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terça-feira, 10 de março de 2009

Merck e Schering-Plough anunciam fusão bilionária no setor farmacêutico

Diário do Grande ABC
Da AFP
Os grupos farmacêuticos americanos Merck e Schering-Plough anunciaram nesta segunda-feira a conclusão de um acordo para uma fusão, em uma transação que envolve troca de ações e pagamento em dinheiro, por um total de US$ 41,1 bilhões.
A nova empresa terá o nome de Merck ao fim da transação, que foi aprovada por unanimidade pelos conselhos de administração das duas gigantes, segundo um comunicado conjunto.
O acordo determina que os acionistas da Schering-Plough receberão US$ 0,5767 por ação e US$ 10,50 em pagamento por cada ação da Schering-Plough. Cada ação da Merck se transformará automaticamente em uma ação da empresa combinada, da qual os atuais acionistas da Merck terão 68% e os da Schering-Plough 32%.
Após a fusão das duas gigantes, cujo faturamento combinado chegou a US$ 47 bilhões em 2008, a Merck espera economizar custos da ordem aproximada de US$ 3,5 bilhões anuais, a partir de 2011.
"Estamos dando nascimento a um sólido líder mundial no setor do atendimento da saúde, destinado a ter êxito e a gerar um crescimento duradouro", afirmou o presidente da Merck, Richard Clark, que será o presidente da nova gigante.
"A entidade fruto da fusão será beneficiada por formidáveis perspectivas de pesquisa e desenvolvimento, de uma gama de medicamentos consideravelmente ampliada e de uma presença maior nos mercados internacionais chave, particularmente nos mercados emergentes com forte crescimento", acrescentou.
Merck e Schering-Plough, qualificadas de "complementares" em um comunicado conjunto, já haviam se associado em duas empresas: uma especializada nos tratamentos contra o colesterol que tem como medicamento estrela era o Vyotrine; a outra centrada nos tratamentos respiratórios que foi dissolvida em junho do ano passado.
O acordo foi concluído no momento em que os grupos farmacêuticos enfrentam uma queda nas vendas, a concorrência dos genéricos e a expiração das patentes de vários fármacos lucrativos.
No fim de janeiro, a também americana Pfizer, maior grupo farmacêutico mundial, anunciou a compra da concorrente Wyeth, o que gerou um colosso com um volume de vendas combinado de US$ 75 bilhões.

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