empresarial, a venda deve ser mais técnica.Para analisar a questão de forma mais ampla, abordemos o tema “Planejamento Estratégico”. Quando faço palestras sobre Planejamento Estratégico para estudantes de administração ou jovens executivos, sempre pergunto: Qual é a sua declaração de Missão? E a sua declaração de Valores? Você conhece a sua concorrência? Conhece bem as necessidades dos seus clientes em potencial? Você já tem metas estabelecidas para os próximos cinco ou dez anos da sua carreira? Sabe em que deve investir o seu dinheiro? Já montou um Planejamento Estratégico para o produto que você quer vender: sua mão de obra?Assim como todo produto, nós também nascemos, crescemos, atingimos um estágio de maturidade, entramos em declínio e morremos. Em qual estágio você está? Conseguirá reinventar-se várias vezes como a Coca-Cola, ou não?“Gestão de Marcas” também é um assunto cada vez mais discutido porque a percepção que as pessoas têm das marcas exerce grande influência na hora da compra. E no Marketing Pessoal, a marca é o seu nome. Administre este patrimônio com todo o carinho que ele merece!* Fabiano Parreiras é e sócio-diretor da UNICO Consultores e tem MBA em Gestão Empresarial e Marketing.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Google anuncia serviço de venda de livros digitais para 2010

IDG Now!
O Google lançará uma nova plataforma para a venda de livros online. O serviço, que se chamará Google Editions, possibilitará que os consumidores leiam os livros em qualquer dispositivo que contenha um navegador, de smartphones a leitores de e-books.
O Google Editions deve entrar no ar no primeiro semestre de 2010., segundo informou a o New York Times. Durante o anúncio feito nesta quinta-feira (15/10) na Feira de Livros de Frankfurt, na Alemanha, o diretor do programa de parcerias do Google, Tom Turvey, disse que o serviço contará inicialmente com cerca de 600 mil livros.
“Nós não estamos focados em um leitor dedicado ou em um aparelho específico”, disse Turvey. As publicações compradas pelo serviço poderão ser acessadas de qualquer navegador web, seja em smartphones, netbooks ou mesmo desktops. Após ser acessado uma vez, o livro ficará disponível para ser visualizado offline.
O preço de cada livro será definido pelas editoras. As publicações também poderão ser compradas em livrarias online como a Amazon e Barnes & Noble, e depois serão armazenadas pelo Google.
Atualmente, o mercado de e-readers (leitores de livros eletrônicos) é dominado pelo Kindle, da Amazon. O dispositivo foi desenvolvido tanto para a leitura de e-books quanto para jornais e revistas digitais. No dia 7 de outubro, a loja anunciou que distribuiria o aparelho para mais de 100 países, incluindo o Brasil.
Além da Amazon, outra livraria que lançará um leitor dedicado para livros digitais é a Barnes & Noble. A companhia anunciou para novembro, nos Estados Unidos, um aparelho que utilizará o sistema operacional móvel Android, desenvolvido pelo Google.
O Google Editions será a primeira tentativa da empresa de lucrar com publicações. Desde 2004, a companhia investe no Google Books, o serviço que permite pesquisa em livros digitalizados em parcerias com editoras.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Dia das Crianças foi melhor data para comércio neste ano, diz Serasa

Valor Online
O aumento das vendas para o Dia das Crianças rendeu ao varejo nacional a melhor data comemorativa deste ano. No fim de semana de 9 a 11 de outubro o volume de vendas aumentou 8,2% ante período equivalente de 2008, com data de 10 a 12 de outubro. Os dados foram divulgados hoje pela Serasa Experian.
Considerando o período semanal que antecede a data, de 5 a 11 de outubro, as vendas aumentaram 2,4% se comparadas ao período de 6 a 12 de outubro do ano passado. Para a Serasa, o desempenho está relacionado com a recuperação da atividade econômica no país e do restabelecimento da oferta de crédito ao consumo. O período comparado também favorece a variação positiva, pois em outubro do ano passado o país já estava mergulhado nas incertezas da crise internacional.
Na capital paulista o desempenho também foi positivo, tendo aumento 9,1% no período de 9 a 11 de outubro. No intervalo semanal de 5 a 11 de outubro o comércio aumentou 2,1%, sempre na comparação com período equivalente de 2008. O resultado geral antecipa, na avaliação da empresa, um Natal mais promissor do que o do ano passado para o comércio.

Marcas pedem socorro


Bruno Mello, Editor Executivo do Mundo do Marketing

Um dos traços mais marcantes de uma marca é a comunicação dela. Os comerciais de TV, um anúncio numa revista, na internet e um outdoor continuam sendo grandes responsáveis por formar a identidade de uma marca no Brasil para a grande massa. A comunicação é a face mais tangível das marcas quando não se está experimentando um produto ou serviço. Agora, imagine a cena abaixo, descrita no “Branding 101, o Guia de Gestão de Marcas de Produto”, escrito por Fernando Jucá e Ricardo Jucá e publicado com exclusividade no Mundo do Marketing. “É difícil se relacionar com uma pessoa que muda constantemente, não é verdade? Com as marcas é a mesma coisa, traços de personalidade bem definidos ajudam a trazer coerência às ações da marca e dão mais credibilidade a sua promessa central”. Mas é isso que está acontecendo com uma centena de grandes, médias e pequenas. Elas mudam a comunicação a cada hora e o consumidor simplesmente perde a identidade. Não faltam exemplos disso. As vezes, dentro de uma própria gestão. Não raro, uma campanha de varejo é totalmente diferente de uma institucional. O grande problema é que muda o Diretor de Marketing, muda a agência de publicidade, muda o ano e a marca muda. Ricardo Guimarães, da Thymus Branding, comentou sobre este fenômeno recentemente e foi direto em minha inquietação. “Primeiro é preciso entender que a marca não é da empresa, é do mercado, é uma estrutura aberta e interage com todo o público que está dentro dela. Todo mundo pode criar e melhorar a marca, mas não pode ter um gerente e um diretor que é dono da marca. Marca é uma estrutura aberta”, enfatiza. Problema é originário na falta de essênciaO grande gap entre as mudanças está justamente na comunicação. “Não pode definir a sua identidade pela estética. Tem que ser reconhecido pelo significado e pela experiência da marca. Quando você olha para uma roupa Chanel, você vê que é Chanel, não precisa ver a etiqueta”, comenta. Estamos falando de consistência de marca. Algo que está passando longe do dia a dia dos gestores ultimamente. Por isso, Fernando Jucá e Ricardo Jucá dedicaram atenção especial a este tema ao escrever “Independente de onde ela vai acontecer, a comunicação precisa sempre traduzir a proposta de valor da marca e ser facilmente reconhecível pelos seus consumidores. O fundamental é que as diferentes ações de comunicação se somem e se completem na cabeça do consumidor para a construção de brand equity”.Ao falarmos de identidade, atingimos outra questão que Ricardo Guimarães comentou em nossa conversa: a essência. Se você acompanha este editorial, vai lembrar que nas duas ultimas edições enfatizamos este assunto e, agora, ao ver mais um problema, de falta de consistência na comunicação das marcas, esbarramos mais uma vez na essência da marca. É o DNA. E se o DNA está com problemas, tem que mudar tudo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Varejo está otimista no primeiro Natal pós-crise, mas com cautela

Uma pesquisa realizada pela Fecomercio- SP com empresas de São Paulo indica que os empresários do setor varejista estão otimistas em relação ao primeiro Natal pós-crise, mas ainda mantém uma certa reserva.De acordo com a análise, 33% dos empresários vão aumentar as encomendas para o Natal e 24% dos varejistas vão reduzir. Outros 44% estão fazendo encomendas iguais ao do ano passado. Já em relação aos estoques, 39% dizem que será maior e 44% responderam que será igual ao do Natal do ano passado."Esses dados mostram um viés de alta para as encomendas de Natal, porém o varejo mantém cautela. Mesmo assim, o resultado geral é positivo, na mesma direção que o consumidor parece estar apontando nas pesquisas de intenção de compra e de confiança. Desse diálogo entre consumidor e empresários até o final do ano é que os ajustes de perspectivas serão feitos, de ambos os lados", afirma Fabio Pina, economista da Fecomercio.Segundo a pesquisa, mais de 65% dos empresários vão trabalhar com produtos direcionados à classe C, enquanto 43% para a classe B e 24% para as classes D e E.Para alavancar as vendas para a classe C, os empresários planejam negócios parcelados. Segundo a pesquisa, a maioria das empresas (64%) vai oferecer parcelamento de três vezes sem juros. Já 37% vão oferecer mais de três vezes, com pouco envolvimento de financiamento tradicional (via banco ou financeira vinculada à loja).Segundo Pina, a maioria das empresas mira nas classes B e C, não por coincidência. O público A é muito restrito e "poucas empresas podem se dar ao luxo de trabalhar apenas para esse nicho". Do outro lado estão as classes D e E, com rendas médias ainda muito baixas, o que inviabiliza um volume de negócios muito grande, ainda que o contingente populacional seja elevado. "Desta forma, trabalhar as camadas do meio da população é a estratégia vigente de grande parte das empresas. Evidentemente, com o desenvolvimento do crédito e com o aumento gradual da renda, há uma migração de interesse para as faixas C e D", informa.
Por: Folha Online

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sustentabilidade no varejo mundial

Marco Quintarelli
Do hipermercado ao boteco universitário, todo mundo está envolvido de alguma forma com o varejo. Como vitrine dos novos hábitos de consumo e transformação sócio-ambiental, o setor varejista se mostra, cada vez mais, um interlocutor importante no campo da responsabilidade social e da sustentabilidade.
Nada mais ficará impune quanto à responsabilidade pelo que se produz e pelo que se consome. A atenção, o respeito e o cuidado pelo meio ambiente deixaram de ser oportunidade e tornaram-se condição. A “prestação de contas” junto à sociedade e ao ambiente é fator decisivo para o sucesso do negócio nos tempos atuais, qualquer que seja seu business.
Na Europa, por exemplo, a pressão dos consumidores faz com que os principais varejistas mudem a sua lógica comercial para diminuir seus riscos e fortalecer a sua imagem perante a sociedade. O comércio justo, a redução da emissão de carbono, o destino das embalagens, resíduos e detritos, o controle dos recursos hídricos e o cuidado com a saúde são as bases da preocupação do varejo europeu.
Hoje as principais varejistas mundiais já possuem políticas claras e definem o posicionamento de seus fornecedores fazendo-os se adequarem não só às suas necessidades, mas principalmente as necessidades das sociedades mundiais. Novos procedimentos de produção, processamento e transporte estão surgindo e mudando os processos empresariais. Todos os integrantes da cadeia de produção e venda sabem que a sustentabilidade vai se tornar exigência básica para garantir o acesso ao mercado de consumo, e o varejo, por ser o elo entre fornecedor e consumidor, terá a obrigação de abrir estas oportunidades.
Sites em que o consumidor descobre e rastreia a origem dos legumes que está comprando, ações que visam melhorar a relação de trabalho e o consumo sustentáveis são hábitos que já incorporados por 30% dos entrevistados de uma pesquisa realizada pelos Institutos Ethos e Akatu sobre sustentabilidade.
Todo o mercado brasileiro está se movimentando neste caminho, junto com o que chamamos de “Fair Trade” - o comércio justo, ético e solidário. Uma viagem rápida num caminho sem volta.
* Marco Quintarelli - Consultor de varejo e sócio-fudador do Grupo Azo

