Pesquisar este blog

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Empresa aérea cogita cobrar por uso de banheiro em avião

A companhia aérea irlandesa Ryanair afirmou nesta sexta-feira que está analisando planos de cobrar dos passageiros o uso dos banheiros durante voo.O diretor executivo da companhia, Michael O'Leary, disse à BBC que a Ryanair está avaliando a possibilidade de instalar banheiros operados por moedas.
Café importado do Brasil vira marca portuguesa na ChinaCiti deve reduzir investimentos ou vender operações no Brasil
TAXA POLÊMICA

Jato da Ryanair em Belfast: usar banheiro pode se tornar opção extra

Michael O'Leary, presidente da Ryanair: objetivo é arrecadar mais para cobrar menos na passagem"Algo que analisamos no passado e estamos analisando de novo é a possibilidade de talvez instalar um espaço para depositar moedas na porta do banheiro", afirmou.A popular Ryanair é conhecida pelos voos regionais de baixas tarifas na Europa. Por outro lado, a companhia já cobra a mais de seus passageiros por itens como bagagem extra ou para fazer o check-in no aeroporto.Lucro e passageiros Na semana passada a companhia confirmou planos de fechar todos os seus balcões de check-in nos aeroportos para tentar reduzir o preço dos voos. "Acho que não existe ninguém que tenha entrado em uma aeronave da Ryanair (levando) menos de 1 libra", disse O'Leary. "Na Ryanair sempre tentamos encontrar formas de levantar a arrecadação para que possamos continuar abaixando os preços das viagens aéreas", acrescentou.O grupo britânico de defesa do consumidor "Wich?" afirmou que a companhia aérea irlandesa está colocando "o lucro à frente dos passageiros"."Parece que a Ryanair está pronta para ir a qualquer lugar para fazer dinheiro rápido e, mais uma vez, coloca lucros à frente do conforto de seus clientes", disse Rochelle Turner, chefe de pesquisa na "Wich?"."Cobrar das pessoas que vão ao banheiro pode resultar em menos pessoas comprando bebidas acima do preço a bordo dos aviões, o que seria o certo para a Ryanair", acrescentou.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Santander e Real unificam agências e caixas eletrônicos a partir do dia 2

Folha Online
Os bancos Santander e Real integram sua rede de agências e caixas eletrônicos a partir da próxima segunda-feira, dia 2. Com isso, os clientes passam a contar com rede de 6.525 pontos de atendimento e cerca de 18 mil caixas eletrônicos próprios.
De acordo com o Grupo Santander, que reúne os bancos, todas as unidades estarão preparadas para atender às transações de ambas as instituições, não importando o seu banco de origem. A integração dos sistemas atinge 8 milhões de clientes do grupo no Brasil.
"A partir de 2 de março, todos os clientes, incluindo 500 mil empresas, poderão contar com uma das maiores redes bancárias privadas no país", afirmou Fabio Barbosa, presidente do Grupo Santander Brasil.
"Esse é um dos mais importantes benefícios que oferecemos aos clientes desde que iniciamos a integração do Santander e do Real, pois facilita as suas transações em todo o país, onde quer que se encontrem, gerando conforto e comodidade", acrescentou.
A fusão dos dois bancos ocorreu em 2007, mas só em outubro do ano passado deram início à integração tecnológica das operações.
Ao final de 2008, o Grupo Santander Brasil contava com ativos totais de R$ 315 bilhões, R$ 204,3 bilhões de captações totais --R$ 124 bilhões em depósitos e R$ 80,4 bilhões em fundos de investimentos.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Banco do Brasil aumenta verba de Marketing depois de lucrar R$ 8,8 bilhões em 2008


Por Guilherme Neto

guilherme@mundodomarketing.com.br
Em meio à crise econômica mundial, o Banco do Brasil aposta no reforço em Marketing Cultural e Esportivo e na aquisição de concorrentes para tentar reconquistar a liderança em ativos ainda esse ano, perdida após a criação do banco resultante da fusão Itaú-Unibanco. Atualmente com R$ 553,4 bilhões em ativos, 21 milhões a menos que o novo líder, a instituição revelou um lucro líquido de R$ 8,8 bilhões em 2008, 74% superior ao do ano anterior (R$ 5,058 bilhões). O aumento de R$ 160,7 bilhões em 2007 para R$ 224,8 bilhões no final do ano passado na carteira de crédito impulsionou o resultado. O banco estatal atingiu ainda uma base de 47 milhões de clientes, a maior do Brasil.
Só no quarto trimestre, o lucro subiu 142%, chegando a R$ 2,944 bilhões, mais que o dobro do registrado no mesmo período no ano anterior, R$ 1,217 bilhão. Mesmo sem efeitos extraordinários, o resultado do ano passado é 13,7% maior do que o apresentado em 2007, registrando R$ 6,7 bilhões. Esse último balanço supera os R$ 8,47 bilhões alcançados pelo Itaú em 2007, até então o melhor resultado do setor no Brasil. Esse crescimento é ainda um contraste do valor revelado pelo Bradesco no início do mês, que contabilizou uma queda de 4,87% no lucro obtido em 2008 (de R$ 8,01 bilhões em 2007 para R$ 7,62 bilhões no ano passado). O Itaú ainda não revelou o balanço de 2008.
A aquisição de marcas concorrentes é uma das estratégias que o Banco do Brasil vem investindo para tentar voltar à liderança em ativos e crescer ainda mais. Recentemente, a empresa adquiriu 100% das operações do banco paulista Nossa Caixa e 50% de participação no Banco Votorantim. Mesmo ainda sem ter conseguido reconquistar o primeiro lugar do segmento, o banco comemora a manutenção de uma liderança: a lembrança da marca. “O Banco do Brasil é líder em lembrança de marca. No Top of Mind do instituto DataFolha, se somarmos, desde a sua criação, a lembrança do segundo e terceiro lugares nunca ultrapassa a do BB”, diz Lourivaldo Paulo de Lima Júnior, gerente executivo da Diretoria de Marketing e Comunicação do Banco e responsável pela gestão da marca.
Marca Nossa Caixa será substituída em até cinco anosJá a operação – e o Marketing – da Nossa Caixa permanecerá separada do Banco do Brasil, com a junção resultando apenas na divulgação da incorporação do banco paulista ao grupo BB neste primeiro ano. No ano que vem, será concluída uma pesquisa com clientes, funcionários, acionistas e outros envolvidos com a companhia adquirida para definir como será feita a transição para a marca Banco do Brasil pela Nossa Caixa – que deverá acontecer em no máximo cinco anos.
Lourivaldo Lima não acredita que a fusão do Itaú com o Unibanco não influenciará no Marketing do Banco do Brasil ou na percepção da marca pelos consumidores. Este ano, a empresa manterá a estratégia de alinhamento da marca com ações de incentivo à cultura e ao esporte, mantendo a verba de R$ 47,6 milhões em Marketing Esportivo e aumentando em 30% o investimento em Marketing Cultural (de R$ 35 para R$ 41 milhões).
Entre as novidades para 2009 estão as comemorações dos 20 anos do Centro Cultural do Banco do Brasil no Rio de Janeiro e um reforço no envolvimento do público interno com a marca e cultura do Banco do Brasil, principalmente daqueles vindos de empresas adquiridas. “É exatamente nos momentos de crise em que é preciso deixar a marca mais forte e mais visível. O Itaú-Unibanco ainda não apresentou uma resposta de como a fusão afetará a gestão de ambas as marcas, então não acredito que tenhamos um impacto imediato em nosso Marketing”, diz o executivo em entrevista ao Mundo do Marketing.
Banco reforçará diversidade cultural na marcaOutro conceito bastante relacionado com a instituição, porém, será levemente alterado. O valor patriótico e de tradição, bastante explorados em campanhas do ano passado, quando o banco comemorou 200 anos de fundação, dará lugar à diversidade brasileira. “Percebemos que alguns concorrentes começaram a transitar em valores relacionados com a marca, como a brasilidade. Com as aquisições recentes de diversos bancos em nosso grupo, passamos a observar a diversidade brasileira dentro do banco e vimos que esse é o grande diferencial do Banco do Brasil”, conta Lourivaldo Lima.
Apesar dos bons resultados e expectativas para 2009, o Banco do Brasil teve sua marca desvalorizada na última lista das 500 marcas de maior valor em todo mundo no setor financeiro realizada pela consultoria global Brand Finance. A companhia viu sua marca cair 30%, mesmo subindo dez posições no ranking, por conta da queda de muitas empresas estrangeiras, valendo atualmente R$ 2,864 bilhões (35ª posição do ranking).
Dizendo respeitar o trabalho realizado no levantamento, a companhia não concorda com a queda. “A metodologia da Brand Finance vê as aquisições recentes feitas pelo banco como motivador para uma desvalorização, segundo previsões de como o mercado reagiria. Nós, ao contrário, acreditamos que elas só vêem a aumentar o valor de nossa marca e que o mercado perceberá os pontos positivos do que é associar o histórico do Banco do Brasil a essas marcas”, diz Lourivaldo Paulo de Lima Júnior.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Atendendo o cliente com elegância

