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sábado, 29 de novembro de 2008

Rossi, PDG e Klabin Segall sofreram menos com a crise, diz Santander

No geral, vendas do setor de construção tiveram queda representativa com a escassez do crédito

Portal EXAME Rossi, PDG Realty e Klabin Segall são as empresas do setor imobiliário que sofreram menos com a crise financeira mundial, segundo a corretora do Santander. O segmento foi fortemente atingido pela escassez de crédito e a pela queda da confiança dos consumidores diante de uma "contaminação" da economia nacional. "Acreditamos que os melhores desempenhos, combinando maiores vendas e menor consumo de caixa, (...) foram apresentados pela Rossi, Klabin Segall e PDG", dizem os analistas da corretora.
Considerando apenas os lançamentos, apenas seis empresas do setor não anunciaram que vão adiar novos projetos. A MRV e a Rodobens já cumpriram cerca de 80% de suas previsões de lançamentos para o ano e estão mais próximas de atingir as metas. Em relação às vendas, Rossi, PDG e Abyara se destacaram nos nove primeiros meses deste ano, enquanto a Company/Brascan e a Inpar apresentaram os piores resultados. Já no quesito redução de caixa, os piores desempenhos foram da Inpar e Abyara, ainda segundo o Santander.O Santander que o terceiro semestre deste ano marcou "um ponto de inflexão no setor" devido à crise. Tal cenário caracteriza-se, segundo a análise, pela cautela dos clientes e maior seleção das empresas ao tentar atrair novos compradores, sobretudo para lançamentos de alto padrão. O Portal Exame informou nesta semana que as construtoras e imobiliárias lançam nesse fim de ano mão de inúmeras promoções para aumentar a clientela diante da escassez de crédito no Brasil. As estratégias são as mais variadas: de desconto em prestações, isenção de impostos, cobertura da taxa de escritura até presentes como móveis novos para o apartamento e um carro 0 km na aquisição de um imóvel. O Santander também afirma que houve uma série de cortes nos lançamentos do setor, iniciados no segundo trimestre do ano e intensificados nos três meses seguintes. Para este ano, a expectativa das construtoras com ações na Bovespa é de lançar 32 bilhões de reais, uma redução de 22% em relação ao que se previa de lançamentos para 2008 há alguns meses. Já o ritmo de vendas atingiu 22% no terceiro trimestre, "o que ainda é um saudável nível, embora sete pontos percentuais abaixo do que no segundo trimestre (29%)". Para o futuro, o banco diz acreditar que vendas e lançamentos imobiliários tendem a "se abrandar" diante de consumidores mais cautelosos. Porém, seus analistas afirmam esperar um melhor desempenho em segmentos "mais acessíveis", ou seja, "com preço unitário menor do que 350 mil reais".

Regras do call center

A partir da próxima segunda-feira todas as empresas que oferecem Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) via telefone no País terão que atuar dentro das novas regras da Lei do Call Center. A nova lei determina que o cliente, ao ligar para o serviço, deve ser atendido em no máximo dois minutos; que apenas um atendente poderá pedir a confirmação dos documentos pessoais; que não será permitido comercial ou música durante a espera e, ao desejar fazer qualquer tipo de cancelamento, o cliente terá o pedido imediatamente aceito. Outros aspectos importantes são que o tempo estabelecido para o atendimento a solicitações de serviços passa a ser de cinco dias úteis e que a ligação feita para o SAC deve ser gratuita. As empresas mais afetadas serão aquelas que prestam serviços por telefone, com a finalidade de resolver demandas dos consumidores sobre informação, dúvidas, reclamações suspensão ou cancelamento de contratos e serviços, como operadoras de telefonia, internet, TV a cabo, bancos, cartões de crédito, concessionárias de energia elétrica e água, seguros e aviação.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Empresa vai construir centro empresarial de R$ 500 mi ao lado de Viracopos

Empreendimento será construído pela Bracor, que tem como sócios o bilionário Sam Zell, o Morgan Stanley e a família real de Abu Dhabi

Portal EXAME
A Bracor, líder em terceirização imobiliária no Brasil, anunciou nesta terça-feira investimentos de 500 milhões de reais em um centro empresarial que será instalado em um terreno de 1 milhão de metros quadrados ao lado do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Localizado na rodovia Santos Dumont, a menos de um quilômetro do acesso para a rodovia dos Bandeirantes, será o maior empreendimento da Bracor desde sua inauguração em 2006. No local, a companhia prevê construir galpões, centros de distribuição, prédios de escritórios e um complexo hoteleiro. "A maior parte das construções deverá ser no modelo “build-to-suit”, onde o imóvel é feito sob medida para a empresa que irá alugá-lo." A Bracor pretende reunir nessa área aproximadamente 20 empresas e o local tem capacidade para empregar em torno de cinco mil pessoas. Além do Brapark Viracopos, a empresa está com outros projetos de centros empresariais em desenvolvimento na rodovia dos Imigrantes, em São Bernardo do Campo (SP), Manaus (AM) e Irajá (RJ). A Bracor foi criada em 2006 por meio de uma sociedade entre a Equity International - empresa de private equity focada no mercado imobiliário internacional pertencente ao bilionário americano Sam Zell - e o empresário brasileiro Carlos Betancourt. No começo deste ano, a empresa anunciou a entrada de quatro novos investidores internacionais: o Morgan Stanley Real Estate, a holding da seguradora norte-americana W.R. Berkley Corporation, a holding administrada pelo The Olayan Group, e o Royal Group (conglomerado controlado pela família real do Emirado de Abu Dhabi). Além de ser a líder na terceirização no Brasil, a companhia também atua na construção de imóveis sob encomenda, na aquisição de imóveis já existentes e no desenvolvimento de condomínios logísticos e industriais (os Braparks).