Nova Schin renova sua linha

Portal Varejista
A Nova Schin está diferente. A partir desta semana, o consumidor brasileiro encontrará todo o portifólio da marca reestilizado. Seis anos após o seu marcante lançamento, a Nova Schin ganha nova logomarca, cores e emprega de forma elegante a principal matéria-prima utilizada na fabricação das cervejas, a cevada. A mudança diz respeito apenas à comunicação visual do produto, sem qualquer alteração na formulação do sabor da cerveja.
“As mudanças reforçam atributos importantes como jovialidade, modernidade e qualidade, mas sem perder a essência da marca. Buscamos aprimorar ainda mais a percepção de qualidade, além de proporcionar maior integração da linha de produtos”, afirma Luiz Claudio Taya, Diretor de Marketing do Grupo Schincariol.
A logomarca de Nova Schin passou por um facelift, e o nome Schin ganha mais destaque. A alteração agrega dinamismo, uma vez que a palavra Schin é mais prática e sonora para os consumidores. “Schin isoladamente facilita o reconhecimento de toda linha de produtos, além de ampliar o campo visual”, explica Taya.
O dourado é aplicado de maneira mais perceptiva. Embalagens e materiais de comunicação passam a utilizar a cor laranja para destacar os produtos no ponto de venda, ativações, patrocínios e eventos realizados por todo Brasil.
A Nova Schin é encontrada nas versões lata, long neck e garrafa de 600 mililitros. A linha contempla ainda as opções 0% Álcool, Munich e Malzibier.
O site de Nova Schin também foi atualizado e apresenta informações sobre toda a linha: www.novaschin.com.br

Número de falências bate recorde do ano em setembro, diz Serasa

Folha Online
O número de falências bateu o recorde do ano em setembro puxado por micro e pequenas empresas, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Serasa Experian.
No mês passado, foram decretadas no país 89 falências de empresas --96,6% do total eram micro ou pequenas--, ante 66 em agosto.
Na análise do acumulado dos primeiros nove meses do ano, o levantamento verificou 627 decretos de falências, sendo 92,5% micro ou pequenas empresas. Vale lembrar que os empreendimentos desse porte representam 97,5% das empresas em atividade no país, de acordo com pesquisa de 2006 do Ministério do Trabalho.
O número de falências requeridas, por sua vez, atingiu o montante de 200 solicitações em setembro, com recuo de 4,8% ante agosto. Desse total, 127 foram feitas por micro e pequenas empresas (63,5% do total). Na análise mensal, o número de falências requeridas vem decrescendo desde maio, acompanhando o processo de recuperação econômica e a volta do crédito às empresas.
Segundo os analistas da Serasa Experian, se as falências requeridas estavam sendo usadas como instrumento de cobrança, agora estão voltando à sua original finalidade, retornando aos patamares pré-crise. Já as falências decretadas ainda sobem, refletindo os pedidos feitos em uma conjuntura econômica anterior.
Na comparação com setembro de 2008, quando houve o agravamento da crise, os pedidos de falência recuaram 2,4%. Já as falências decretadas apresentaram queda de 3,3%.
No comparativo entre os acumulados do ano de 2008 e de 2009, as falências requeridas cresceram 5,0%, e as decretadas caíram 16,2%. Para os analistas da Serasa, esse desempenho, além de mostrar o uso desvirtuado das falências requeridas, também evidencia que as empresas em maiores dificuldades financeiras, neste ano, conseguiram minimizar as falências com a recuperação judicial.
Com relação às recuperações judiciais requeridas, houve um crescimento de 12,8%, passando de 47 em agosto para 53 em setembro. As micro e pequenas empresas responderam por 58,5% do total.
Os analistas observam que as empresas ainda com dificuldades buscam a recuperação, a exemplo das empresas exclusivamente exportadoras, que têm mercados no exterior em recessão e enfrentam o real valorizado, perdendo competitividade.
Para os próximos meses, a expectativa dos especialistas é que as estatísticas de falências e recuperações apresentem volumes menores em decorrência da recuperação econômica, principalmente no último trimestre deste ano.

sábado, 3 de outubro de 2009

Riachuelo e Ivete Sangalo levam fãs para Las Vegas

A Riachuelo faz uma promoção em parceria com a cantora Ivete Sangalo. A iniciativa levará dois dos seguidores da artista no Twitter para representá-la na premiação do Grammy Latino em Las Vegas, EUA. Para participar basta criar um discurso de 140 caracteres incluindo @ivetesangalo e #GrammycomRiachuelo respondendo a pergunta “Caso Ivete ganhe o Grammy Latino, e você fosse escolhido para representá-la na premiação, qual seria o seu discurso?”.
Os autores dos dois discursos mais criativos – um homem e uma mulher – ganham a viagem e os que ficarem em segundo e terceiro lugares ganharão roupas da rede de lojas de departamento. As frases devem ser enviadas pelo Twitter até o dia 24 de outubro. O vencedor será divulgado pela própria cantora no microblog e no seu site no dia 25.

Display sazonal II Back to school


Esse display foi desenvolvido para Nabisco, na época da volta às aulas no mês passado. O display simula um ônibus escolar e nele está contido, na sua maioria, produtos de preparação rápida e em pequenos volumes. O ideal para garotada.
Postado por Delyse Braun - Direto dos EUA

O pior consumidor do mundo vem aí

Por Edson Zogbi*
Para quem está acostumado com marketing e tendências, assim como para o Kotler, dito “Papa do marketing”, na sua última passagem pelo Brasil, o sinal vermelho acendeu, estamos no nível de atenção máxima no marketing. Porquê? É culpa da crise? Claro que tem a ver, mas a crise financeira só é mais uma faceta (obscura) do sistema complexo que a globalização causou. O sinal vermelho acendeu porque o que vem por aí é comportamental, profundo e impactante para o mercado do consumo.
Comportamental porque se refere à um padrão global de jeito de ser que está presente em todos os jovens abaixo dos 25 anos. Está ligada à forma displicente e pouco compromissada de viver, está ligada à pouca necessidade de aparato material o seu redor. Hoje (e daqui pra frente) um jovem não precisa mais do que um computador e um celular para curtir.
Televisão? Telefone fixo? Aparelho de som? Máquina fotográfica? Filmadora? Dinossauros. Estamos falando de linha marrom, linha marrom? Até isso deve mudar de nome. E na cozinha? Microondas, geladeira e fogão, OK. Coifa? Depurador? Fora com as frituras! Máquina de lavar e secar, OK. Ferro de passar roupas? Abissal, pra quê passar roupas? E lá se vai metade da linha branca pra cucuia, como se dizia antigamente (1980). Carro? Quanto menor e mais clean melhor, de preferência elétrico, não poluente.
Pronto, chegamos no nível profundo. Tudo que polui ou exagera na extratividade do ambiente entrou na fase do desprezo deste consumidor, é a ecologia-2.0, a nova fase de comportamento em relação ao consumo consciente. Jornais, revistas e livros, cada um vale uma árvore. Imprimir ou fazer cópias em papel? Terrosismo com o planeta. Embalagens? Dá para racionalizar? Minimalismo neste setor, por favor. Dá trabalho encher e esvaziar os três lixos recicláveis (verde, azul e amarelo) todo dia. Quanto menos embalagem melhor.
Claro que o jovem menos informado tem um comportamento mais atrasado, mais destruidor, mas também ele tem menos dinheiro para detonar e tem o exemplo que vem do mais abastado, que acaba sendo copiado. Hoje já tem gente da favela pensando na silhueta, pensando em evitar a junkfood, abaixo dos 25, lembrando. E o consumidor do luxo, não se enquadra nisso? Tem dinheiro para consumir o quanto quiser. É verdade, mas repare que eles não querem o rótulo, eles não querem a bolha que os protege.
Foram gerações se isolando, se escondendo cada vez mais. Parece que houve aí um aprendizado, para melhor. Sair da bolha só depende de não ostentar - a liberdade é linda. Estes vão viajar mais, muito mais, vão experienciar mais, muito mais, mas na sua mochila não cabe muita coisa. Neste caso o crédito é a melhor companhia. Mesmo visitando os extremos - os ricos e os pobres - vemos mudanças de comportamentos, no centro, onde está a massa de consumo, ainda é mais óbvio.
É claro que sempre existirão jogadores de futebol e políticos que parecerão ETs, no seu contrasenso consumista, isso indica que as duas contracorrentes da tendência estão isoladas: ignorância e falta de ética. Impactante é a minha última palavra que aponta esta tendência, porque claramente isto derruba linhas de produção, gera excesso de estoques, cria saldos invendáveis. As indústrias têm que pensar em diminuir? Têm.
Ao mesmo tempo elas têm que pensar em inovar. O caminho para continuar é um só, este. Lá em 2006 eu escreví um artigo que circulou muito por aí. Chamava-se “Gestão da Inovação, o novo desafio do marketing”. Dele saiu meu livro: “Competitiviade através da Gestão da Inovação (Atlas 2008). E não é que o assunto está valendo mais ainda agora. O mesmo Kotler apontou numa entrevista que um CEO tem que trabalhar 25 horas por dia para lidar com isso. Solução velha para um problema novo. Aliás, não pode nem ser chamada de solução, a menos que seja pronunciada por um dono de hospital, que pretende ficar rico com os CEOs enfartados.
Conhecer este consumidor, entendê-lo, vivê-lo. Aí está o começo do trabalho do Gestor de Inovação, que pode muito bem ser um profissional de marketing repaginado, mais moderno, menos dependente da comunicação tradicional e mais planejador, estrategista. Também pode ser um engenheiro, ou um administrador, mas repito o que escreví em 2006: o desafio é para os marqueteiros, basta não se acomodar.
* Edson Zogbi – Especialista em Gestão da Inovação e Planejamento de Marketing - Diretor Geral da Poliscenário (www.poliscenario.pt) em Lisboa, empresa proprietária das redes: RCLP – Rede Colaborativa da Língua Portuguesa (www.rclp.pt, www.rclp.com.br), RCLE – Red Colaborativa en la Lengua Española (www.rcle.es) e CNIE – Colaborative Net for Innovation in English (www.cnie.co.uk). Conferencista internacional, professor e autor de 3 livros (Editoras Atlas e Profitbooks) e de 29 DVDs didáticos (Commit e Dtcom).

Efeito Olimpíada ainda pode durar alguns dias na Bolsa

O efeito Olimpíada sobre a Bolsa brasileira pode ser mais duradouro e intenso do que visto na sessão de hoje. Relatório do banco JPMorgan distribuído para clientes na manhã de hoje, enquanto o Rio ainda era dúvida como sede dos Jogos, observou que estudos mostram que o mercado local escolhido para um evento esportivo deste porte sobe, em média, 2% nos cinco dias seguintes ao anúncio. Se esse padrão se repetir, então há espaço para ganhos mais fortes na próxima semana.