Vagner Molina
Mais difícil do que conquistar um cliente é mantê-lo satisfeito. Quando esta peça-chave das organizações aproxima-se de uma loja ou departamento, quer toda sua atenção e compreensão para resolver problemas e apontar soluções.
Como você está representando a empresa no momento em que atende o cliente, é imprescindível manter o controle emocional, mesmo que o mundo esteja caindo ao seu redor.
O bom atendimento garante a satisfação do cliente, fazendo com que ele não só tenha vontade de procurar seu serviço novamente, mas também divulgue-o para outras pessoas.
Lembre-se de que um cliente mal atendido é uma bomba prestes a explodir a qualquer momento. O que fala pode destruir o trabalho de muitos anos. Portanto, saiba contornar situações difíceis com flexibilidade e até bom humor.
Lembre-se também de que cliente não é apenas o consumidor final do produto ou serviço que colocamos no mercado. Há também os clientes potenciais e os clientes internos - esses, quase sempre esquecidos nos planos de marketing. Cliente interno é o nosso colega do lado, do departamento vizinho ou da filial. Qualquer solicitação que ele fizer precisa ser tratada como uma solicitação de um cliente. Se não conseguirmos dar atenção adequada a um colega de trabalho, seremos capazes de satisfazer as necessidades do consumidor?
O cliente sempre tem razão?
Ao contrário do dito popular 'O CLIENTE TEM SEMPRE RAZÃO', pense o seguinte: O cliente deve ser tratado como se tivesse razão... Assim ficará mais fácil entendê-lo e até mesmo esforçar-se para dar o máximo de si, tratando-o com respeito e ajudando-o a solucionar o problema que o aflige.
O lucro da empresa e o salário dos funcionários saem do bolso do cliente. Sendo assim, ele é a pessoa mais importante dentro de uma Instituição. Para o cliente vendemos:
Nossa imagem profissional;
Cordialidade;
Respeito mútuo;
Confiança;
Fidelidade ao produto, ao atendimento e à empresa.
O bom atendimento é conseqüência de treinamento diário e contínuo seguido das normas de conduta, de caráter e de uma boa educação, bem como de cursos e investimentos sócio-culturais.
Atendimento personalizado
O cliente merece um atendimento personalizado! Não adianta decorar um texto e repeti-lo mecanicamente. O cliente pode até sentir-se ridicularizado, ao ouvir um discurso monótono e sem vida. Olhe nos olhos, enxergue-o como uma pessoa e dedique-lhe a atenção e o carinho que você dispensaria ao seu melhor amigo.
Como personalizar um atendimento?
Não existe uma receita para personalizar o atendimento. Você atingirá este objetivo se for uma pessoa autêntica com todo mundo, inclusive seus clientes. Há algumas atitudes que podem indicar sua disponibilidade em ouvir o cliente:
Olhar sincero;
Sorriso discreto;
Cumprimento cordial.
A menos que já possua alguma intimidade, trate o cliente por Senhor ou Senhora seguido do nome dele. Diz a psicologia que nosso nome, dito pela voz de outra pessoa, soa como uma melodia aos nossos ouvidos.
O que evitar diante do cliente
Bocejar - Se o serviço ou produto tiver alguma falha, ele terá motivos de sobra para justificar sua insatisfação.
Mascar chiclete - Nada mais monótono do que o movimento contínuo do maxilar; pense no velho provérbio 'A única diferença de uma vaca ruminando e de uma pessoa mascando chiclete é que a vaca tem um olhar inteligente...'. Evite ainda 'beliscar' qualquer tipo de comidinha.
Debruçar-se sobre a mesa ou balcão ou, o que ainda seria pior: encostar-se numa parede como se fosse um quadro decorativo.
Ler revistas ou jornais - Para o cliente é coisa de funcionário que não tem o que fazer.
Lixar as unhas - Principalmente em recepções; se precisar, faça em lugar fechado, longe dos olhares do público.
Chegar atrasado(a) - Uma pessoa que aguarda ser atendida tem cada minuto de sua vida desperdiçado pela ineficiência ou falta de respeito do funcionário que chega atrasado. Nunca se esqueça: A pontualidade é uma forma de respeito para com os demais.
Mau humor – Indiscutivelmente o pior defeito do ser humano e um erro gravíssimo na vida do profissional. O mau humor é notado e percebido não só na cara do(a) contaminado(a), mas pela atitude negativa e pela indisposição na postura, gestos e atitude.
Poluição verbal - Ocorre quando tratamos os colegas de trabalho por apelidos irônicos ou pejorativos, como: gordo, barba, bigode, alemão, crioulo, magrela, popozuda... Quem trata um colega assim, não terá muito respeito pelo cliente. Afinal, colega de trabalho também é cliente... cliente interno, lembra-se?
Poluição Visual - Evite aqueles 'modelitos' que comprometem a sua imagem profissional e a da própria empresa. Estão absolutamente proibidas jóias e bijuterias grandes ou barulhentas, cores berrantes, decotes extravagantes ou acessórios que desviam a atenção do cliente.
Nunca fale mal da empresa em que trabalha, do chefe, dos colegas de trabalho ou de outros clientes - Agindo dessa forma, o cliente poderá pensar que você também poderá criticá-lo assim que virar as costas.
Reclamar de salário, da vida, da família e do mundo - Reclamações torram a paciência do interlocutor e cansam nossa beleza!
Comentários maliciosos ou maldosos sobre alguém ou alguma coisa.
Excesso de intimidade - Também deve ser abolido. Nada de chamar o cliente de 'fofo', 'meu amor', 'paixão', 'querida', 'lindinha', 'meu bem', 'gato', 'moreno'... (sem comentários!).
* Vagner Molina é responsável pela Divisão de Estratégias e Negócios da Network Express, empresa especializada em desenvolvimento de produtos para E-Business e E-Commerce.
Site: http://www.vagnermolina.eti.br