Erro em anúncio causa confusão nas Casas Bahia

Um erro num anúncio das Casas Bahia, a maior rede de varejo de produtos eletroeletrônicos do País, causou confusão hoje em lojas da empresa no Rio, onde tem 91 unidades. Na rua Uruguaiana, centro da cidade, pelo menos 200 pessoas queriam comprar à vista uma TV de LCD de 26 polegadas por R$ 119. O preço real era R$ 1.399,00, mas foi publicado erradamente num encarte publicitário. Por causa do tumulto de clientes que lotaram a loja, a polícia teve de ser acionada e a gerência decidiu baixar as portas horas antes do fim do expediente. A direção das Casas Bahia informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o anúncio foi veiculado em 10 Estados do País, mas apenas no Rio houve registro de reclamações. "A Casas Bahia informa que houve um erro no encarte enviado aos jornais na condição a prazo para a compra da TV 26 polegadas LCD, a ser comercializada a partir do valor de R$ 1.399,00 à vista. O valor de R$ 119,00 refere-se ao plano para pagamento a prazo em 20 parcelas, conforme consta no anúncio e não para aquisição à vista. A rede já providenciou e colocou errata do anúncio em todas as lojas do Rio de Janeiro e o fará novamente amanhã nos jornais", informou a rede de varejo.

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Seu dinheiro

A hora dos grandes bancos
A fusão do Itaú com o Unibanco e a perspectiva de uma grande consolidação do setor diminuem a concorrência, o que deve trazer melhores resultados às instituições financeiras — e a seus acionistas. Comprar ações do Itaú é uma recomendação quase unânime entre os analistas de mercado. Das dez corretoras que cobrem o setor consultadas por EXAME, nove recomendam investir no papel. A principal explicação é que a fusão com o Unibanco trará ganhos de escala após a integração e permitirá que a nova instituição conquiste espaço no exterior. “Agora, eles têm porte para explorar o mercado internacional e podem aproveitar o momento de reacomodação do setor bancário mundial para ampliar a atuação”, diz Ricardo Martins, gerente de pesquisa da Planner Corretora. A preferência dos analistas é pela ação da Itausa, holding com participação direta no novo banco, que está sendo negociada a preços atrativos. Os papéis do Unibanco também são indicados como bom investimento por sete analistas. As ações ordinárias, que possuem direito a voto, podem voltar a ter altas valorizações quando forem trocadas pelos papéis do novo banco, porque há um prêmio previsto para esses acionistas. O momento também é favorável para investir nos outros grandes bancos brasileiros, como Bradesco e Banco do Brasil, que até o fechamento desta edição ainda estudavam como reagir ante o surgimento do novo megabanco nacional.