Femsa negocia fusão

Por Marcelo Onaga
A mexicana Femsa, uma das maiores fabricantes de cerveja do mundo e quarta maior do Brasil, negocia fundir suas operações com uma das líderes do mercado mundial para fazer frente à onda de consolidação que tomou conta do setor desde que a brasileira AmBev se juntou com a belga Interbrew, formando a InBev. A Femsa não comenta, mas de acordo com fontes do setor, executivos da empresa conversaram recentemente com representantes da SAB Miller, vice-líder do mercado mundial, e também com a holandesa Heineken. Hoje o site do jornal americano Wall Street Journal fala sobre as negociações e diz que o banco Rothschild&Sons assessora os mexicanos no negócio. Femsa e Heineken são parceiras no Brasil na cervejaria Kaiser. Caso seja concretizado, o negócio envolveria apenas a parte de cervejas do grupo mexicano, que também é o maior engarrafador de Coca-Cola do mundo e é dono de uma das maiores redes de varejo do México, a Oxxo. A parceria com compra ou fusão com a Femsa daria mais musculatura para SAB Miller ou Heineken enfrentar a gigante InBev, que recentemente adquiriu a Anheuser-Busch, maior cervejaria dso Estados Unidos. O Brasil é um dos principais mercados da Femsa, depois do México. Dona das marcas Kaiser e Sol, a cervejaria não conseguiu decolar desde que foi adquirida pelos mexicanos, em 2006, e caiu da terceria para a quarta posição do ranking do setor. A parceria com um grande fabricante mundial daria força para a Femsa enfrentar e até adquirir grupos locais como Schincariol e Itaipava.

Promoção + Danone + Economia

Portal Varejista
A Danone lança uma campanha que reforça sua missão de oferecer saúde e nutrição para o maior número de pessoas: a Promoção + Danone + Economia, válida a partir de setembro até 31 de dezembro – ou até o término dos estoques. A nova ação da Danone incentiva o consumo dos produtos das linhas Activia, Actimel e Danoninho, e oferece muitas vantagens no formato das embalagens e nos preços.
O objetivo é auxiliar as pessoas a manter a regularidade no consumo – o que é fundamental para garantir a funcionalidade dos produtos (no caso de Activia e Actimel) – e também garantir a acessibil idade para o maior número de pessoas, proporcionando produtos nutritivos e saborosos, sem pesar no bolso dos consumidores.
Para a linha de funcionais Activia, os consumidores ganham 10 gramas por pote (10% do volume adicional) ao adquirirem a bandeja de 400 gramas com quatro potes (que no período da promoção terá 440 gramas). A promoção é marcada pelo lançamento da polpa sabor Uva Verde Light.
Estão incluídas as linhas regular (Morango, Ameixa, Aveia, Original e Castanha) e light (Morango, Ameixa, Maracujá e o novo Uva Verde).
Já Danoninho oferece um pote grátis na bandeja de oito unidades. A promoção é válida para as três versões da bandeja de 360 gramas: Morango, Três Sabores e Frutas Sortidas.
O novo Actimel também oferece uma garrafa grátis na nova ação da Danone. A marca lança a embalagem promocional com 6 unidades de 100g. A sexta unidade é grátis (Leve 6 Pague 5).
Com a promoção, a Danone oferece produtos com preços mais acessíveis sem alterar a qualidade nutricional e o tradicional sabor de seus produtos, ampliando as vantagens aos seus consumidores.
Alimentos funcionais devem ser consumidor regularmente para garantir o benefício, desde que associado a uma alimentação equilibrada e hábitos saudáveis. A Danone inova constantemente sempre buscando oferecer alimentos que promovam a saúde dos consumidores e sejam muito saborosos. Além disto, a empresa se preocupa em tornar seus produtos acessíveis ao maior número de pessoas destaca Lúcia Azevedo, gerente de Marketing da Danone.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Brasil deve crescer acima da média mundial em 2010, aponta FMI

Valor Online
SÃO PAULO - As medidas adotadas pelo Brasil contra a crise financeira internacional, iniciada em setembro de 2008, estão sendo bem sucedidas e colocaram o país na frente dos demais parceiros da América Latina na retomada da economia, tendo um crescimento acima da média mundial. Esse desempenho constará do próximo relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), a ser divulgado entre amanhã (29) e quarta-feira (30), segundo antecipou o diretor adjunto desse organismo, Murilo Portugal.
"O Brasil está liderando a retomada do crescimento na América Latina, graças à força da sua economia, a solidez de seus bancos e as políticas econômicas que foram adotadas para enfrentar a crise. O país vinha implementando boas políticas como o câmbio flutuante, a responsabilidade fiscal e algum controle da inflação", justificou o dirigente.
O risco atual, segundo ele, seria a possibilidade de uma retração expressiva do comércio mundial, fato que ele não acredita que venha a ocorrer, embora exista a previsão de que o problema do desemprego vá persistir por mais tempo nos países desenvolvidos.
Pelas projeções do FMI e que também vão estar no próximo relatório, conforme adiantou, esse organismo reviu as previsões de crescimento da economia mundial, que deve atingir 3% no ano que vem, taxa acima da previsão anterior (2,5%).
Ele observou que os dados indicam a retomada do crescimento mundial de forma gradual e que isso se deve muito mais a reposição de estoques da indústria de transformação do que à reação do consumo.
Segundo Portugal, os bancos ainda não estão com capacidade plena de aumentar seus empréstimos. Diante disso, ele recomenda que sejam mantidas as políticas de estímulos fiscais e de apoio ao sistema monetário.
Na visão dele, o Brasil está em condições mais favoráveis do que o resto do mundo para reagir aos efeitos da crise. "Acho que o Brasil no ano que vem vai crescer mais rápido e mais forte do que a economia mundial".
Portugal classificou de "muito importante" o consenso definido, na semana passada, durante o encontro dos países do G20 nos Estados Unidos. Os países emergentes passarão a ter mais influência de votos no FMI, com a transferência de 5% das cotas junto a esse organismo.
"Isso significa que esses países exercerão maior influência e se, eventualmente, caso haja a necessidade de tomar empréstimos [junto ao FMI], o que não é o caso do Brasil, eles são relacionados a quantidade de cotas que cada país têm", esclareceu.
Ele informou que os aportes de recursos para os países emergentes evoluíram, passando de US$ 14 bilhões, em 2007, para US$ 160 bilhões, desde setembro do ano passado. Além disso, foram criadas linhas de crédito para socorrer países em medidas preventivas, como foram os casos do México, Colômbia e Polônia.

Como se tornar um vendedor Pit Bull

Portal Varejista
Com livros lançados no mercado brasileiro e pelos quatro cantos do mundo, LUPPA, definitivamente, é o que se pode chamar de uma pessoa de “relevo”. Esse carioca de 44 anos, advogado por formação, decidiu há mais de 20 anos trocar o terno, a gravata e o status de uma profissão que é muito valorizada no Brasil por uma pasta com folhetos e produtos para vendê-los de porta em porta. Assim foi o começo da nova carreira daquele que hoje é o mais conhecido e respeitado palestrante do setor de vendas no Brasil, que arrasta multidões para seus eventos e tem sua agenda disputada por empresas de todos os setores em território nacional e internacional.
Como se isso não bastasse, o autor não pára de pesquisar, investir e produzir novos materiais que complementem e chancelem seus ensinamentos e acaba de entregar para o público aquele que considera o “caminho das pedras” para o sucesso inquestionável – o 15° título inspirado na filosofia que o transformou em uma personalidade da área comercial. Chegou às livrarias de todo o país em agosto Como se Tornar um Vendedor Pit Bull.
Editado pela Campus-Elsevier, a maior e mais prestigiada editora de negócios do Brasil, o novo título, que já nasceu best-seller - com uma tiragem inicial de 30 mil exemplares (incomum para autores nacionais em qualquer segmento) -, é considerado pelo próprio LUPPA sua obra definitiva. Nele, o especialista, em 144 páginas e apenas quatro capítulos, revela com objetividade e sem pudores, em forma de manual, todos os seus segredos de sucesso.
Destinada principalmente a vendedores, mas com um conteúdo que inclui interesses gerais para qualquer nível de liderança (presidentes, diretores, empresários, gerentes entre outros), a obra é dotada de quatro capítulos, com subdivisões, além da introdução, que abordam os temas mais importantes e indispensáveis para quem quer ingressar em uma nova era e construir ou reconstruir uma carreira de sucessos em vendas. São eles: Os segredos do vendedor Pit Bull; Porque os vendedores Pit Bulls sempre batem as suas metas; Como conquistar, reter e potencializar; e Vendedores Pit Bulls para que eles sempre vendam cada vez mais.
Rico em cases e em descrever os maus hábitos dos vendedores, situações comuns e incomuns à rotina deste tipo de atividade, logo nas primeiras linhas, fica clara a diferença que LUPPA faz entre o lugar comum e aquele profissional que excede não só expectativas em bater metas, mas em organização, conhecimento técnico, auto-controle, estratégia, consciência da importância do cliente, motivação entre outras características. As lições são dos mais variados repertórios e cobre as necessidades de iniciantes, profissionais em nível pleno, passando pela senioridade dos vendedores que contabilizam uma longa jornada.
Outra característica de Como se Tornar um Vendedor Pit Bull é a sensação de se estar conversando com o próprio autor. A linguagem utilizada – em forma de bate-papo e sem termos de grandes formalidades - , com várias ilustrações, é proposital para garantir uma leitura rápida, de fácil compreensão e em linha com o que há de mais moderno e atual nas relações cliente-vendedor / vendedor-cliente.
Segundo LUPPA, a grande diferença deste para seus outros títulos é o foco nos itens que realmente podem transformar o cidadão comum em um batedor de metas, ou melhor, a metamorfose de um simples vendedor em um vendedor Pit Bull, que sabe o que quer, como quer e aonde quer chegar, identificando armadilhas, evitando-as e, principalmente, sabendo reconhecer onde estão as ferramentas que irão levá-lo para bem longe do fracasso. Para o autor, o segredo de qualquer profissional é insistir: “...persistência, perseverança e vontade incontrolável de atingir seus objetivos. Toda e qualquer situação de dificuldade é mais uma oportunidade para se superar. Então, ao invés de ficar se lamentando quando aparecer um problema, aproveite a oportunidade para mostrar ao mundo dos negócios qual o motivo de estar aqui.”, ensina. Nessa linha, ele descreve inúmeras situações e aponta as direções para o resultado bem-sucedido. E de sucesso, não há o que questionar, ele entende!
Com um currículo invejável, o autor acumula em sua trajetória, além da graduação em Direito, pós-graduação em Marketing, graduação em Varejo nos Estados Unidos e especializações em Merchandising, Promoção de Vendas e ECR (Efficient Consumer Response, que em português significa Resposta Eficiente ao Consumidor). Professor de pós-graduação em Marketing na Universidade da Cidade (RJ), é detentor de diversos prêmios, entre eles o de melhor livro de vendas de 2005 para o seu primeiro best-seller O Vendedor Pit Bull, personalidade do ano de 2005 de RH, excelência em treinamento de vendas em 2006, Palestrante Revelação do Brasil em 2006 e Palestrante Brasil-Japão 2008;
Em sua jornada, LUPPA, como é mais conhecido hoje, foi desde vendedor viajante, até presidente de grandes empresas, mas nada substitui seu talento para inspirar e guiar todo o tipo de vendedor – desde aqueles que estão na estrada há anos, até os iniciantes, ávidos por conhecimento e resultados imediatos.
Atualmente, ministra mais de 100 palestras por ano para diversos públicos Brasil afora e também no exterior. É autor de 14 obras literárias e 26 DVDs de treinamento - todos voltados para vendas - e alcançou um recorde digno de mexer com as estruturas do mercado editorial, mais especificamente de títulos voltados para a área em que atua por transformar-se em um dos mais prestigiados autores de todos os tempos: seus lançamentos ultrapassaram, em apenas cinco anos, a marca de 1 milhão de exemplares vendidos. Todo o material que produziu também está presente em mais de 30 países dos cinco continentes, traduzidos para o inglês, espanhol e italiano, além de ter sido o primeiro escritor brasileiro a lançar um livro sobre vendas nos Estados Unidos.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Cartão de Crédito: saiba como usá-lo