Valor da mão-de-obra


Sabem aquela lavagem de carro que fazemos no Brasil por uns R$18,00 em média? Pois é, vejam o quanto custa essa abaixo, e já com um desconto de 18 dólares. O valor alto, se comparado com outras lavagens “automáticas” por aqui, está especificamente ligado ao uso da mão-de-obra para secar, aspirar e colocar um perfuminho.

Postado por Delyse Braun, Direto dos EUA - 19/2/2009

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Vendas despencam no camelódromo


Diário do Grande ABC
Michele Loureiro
Do Diário do Grande ABC
O investimento de R$ 2 milhões, vindo do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), para centralizar o comércio informal de Santo André não agradou os comerciantes informais da cidade. Eles reclamam de uma queda de 90% no faturamento.
Em funcionamento há sete meses, o Boulevard Itambé, no Centro de Santo André, abriga 133 boxes. Segundo os trabalhadores, o local, que fica próximo a Estação da CPTM, é movimentado, mas não atrai consumidores por falta de divulgação. "As pessoas não sabem que nós existimos. Quase 90% passa direto para a Rua Coronel Oliveira Lima, e o restante segue para o ABC Plaza Shopping. Não temos mais como continuar aqui", desabafou o proprietário de um dos boxes do boulevard, Manoel Reis de Jesus.
O comerciante lembra que, em dias bons, faturava mais de R$ 200 trabalhando nas ruas centrais da cidade. Atualmente, garante, é comum voltar para casa sem nenhuma venda. "Não estamos reclamando sem motivo. Queremos o direito de lutar pelo nosso sustento", comentou.
Mesmo com uma estrutura moderna e espaçosa, os antigos camelôs não estão satisfeitos com o local. "Nem tudo que brilha é ouro", desabafou a comerciante Benedita Miguel dos Santos.
Há 24 anos trabalhando com a barraca de cachorro quente, Armelinda Silva garante que esta é a pior fase. "Vendia cerca de 300 lanches por dia, atualmente não vendo nem 30 e dependo da ajuda do meu filho para comprar comida", enfatizou.
Insatisfeitos com o boulevard, os comerciantes montaram a Acirsa (Associação dos Comerciantes Informais das Ruas de Santo André). "Nós estamos em contato com a Prefeitura e com a Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) - que coordena o comércio informal na cidade - em busca de soluções. Não queremos mais ficar no boulevard, mas há uma lei que nos impede de sair daqui", destacou o presidente da associação, João de Sá.
O diretor operacional da Craisa, Rogério Barreto Maria, afirma que a situação não é boa no local. "Realmente o número de vendas desabou, porém estamos em busca de soluções para trazer os consumidores ao local. Estamos em contato com a Prefeitura para que seja refeita a entrada do local, já que alguns boxes impedem que os consumidores vejam o boulevard. Também vamos propor maior divulgação. Porém, não temos como simplesmente abandonar o local e deixar que os comerciantes voltem às ruas", afirmou.
ASSOCIAÇÕES - O presidente eleito da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), Sidnei Muneratti, afirma que o comércio formal da cidade não pode arcar com a volta dos camelôs. "É uma questão que envolve toda a população. Eles precisam trabalhar em um marketing de divulgação. Mesmo com a crise, o salário mínimo aumentou, o Bolsa Família continua sendo pago e os consumidores das classes C e D ainda tem recursos, basta saber para onde direcioná-los na hora das compras", destacou.
Hélio Farber, presidente da Sol (Sociedade Oliveira Lima) que representa os comerciantes da região central da cidade, garante que o retorno dos camelô para a região central é inviável. "Respeitamos o trabalho deles, mas não é justo que a população tenha que desviar de barracas na rua e que os comerciantes que pagam os devidos impostos tenham que driblar a concorrência com os camelôs", ponderou, "os comerciantes informais precisam encontrar soluções para melhorar as vendas ao invés de querer abandonar o investimento", finalizou.
Como forma de manifestação, o Boulevard Itambé fica fechado amanhã e os comerciantes informais seguem, as 14h30, para a Câmara Municipal de Santo André, onde vão tentar acertar uma decisão com os vereadores.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O Marketing cria necessidades?