Estratégias para atendimento diferenciado no Natal

Dalmir Sant’Anna
Considerada como a data mais importante para o varejo, o Natal é sinal de fé, emoção, recordação e de homenagens, além de representar o final de mais um ano. Com a aproximação do período natalino, o profissional de vendas, indiferente da área de atuação, precisa conciliar ações e palavras para demonstrar que o Natal é um momento determinante para atrair novos clientes e apresentar resultados coerentes.
Vender no período atual exige disponibilidade de tempo, organização, controle emocional, vontade de vencer e capacidade para superar objeções, bem como, o treinamento de praticar continuamente o exercício de falar menos e ouvir mais.
Alguns empresários e profissionais do setor varejista podem alegar que, em decorrência da crise econômica mundial, não há possibilidade de investir em decoração natalina. Crie opções inovadoras observando e testando o que realmente funciona para atrair novos clientes. Você já pensou na possibilidade de colocar uma árvore de Natal decorada substituindo os enfeites tradicionais, por um cartão com o nome de cada cliente ou a fotografia de cada funcionário da sua organização? Além de valorizar seu cliente, com esta sugestão, estará melhorando o clima de trabalho.
Outro ponto importante a ser observado, para inovar neste período natalino é um atendimento coerente com o clima e sentimentos provocados por esta data. Não existe uma fórmula mágica, ou uma poção retirada da cartola de um mágico, capaz de transformar uma pessoa de forma adjacente, eficaz e imediata, no melhor vendedor de uma organização da noite para o dia. Não existe uma solução pronta, capaz de fazer um atendimento ser o mais diferenciado, se não existir treinamento, empatia e respeito ao cliente.
Trabalhar o clima do Natal como fator diferencial - Ao usar uma touca vermelha na cabeça, ou trabalhar diariamente com uma camisa estampada com o tema da campanha promocional, o profissional de vendas fortalece mais uma vantagem competitiva sobre seus concorrentes, que pouco ou nada fazem, para oferecer uma maior identificação do período natalino. O sistema de som da loja pode ser utilizado como uma ferramenta estratégica para contribuir no atendimento, pois em determinados momentos o gerente, supervisor ou o líder de vendas, podem realizar uma saudação em nome de toda a equipe aos clientes que estão naquele momento dentro da loja, contribuindo para criar um canal de comunicação, impulsionando o relacionamento com o cliente e enfatizando o clima natalino. O cliente ao perceber que toda a loja está comprometida em oferecer um atendimento diferenciado, se encanta com a receptividade, retorna posteriormente para realizar novas compras e, traz consigo novos clientes.
Fortalecer a competência de lidar com pessoas – Levando em consideração, o desgaste físico e emocional gerado por horários estendidos de jornadas de trabalho, compostas de oito, dez, ou até mesmo, de doze horas diárias, o profissional de vendas precisa, neste período natalino, encontrar disposição para atuar com um grau de emoção ainda maior junto aos clientes, fortalecendo a competência de gostar de lidar com pessoas. Como o desenvolvimento das competências ocorre por meio de aprendizagem, o profissional neste cenário contemporâneo necessita assumir iniciativas, seguindo além das atividades prescritas e tendo a capacidade de compreender e dominar novas situações de trabalho. De nada adianta, investir em uma vitrine, colocar uma imensa árvore natalina, se o atendimento oferecido ao cliente é ineficaz, incoerente e inapropriado. O profissional de vendas necessita fortalecer a competência de oferecer o que há de melhor, mesmo sabendo que será preciso mostrar vários produtos.
Coerência entre a vitrine e o atendimento apresentado – Deixe para o seu concorrente a oportunidade negativa de fazer o cliente entrar na loja e refletir se deve esperar o atendimento ou sair para procurar outra loja. Um atendimento prestativo, gentil e com um sorriso leal de cordialidade, gera resultados surpreendentes permitindo ao cliente perceber que há uma coerência entre o que está apresentado na vitrine e o que está sendo oferecido na parte interna da loja. Toda a equipe precisa trabalhar unida, demonstrando que além da vitrine, o atendimento apresentado oferece um papel determinante e um poder de sedução absolutamente inquestionável. Acredite que quando há uma sintonia entre a vitrine e o atendimento, ocorre uma identificação do cliente com o produto, permitindo uma maior flexibilidade para expandir seu potencial de venda.
Quando um estabelecimento comercial realiza a decoração natalina de forma adequada ao perfil do público alvo e oferece um atendimento diferenciado, está gerando uma maior identificação na mente do consumidor, até mesmo, porque promoção há inúmeras neste período, entretanto, comprometimento para fidelização do cliente há pouco. O profissional de vendas neste período contemporâneo necessita servir com flexibilidade todas as expectativas, gostos, vontades, hábitos e desejos de cada consumidor, pois quando um cliente entra em um ambiente motivado pela decoração da vitrine, não deseja somente avaliar o produto ou questionar o valor, mas espera o mesmo sentimento de encanto no visual apresentado. Observe que ao realizar e oferecer um atendimento diferenciado, o profissional de vendas estará encerrando o ano dentro das previsões de ascensão pessoal e contribuindo para que o movimento do estabelecimento comercial seja mantido nas próximas datas comemorativas.
* Dalmir Sant’Anna é autor do livro "Menos pode ser Mais" (editora Odorizzi), mágico profissional, pós-graduado em Gestão de Pessoas e bacharel em Comunicação Social. Especialista e pesquisador na área de Gestão com Pessoas. Site: www.dalmir.com.br

Consumidor é racional, mas comete irracionalidades, afirma Provar/Fia

Info Money Pessoal
SÃO PAULO - Os consumidores são racionais, mas, na prática, acabam cometendo algumas irracionalidades. A afirmação é do coordenador do Provar/Fia (Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração), Nuno Fouto, ao explicar o comportamento dos brasileiros quando saem às compras.
"Nosso País tem consumidores muito racionais. Por exemplo, a maior parte deles, se tivesse condições, faria suas compras somente à vista, sem comprometer salários que ainda virão. Porém, na prática, a falta de renda faz com que eles dividam suas compras em diversas vezes".
Poder de compra
Para Fouto, é a vontade, o desejo e o impulso que levam os consumidores a agirem diferentemente do que haviam planejado. "Nos últimos anos vivemos um momento de crescimento econômico, com maior quantidade de crédito disponível no mercado. E, com isso, o poder de compra do brasileiro aumentou".
O professor explica que, com o aumento do poder de compra, as aquisições "irracionais" também cresceram. "Imagina alguém que sempre sonhou em comprar algo de repente poder comprar? Tínhamos uma sociedade com uma demanda muito represada por consumir. Nos últimos anos, o mercado de crédito permitiu que cidadãos de classes D e E comprassem um carro, dividindo o valor em 80 vezes. Por mais que essa pessoa viva um dilema entre o devo e o quero, muitas vezes ela acaba comprando".
Ainda de acordo com Fouto, além do maior poder de compra, quando saem às ruas, os consumidores se deparam com ambientações que despertam ainda mais as aquisições por impulso. "O comércio utiliza muitas técnicas para vender: a maneira como um produto é disponibilizado na loja ou um comercial que o relaciona a um estilo de vida. Tudo isso desperta o desejo de possuir determinado produto".
Elevação da inadimplência
Porém, as compras feitas por impulso podem levar o País a registrar patamares maiores de inadimplência no próximo ano.
"Quando você parcela uma compra, é quase uma aposta. Você está comprometendo um valor que ainda não ganhou, acreditando que vai ganhar", disse o presidente da Serasa, Francisco Valim, em evento sobre perspectivas para o crédito em 2009. "E como para o próximo ano já se cogita elevação da taxa de desemprego e redução na massa salarial, muita gente pode não ganhar o que estava planejando".
Mas, para o economista da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), Istvan Kasznar, o brasileiro soube lidar com o crédito e não se endividou excessivamente. "Devemos realmente ver um aumento da inadimplência, mas o brasileiro não se endividou muito, tanto que não alcançaremos números vistos nos Estados Unidos e na Europa. Nossa sociedade está lidando melhor com as dívidas, um exemplo é que o número de superendividados no Brasil é de 7% de acordo com os dados mais recentes; nos EUA esse número sobe para 38%".