Portal Varejista
Evaldo Costa, consultor na área de varejo, recomenda cuidado ao usar o cartão de crédito. “O cartão de crédito não deve ser usado como ferramenta de financiamento e sim de compra”.
No mês de agosto, os juros ultrapassaram os 10% e por isso Costa diz que mesmo oferecendo diversos benefícios, as facilidades podem tentar o consumidor e fazer com que ele acabe endividado.
Costa explica que os lojistas também devem ter cuidado com o cartão de crédito. “Como recebem o pagamento de acordo com as parcelas feitas pelo cliente, os comerciantes acabam pedindo um adiantamento, mas ele é acompanhado de juros, o que acarreta em um “enforcamento””, conclui.
A alta dos juros no Brasil podem ter sido afetados pela crise financeira. “Quando há aumento ou risco de aumento da liquidez acaba havendo repasse nas taxas”, explica Evaldo Costa.
Mas, mesmo assim, Costa afirma que o cartão é uma boa opção quando utilizamos como instrumento de benefício. “Quando, por exemplo, a operadora do cartão oferece programa de milhagem. O cliente que precisa comprar um televisor e possui o dinheiro para fazer a compra à vista, opta pelo cartão por ele oferecer essa vantagem e aplica o dinheiro”, narra Evaldo Costa.

Bradesco é a marca com maior índice de intangíveis do Brasil

Os ativos intangíveis das empresas brasileiras estão ganhando importância no mercado principalmente após o período de crise econômica. Um estudo da IAM – Intangible Asset Management Consultoria - em parceria com a The Brander e Brand Finance obtido em primeira mão pelo Mundo do Marketing mostra as 10 primeiras grandes empresas nacionais com o maior valor de ativos intangíveis. Em primeiro está o Bradesco com valor equivalente a R$ 51,3 bilhões. No ranking ainda constam Petrobras (R$ 50,5 Bilhões), Itaú (R$ 48,2 bilhões), Ambev (R$ 43,4 bilhões), Banco do Brasil (R$ 39,7 bilhões), Vale (R$ 32,5 bilhões), Gerdau (R$ 15,8 bilhões), Vivo (R$ 11,3 bilhões), Natura (R$ 10,4 bilhões) e CSN (R$ 8,9 bilhões).
Apesar de em dezembro de 2008 o percentual dos ativos intangíveis destas e de outras empresas multinacionais sofrerem redução por conta do cenário econômico mundial, em junho deste ano o índice de valor de intangíveis das empresas listadas na Bovespa chegou a 45,6%, contra 17,8% no fim de 2008. De acordo com Gilson Nunes, CEO e Sócio da IAM Consulting e Brand Finance América Latina, a confiança do consumidor no mercado impacta diretamente nos intangíveis de uma empresa.
No Brasil os ativos tangíveis ainda sobressaem frente aos intangíveis, mas a soma deste valor corresponde a 0,6% do valor total de intangíveis de todas as empresas listadas em bolsa no mundo e a média mundial para ativos intangíveis nas companhias de capital aberto é de 66%. “O capital tangível no Brasil representa 55% do valor das empresas, mas a média mundial de tangíveis é de 34%. Isto acontece porque das 10 primeiras empresas do ranking, quatro atuam no mercado com commodity”, explica Nunes em entrevista ao Mundo do Marketing.
Bancos se beneficiam enquanto o mercado engatinhaSegundo Nunes, o Brasil carece de investimento em tecnologia, inovação e marcas, e estes são os pilares que compõem parte dos ativos intangíveis de uma empresa. Apesar de já perceber a importância destes ativos, o desenvolvimento dos intangíveis é embrionário no Brasil. O estudo mostra que os bancos tiveram forte presença em valores intangíveis por conta da característica do segmento voltado para serviços e investimentos em tecnologia, capital humano, marca e inovação. Diferente das companhias que trabalham com produtos commodity como Vale, Gerdau e CSN, mas que também entraram na lista.
No ranking da pesquisa sobre valores intangíveis, as dez empresas brasileiras têm média de 48% e a soma de todas as empresas listadas em bolsa no país atinge 45%. “Se a média mundial é 66%, significa que, no geral, o Brasil está bem abaixo”. Para reverter este quadro, Nunes aconselha que: “Para aumentar o valor dos intangíveis é preciso desenvolver marcas, ser inovadora. Na arena internacional os competidores são poderosos demais e o investimento em intangíveis é cada vez maior”, diz.
Apesar de as empresas brasileiras ainda não focarem muito nesta perspectiva, das dez companhias do ranking, apenas a Vivo não começou a reportar dados de ativos intangíveis. “As empresas brasileiras estão mais focadas no mercado interno. Mas, este ano as 10 primeiras do ranking já declararam R$10 bilhões em valores intangíveis”, comemora o CEO e Sócio da IAM Consulting e Brand Finance América Latina.
Intangíveis vira LeiPara ajudar as empresas nacionais na inclusão dos ativos intangíveis em sua gestão, o Brasil adotará a Legislação Mundial IFRS (International Financial Reporting Standards), a partir de 2010. Trata-se da inclusão dos ativos intangíveis em processos de fusão, aquisição, e outras operações de mercado entre empresas. “A questão é financeira e estratégica. As empresas brasileiras devem olhar o intangível como ativo estratégico apesar de poucas estarem trabalhado para identificá-los”, ressalta Nunes.
As companhias nacionais precisam identificar e medir a contribuição econômica que os intangíveis geram para o negócio como forme de proteger a marca. “É necessário um programa de gestão de ativos para saber quais são, quais os seus valores e quais os que darão maior retorno. A diferenciação entre as empresas hoje não é mais um produto, ou saber fabricar ou produzir. É a marca, o relacionamento, a inovação”, destaca Nunes.
Outros dados da pesquisa dizem que das 100 maiores empresas do Brasil, 82% delas não possuem um tratamento estratégico dos ativos intangíveis. E a maior dificuldade para 65% das 100 companhias é conhecer e medir o valor agregado dos ativos intangíveis para os negócios. Porém, em 98% dos casos acredita-se que os “intangíveis” são cruciais para os negócios pelo fato da diferenciação e vantagem competitiva. O que aquecerá os departamentos de Marketing no Brasil é que das empresas pesquisadas, 87% delas têm a intenção de medir e gerenciar estrategicamente seus ativos intangíveis a curto e médio prazo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

TAM oferece experiência sem sair do solo


A ação que a TAM promove de experiência com a marca sem sair do solo envolve um espaço voltado para crianças de 4 a 11 anos no meio do shopping. Com toda uma cenografia em torno do tema aviação, as crianças têm contato com um comandante e uma comissária de bordo, recebem explicação sobre os princípios básicos de voo, os equipamentos e podem simular uma viagem em pequenas cabines.
Ao final, cada criança recebe brindes e se certifica como um “capitão kid”: com o crachá feito assim que chega ao espaço, ela pode ajudar os comissários em futuros voos da companhia. Outras informações no site www.tamkids.com.br.

Call Center da ALE, sediado em Natal (RN), é eleito o melhor para se trabalhar

O call center da ALE, quarta maior distribuidora de combustíveis em número de postos do país, é o melhor centro de atendimento ao cliente para se trabalhar no Brasil. Esse foi o resultado da pesquisa “Os Melhores Call Centers para se trabalhar no país”, realizada pela Hewitt Associates em parceria com a revista Consumidor Moderno. Amanhã, representantes da companhia recebem o prêmio em evento que ocorre em São Paulo.O estudo analisou a central de atendimento da ALE durante julho e agosto deste ano. A avaliação considerou o engajamento e a satisfação dos colaboradores; aspectos qualitativos e quantitativos da empresa; e o clima da organização. Em todas as categorias, a empresa alcançou excelente pontuação.Atualmente, o call center da ALE, sediado em Natal (RN), possui 40 profissionais que cuidam de cerca de 3 mil clientes por mês. Para atender quase 40 mil ligações mensalmente, a equipe recebe capacitação contínua. Treinamentos regulares ajudam os profissionais a reciclar o aprendizado: como atender ligações, como ajudar o cliente, quais informações passar, como solucionar conflitos, entre outros.Fonte: Assessoria de Imprensa da ALE

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Riffel personaliza moto Honda em promoção

A fabricante de produtos para motos Riffel quer que seus consumidores personalizem a moto CB 300 da Honda durante o Salão Duas Rodas, que acontece de 7 a 12 de outubro em São Paulo. A promoção "Crie Sua Moto" vai mostrar online as motos criadas, que serão alvo de uma votação junto aos internautas, durante os meses de outubro e novembro.
A moto com mais votos será criada pela empresa Dimension Customs, a mesma empresa que produz os carros do quadro "Lata Velha" do programa de TV Caldeirão do Huck e será entregue ao vencedor da promoção. A iniciativa será divulgada em mídia impressa.

Tendências para os cupons de descontos


É impressionante a quantidade de cupons que vem encartado nos jornais aos domingos. Sempre me pergunto sobre o real percentual de utilização. Mas quando vou ao supermercado e me deparo com pessoas carregando vários cupons recortados nas mãos, percebo que esse percentual é considerável. Os jornais hoje, são responsáveis por 51% do bolo. Mas as mensagens de textos e e-mails estão ganhando força e popularidade. Segundo a pesquisa da Scarborough, 8,6 milhões das famílias americanas, estão adquirindo cupons via celular e/ou e-mails. Em ordem de grandeza, os jornais continuam sendo a principal fonte de obtenção desses cupons, seguido pelo PDV , correio, cartão fidelidade, revistas e sites.
O aumento dos celulares e os dispositivos de comunicação pessoal, são um dos fatores que vem contribuindo para aumento da utilização dos textos e mensagens, pois possibilitam a comunicação na hora da compra. Inclusive se levarmos em consideração que nesses casos, o consumidor escolhe receber a informação, a oferta fica muito mais relevante.
Delyse Braun - Direto dos EUA

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Coca-Cola abre mais de um milhão de garrafas na web

A Coca-Cola está celebrando o resultado obtido até agora com o Desafio Abra a Felicidade, no site da marca. Lançada recentemente, a ação já obteve mais de um milhão de garrafas abertas com objetos inusitados pelos internautas. A ação consiste em um robô virtual que abre a embalagem guiado pelo internauta. Até o dia 2 de outubro os participantes poderão ganhar videogames e aparelhos celulares através da ação de marketing digital assinada pela agência Gringo.