Jadailton Ito Santana de Siqueira
Um dos assuntos mais polêmicos que discutimos em nossos cursos com alunos da faculdade e empresários em todo o Brasil é a questão do marketing poder ou não criar a necessidade. Imediatamente, e até parece que os alunos combinam os exemplos, um aluno, aquele que só acorda na hora da discussão, grita do funda da sala; "Êpa! Quem é que precisa de um celular? Isso foi invenção do marketing". Deixamos a discussão durar alguns minutos onde os alunos entre si, quase se degladiando, tentam explicar a sua versão.
Quase todo mundo tem em mente que o marketing é capaz de tudo. Para tentar eliminar esse problema recorremos a quem entende do assunto, o professor e consultor Marcos Cobra em seu livro
Administração de Marketing, editado pela Atlas, explica com muita clareza que "o marketing teria poderes mágicos de criar demanda para produtos ou serviços de baixo interesse social. Além disso, teria o condão de gerar necessidades nas pessoas por algo que elas efetivamente não necessitariam. Este é um enfoque místico que atribui ao marketing poderes que ele efetivamente não tem: criar demanda ou gerar necessidades".
Mas afinal de contas qual é o papel do marketing? O marketing tem como função CONQUISTAR E MANTER CLIENTES. E já existem estudos que comprovam que a conquista de um novo cliente custa entre 5 a 6 vezes mais do que manter um cliente antigo, logo o marketing terá o papel muito maior de manter do que de conquistar, afinal de contas toda empresa deseja resultado, ou seja, deseja vender o máximo com o melhor custo.
Infelizmente existe muita gente utilizando as ferramentas do marketing para tentar ludibriar, enganar, fazer outras pessoas comprar aquilo que não querem. Mas seria essa a função do marketing?
Quando verificamos a função do marketing não podemos imaginar ações de marketing na tentativa de enganar pessoas. Afinal de contas, mentira tem perna curta, e se o instrumento do marketing for baseado na não verdade, terá como resultado final a perda do cliente. E perder cliente não é a função do marketing e sim mantê-los.
E o celular? O celular foi criado em função de atendimento de uma necessidade, poderia ser qualquer outro aparelho que conseguisse fazer o que ele faz. A necessidade que o celular está atendendo é a de se comunicar com maior velocidade e em qualquer lugar. Essa necessidade o marketing não criou... "AHH!!", grita com ainda maior ênfase um outro aluno que senta junto do que estava dormindo e que sempre dá um jeitinho de acordar o amigo para 'dois dedos de prosa' no meio da aula. "AHH!! Então me explique como é que tanta gente que usa celular e não tem necessidade, o celular fica o dia todo pendurado, para todo mundo ver, e não toca uma única vez... quando toca é a mãe perguntando onde é que ele está, se não vem almoçar ou coisas do gênero".
A resposta é simples. O celular foi criado para atender à necessidade de comunicação à distância em qualquer lugar, facilitando a vida das pessoas que precisam ser encontradas a todo instante. Um médico pode salvar vidas pelo simples fato de ser facilmente encontrado e poder naquele momento dar uma solução. E afinal as pessoas que, realmente, não precisam ser encontradas para que usam o celular?
Pare para pensar. O celular atende a alguma outra necessidade além de se comunicar? Status, auto afirmação, realização pessoal? Sem dúvida, e é por essa razão que o departamento de marketing de algumas empresas de celular criaram tantos modelos com recursos e preços variados. Retirar um microcelular do bolso é símbolo de sucesso, logicamente que alguns preferem deixá-lo pendurado no cinto para que todos possam perceber o novo modelo lançado. E o marketing busca atender a essas necessidades que estão presentes nos diversos clientes. Não é o marketing que 'cria' a necessidade de auto-afirmação, realização ou status, o marketing atende a essa necessidade.
O papel do marketing é descobrir as necessidades existentes nos clientes para poder atendê-las e fazer com que cada cliente atendido retorne sempre. É importante que isso fique bem claro, o marketing se preocupa com o retorno do cliente, se a ação realizada pela empresa não estiver fazendo com que o cliente retorne, pode eliminar, essa ação não é de marketing.
A Disney, que está comemorando o seu 45° aniversário nesse ano, tem obtido resultado por trabalhar exaustivamente o marketing dentro da sua organização. Cerca de 64% dos convidados (é como os clientes são tratados em Disney) são visitantes reincidentes, isso mesmo, pessoas que foram, gostaram e estão retornando. Se a Disney não fizesse um bom trabalho, os clientes (convidados) não voltariam e o movimento não contaria com os 64% desses clientes. Formar novos clientes é sempre mais caro, é preciso fazer com que os clientes atuais fiquem encantados e voltem.
Jadailton Ito Santana de SiqueiraAdministrador de Empresas, Pós Graduado em Marketing, Mestre em Administração e Comércio Internacional.
Professor Universitário na área de marketing.
ito.s@terra.com.br

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Vivenciando a experiência – um novo passo para o Experience Marketing


Por Tiago Trovão*
Quantas vezes você já ficou queimando neurônio pensado que presente oferecer a um familiar? Nos dias de hoje, o gesto de oferecer ou receber um presente virou um hábito comum. Do vestido para a sua namorada ao brinde promocional que recebe com a revista de domingo, o objeto físico deixa um gosto meio amargo na boca por que tem um tempo de vida útil limitado, não tem utilidade ou simplesmente porque não interessa, o presente físico parece obsoleto. As pessoas querem algo para realmente recordar e quem presenteia procura oferecer algo verdadeiramente diferente, que não acabe esquecido num canto. Esta necessidade abriu uma porta extraordinária ao Experience Marketing, associado ao brand awarness e consumer experience, definido por Bernd Schmitt no final dos anos noventa.
Oferecer uma experiência verdadeiramente única a alguém especial é a garantia de ser lembrado muito além das páginas de um livro ou das músicas de um CD. O presenteado quer algo diferente, quem oferece quer se diferenciar. Deste desejo nasce uma nova abordagem do Experience Marketing, virado ao consumidor final, sem o logotipo da marca que patrocina o evento.
Seja através de sites ou em pontos-de-venda físicos, as empresas de experiências começam a ganhar relevância em diversos mercados internacionais. De massagens em Spas requintados até vôos de avião, passando por estadas em hotéis de luxo, o Experience Marketing trouxe um novo conceito de presente. Estas empresas associam o patrimônio cultural, gastronômico e natural de país à criação de novas experiências.
No mercado atual, é possível identificar dois modelos de negócio: o formato do vale-presente, acompanhado de um guia, que dá acesso a uma seleção determinada de atividades, estadias ou tratamentos. Ou o modelo de voucher para uma atividade específica. Em ambas, a data é da escolha do cliente, sendo que na primeira a reserva é feita diretamente, e na segunda através de um serviço de pós-venda. Em qualquer um dos modelos, o sucesso depende da variedade, da qualidade do portfólio de atividades e da facilidade nos processos de reserva.
O novo ator do mercadoAcabada de chegar ao mercado brasileiro, a Smartbox traz com ela o peso de cinco anos de mercado, presença em quatorze países e um volume de negócios global de cerca de 445 milhões de reais. Os objetivos são ambiciosos: a Smart & Co investiu cerca de R$ 1 milhão com foco em resultados ambiciosos: presença em mais de 800 pontos-de-venda até ao final de 2009 e uma estimativa de volume de negócios rondando os R$ 12 milhões até ao final do mesmo período.
Com uma gama de sete produtos divididos em três universos (Aventura, Bem-estar e Hotelaria), a Smartbox conta com 550 parceiros e 790 atividades para esta primeira edição. A inovação do produto é garantida atravès de coleções renovadas todos os anos, com mais ofertas, tanto em número de atividades, como em novas temáticas. Os preços variam entre os R$49,00 para a Smartbox Aventura e os R$599,00 para a Smartbox Sonhos & Delícias.
A aposta da Smartbox passa por uma presença muito forte no varejo e no reforço da imagem de presente, apresentando-se como um alternativa aos presentes tradicionais. Produtos como a Smartbox estão fortemente associados à compra por impulso. O Marketing no ponto-de-venda tem aqui um papel fundamental, é um produto que não se vende sozinho, devido à sua novidade. Mas que pela sua originalidade e facilidade de utilização ganha especial projeção através do “boca a boca”. Quem recebe uma e gosta da experiência, acaba por sua vez comprar para oferecer a outra pessoa. Outro aspecto importante, passa pela ausência de um valor facial no vale-presente, sobretudo numa época em que as pessoas dão especial importância ao valor pago por um presente. Mas o segredo está no valor agregado de vivenciar a experiência.
Outra diferença na abordagem é o relacionamento com o parceiro. As empresas com o modelo de voucher tendem a esconder a empresa que presta a atividade. A Smartbox é uma forma destas empresas se promoverem onde normalmente não têm espaço: no ponto-de-venda físico. Outra forma de reforçar esse relacionamento prende-se com a promoção da Smartbox, ações de ponto-de-venda contam com a presença de algumas das atividades disponíveis, o mesmo resulta para ações de comunicação ou de marketing em geral. Ao promover-se, a Smartbox promove também as empresas que trabalham com ela. Quanto mais satisfeitos, mais e melhores ofertas estão dispostos a oferecer, e isso só premia a qualidade final do produto.
A tendência parece ser então o que poderiamos chamar de “democratização” do Marketing Experience, que saiu do showroom das grandes multinacionais para as prateleiras dos principais varejistas. Deixou de ser uma ação coorporativa para passar a ser uma oportunidade de descontração, emoções fortes ou evasão para o consumidor comum. Deixou de representar a imagem/estilo da empresa para refletir o estilo de vida do consumidor. E é nessa diferenciação que parece existir o grande sucesso desta nova étapa do Experience Marketing.
* Tiago Trovão é jornalista e diretor de Marketing do Smartbox Portugal, empresa de Marketing de Experiência.