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

País perde com feriados

O Brasil vai perder até 5% do Produto Interno Bruto, ou R$ 155,6 bilhões, com as paralisações para os feriados nacionais e estaduais em 2009. Ao contrário do que aconteceu em 2008, das 12 datas nacionais do próximo ano, 11 vão cair em dias úteis. Das 39 datas estaduais, 29 vão cair em dias úteis. O cálculo está na nota técnica “Custo Econômico dos Feriados”, divulgada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Em 2009, alguns feriados nacionais cairão nas terças e quintas-feiras, o que incentiva a prática de pontos facultativos e enforcamentos, não contabilizada no levantamento. Também não entraram na conta os feriados municipais. O valor diário estimado para as perdas por dia parado, em 2008, é de R$ 11,6 bilhões. Para 2009, com a correção e o crescimento previsto do PIB, esse valor aumenta para R$ 12,9 bilhões.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Executivo da Disney revela como superar as expectativas dos clientes

Empreendedor
Jim Cunningham, ex-coordenador da Disney University e responsável por formar equipes de alto desempenho para os maiores parques da Disney está no Brasil para ensinar, através do seminário "A magia da Disney e os segredos da excelência em serviços", a arte de criar serviços inesquecíveis. Depois de mais de 30 anos de existência, a Disney World busca constantemente superar as expectativas dos visitantes, com uma equipe treinada e motivada para encantar clientes. "Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo, mas ele necessita de pessoas para fazer do sonho uma realidade”, declara o gerente dos programas de desenvolvimento profissional do Disney Institute e facilitador dos cursos de liderança para executivos da Disney University em Orlando.
O executivo, que acredita que há segredos para o sucesso, apesar de eles serem óbvios, destaca que para se obter a máxima satisfação nos serviços é preciso buscar a excelência nos detalhes, principalmente naqueles que fazem ir além das expectativas. Mas para atingir essa excelência é necessário contar com uma equipe de alto desempenho. “No passado, não existia nenhum tipo de processo seletivo, os primeiros que apareciam eram contratados. Hoje a Disney contrata com base na personalidade das pessoas”, explica. Segundo ele, as habilidades dessas pessoas são trabalhadas e treinadas posteriormente. “Primeiramente se escolhe a personalidade e depois as habilidades são treinadas para alcançar o nível que é necessário”, defende.
Na visão de Cunningham, a qualidade dos serviços prestados por uma corporação é que vai determinar se o cliente será fiel. “Ele só retornará se a empresa oferecer o melhor serviço, por isso afirmo que em uma operação comercial 10% correspondem aos produtos e 90% aos serviços”, justifica. De acordo com ele, para alcançar a máxima qualidade são necessários profissionais motivados que podem ser selecionados conforme o grau de afinidade com os valores seguidos pela empresa, por isso a escolha baseada na personalidade do candidato.
A Disney, juntamente com outras grandes empresas, busca constantemente oferecer serviços excelentes para superar as expectativas dos clientes. Outra ação desenvolvida pela Disney citada por Cunningham para atingir a excelência é a proteção de suas marcas. “Uma estratégia utilizada para proteger a marca é o comportamento sempre familiar do personagem Mickey Mouse”, revela.
Atuando como gerente dos programas de desenvolvimento profissional e facilitador dos cursos de liderança para executivos, Cunningham destaca que seu foco recai fortemente na responsabilidade. “O líder toma decisões que afetam, alteram e definem uma situação, por isso a preocupação em ser responsável”, afirma. Ele enfatiza também que o executivo de sucesso é aquele que usa a arte máxima de se comunicar, transmitindo informações de forma alinhada com a cultura da empresa em que ele trabalha.
Como exemplo de excelência em serviços no Brasil, Cunningham cita o hotel Marina Palace, no Rio de Janeiro. Ele conta que esqueceu no cofre US$ 100,00. Depois de uns dias ele foi avisado pelo hotel sobre o ocorrido e que o dinheiro seria devolvido. “A camareira que encontrou o dinheiro no cofre poderia ter ficado com o valor e não ter informado a ninguém, mas ela estava alinhada com os valores éticos da empresa e por isso agiu corretamente, transmitindo uma imagem de credibilidade e excelência nos serviços”, conclui.
Sobre Jim Cunningham
Jim Cunningham é o principal líder no desenvolvimento da cultura voltada para serviços da Eurodisney e é responsável por formar equipes de alto desempenho em serviços para os grandes parques da Disney. Foi coordenador da Disney Universtiy durante 14 anos e atualmente é gerente dos programas de desenvolvimento profissional do Disney Institute, além de facilitador dos cursos de liderança para executivos da Disney University em Orlando – USA.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Crise não deve afetar o comércio no final do ano