Brasileiro reduz gastos com celular e alimentação

Gazeta Online
A crise, que para os economistas entra em uma fase mais amena, está sendo interpretada de forma diferente pelos brasileiros. Segundo uma pesquisa mundial coordenada pela rede Worldwide Independent Network of Market Research (Win), realizada no Brasil pelo Ibope Inteligência, com o passar do tempo o consumidor decidiu cortar mais despesas do orçamento.
O estudo "Barômetro Mundial sobre a Crise Financeira", feito em dezembro passado, em março e, na versão mais recente, em julho, ouviu 21.088 consumidores de 22 países, 2.002 deles do Brasil. O objetivo era saber como os entrevistados têm se comportado, influenciados pela crise, com relação aos gastos. O consumidor brasileiro se revelou mais sensível aos problemas econômicos, mas ainda é mais otimista que os americanos e argentinos e está abaixo da média de corte dos países do Bric (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China).
Entre os entrevistados, subiu de 31% para 40% do total os que disseram ter cortado as despesas com mantimentos para casa, na comparação entre março e julho. Em vestuários/calçados/acessórios, a redução de gastos também foi grande: de 45% para 54% da população. No item celular, a porcentagem de corte subiu de 37% para 47%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Wal-Mart se une à ALE para ampliar pontos de venda no Brasil

Portal Varejista
A ALE, quarta maior distribuidora de combustíveis do Brasil em número de postos, e o Wal-Mart Brasil assinaram neste mês um acordo de integração comercial. O conceito da parceria consiste na divulgação de produtos por meio de materiais promocionais instalados nos 1.700 postos da rede ALE. O negócio vai criar um site de comércio eletrônico da distribuidora com toda a operação –e venda– feita pelo e-commerce do Wal-Mart Brasil. O cliente será direcionado para a compra por meio do site www.alecompras.com.br ou ligando para o televendas 3003.6000 e informando o código “ALECompras”.
A criação da loja virtual é o primeiro passo da parceria e vai oferecer mais de 30 mil itens, principalmente nas categorias de eletroeletrônicos, eletroportáteis e informática. A segunda etapa, prevista para os próximos meses, levará a loja virtual aos postos ALE. O cliente poderá fazer o seu pedido diretamente do local, a partir de um catálogo, sem a necessidade de entrar na internet e analisar as especificidades do produto —como quando a compra é feita em casa. Aproveitando a ida ao posto, o consumidor poderá escolher a TV de LCD, o notebook ou o Blu-ray que mais atendem as suas exigências, por exemplo.
Para o vice-presidente da ALE, Jucelino Sousa, a união é inovadora. “Associar o segmento de combustíveis à maior rede de varejo do mundo é uma ideia ousada. E a estratégia beneficia a todos: Wal-Mart, que pela primeira vez conecta sua loja virtual a espaços físicos (os postos); ALE, que conquistará maior clientela; e consumidores, que terão ao alcance, com conforto e praticidade, mais um serviço no posto.”
Segundo o vice-presidente de e-commerce do Wal-Mart Brasil, Carlos Fernandes, a vantagem da parceria está na possibilidade de levar o site a locais físicos. A ALE possui postos nas principais capitais do país e em várias cidades do interior de 22 Estados. “O walmart.com.br já faz entregas em todos os locais do país, mesmo onde não temos lojas físicas. Mas estar nos postos é agregar ainda mais praticidade ao cliente, além de uma grande inovação na nossa estratégia de negócio”, afirma Fernandes.
Hoje, o Wal-Mart Brasil tem mais de 360 lojas físicas e inaugurou seu site de comércio eletrônico em outubro de 2008. Com o ALECompras, a rede vai ao encontro das necessidade dos consumidores. “A convergência de canais é uma tendência mundial. Oferecer ao público a chance de comprar pelo meio virtual ou físico é uma estratégia vantajosa. O objetivo é fazer com que o consumidor tenha uma experiência de compra única, além de confortável, fácil e prática”, diz Fernandes.

sábado, 29 de agosto de 2009

$ucesso no Varejo


A DryWash, pioneira no segmento de lavagem de automóveis sem água, surgiu no início de 1996, em São Paulo, quando Lito Rodriguez enxergou que nesse mercado faltava profissionalismo. O empresário desenvolveu produtos para lavar carros a seco e também apostou em conveniência e bem-estar, abrindo lojas em estacionamentos de shoppings, supermercados e condomínios.
O sucesso da DryWash se explica pela sua responsabilidade com os clientes e com o meio ambiente. Além de não gastar uma gota de água - numa lavagem tradicional usam-se 580 litros gastos -, o sistema não usa materiais tóxicos. O seu público-alvo é formado por pessoas das classes A e B, preocupadas com a responsabilidade social e com a questão ambiental, mas que também buscam conveniência. Pensando nisso, a empresa criou um calendário promocional próprio, onde realiza campanhas durante o ano todo com o foco voltado para datas ambientais e sociais.
Atualmente, a DryWash conta com 80 unidades franqueadas, instaladas em importantes cidades do país. Esse número já foi maior, mas foi reduzido a fim de padronizar o atendimento em todas as lojas, garantindo a qualidade dos serviços. O grupo ainda tem a Dry Wash Air (produtos de limpeza para aviação), a Dry Wash Corporate (produtos para empresas de limpeza de orelhão, fachadas de prédios, máquinas industriais e vagões de trem) e a Dry Wash Franchising (administradora das franquias). E o crescimento não pára por aí. A DryWash está se estruturando para ganhar o mercado internacional.

Ex-Garota de Programa dá aula de Marketing


Qual é a relação entre uma profissional do sexo e um profissional de Marketing? Para Vanessa de Oliveira, toda. Essa catarinense de 34 anos é ex-garota de programa, fez sucesso ao lançar o primeiro livro - O Diário de Marise, a vida real de uma garota de programa (Matrix) - e agora entra em empresas e em escolas dando palestras de Marketing.
Vanessa ensina o que aprendeu na vida para conquistar clientes. São estratégias de segmentação, de fidelidade, de promoção e de comunicação. O que era feito empiricamente ganhou contornos teóricos pelas mãos do publicitário Reinaldo Bim Toigo no livro de autoria da dupla: Seduzir Clientes (Matrix).
“A profissão do sexo não deixa de ser uma prestação de serviço e ao mesmo tempo o corpo de uma garota não deixa de ser um produto”, diz Vanessa em entrevista ao Mundo do Marketing. Ela tinha 25 anos quando tudo começou. Sem o emprego como corretora de imóveis que havia perdido com a quebra da empresa em que trabalhava, Vanessa passou a promover os seus serviços com estratégias dignas de uma multinacional. “É o que a Unilever faz”, afirma. “O fim pode ser diferente, mas os meios para conquistar um cliente é o mesmo”, enfatiza.
Ela faz MarketingAo entrar na profissão, Vanessa analisou o mercado. A média de preço das meninas na cidade Balneário Camboriú, Santa Catarina, era de R$ 50,00. Ela resolveu, então, colocar um novo produto no mercado: Marise, universitária, ruiva, linda por R$ 250. Foi um sucesso. Enquanto as colegas de profissão ganhavam na quantidade, ela trabalhava menos e recebia até mais. Foi aí que Vanessa resolveu, digamos, diversificar o seu portfólio de produtos.
Surgiu a Ana, para quem gostava de acessórios, a Mari, por R$ 80,00, que no Natal formava uma promoção do tipo pague uma e leve duas, entre outras. Teve época em que Vanessa tinha cinco telefones de cinco perfis diferentes que não paravam de tocar. “O serviço era quase o mesmo. A Marise ficava mais tempo e servia bebida aos clientes. Já nas outras segmentações era para um público diferente”, conta.
Entre as estratégias de sucesso de Vanessa está a de fidelização de clientes. Ela e um grupo de meninas tinham o que hoje ela sabe que é um database. “Comecei a analisar os meus clientes”, lembra. “Sabia o nome de todos eles. Criei um caderninho que tinha o nome do cliente, a data em que ele era atendido, o local, o valor e a origem dele, se ele veio por anúncio de jornal, por indicação, se está retornando, se foi o hotel ou motel, se foi na casa de swing. Com isso, no final do mês sabia qual era o setor de origem que dava maior lucro e, assim, direcionava o investimento em propaganda”, explica a autora, que na época investia até 10% do faturamento em propaganda.
Profissão rentávelO livro de Vanessa fala basicamente de propaganda. “Eu não era a menina mais bonita do jornal, mas a propaganda e a maneira de divulgação eram eficientes”, ressalta. Quais são, então, as regras para seduzir um cliente? “Tratar ele de uma maneira única e fazer questão que ele volte. Fazer promoção também é muito importante porque quanto mais ele usa o seu serviço, mais vantagem os dois recebem”, ensina Vanessa.
Na época em que era garota de programa, Vanessa também tinha um programa de fidelidade. Depois da terceira contração o cliente tinha 20% de desconto. Hoje, suas palestras são contratas por R$ 3 e 5 mil, para faculdades e empresas. A grande propaganda continua sendo a diferenciação. “As pessoas vão mais por curiosidade porque os exemplos são diferentes. É uma maneira de passar o conhecimento sobre uma outra ótica”.
Numa das palestras ela percebeu que os funcionários eram muito preocupados com o chefe. “Eles tratavam bem o chefe, mas não eram tão cuidadosos com os clientes, que na verdade é da onde vem a fonte de renda da empresa”. É assim que Vanessa pensa esta ciência que dá lucro. “O marketing é aquilo que dá base para a empresa crescer”, enfatiza a ex-garota de programa que agora também tem uma linha de lingerie com a marca Vanessa de Oliveira e tem um sonho: “Quero estar entre os dez maiores escritores do mundo”.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

MAGAZINE LUIZA X CASAS BAHIA NO RN

Duas grandes redes do varejo estão de olho no Rio Grande do Norte. Uma delas é o Magazine Luiza que este ano foi uma das gigantes que tentou comprar o Ponto Frio (adquirido pelo Grupo Pão de Açúcar). Uma fonte do Mercado.com conta que executivos da empresa fizeram recentemente uma oferta ao Colégio Marista por metade do terreno da escola, no bairro de Petrópolis. A direção não quer dar detalhes da quantia, nem das negociações, mas afirma que a venda não foi aceita. Porém, a atitude parece ter sido bem decidida: com fotos aéreas da região, os representantes do Magazine solicitaram a parte da área que vai da entrada secundária (na rua Ceará-Mirim) e parte do campo de futebol. Em troca do grande espaço, eles fariam também construções e reformas em benefício da escola.Quem também parece estar de olho no mercado potiguar são as Casas Bahia. Porém, ao contrário do que se espera, a rede não começaria sua atuação na capital, mas escolheu o vizinho município da Região Metropolitana: Parnamirim. Comerciantes do Shopping de Parnamirim comentam que a "galeria" estaria sendo transferida para uma região próxima ao bairro da Cohabinal. Uma nova estrutura já estaria em construção. O motivo? A rede de móveis e eletrodomésticos teria comprado o prédio situado no Centro da cidade para instalar sua primeira loja no RN.