Coca-Cola Brasil aumenta foco na classe C e investe R$ 1,75 bi em 2009 no Brasil


Por Guilherme Netoguilherme@mundodomarketing.com.br
A Coca-Cola Company Brasil anunciou que investirá R$ 1,75 bilhão em 2009, um crescimento de 16,6% em relação ao ano passado. Sem revelar o valor referente ao Marketing, a companhia anunciou que esta área também terá um aumento de investimento em uma proporção semelhante. A companhia também revelou um crescimento de 7% no volume de vendas em 2008, com um total de 9 bilhões de litros de bebidas produzidas e um faturamento de R$ 15 bilhões em 2008.
Na América Latina, a empresa apresentou um crescimento de 8%, enquanto que globalmente as vendas subiram 5% no ano. No último trimestre do ano, pico da crise, foram 7% a mais de vendas em território brasileiro, enquanto que na América Latina registrou 6% e, mundialmente, 5%.
Apesar de afirmar que a crise ainda não afetou muito o Brasil e a empresa, Xiemar Zarazúa, presidente da Coca-Cola Brasil, afirma que este será um ano desafiador e que vê a classe C como um bom foco neste momento. “Temos plena confiança de crescimento este ano. A maioria de nossos planos leva em conta a classe C, um segmento que acredito que continuará crescendo em 2009”, afirma, durante coletiva de imprensa.
Marca ainda vê muito potencial no BrasilEntre os sucessos conquistados, a empresa comemora a participação de 15% no mercado de bebidas isotônicas em apenas seis meses com o lançamento do i9 e as boas vendas do Laranja Caseira, suco da marca Minute Maid lançado pela companhia no final de 2007. “A marca vai muito bem, obrigado. Nunca esteve melhor. E ainda temos muito potencial para crescer, uma vez que temos metade da população que ainda não bebe os refrigerantes da marca com freqüência”, conta Ricardo Fort, Diretor de Marketing da Coca-Cola Brasil.
Apesar de ser o terceiro principal mercado da Coca-Cola, atrás do México e Estados Unidos, o consumo per-capita no Brasil ainda é consideravelmente menor do que em países como Chile e Argentina. Para 2009, Fort afirma que pretende voltar com a ação Estúdio Coca-Cola, que em 2008 utilizou a marca Coca-Cola Zero. Para esse ano, a estratégia de comunicação ainda está sendo definida, mas deverá ser bastante diferente em relação às outras duas versões do projeto.
A área de branded content e co-branding, aliás, é um dos focos que a empresa mais tem interesse em investir esse ano, já que vem acumulando diversos sucessos além do Estúdio Coca-Cola, como o celular feito em parceria com a Nokia. “O mix de mídia varia de lugar para lugar. O ponto-de-venda continuará sendo também um espaço importante, mas a televisão e a mídia on-line são os que dão retorno mais rápido”, explica Fort. Quanto a nova campanha global "Open Happiness” da Coca-Cola lançada no início do mês nos Estados Unidos, ainda não há uma data específica de quando será aplicada no Brasil ou mesmo qual será seu slogan oficial em português.
A companhia destaca ainda as ações de sustentabilidade apoiadas pela empresa, como as reformulações em embalagens que permitiram uma economia na produção de garrafas ou redução no consumo de água. A Coca-Cola Brasil reforçou ainda a marca Kuat com o lançamento de Kuat Eko, refrigerante de guaraná misturado com chá verde, que chega às lojas até o fim desse mês.

Zoomp ganha liminar e volta a funcionar

Três dias depois de ter a falência decretada pela Justiça, a Zoomp conseguiu uma liminar para reverter a situação temporariamente. A partir de hoje, a sede da grife, em Barueri (SP), lacrada desde a última segunda-feira (dia 9), volta a funcionar. Com isso, a empresa ganha tempo para tentar mudar definitivamente a decisão da Justiça, que julgou procedente o pedido de falência feito pela Allen Comércio e Produtos de Informática, a quem a Zoomp devia cerca de R$ 400 mil. As dívidas da grife somam R$ 60 milhões, sendo R$ 12 milhões com fornecedores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Classe média x consumo

Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas comprova que, mesmo com as suas dificuldades, a crise financeira mundial não atingiu a maioria dos brasileiros. Os mais pobres seguem em ascensão com a classe C passando de 51,8% para 53,8% da população do País. Enquanto outra pesquisa mostra que o desemprego é ameaça real ao consumo popular. Para as classes econômicas C e D, a manutenção do emprego é a garantia de que haverá renda para pagar dívidas e de que será possível continuar consumindo, especialmente bens duráveis como aparelho de TV, computador, telefone celular ou forno de microondas. A avaliação é dos autores de dois estudos sobre o consumo popular - um para medir a aceitação de marcas junto ao público de baixa renda e outro, acadêmico, para estabelecer um perfil das classes de baixa renda.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Quando o Mkt de Guerrilha não sai como o planejado