ACEB
De acordo com pesquisa realizada pela Fecomercio – RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), apesar de a crise econômica internacional começar a impactar determinados segmentos no Brasil, os comerciantes aguardam por um Natal aquecido este ano. O estudo foi realizado em 70 cidades e em nove regiões metropolitanas.
Para a ACEB, esse otimismo é natural se a melhora da situação financeira da população em geral for levada em consideração. “Como houve aumento na renda e melhora nas condições de vida em uma parcela significativa da população, naturalmente essas pessoas terão mais condições de consumo e de se prepararem para o Natal deste ano”, afirma Irineu de Ascenção, diretor de relações institucionais da ACEB.
Os dados da pesquisa comprovam a opinião do executivo: se no ano passado 30% da população apresentava falta de dinheiro, em 2008 esse percentual diminuiu para 26%. Enquanto isso, neste ano 52% da população chega ao fim do mês com a quantia exata para o pagamento das despesas, enquanto em 2007, 48% dos trabalhadores conseguiam cobrir todas as despesas contando apenas com o salário.
Em relação ao consumo, o estudo da Fecomercio – RJ revelou que apenas 18% das pessoas pretendem consumir bens duráveis, como móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Em 2007, 24% intencionavam consumir esse tipo de produto.
Para Ascenção, esse resultado não deve afetar as vendas e os lojistas podem ficar despreocupados, pois a procura por outros itens será grande. “A diminuição da procura por bens duráveis não significa que o consumo, como um todo, tende a cair, uma vez que outros produtos, como roupas, calçados e brinquedos estão entre a preferência dos consumidores para esta data”, afirma o diretor da ACEB.

Oscilações no mercado

Durou muito pouco a euforia do mercado de ações, após a eleilão de Barack Obama. Ontem, na Ásia e na Europa, as oscilações surpreenderam. Para os analistas, há um misto de desconfiança com especulação (realização de lucros). Analisando a conjuntura e, no longo prazo, há quem aposte na superação do pior da crise já passou, o chamado “núcleo do furacão” estaria se dissipando. Mais dinheiro no mercado e novas reduções de taxas de juros estão sendo anunciados pelos governos de vários países. Vem aí, também, uma força quase que incontrolável, o das compras por impulso, durante o natal. No sobe e desce da economia, a Ambev ganhou com o câmbio e viu o lucro disparar 61% no terceiro trimestre, enquanto a Toyota prevê queda de 68% no lucro e adverte para crise “sem precedentes.”

Desaceleração


A Gafisa revelou em seu balanço, o primeiro do setor de construção, os primeiros sinais de desaceleração este ano. O recuo da companhia, no entanto, ficou abaixo da média do setor. As vendas contratadas da Gafisa somaram R$ 504 milhões, queda de 9% sobre o trimestre anterior. Já a velocidade de vendas foi de 18%, abaixo de todas as grandes que divulgaram prévia. A da Cyrela e da Rossi foi de 25%, MRV, 22% e PDG Realty, 31%.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Diretor de Marketing pode receber R$ 1 milhão por ano

Por Bruno Mello
bruno@mundodomarketing.com.br
Um Diretor de Marketing pode receber de R$ 168 mil a R$ 600 mil por ano no Brasil. Isso, sem contar os bônus, como participação nos lucros da empresa e salários extras por metas alcançadas. Com companhias pagando até 20 salários como recompensa, ou sete a mais, este valor pode chegar a R$ 1 milhão.
Este é um mundo para poucos profissionais, com mais de 15 anos de carreira e empregados em grandes empresas, mas é real, segundo pesquisa realizada pela Robert Half com 1.500 profissionais de Marketing. O estudo obtido com exclusividade pelo Mundo do Marketing mostra também que um profissional em início de carreira recebe, em média, a metade do salário de quem é mais experiente.
Substituir um profissional sênior por um junior, portanto, é uma questão que tem a ver com custo. “Certamente o sênior custa mais caro, mas ele traz mais experiência e pode ajudar na operação. O problema é que as empresas não têm como pagar tantos profissionais sêniors. Elas acabam promovendo profissionais que às vezes não estão preparados para assumir certos cargos”, aponta Adriana Cambiaghi, especialista em recrutamento da Robert Half.
Menos salário fixo, mais bônusPara não onerar a folha de pagamento, as empresas optam por fazer menos reajuste nos salários fixos e aumentam o número de bonificações por resultado. De acordo com um estudo feito pela consultoria Hay Group, os bônus podem chegar a 56% do salário base, que incluem até distribuição de opções de ações das companhias. “Cada vez mais os salários variáveis são maiores”, ratifica Adriana.
O pacote de remuneração desses executivos, entretanto, nem sempre é tão vantajoso assim. “Existe um número cada vez maior de profissionais que reclamam que as empresas fazem reestruturação achatando salários”, aponta a especialista da Robert Half. Este foi um dos motivadores da pesquisa, que serve como um balizador para os profissionais e para as empresas da média salarial do mercado.
O levantamento feito Robert Half mostra ainda que as empresas de pequeno e médio porte estão com maior demanda por profissionais de Marketing. Entre as funções que mais se destacaram, agora entre as grandes companhias, neste primeiro guia desenvolvido pela consultoria está a de Trade Marketing. Um Gerente de Trade Marketing recebe um salário fixo equivalente a um Gerente de Marketing, entre R$ 10 e 25 mil por mês, dependendo da experiência e do tamanho da empresa.