sábado, 22 de agosto de 2009

Programas de trainee abrem inscrições para vagas de até R$ 4.500


GIULIANA VALLONE
da Folha Online
Os jovens recém-formados têm nos programas de trainee uma grande chance de dar o pontapé inicial em seu plano de carreira. E as inscrições para muitos deles já estão abertas.
"No trainee, o jovem já entra na empresa como contratado e com um horizonte pré-definido", afirma Eduardo de Oliveira, superintendente de Operações, do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola).
Ministério do Planejamento prevê cem vagas com salário de R$ 12.413Polo aeronáutico reduziu em 30% número de funcionáriosAumenta a lista de países que estão fora da recessãoVeja a página de empregos da Folha Online
Entre as empresas que estão recebendo os currículos de candidatos estão Ambev, Citibank, Nestlé, Sadia, Souza Cruz e outras. O maior salário inicial é o da Unilever, de R$ 4.500.
A companhia tem vagas em oito áreas e podem participar do processo de seleção estudantes de graduação e pós-graduação que se formam no final de 2009 ou que tenham concluído a graduação entre 2007 e 2009. As inscrições vão até 31 de agosto.
Os pré-requisitos básicos entre todas as companhias são domínio do inglês e conhecimentos de informática. Mas Oliveira alerta que os candidatos devem ficar atentos a algumas características da personalidade que também serão avaliadas.
"Proatividade, criatividade, capacidade de trabalhar em equipe e boa comunicação são muito importantes", afirma. "Além disso, recomendamos que o jovem sempre esteja atualizado, e tenha um nível de conhecimento bastante amplo."
Os programas têm início em janeiro de 2010 e possuem duração de um a três anos. Andréa Aikawa, gerente de Seleção do Citi Brasil, ressalta que o trainee é uma excelente oportunidade para ingressar no mercado de trabalho já em uma boa posição. Segundo ela, "muitos executivos do Citi já passaram pelo Programa de Trainees, entre eles, o atual presidente, Gustavo Marin."
O programa do Citi proporciona aos trainees a rotação pelas diversas áreas de negócio do banco e as áreas de interesse dos candidatos serão discutidas durante o processo seletivo. As inscrições estão abertas até 15 de setembro e o número de vagas e a remuneração ainda não foram definidos.
A Ambev recebe as fichas de candidatos formados desde dezembro de 2007 ou cursando o último ano até o dia 7 de setembro.


Podem se inscrever estudantes dos cursos de Administração de Empresas, Administração Pública, Análise de Sistemas, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Ciências Econômicas, Direito, Direito Internacional, Economia, Engenharia, Estatística, Física, Marketing, Publicidade e Propaganda, Química, Matemática, Processamento de Dados, Relações Internacionais ou Sistemas da Informação. A remuneração inicial é de R$ 3.700.
Com o segundo salário mais alto entre as vagas apuradas pela Folha Online --R$ 4.100--, a Bosch tem 11 vagas disponíveis para atuação nas fábricas instaladas em Campinas, São Paulo. O programa tem duração de dois anos e os candidatos devem se inscrever até o dia 31.
O Grupo Pão de Açúcar tem inscrições abertas até 20 de setembro para jovens formados entre dezembro de 2007 e dezembro de 2009, em diversas áreas de exatas, humanas ou biológicas.
As outras empresas que também estão recebendo inscrições são:
Danone - até 8 de setembro
Energisa - até 31 de agosto
Gafisa - até 8 de setembro
Johnson e Johnson - até 26 de agosto
Nestlé - até 13 de setembro
Renault - até 20 de setembro
Sadia - até 7 de setembro
Souza Cruz - até 14 de setembro
C&A - abre no dia 8 de setembro
Estágios
Oliveira, do CIEE, ressalta também a importância dos programas de estágio, que "preparam o jovem para assumir funções futuras dentro da empresa". "Vale a pena estar atento a todas as oportunidades."
Segundo ele, os estudantes também podem procurar o site do CIEE, que oferece cursos para ajudar os estudantes a se preparar para a vida profissional.
Veja algumas empresas que também oferecem programas de estágio:
Citi - inscrições durante todo o ano
Unilever - até 31 de agosto
Alcoa - até 16 de setembro
Nestlé até 13 de setembro
Bosch - até 30 de agosto
Petrobras Distribuidora - até 6 de outubro
Siemens - até 31 de agosto

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Tatuagens nerd


Pensar diferente
Apesar de achar que um logo da Apple tatuado não seja lá má ideia, somente o logo já estaria de bom tamanho. Talvez o símbolo de energia tatuado no meio já fosse um detalhe mais do que suficiente. Mas tatuar o slogan foi um pouco além da conta.

sábado, 15 de agosto de 2009

Para pensar: Empreendedorismo é estimulado no ensino fundamental

Por Pedro Mello
Continuando o post que eu falava sobre o exemplo de maturidade e espirito coletivo do pessoal de Rio do Sul, preciso contar pra vocês sobre o projeto de Escola Modelo que construiram desde 2005 nessa cidade.
A primeira impressão que tive ao ouvir esse nome foi que Escola Modelo era apenas mais um nome bonito usado como plataforma eleitoral, longe de qualquer desejo legítimo de melhorar a educação no município. Mas depois que visitei a escola, comecei a sentir que havia algo especial lá.
Duas coisas chamaram minha atenção nesse novo conceito de educação:
Primeiro, eles tem uma série de atividades extra-curriculares como tênis, música, artes marciais e teatro. Até ai, nada de novo. Mas nessa escola, todos os anos, são selecionados os vinte maiores talentos de cada uma dessas atividades, para que eles tenham a oportunidade de ter um acompanhamento mais profissional e intenso. Com isso desenvolvem a possibilidade de tranformar um dom em profissão quando crescerem.
Segundo, eles criaram um curso extra-curricular de Empreendedorismo para os alunos que vão da 5a a 8a séries. Comecei a folhear os trabalhos que eles apresentam no final de cada série e é algo de arrepiar. Nos primeiros dois anos eles apresentam planos de negócios simples, mas quando chegam os trabalhos da 7a e 8a séries, a qualidade do conteúdo dá um grande salto. A profundidade de estudo nos planos apresentados deixa muito empresário de boca aberta.
Só para você ter um gostinho do que isso faz nessas criançada de 11 a 14 anos, assista esse vídeo caseiro que foi gravado pelo celular do Claiton Pacheco, com a apresentação de parte do plano de negócios da empresa do Ramon, um garoto de 13 anos que tem muita presença de espírito e carisma.
Pode ser que ele não vire um empresário quando crescer, mas com certeza ele será um profissional muito mais bem preparado do que aqueles que sairem da escola sem essa bagagem de empreendedorismo. Na certa vai encontrar um emprego muito mais rápido do que seus colegas de classe.
Esse curso de Empreendedorismo já está se espalhando por outras cidades nos arredores de Rio do Sul. Quem sabe um dia vira matéria obrigatória do ensido fundamental.
Parabéns Ramon!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A experiência do cliente é o que vale


Se a sua loja deseja ganhar um espaço cativo no coração dos clientes, saiba que é necessário oferecer-lhes mais que preços competitivos e mix de produtos atrativo. Lojas bonitas, já existem aos montes por aí, mas o consumidor vai se lembrar daquela que lhe oferecer algo diferente. Por isso, você deve proporcionar-lhes uma agradável experiência de compra.
Você já pensou em como chamar atenção do consumidor, ou mais do que isso, como proporcionar experiências memoráveis entre o seu cliente e a sua marca? Você certamente já ouviu que o apelo emocional é o mais eficiente que existe, e é aí que entra o branding sensorial - o uso de aromas, sons, texturas e outros recursos sensoriais que melhoram a experiência do cliente com a marca ou o produtos. Ao ativar as sensações dos seus clientes com essas estratégias, você vai proporcionar-lhes experiências memoráveis como diferencial competitivo.
Embora algumas ações incluam gastos consideráveis, qualquer empresa pode oferecer experiências inesquecíveis na hora da compra, bastando usar um pouco de criatividade. O primeiro passo é conhecer bem o seu cliente, pois assim será mais fácil atender às suas expectativas. Também é importante tornar a loja mais aconchegante e preparar todos os funcionários para que ajam de forma mais receptiva e ofereçam um show de atendimento. Além disso, vale a pena investir em ambientes que proporcionem interação entre clientes e produtos, em eventos ou ações que criem vínculos, em experiências memoráveis, considerando sempre o perfil da sua marca e do seu consumidor. Lembre-se que o cliente quer muito mais e está muitas vezes disposto a pagar por esse diferencial.
E não se esqueça: o cliente é rei e merece ser tratado como tal! Promova uma experiência inesquecível para eles em sua loja!

sábado, 8 de agosto de 2009

Philip Kotler fala sobre os novos tempos do Marketing


Alerta vermelho permanente: o pai do Marketing fala sobre como se deve fazer Marketing nos dias de hoje, de crise e de redes sociais
Por José Salibi Neto, da HSM Management *, do Mundo do Marketing.

Acesse o link e leia a entrevista:

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

TeleCheque adere ao Twitter

JB Online
SÃO PAULO, 3 de agosto de 2009 - As mídias sociais se transformaram em um importante canal de comunicação e vêm ganhando espaço, inclusive dentro das grandes companhias. Apenas na América Latina, cerca de 25 milhões de pessoas acessam serviços como blogs, wikis, RSS, tags ou qualquer tipo de mídia colaborativa e interativa, de acordo com pesquisa divulgada pela IDC, no início do ano. Para acompanhar essa tendência, a TeleCheque, empresa de concessão de crédito no varejo, decidiu apostar no Twitter para anunciar suas novidades e conquistas.
"Estamos investindo fortemente em nossa marca e acreditamos que as mídias sociais são importantes mediadores entre os consumidores, imprensa, clientes e parceiros da TeleCheque. Queremos inovar e criar um relacionamento mais próximo com todos eles", explica Patrícia Abud Monteiro, diretora de marketing da TeleCheque. Além disso, a empresa quer se consolidar como prestadora de serviços à comunidade, uma vez que divulga índices sobre o mercado de varejo e crédito. "Somos referência para o consumidor final e para os lojistas. Queremos debater nossas pesquisas com eles e para isso, criamos o Twitter", completa.
Segundo pesquisa divulgada pela comScore, o Twitter já tem grande aceitação e no período de um ano, registrou um aumento de 700% no número de usuários. "É uma ferramenta simples de usar e que ganhou adesão rapidamente porque com poucos caracteres, é possível passar uma mensagem direta e objetiva", destaca a diretora, resumindo: "Se considerarmos que hoje um dos grandes problemas das pessoas é a falta tempo, o Twitter é um importante aliado para informar com precisão e agilidade".