A grife DKNY espalhou pela cidade de Nova Iorque 75 bicicletas pintadas de laranja, com objetivo de mostrar seu compromisso com a cidade e com o planeta. Através dessa ação, eles querem incentivar o transporte alternativo e conscientizar as pessoas sobre a importância do ciclista. As lojas da DKNY estão servindo de apoio para campanha e distribuindo mapas de rotas que as pessoas podem fazer de bicicleta.
Porém, essa campanha causou uma infeliz associação com o “memorial” das pessoas mortas por acidente de bicicleta em Nova Iorque. O memorial, feito por familiares e amigos das pessoas falecidas, consistiu em colocar bicicletas pintadas de branco nos 14 locais mais fatais dos acidentes.
Postado por Delyse Braun, Direto dos EUA - 12/2/2009

Setores de imóveis, automóveis e material de construção apresentam queda nas vendas e estudam como reverter

Por Guilherme Neto
guilherme@mundodomarketing.com.br
Enquanto a crise econômica mundial se acirra nos mercados estrangeiros, os executivos brasileiros mantém-se apreensivos quanto aos efeitos desse cenário no Brasil. O bom resultado econômico do país nos últimos anos pode ter segurado as pontas por um tempo, mas algumas pesquisas e indicadores de vendas nos últimos meses já apontam queda de vendas em alguns mercados ou ainda uma menor previsão de crescimento para esse ano.
Por conta disso, alguns setores do mercado, como filiais brasileiras das montadoras ouvidas pelo Mundo do Marketing, preferem ainda não anunciar qualquer mudança em seu plano de Marketing ou fazer previsão para esse ano. Outras, apesar de apresentarem algum revés, garantem que a crise não é problema e que manterão seus planos e crescimento este ano.
Setor de imóveis apresenta queda de lançamentos e vendas em São PauloUm dos setores mais afetados pela crise econômica no Brasil é o imobiliário. A venda de imóveis caiu 38,6% na cidade de São Paulo em setembro, segundo o Sindicato da Habitação do Estado. Os últimos dados do instituto também já previam uma redução de 10% no número de lançamentos imobiliários e também de unidades vendidas no acumulado de 2008. Na Helbor, o número de lançamentos no quarto trimestre foi 46% menor do que o mesmo período de 2007, enquanto que no acumulado do ano caiu 18,4%. Houve também queda de vendas de outubro a dezembro (34,2%). Mesmo assim, a empresa não fala em crise.
"Tivemos um aumento de vendas no acumulado do ano (12,75%). Também tivemos um incremento no número de lançamentos em janeiro em relação ao ano passado. Tivemos um ano positivo e a crise não afetou nosso planejamento para 2009, mas claro que nosso esforço está sendo maior", conta a Fabiana Lex Ghitnic, Diretora de Marketing da incorporadora em entrevista ao site.
Fabiana credita os bons resultados à diversificação de empreendimentos com que a Helbor trabalha. Apesar de se voltar unicamente para a classe média e alta, vende imóveis em seis estados do Brasil, sem focar em qualquer município ou bairro de cidade. "Temos desde apartamentos de dois quarto com poucas áreas para lazer até imóveis de quatro quartos em áreas disputadas. Apesar de São Paulo ter a maioria dos empreendimentos, a cidade não concentra muito os nossos lançamentos", explica.
Setor imobiliário aproveita o verão para promover empreendimentosPara divulgar os imóveis, muitas companhias têm aproveitado o clima de verão e lazer que os primeiros meses do ano proporcionam para chamar a atenção do consumidor, sem deixar de fazer ações promocionais. A Cyrela, por exemplo, termina na semana que vem a ação "Verão Premiado", que chega em sua quinta edição anual dando R$ 35 mil para os donos de 35 apartamentos diferentes.
A Gafisa deu ingressos e translado para os desfiles da Sapucaí para os consumidores que compraram imóveis entre os dias 29 de janeiro a 2 de fevereiro. Já a Rossi está dando parcelas bônus de até R$ 12,5 mil e vale-compras de até R$ 2,5 mil na Americanas.com na promoção Verão Casa Nova. "É uma boa época para vender imóveis, já que o consumidor está mais propenso a fazer esse tipo de negócio em momentos de lazer com a família. Principalmente em cidades litorâneas, onde é comum o aluguel de casas", diz Charles John Szulcsewski, coordenador de pós-gradução em vendas da ESPM.
Para fugir da crise, as companhias do mercado de imóveis começam a voltar seus olhos para a baixa renda. Devido ao maior poder de compra dessa classe, que agora tem um melhor acesso a condições de pagamento e crédito, aliado a pesquisas que afirmam que esse público ainda não sentiu qualquer efeito da crise, as classes mais baixas tornaram-se uma oportunidade que as construtoras não querem deixar passar. Só a Cyrela possui quatro empresas próprias para empreendimentos direcionados a esse público.
Vendas de material de construção também tiveram uma retraçãoOutro mercado bastante relacionado com o imobiliário é o varejista de materiais de construção. Esse segmento sofreu uma inflação de 13,78% no último ano, por conta do encarecimento das matérias-primas e também da restrição mais rigorosa da movimentação de caminhões em algumas cidades, o que encareceu o transporte em praças como São Paulo e Rio de Janeiro.
Isso talvez tenha provocado uma queda de 10% nas vendas da categoria em outubro, durante o estopim da crise, em relação ao mesmo mês em 2007, mas no acumulado do ano o setor comemora um aumento de venda de 9,5%, segundo dados da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (ANAMACO). Para o ano que vem, a entidade prevê um crescimento pouco menor, de 8,5%, diferentemente da primeira previsão, que dava 10,5% de aumento antes da crise.
Para não perder venda, muitas redes do setor têm optado por fazer uma guerra de preços. A Leroy Merlin, Telhanorte, Dicico, além de promoções esporádicas, garantem cobrir qualquer oferta da concorrência. Alguns varejistas também procuram se diferenciar através de ações de pré e pós-venda. A Leroy Merlin é uma das redes que apóia ações desse tipo. Recentemente, a varejista comemorou um ano de publicação da Revista da Casa, publicação on-line que dá dicas de construção, decoração, jardinagem, notícias e outros assuntos relacionados, com alguns conteúdos enviados por clientes. A marca também está expondo nas lojas uma sugestão de ambiente do consagrado decorador Marcelo Rosenbaum.
A C&C, por sua vez, oferece serviços de mãos de obra e possui arquitetos em suas lojas para consultoria. Há ainda a oportunidade de participar de cursos gratuitos sobre decoração e manutenção da casa. "Ninguém vai deixar de investir na casa só porque houve uma crise. As pessoas valorizam o conforto em casa, faz parte da ambição pessoal investir em seu lar. Nosso planejamento para 2009 está inalterado e bastante otimistista", diz Mauro Florio, Diretor de Marketing da C&C, ao site. Ele afirma ainda investir bastante na negociação com fornecedores para evitar o repasse de aumentos para o consumidor.
Montadoras ainda estudam a criseJá o setor de veículos automotores segue em compasso de espera, enquanto tenta entender os efeitos da crise no Brasil. Apesar do mercado nacional apresentar um desempenho muito bom nos últimos anos, o receio é de que as filiais brasileiras das montadoras acabem pagando ainda mais o preço pelo mau momento das suas matrizes. O setor já apresentou no mês de janeiro uma redução de 27,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando 186,1 mil carros, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), em decorrência das demissões e férias coletivas como forma de reduzir custos. O número, no entanto, é quase o dobro do registrado em dezembro, quando produziu 96,6 mil automóveis.
A venda de veículos novos também caiu 8,1% em relação a janeiro de 2008 e 1,5% em comparação com o mês anterior. O resultado negativo, para a alegria das montadoras, já é menor do que as quedas registradas em outubro (11%) e novembro (26%). Para fevereiro, a expectativa da ANFAVEA é que a produção diária aumente de 8.900 em janeiro para 10.800 este mês. Já para o ano, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) prevê um aumento de 4,2% na venda de automóveis, chegando aos 2,8 milhões de unidades vendidas.
O setor de ônibus e caminhões é quem sofre as maiores quedas. Em relação a janeiro do ano passado, o número de emplacamentos de caminhões foi 20,56% menor, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores. Já os ônibus tiveram um decréscimo de 9,7%. As motos também apresentaram uma queda, de 14,78%.
Antigas leis do Marketing permanecemProcuradas pelo Mundo do Marketing para comentar esse cenário e como se preparam para enfrentá-lo, a General Motors e a Ford preferiram não se manifestar. Através de suas assessorias de imprensa, as montadoras afirmaram que ainda estão estudando todos esses dados e o que preparam para não perder vendas. “Se as montadoras fossem nacionais, elas não sentiriam muito a crise. O problema é que são todas estrangeiras, e as filiais brasileiras acabarão tendo que reduzir custos para ajudar suas matrizes”, explica Szulcsewski, da ESPM.
Com o mercado brasileiro ainda sem saber como a crise afetará as vendas no Brasil, a preocupação volta-se à confiança do consumidor que, ainda que tenha dinheiro no bolso, pode assustar-se com as notícias da crise internacional e optar por poupar, gerando quedas no comércio. O Índice de Confiança do Consumidor, avaliado pela Fundação Getúlio Vargas, chegou a apontar um aumento de 2,9 pontos de dezembro de 2008 a janeiro deste ano, chegando aos 100,3 pontos, mas ainda é 14,4% menor do registrado em janeiro do ano passado (117,1 pontos).
Nesse cenário, as velhas leis do Marketing para vencer costumam ser as mesmas, mas são ainda mais rígidas, segundo Szulcsewski. “É ainda mais importante hoje agregar valor aos produtos, e não fazer apenas uma guerra de preços. O que qualquer empresa deve reforçar hoje em dia é a cobrança de um preço justo e como convencer o consumidor disso. Para isso, é preciso investir ainda mais na diferenciação e na experimentação da marca e seus produtos”, reforça.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Não é crime vender fast food