domingo, 2 de novembro de 2008

Brasil "sem-teto" nos EUA


O estouro da "bolha imobiliária" e a paralisação do mercado de construção de novas residências nos EUA atingiu em cheio uma das maiores comunidades de brasileiros nos EUA, na cidade de Newark, no Estado de Nova Jersey.
Marcelo Costa, que perdeu duas casas, que chegaram a valer US$ 1,1 milhão, e o emprego de corretor; agora trabalha como motorista
Nos últimos meses, dezenas de famílias deixaram Newark, muitas para voltar ao Brasil. Entre os brasileiros, a maioria dos homens trabalha ou trabalhava na construção. Eles não só perderam os empregos. Agora, perdem em massa as suas casas.
Há pouco mais de um ano, o mineiro Marcelo Costa, 37, estava comprando financiadas duas casas em Newark. Quando tomou os empréstimos, em 2004, os valores dos imóveis eram de US$ 400 mil e US$ 290 mil. Há pouco mais de dois anos, chegaram a US$ 620 mil e US$ 500 mil, no pico do "boom" imobiliário norte-americano.
Na época, Costa surfava nessa boa onda trabalhando como corretor de imóveis, o que lhe garantia um rendimento superior a US$ 10 mil ao mês. "Em dois anos, minha vida virou de ponta-cabeça", afirma.

Mario Damião, da Castle Home Mortgage, que chegou a ter 97 corretores e agora tem 22; no "boom" sua empresa girava US$ 25 mi ao mês
Os preços dos imóveis que ele estava comprando começaram a desabar com o estouro da "bolha". Seu rendimento despencou junto. Como no período de alta os compradores usam a valorização para levantar novos empréstimos, Costa ficou na seguinte situação: duas prestações muito altas, relativamente ao valor dos imóveis (eles hoje valem quase o mesmo que há quatro anos), e sem a renda de antes.
Resultado: teve de devolver os imóveis aos bancos. Hoje, Costa mora na casa de um ex-cunhado e luta para ganhar entre US$ 2.500 e US$ 3.000 por mês dirigindo uma limosine entre Newark e Manhattan, na vizinha Nova York. "Aqui não é como o Brasil. Vou me levantar de novo, pode apostar", diz Costa, há 17 anos nos EUA.
Em Newark, há prédios e ruas inteiras com imóveis fechados, grande parte deixados para trás por brasileiros, que somam cerca de 30 mil nesta cidade de 280 mil habitantes.
Casa que pertencia a brasileiros em Newark para alugar ou vender; eles perderam o emprego e não pagaram os empréstimos
Segundo o corretor brasileiro Valtair Souza, da Exit Realty, quase 70% dos brasileiros que compraram casas em Newark durante o "boom" perderam ou estão em vias de perder os seus imóveis.
Quem perde a casa e não vai embora acaba alugando muitos dos imóveis disponíveis, que passam a ser administrados por bancos ou corretoras. Enquanto o valor de uma prestação ("mortgage", em inglês) mais taxas de propriedade em Newark estão hoje em US$ 5.000, em média, é possível alugar imóveis grandes por menos de US$ 2.000. É o que muitos acabam fazendo.
O "boom" imobiliário foi tão intenso em Newark que muitas casas que chegaram a valer mais de US$ 600 mil foram construídas, por falta de terrenos, em áreas de indústrias e galpões abandonados, degradadas e violentas. Hoje, estão vazias, para alugar ou vender, e valem um terço do que custavam no auge do mercado.
Prédio fechado em Newark, onde quase todos os apartamentos foram retomados por bancos
Quando estava em sua "grande fase", Costa trabalhava para outro brasileiro, o "Dr. Mortgage", como é conhecido Mario Damião, 44, âncora do programa de TV "Casa Nova" (agora suspenso), exibido nos EUA e Canadá, de orientação sobre o mercado imobiliário.
Há 20 anos no país, o paulistano Damião tem há dez anos uma licença para "mortgage banking" nos EUA. No auge do "boom" passou a ter, além de Costa, outros 95 corretores na sua empresa. Na boa fase, a Castle Home Mortgage chegou a girar US$ 25 milhões vendendo 60 imóveis por mês.