Excelência em liderança

Newton Ferreira
Numa época em que se fala tanto sobre a importância de resultados no ambiente de trabalho, faz sentido pressupor que líderes são indicados ou destacam-se pelas suas competências técnicas e administrativas. Também faz sentido pressupor que não será difícil encontrar exceções em todos os escalões de uma empresa, pois nem sempre essa “regra das competências” é o principal critério adotado na seleção para cargos de comando. Mas partindo do princípio que o novo líder destaca-se em conhecimentos, habilidades e atitudes, ainda assim precisará de um tempo para mostrar-se competente no exercício da liderança. Trata-se de um novo papel que precisa ser bem aprendido para ser bem desempenhado.
Afinal de contas, qual é o papel de um líder no ambiente profissional? Não existem fórmulas mágicas ou receitas prontas. Geralmente, os principais erros que um iniciante comete advêm da sua falta de experiência no papel de líder.
Não compartilhar os objetivos com as pessoas, não envolvê-las devidamente na missão a ser cumprida, não encorajar o time de trabalho frente às dificuldades, são alguns erros mais comuns do que imaginamos ou do que os próprios protagonistas ousam admitir. Percebemos que boa parte desses problemas pode ser resolvida com uma boa política de comunicação eficaz diferenciada.
A autoavaliação também deve ser um exercício constante na busca da excelência como líder. Devemos também aproveitar o feedback que as várias pessoas que convivem conosco podem fornecer! Qual a avaliação que seus superiores tem feito do seu trabalho? E seus pares? E seus subordinados? (seria muito sugerir que você ouvisse inclusive seus subordinados). O fato é que, quanto mais pessoas você ouvir atenciosa e estrategicamente, melhores referências você terá para identificar oportunidades de melhoria no exercício da liderança.
Para obter êxito na liderança tem que ter os ingredientes necessários. O líder deve estar à frente de sua equipe e responsabilizando-se pelo desempenho de seus subordinados. Tem que haver um gerente que consiga mobilizar esses colaboradores a atuarem de acordo com as regras do jogo e maximizarem seu potencial. O sucesso de uma empresa requer um alto nível de comprometimento do dono ou gerente e de toda a equipe.
O papel do líder é baseado em frequente autoavaliação e na eficácia da comunicação. Consiste principalmente em saber envolver e inspirar as pessoas com os objetivos e as missões do projeto profissional, abraçado pelo time de trabalho. Em tempo: certamente surgirão dificuldades, e se o líder não estiver preparado para encorajar as pessoas a seguirem em frente, quem o fará?
* Newton Ferreira é psicólogo com especialização em Orientação Profissional pelo Instituto Sedes Sapientiae. Profissional oriundo da área de Recursos Humanos, atuou em empresas de médio e grande porte, e desenvolve há mais de sete anos carreira como consultor independente.
Site: www.newtonferreira.com.br.

sábado, 1 de agosto de 2009

Ambev abre seleção para novos trainees

Através do seu Programa de Trainee 2010, a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) irá selecionar jovens para atuar em diversas áreas da companhia. O salário inicial é de R$ 3.700, mais benefícios como assistências médica e odontológica, seguro de vida, previdência privada, vale refeição, vale transporte e 14º salário. As inscrições serão realizadas até o próximo dia 07 de setembro, através do site do Programa.Os aspirantes passarão por teste online de português, inglês e raciocínio lógico, dinâmicas de grupo, entrevistas individuais, painel de negócios, provas presenciais, além de entrevistas finais com presidente e diretores da companhia. Estes processos serão utilizados para a análise de características como habilidade para negociação, capacidade de liderança, visão empreendedora, disponibilidade para viagens e mudanças de cidade, estado ou país. Não há um número definido de vagas e aqueles aprovados no processo seletivo, tornam-se automaticamente funcionários da empresa.Uma das novidades utilizadas na divulgação do programa em 2009 são as redes sociais. No Orkut, rede mais popular no Brasil, a Ambev promoverá o jogo interativo “Vai uma aí?”, através do qual os usuários poderão simular atividades da rotina da companhia, como a distribuição de produtos. O programa é voltado para estudantes de todo o país, formados desde dezembro de 2007 ou cursando o último ano das faculdades de Administração de Empresas, Administração Pública, Análise de Sistemas, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Ciências Econômicas, Direito, Direito Internacional, Economia, Engenharias, Estatística, Física, Marketing, Publicidade e Propaganda, Química, Matemática, Processamento de Dados, Relações Internacionais ou Sistemas da Informação. Com uma unidade no Rio Grande do Norte, no distrito industrial de Extremoz, a Ambev é sediada em São Paulo e opera em 14 países da América Latina e no Canadá. A empresa é produtora de diversas bebidas, como as cervejas Antarctica, Brahma, Bohemia, Skol, Original e Stella Artois, além dos refrigerantes Guaraná Antarctica, Soda, Pepsi, Sukita, H2OH! e Guarah!. Serviço
Inscreva-se no Programa Trainee 2010
www.traineeambev.com.br

Como praticar o networking no dia-a-dia

Por Marcelo Miyashita

Networking não é um acontecimento, é um processo. Muita gente só pensa na sua rede de contatos quando precisa desesperadamente: uma meta de vendas para cumprir ou a necessidade de um novo emprego. Infelizmente, ocorre na maioria dos casos. A pessoa torna-se impertinente, irrelevante e, ainda por cima, pedinte. O verdadeiro networking ocorre justamente pela via contrária, pela via do oferecimento de ajuda, tempo, disponibilidade e proximidade. É praticar o velho lema "ajude para ser ajudado". Esse é o desafio do networker. Não dá para ajudarmos todos nossos contatos e nem tomarmos café com todo mundo todo mês, então, precisamos encontrar fórmulas que viabilizem essa prática. Primeiro, é preciso compreender que nossos contatos não são iguais. Aliás, há uma escala de proximidade que deve estar clara: rede de contatos, rede de conhecidos e rede de amigos. Com os contatos tivemos exatamente isso: um contato. Nada mais. É o que acontece quando trocamos cartões num evento ou quando alguém entra em contato conosco via e-mail. Já conhecidos são pessoas mais próximas - não só temos seu contato, mas também as conhecemos e somos reconhecidos por elas. É um grupo bem menor. E, claro, temos amigos, além de familiares e parentes. Claro que vamos sempre priorizar os mais próximos no nosso dia-a-dia. Ligamos, enviamos e-mails e, naturalmente, damos mais atenção e ajuda para eles. Somos networkers com amigos pois é a essência do relacionamento humano. O ponto que precisa de mobilização e cuidado são as redes de contatos e conhecidos. Não dá para manter relações com todos como mantemos com os amigos. Até porque um bom networker consegue chegar no que chamo escala dos cinco (50 amigos, 500 conhecidos e 5000 contatos). Então, a questão é como praticar networking com as redes de conhecidos e, principalmente, com as de contatos. É preciso utilizar um pouco da base do conceito de marketing de relacionamento praticado pelas organizações. Elas estabelecem esse follow-up em massa por meio de ações de comunicação e atividades presenciais segmentadas. Por esse caminho e, sempre fornecendo algo relevante e interessante, é possível nos mantermos ativos com nossos contatos e conhecidos. A internet tem ajudado muito nesse follow-up. Claro, é preciso praticar com inteligência. Volta e meia eu recebo contatos de pessoas que simplesmente perguntam: E aí? Tudo bem, como vão as coisas? E só. Ou pior, "oi, tudo bem, indica o meu CV para seus amigos?" (?!). O fenômeno dos blogs tem demonstrado um bom caminho. Muitos profissionais, ao criarem e manterem blogs relevantes, bem posicionados, encontram um bom motivo para, por meio de uma prestação de serviços, manterem-se ativos e gerando conhecimento para seus contatos e conhecidos. É preciso compreender que a prática do networking exige preparação e manutenção de serviços, seja por meio de um blog, seja promovendo encontros temáticos, seja, simplesmente, atuando como conector entre as pessoas - levando indicações e ajudando as pessoas, para não só pedir, mas também ajudar. As redes sociais na internet (orkut, plaxo, linkedin) ajudam a manter os dados dos contatos e conhecidos atualizados. Nesse sentido, é uma boa ferramenta, mas, como disse, isso resolve parte do trabalho. Não adianta ter os dados limpos e atualizados se não há uma mobilização disposta a servir aos contatos e conhecidos. Rede do BemSer relevante é fundamental para manter a permissão ativa e só conseguimos isso quando prestamos serviços para nossos contatos. Só para exemplificar, eu tenho vários grupos de contatos, mas, nos últimos anos, um grupo foi ganhando forma e representatividade: meus alunos. Como leciono há 11 anos e aplico cursos abertos e in company há muito tempo também, fui formando muitos alunos. Exatos 3.409 alunos que crescem a cada nova turma ou curso que aplico. É uma massa crítica, atuante no mercado, em posição de média gerência para alta, e muitos com poder de contração e seleção em suas empresas. Todos, praticamente, preocupados com sua carreira e seu crescimento profissional. Com meus alunos formei o que chamamos de Rede do Bem. Uma rede colaborativa e fechada (só entra na lista quem é aluno) de trocas de vagas de emprego, em que os alunos que contratam priorizam e valorizam os colegas alunos nos processos de seleção. É uma fórmula simples, baseada no envio de boletins via e-mail a cada 15 dias. De 2006, quando a rede foi criada, para cá, foram distribuídas entre os alunos 1.272 vagas de emprego! Ou seja, a cada quinzena eles recebem um comunicado com uma média de 20 vagas de emprego ofertadas pelos próprios alunos para os alunos. Por meio da Rede do Bem, consigo manter contato relevante e pertinente com eles de uma forma que não conseguiria se não buscasse prestar um serviço interessante e válido. Por isso tudo que praticar networking dá muito trabalho. E a prática correta é totalmente inversa à percepção que algumas pessoas têm: não se faz networking explorando seus contatos para pedir coisas. Networking se faz ajudando, fornecendo, informando e prestando serviços. Mobilizando-se para as pessoas, conseguindo se manter interessante e não interesseiro. O networker é como um líder: trabalha para servir seus contatos e consegue com eles mais envolvimento, comprometimento e colaboração.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Contratar será mais difícil