Por Melina Costa
EXAME
John Chidsey, presidente mundial do Burger King, defende que as empresas de fast food precisam investir menos em saladas e mais na oferta do que os consumidores realmente desejam: bombas calóricas em pacotes que combinam supersanduíches, batatas fritas e refrigerantes. Numa visita recente ao Brasil, onde conferiu a rápida evolução dos negócios da rede no país, ele concedeu a seguinte entrevista a EXAME:
1 - A indústria do fast food tem como sobreviver num mundo cada vez mais preocupado com problemas como a obesidade?Sim. Prova disso é que as vendas de nossa empresa cresceram quase 20% nos últimos três anos. Nosso negócio é vender hambúrguer. Colocamos saladas em nosso cardápio, mas apenas 5% dos clientes optam por esse item. Se vendêssemos maçãs, saladas, iogurte e tofu, ninguém viria ao Burger King.
2 - O McDonald's tem sido alvo freqüente de protestos por causa de seus produtos e de sua atuação globalizada. O Burger King não corre o risco de também entrar na mira?O McDonald's recebe mais atenção nesse tema porque é a maior rede de fast food. Eles atraem as críticas. Nesse aspecto, estou feliz por sermos o número 2 do mercado.
3 - Apenas a vice-liderança protege a empresa das críticas?Não, nossa postura é muito diferente. Costumamos dizer aos ativistas: não vamos pedir desculpas porque vendemos hambúrguer. Entregamos o que os consumidores desejam.
4 - O comportamento dos consumidores de fast food é o mesmo em diferentes países?Na medida do possível, procuramos respeitar as diferenças regionais. Na Argentina, por exemplo, temos um sanduíche de churrasco. Na Coréia, oferecemos um hambúrguer de camarão. No Brasil, vendemos guaraná e, na Alemanha, cerveja.
5 - O Burger King chegou ao Brasil há apenas dois anos e já conta com quase 30 lojas por aqui. Essa expansão rápida foi uma surpresa?Esperávamos mesmo por um grande resultado num país onde o McDonald's tem mais de 500 restaurantes. Isso mostra que há no Brasil muitos consumidores potenciais.
6 - O McDonald's enfrentou problemas de rentabilidade e na relação com seus franqueados, e hoje a marca está à venda no Brasil. O Burger King tomou alguma precaução para não repetir a mesma história?Uma das grandes diferenças entre nós e o McDonald's é que eles querem ser os donos das lojas. O Burger King adota uma política diferente. Permitimos que os franqueados sejam os proprietários das lojas e dos terrenos. Por isso, acho que não enfrentaremos os mesmos problemas.
7 - Qual será o papel reservado ao Brasil na expansão mundial dos negócios da rede?Cerca de 80% das novas lojas da rede são abertas hoje fora dos Estados Unidos, sobretudo em países em desenvolvimento. O Brasil tem um enorme potencial. Facilmente dobraremos nossas lojas no país em 2008.
var enviaAmigo = new EnviaAmigo();

Administrar na crise

A revista Exame traz como reportagem de capa uma pesquisa exclusiva com 170 presidentes de grandes empresas brasileiras e o título “Como liderar na crise”. Os executivos revelam como a desaceleração da economia mudou o estilo de liderança e a gestão nos negócios. A decisão mais dura hoje é definir onde e, em que medida, fazer cortes. Uma coisa é certa, nada de imobilismo.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