Cartaz anuncia festa de Halloween brasileira em Newark, sorteio de um Beatle "carregado de cerveja"
Hoje, trabalha com apenas 20 pessoas e fechou quatro de seus oito escritórios na região. "Na época do 'boom' era assim: 'O sujeito respira?'. Então tem financiamento", diz Damião.
Como os preços não paravam de subir, o negócio era muito pouco arriscado para os bancos, que tinham imóveis em forte valorização como garantia caso o comprador ficasse inadimplente. Até o mercado inverter e embicar para baixo.
Hoje, Damião diz ter vários imóveis para alugar vazios. Ele não confia em alugá-los a quem diz trabalhar, por exemplo, no setor de construção, caso da maioria dos brasileiros. "É um emprego em extinção", diz.
Damião calcula "uns dez anos" para que a demanda para a compra de imóveis volte a se ajustar à oferta em Newark.
A crise imobiliária que acertou os brasileiros já deprime também outros negócios, como as várias lojas de Newark voltadas a eles. Na cidade, há ruas inteiras delas, onde o português predomina.
Segundo Marta Martins, da Pantanal, especializada em artigos importados do Brasil (de CDs de forró a balas 7 Belo), o movimento caiu "pela metade" no último ano.
"Muita gente já foi embora ouvindo dizer que as coisas estão melhores no Brasil. Acho que agora em dezembro e janeiro, quando o frio apertar, vai mais uma boa leva", diz.
Loja de produtos brasileiros em Newark vende Dadinho, Serenta de Amor, Hall´s, bala 7 Belo e Doce de Leite para matar a saudade do Brasil
Bancos com problemas
A perda em massa de casas por famílias norte-americanas e de imigrantes nos EUA gerou um problema gigantesco para os bancos no país.
Além de deixar de receber as prestações pelos financiamentos concedidos, os bancos estão tendo que administrar milhares de imóveis que acabam retomando dos seus clientes --uma atividade que nada tem a ver com o seu negócio.
Enquanto não encontram solução para os imóveis, a tendência é que eles se deteriorem e percam ainda mais valor. Há centenas de relatos de casas abandonadas e que acabaram sendo vandalizadas ou infestadas por insetos e ratos por causa de restos de alimentos deixados para trás.
Só no terceiro trimestre deste ano, 765,5 mil famílias nos EUA tiveram ordens de despejo concedidas pela Justiça (o site http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/fernandocanzian/www.foreclosure.com dá uma boa idéia do tipo de imóvel retomado e agora à venda). O problema já obriga os bancos a aceitar valores muito baixos para se livrar dos imóveis.
A operação, conhecida como "short sale" (venda rápida), é a seguinte: o comprador inadimplente do imóvel tenta encontrar, via um corretor, alguém interessado em sua casa.
Fernando Canzian/Folha Imagem
Karina Freitas passava lista pedindo dinheiro entre brasileiros em Newark na semana passada para ajudar amigo que será deportado
Esse potencial comprador faz uma oferta à vista, na maioria das vezes muito baixa.
As partes vão ao banco e oferecem o negócio. Se o banco aceitar, fica com o dinheiro à vista. O novo comprador, com o imóvel. E o antigo comprador, sem nada (mas livre da sua dívida).
Depois de terem suas carteiras abarrotadas por imóveis devolvidos, os bancos também estão partindo para a ofensiva e oferecendo o refinanciamento das dívidas, especialmente depois que o Fed (o banco central dos EUA) inundou o mercado financeiro com dinheiro a juros muito baixos.
Nesse caso, o banco reduz, por exemplo, o juro do financiamento de 8% ao ano para 3,5% por um prazo de normalmente cinco anos, dando fôlego ao comprador.
Fernando Canzian/Folha Imagem
Escritório da Coisas do Brasil, que presta serviços a brasileiros; em várias ruas de Newark só se ouve português e espanhol
Na sexta, o JP Morgan, maior banco dos EUA em valor de mercado, anunciou que passará a refinanciar cerca de US$ 110 bilhões de sua carteira de empréstimo imobiliário.
Disse ainda que suspenderá por até 90 dias os pedidos judiciais de despejos contra seus clientes inadimplentes, até que consiga uma renegociação com eles.
A FDIC, agência federal garantidora dos depósitos bancários nos EUA, também vem pressionando o Tesouro para que use parte do pacote de US$ 700 bilhões aprovado no Congresso para ajudar os compradores inadimplentes.
O plano prevê a utilização de até US$ 50 bilhões a serem usados no refinanciamento, a juros menores, de US$ 500 bilhões em dívidas não pagas. Mais de 4,5 milhões de famílias têm financiamentos imobiliários em atraso hoje.
Fernando Canzian, 42, é repórter especial da Folha. Foi secretário de Redação, editor de Brasil e do Painel e correspondente em Washington e Nova York. Ganhou um Prêmio Esso em 2006.Escreve às segundas-feiras. E-mail: fcanzian@folhasp.com.br