Por Jack Welch
Revista EXAME
Que tipo de mudança as empresas vão encarar depois que a recessão acabar?(Joseph Vasquez, Austin, Texas)
Acreditamos que a recessão americana acabe em algum momento de 2010 -- infelizmente é difícil ser mais preciso do que isso. Por um lado, há fortes indícios de que a economia não está piorando e, conforme muitos já observaram, é possível ver alguns poucos sinais positivos aqui e ali em meio aos escombros da crise econômica. Por outro lado, déficits ameaçadores e ações propostas pelo governo nos deixam um pouco desanimados quanto à extensão e ao ritmo da recuperação. Apesar de tantas indefinições, de uma coisa temos certeza: depois que a economia entrar nos eixos, as contratações nas grandes empresas acontecerão de forma completamente diferente. Será um jogo novo -- e mais complexo.
A recessão atual abalou as pessoas. O chão se abriu muito depressa e levou de roldão muita gente. Não houve praticamente empresa que ficasse imune, multiplicando as demissões por toda parte. Um ano atrás, ter um emprego em uma indústria qualquer era sinônimo de esperança e de bons retornos. Agora, estar empregado tornou-se uma experiência assustadora. Ninguém sabe que más notícias estarão à sua espera ao chegar pela manhã ao trabalho.
Por causa disso, muita gente não quer mais ser assalariada. Todos querem trabalhar por conta própria ou para alguém que conheçam e em quem confiem. Uma especialista de marketing de Chicago nos disse recentemente: "Meu marido foi despedido. Meu horário de trabalho foi cortado pela metade. Na hora em que sentirmos que estamos novamente em terra firme, vamos abrir nossa própria empresa. Não permitiremos jamais tamanha vulnerabilidade outra vez".
O caso dela não é único. De costa a costa, um turbilhão de emoções varre os Estados Unidos -- basta ver as centenas de mensagens que são enviadas a nosso site e ao Twitter. As pessoas dizem que ser empregado de alguém é estar sujeito aos caprichos desse indivíduo. E que isso não é nada bom. No fim das contas, esse fenômeno pode ter um impacto devastador. Quando a economia se recuperar, muitas empresas terão de lidar, pela primeira vez, com um conjunto de candidatos pouco animados com a perspectiva de ser funcionários delas.
Felizmente, as empresas estão começando a se preparar para essa nova dinâmica de contratação. Tudo o que têm a fazer é parar de agir como se fossem grandes empresas, imersas na burocracia e na impessoalidade. Em vez disso, é preciso dar lugar a uma atmosfera vibrante e cheia de energia. Trabalhar em pequenas empresas e em empreendimentos de risco tem sua vantagem, e caberá às grandes corporações reproduzir esse clima. As equipes terão de ser menores, as empresas mais horizontais e valores como honestidade, informalidade e inovação deverão ser incorporados como elementos naturais da cultura empresarial.
Os empregados deverão perceber que sua opinião tem peso, pouco importa seu nível hierárquico ou título. As empresas terão de compreender principalmente que, quando a recuperação chegar, muitos funcionários brilhantes não vão mais esperar que alguém lhes dê sinal verde para tomar decisões. Eles também não vão esperar muito para ser promovidos por seu bom desempenho. Abrir um negócio próprio será uma alternativa muito mais atraente.
Não estamos dizendo que grandes empresas não tenham tido concorrência nesse sentido anteriormente. Nos prósperos anos 90, antes do estouro da bolha de tecnologia, um número sem precedentes de MBAs foi para o Vale do Silício. Indústrias novas e promissoras sempre atraem bons profissionais. Contudo, a dinâmica que está por vir não será uma tendência de curto prazo. A atual recessão deixou marcas profundas na mente dos trabalhadores. As recessões anteriores pareciam vir mais devagar, com demissões mais a longo prazo. Elas também não levavam as pessoas a culpar as empresas, principalmente as grandes, pelo que estava acontecendo.
Alguma coisa de muito importante mudou, e essa mudança vai ficar evidente na forma como as pessoas vão escolher seu próximo emprego.
Isso é ruim? Na verdade, talvez seja exatamente o contrário. Nossa economia só terá a ganhar se um número maior de pessoas optar pelo empreendedorismo. Se os impostos sobre os ganhos de capital que estão sendo propostos não os penalizarem, os empreendedores serão uma fonte de criação de empregos. As grandes empresas só se tornarão melhores se encamparem aspectos que sejam atraentes aos empregados de espírito empreendedor. Na economia do futuro, velocidade, flexibilidade e inovação serão fatores mais decisivos do que nunca.
Voltamos a frisar que não sabemos exatamente quando esta recessão terrível vai terminar. Tudo o que sabemos é que ela vai chegar ao fim em determinado momento, que marcará então o início de uma era de novos e valentes empregados. Somente empresas novas e ousadas serão capazes de atraí-los de volta.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Todos querem a Classe C


Por Cristiane Correa
Sem fazer alarde, a Onofre, uma das maiores redes de drogarias do país, com 34 lojas no Sul e Sudeste, está tentando se aproximar dos consumidores da classe C -- até agora, a empresa esteve focada basicamente nas classes A e B.
Para fazer a aproximação, a Onofre escolheu uma das empresas que mais sabe sobre consumo popular no país: Casas Bahia. A estratégia escolhida foi montar quiosques da Onofre em cerca de 90 lojas da rede varejista. Nesses espaços, o consumidor pode fazer encomendas de medicamentos e produtos de beleza -- para recebê-las em casa depois de alguns dias. O pagamento pode ser feito com o próprio cartão das Casas Bahia.
(Procurei a assessoria de imprensa da Onofre para ter mais detalhes sobre a iniciativa, mas a empresa não se manifestou.)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Shell deve anunciar demissão de até 600 executivos

A Royal Dutch Shell deve anunciar nesta semana uma nova onda de cortes de funcionários de alto escalão, uma vez que o novo presidente da companhia, Peter Voser, intensifica uma agressiva reestruturação na maior empresa europeia. As informações foram divulgadas hoje pelo jornal "The Times". A companhia petrolífera anglo-holandesa irá revelar, junto com a divulgação de seus resultados na próxima quinta-feira, que até um quarto dos seus quadros superiores (entre 500 e 600 pessoas em todo o mundo) será demitido nas próximas semanas, disse o jornal. Os cortes representam o ápice de uma grande mudança em curso na Shell, que passou a ser administrada por Voser neste mês, sucedendo Jeroen van der Veer. Os cortes de vagas vão marcar uma das reestruturações administrativas de mais longo alcance empreendida por um novo presidente em um grupo multinacional de sucesso, de acordo com o jornal. As informações são da Dow Jones.


Dufry aumenta vendas e diminui custo com merchandising

Convencer o cliente a realizar uma compra no exato momento em que surge o estímulo de consumo exige uma comunicação ostensiva no ponto-de-venda. Por isso, a Dufry apostou em uma mudança nas campanhas das lojas aeroportuárias Duty Free a partir de 2005.
As campanhas de merchandising meramente decorativas foram substituídas por ações de “Dress ups” para impactar ainda mais o consumidor. A proposta é usar todo o espaço dos aeroportos internacionais e fazer com que o viajante perceba as vantagens em consumir produtos nas lojas Duty Free com redução e até isenção de impostos.
“O momento para falar com os clientes é esse. É preciso ser direto e agressivo. O cliente é impactado e não tem tempo para esquecer”, explica a gerente de Comunicação e Promoção da Dufry, Danielle Troccoli, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Dress ups eliminaram custo e aumentaram vendasA empresa passou a ambientar desde o desembarque até as próprias lojas, adesivando o aeroporto com campanhas das próprias marcas comercializadas no Duty Free, como Johnnie Walker e Absolut. A iniciativa eliminou o custo do merchandising no ponto-de-venda e aumentou as vendas em até 20%, atraindo outras categorias como chocolates e cosméticos.
O investimento em comunicação nas lojas foi essencial para mensurar o sucesso da ação. “A melhor forma de mensurar se uma campanha foi bem executada é com a venda do produto no ponto-de-venda”, comenta Danielle.
A cada mês são realizadas duas ações de “Dress ups” simultaneamente, a maioria de perfumes e bebidas. As marcas são selecionadas de acordo com o calendário promocional e com os quatro perfis de consumidores determinados pelas constantes pesquisas realizadas pela Dufry: executivos, modernos, degustadores e ponderados.
Importância do Check-outOs perfis indicam clientes com necessidades diferentes e que viajam em épocas distintas. “Outubro é o mês do cliente que mais consome bebidas Premium, por isso investimos em ações com este foco neste período”, explica Danielle.
Além de ambientar todo o aeroporto e as lojas, há dois anos a Dufry percebeu a importância de adesivar também o Check-out. A empresa reservou a área para produtos mais baratos, fáceis de serem encaixados no final da cota dos clientes, como perfumes, chocolates e bebidas.
Ações com marcas como Visa e Volkswagen também têm seu espaço nas lojas Duty Free. A Volkswagen, por exemplo, lançou o modelo Polo de forma inusitada: levou o carro para dentro das lojas e distribuiu Check-ups para os clientes Duty Free.
Dufry WorldOutra iniciativa da Dufry – que também opera as lojas Dufry Shopping, abertas ao público e com preços sem isenção de impostos – foi o lançamento da revista “Dufry World”. A publicação é enviada para a casa dos chamados “viajantes frequentes”, além de ser distribuída nas lojas de embarque.
A revista não é um catálogo tradicional. Com reportagens e dicas sobre viagens e estilo, a publicação tem uma comunicação sutil para aproximar o cliente das marcas. A “Dufry World” foi premiada três vezes e já recebeu felicitações assinadas pelo presidente da Academia Brasileira de Letras, Cícero Sandroni.
A internet também garante a proximidade da Dufry com os consumidores. No site da empresa é possível encontrar todos os produtos com os preços disponíveis e ainda reservá-los sem a obrigação de comprar. “Queremos sempre ter o máximo de novidades, usando como base as pesquisas para garantir a satisfação do cliente”, comenta Danielle.

Qual a melhor aplicação?

A poupança já estava atrativa para aplicações até R$ 10 mil, agora, com Selic a 8,75%, poucos fundos de investimento batem rendimento a tradicional caderneta de poupança, segundo analistas. Uma simulação feita, tendo por base a taxa Selic em 8,75%, mostra que os fundos de renda fixa (que pagam juros) conseguirão bater a rentabilidade da poupança apenas se cobrarem taxa de administração máxima de 0,5% — realidade praticamente inexistente no varejo.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Marketing sem preconceitos para o mercado GLS


Gays, lésbicas e simpatizantes ganham espaço e respeito na sociedade moderna a cada ano no Brasil e no mundo. Profissionais de Marketing sabem da necessidade que suas marcas têm em se proliferarem na mente de clientes ou futuros consumidores. Quebrando as barreiras de preconceito e discriminação, o mercado GLS faz parte do planejamento de Marketing de empresas como Tecnisa e é tema de evento no Playcenter.
O atendimento surge como o diferencial mais relevante para os consumidores homossexuais. A sombra do preconceito quanto a sua opção sexual parece se dissipar quando marcas entendem, aceitam e agem de forma natural seja para compra de bens ou serviços. O Playcenter cedeu pela terceira vez seu espaço para a realização do Gay Day e a grande novidade foi oferecer teste de HIV gratuitamente. Neste período, agências de viagens fecham pacotes com hotéis com direito ao passaporte para o encontro.
Também é cada vez mais comum a associação do perfil destes consumidores com produtos de luxo. Na verdade, a qualidade e o acabamento são os quesitos mais estudados nos apartamentos vendidos na Tecnisa. O que pouco se vê são estratégias de Marketing voltadas para o consumidor gay de baixa renda. Descartados do mercado, este nicho não corresponde à mitificação do mercado e é aí que as empresas perdem espaço e surge uma grande oportunidade.