GESTÃO COMERCIAL FAL

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial tem por finalidade formar profissionais para o desempenho de atividades de gestão na área de varejo, capacitando-os a monitorar, através do planejamento e do uso de tecnologias, a competitividade e o sucesso de seus empreendimentos. Neste sentido, possibilita a esses profissionais perceberem-se como agentes transformadores do processo produtivo e da sociedade como um todo, a partir da construção de conhecimentos, habilidades e da formação de atitudes que permitam seu preparo técnico para o diagnóstico e a intervenção nos processos do segmento varejista. Tem como objetivo geral capacitar o aluno para atuar no gerenciamento e operação das principais atividades do comércio de varejo, utilizando as mais modernas técnicas de gestão focadas no melhor atendimento ao cliente, na otimização do mix de produto, na administração de estoques, na logística de distribuição, na sistemática de preços e promoções, nas negociações, na pesquisa de mercado, no comércio eletrônico e no respeito aos direitos do consumidor, bem como na utilização do planejamento participativo e do controle de resultados.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O pequeno varejista x as grandes redes

Harry J. Friedman
Eu acabei de sair de uma entrevista para uma revista especializada em varejo. Você pode não saber, mas eu sou considerado um SME. Claro que na minha cabeça eu sempre fui um, mas às vezes as coisas mudam. SME é um acrônimo para Subject Matter Expert (Perito no Assunto). Este sou eu, o SME. Muitas vezes por mês o telefone toca e eu recebo ligações de uma série de publicações querendo saber minha opinião sobre questões um tanto cansativas e redundantes sobre como salvar o mundo do varejo. É tão fácil!! Primeiramente, a pessoa que liga é um redator contratado. Na maioria dos casos, eles são valorizados mais por sua sintaxe correta do que pelo conhecimento sobre o varejo, em geral restrito às suas próprias experiências como consumidores.
Por causa disso, a maioria das perguntas são ingênuas. Existe uma lista das “10 Mais”, mas eu não irei entediar vocês com as questões de “2 a 10”. Eu irei direto a de número 1 e deixarei vocês imaginarem o resto. Como um pequeno varejista independente pode competir com os “Grandes”? É essa a pergunta. Dependendo de como eu me sinto no momento, minhas respostas podem variar. Às vezes eu entro no modo “Eles podem oferecer um serviço melhor”, que tende a sensibilizá-los. Às vezes eu falo sobre as necessidades dos clientes por serviços adicionais, os quais os “Grandes” não vão oferecer. Blá, Blá, Blá. Mas vocês, meus caros leitores, merecem a verdade. Então aqui segue como eu realmente quero responder a essa questão. 1. Informe-se sobre sua localização e seus concorrentes. Se você está numa cidade com outras 400 lojas vendendo o que você tem, você tem um problema. Sempre vão existir aqueles que estão dispostos a não ter lucro no varejo vendendo marcas populares. Mas se você está no interior e ninguém ao redor vende o que você tem, Bingo! Nós somos clientes também. Por que eu iria pagar mais, por algo que posso pagar menos? O preço não é o problema, vender a mesma coisa por um preço maior, sim. 2. Meu irmão Howard mora em Hong Kong e fabrica artigos para distribuir a lojas de varejo nos EUA. Por mais de trinta anos ele trabalhou para os varejistas, buscando as melhores fábricas na China e no resto da Ásia. Os preços das mercadorias que ele vende são tão baixos, que eu sempre me surpreendo. Tudo o que você tem que fazer é comprar uns dois contêineres do mesmo item, emitir uma carta de crédito e esperar que o navio não afunde no caminho. Por que vender o que os “Grandes” vendem? De qualquer forma, a maioria das pessoas nem sabe o que é uma carta de crédito. 3. O design da loja e a exposição dos produtos é um outro problema comum. Normalmente o “Pequeno” ou o independente não se esforça muito em fazer algo especial ou que chame a atenção. Um típico pequeno varejista é, devo dizer, típico. Ou chato, melhor dizendo. Meus amigos, para ter sucesso, é preciso mais do que gostar de sapatos e, então, alugar um espaço no shopping. 4. Gestão de estoque. Não existe nada tão peculiar quanto não ter o que o cliente quer, quando ele quer. Wal-Mart. Seu departamento de TI é quase tão poderoso quanto o do Pentágono. Eles não só sabem o que, mas quando você quer algo e eles não têm tanto estoque disponível. Gestão por categoria, open to buy, giro de estoque, venda por metro quadrado por categoria... Estes são alguns dos meus temas favoritos... E você? 5. Marketing/Publicidade. Façam suas apostas. Melhor se concentrar na propaganda boca a boca e nos clientes repetidos. 6. Serviço. Uma grande oportunidade para você. Os “Grandes” são previsíveis. Falta de pessoas qualificadas, mal remuneradas e mal informadas. Veja o número 1! Mesmo que tenha ótimas pessoas, os seus clientes não vão querer pagar mais caro. 7. Internet. Ai, ai!! Aí temos um canal que pode tirar alguém do mercado rapidamente. Você gostaria de ter uma agência de viagens, que tal uma loja de revelação de filmes? A coisa engraçada sobre a Internet é que você pesquisa na rede, vai à loja para ver e tocar o produto, somente para voltar para casa depois e comprar mais barato em algum varejista. 8. Independentes não são ágeis. Mudanças rápidas, novidade o tempo todo, fora da curva, liderar não seguir, Blá Blá Blá. 9. Agora você entende por que eu sou um ex-proprietário de loja. 10. Obrigado por ler a minha coluna. Não fujam da escola!! Entretanto, se você escolher ser um varejista, há uma luz no fim do túnel. Os “Grandes” constantemente perdem o jeito. Você pode crescer tanto que, a dependência de funcionários qualificados para tocar o negócio deixará você maluco. Sharper Image, CompUSA, Mesbla, Pakalolo, Company etc. Passado!! Eu sou um consultor de varejo bem-sucedido. Eu conheço meu lugar. Mas não consigo deixar de observar os varejistas independentes. Estão piorando, não melhorando. Então, anotem, sempre existe lugar para aqueles que fazem a coisa certa, qualquer que seja o seu tamanho. * Harry J. Friedman é um aclamado consultor internacional especializado em vendas e gestão no Varejo. Ex-proprietário de uma bem-sucedida rede de lojas, fundador e presidente do The Friedman Group, autor e treinador de mais de 500 mil varejistas, ele criou o sistema de vendas e gerência no Varejo mais utilizado no mundo.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Evolução do varejo brasileiro e regional 2008




Prazo de convocação

Os nomeados no concurso da Saúde têm até segunda-feira (2), para se apresentar. O Centro de Formação Pessoal dos Serviços de Saúde (Cefope) continua recebendo os aprovados no concurso público da Saúde, convocados para assumirem seus postos nos quadros da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Até o momento, mais de 300 pessoas de diversas especialidades se apresentaram. Os aprovados nomeados no dia 3 de janeiro de 2009 têm o prazo máximo de 30 dias para tomarem posse de seus cargos.