Mercado lento em celulares ameaça Natal

O Globo Online
HELSINQUE (Reuters) - Os principais fabricantes mundiais de celulares estão preparados para uma queda nas vendas depois de uma desaceleração acentuada do crescimento do terceiro trimestre, quando apenas a Samsung Electronics avançou significativamente em participação de mercado, por meio de cortes de preços.
Ainda que o mercado em geral não tenha começado a se contrair, o crescimento mundial se reduziu a apenas 3 por cento nos três últimos três meses, ante os 10 por cento nos trimestres recentes, e os fabricantes de celulares estão sentindo o aperto da desaceleração econômica e da crise de crédito.
As vendas em mercados europeus importantes continuaram a cair no terceiro trimestre e nas semanas subseqüentes, enquanto cresce o temor sobre vendas natalinas fracas e quedas ainda maiores na demanda, no ano que vem.
"Com os ciclos de renovação se alongando, os mercados maduros não devem contar com o ímpeto dos gastos natalinos que caracterizou natais passados", disse Geoff Blaber, analista da CCS Insight no Reino Unido.
"A América do Norte e a Europa Ocidental sofreram os efeitos mais agudos do clima econômico mundial (em deterioração)", ele afirmou, acrescentando que as condições nos mercados de celulares dessas regiões se agravariam ainda mais no quarto trimestre e em 2009.
Jari Honko, analista do eQ Bank, de Helsinque, afirma esperar que os volumes continuem a cair na Europa e América do Norte, em 2009, mas que o crescimento nos mercados emergentes conduziria o mercado como um todo a uma expansão de dois por cento. Em termos de valor, entretanto, o mercado cairia ante os 190 bilhões de dólares faturados neste ano.
No começo do mês, a maior fabricante mundial de celulares, Nokia, previu crescimento de 13,5 por cento ao mercado como um todo no quarto trimestre, pouco abaixo do total de anos recentes, mas ainda assim reconfortante para os investidores.
Mas depois de registrar crescimento de volume de 27 e 21 por cento nos dois primeiros trimestres, a Nokia só conseguiu cinco por cento de expansão no terceiro, com queda de vendas - de mais de cinco por cento -na Europa, e queda também na América do Norte.

Vendas contratadas da Cyrela somam R$ 1,053 bi

JB Online
A Cyrela Brazil Realty informou hoje que as vendas contratadas atingiram R$ 1,053 bilhão no terceiro trimestre deste ano, uma redução se comparado com igual período de 2007, quando foram negociados R$ 1,058 bilhão. Apesar disso, de janeiro a setembro, as vendas contratadas cresceram 89% em relação ao mesmo período de 2007, saltando de R$ 2,145 bilhões para R$ 4,045 bilhões.
Os lançamentos da companhia também diminuiram entre julho e setembro, face igual período do ano passado, caindo de R$ 1,574 bilhão para R$ 1,053 bilhão. Já no acumlado dos nove primeiros meses do ano houve 64% mais lançamentos (de R$ 2,4 bilhões para R$ 3,9 bilhões).
Os dados são uma prévia do balanço do terceiro trimestre deste ano que será divulgado em 13 de novembro de 2008, após o fechamento do mercado.

Crise? Que crise?

Shoppings esperam vender mais neste Natal
Diário do Grande ABC
Os shoppings do Grande ABC estão otimistas com o Natal deste ano. A expectativa é de aumento nas vendas de entre 15% e 21%, se comparado com 2007. Para isso, eles investiram em ações, como campanhas publicitárias, promoções para alavancar os resultados.
O Mauá Plaza Shopping investiu aproximadamente R$ 950 mil e tem uma como expectativa aumentar suas vendas em 21%. Quanto ao fluxo de público, o shopping espera um incremento de até 32% em relação ao Natal de 2007.
No ABC Plaza Shopping, em Santo André, a expectativa é de 15% a mais nas vendas neste Natal, frente ao mesmo período do ano passado. Entre novembro e dezembro, o fluxo de público esperado é da ordem de 2,5 milhões de clientes. Segundo Márcia Pacheco, gerente de marketing do shopping, foi feita uma sondagem de expectativas junto aos lojistas. O otimismo é unânime.
Para atingir as metas, o ABC Plaza conta com diversas ações, entre elas, uma promoção que vai sortear um carro Citröen C3. Em parceria com rede de cartões Visa, o ABC Plaza realizará, entre 6 de novembro e 28 de dezembro, a promoção "Enfeite sua garagem neste Natal".
Esse ano, o shopping investiu 10% a mais do que o ano passado, afirma Márcia, na decoração cujo tema é "Contos de Natal", que será inaugurada no próximo dia 6.
No Shopping ABC, que fica também em Santo André, o tema desse ano é "Natal em Neve", onde o Papai Noel vai mostrar seus dotes artísticos e tocar flauta transversal, acompanhado de um coral de pingüins dançarinos. O complexo também realizará uma promoção, na qual, a cada R$ 250 em compras o cliente ganhará um pingüim de pelúcia. O shopping investirá, neste Natal, R$ 1 milhão, sendo R$ 500 mil na decoração e o restante na campanha.
Segundo a gerente de Marketing Elizabete Henriques, ainda é cedo para dar qualquer parecer sobre expectativas, mas o shopping espera receber cerca de 9% a mais de público em relação a 2007.
O Shopping Metrópole, de São Bernardo, também tem boas expectativas para a data. Segundo a assessoria de imprensa é esperado um crescimento de vendas de 18%, e de 13% no fluxo de público, em relação a 2007. Para atrair o público, o shopping vai realizar oficinas de Natal, onde crianças entre 4 e 12 anos aprenderão a confeccionar biscoitos em formatos de Papai Noel, anjos e bonecos.
CAUTELOSOS - O vice-presidente da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), Octavio Leite Vallejo, o comércio deve ficar mais cauteloso com relação a grandes expectativas.
Para presidente da Acisbec (Associação de São Bernardo), Valter Moura o Natal será bom, mas as pessoas estão cautelosas, porque a crise está na cabeça de cada um.