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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Varejo está otimista no primeiro Natal pós-crise, mas com cautela

Uma pesquisa realizada pela Fecomercio- SP com empresas de São Paulo indica que os empresários do setor varejista estão otimistas em relação ao primeiro Natal pós-crise, mas ainda mantém uma certa reserva.De acordo com a análise, 33% dos empresários vão aumentar as encomendas para o Natal e 24% dos varejistas vão reduzir. Outros 44% estão fazendo encomendas iguais ao do ano passado. Já em relação aos estoques, 39% dizem que será maior e 44% responderam que será igual ao do Natal do ano passado."Esses dados mostram um viés de alta para as encomendas de Natal, porém o varejo mantém cautela. Mesmo assim, o resultado geral é positivo, na mesma direção que o consumidor parece estar apontando nas pesquisas de intenção de compra e de confiança. Desse diálogo entre consumidor e empresários até o final do ano é que os ajustes de perspectivas serão feitos, de ambos os lados", afirma Fabio Pina, economista da Fecomercio.Segundo a pesquisa, mais de 65% dos empresários vão trabalhar com produtos direcionados à classe C, enquanto 43% para a classe B e 24% para as classes D e E.Para alavancar as vendas para a classe C, os empresários planejam negócios parcelados. Segundo a pesquisa, a maioria das empresas (64%) vai oferecer parcelamento de três vezes sem juros. Já 37% vão oferecer mais de três vezes, com pouco envolvimento de financiamento tradicional (via banco ou financeira vinculada à loja).Segundo Pina, a maioria das empresas mira nas classes B e C, não por coincidência. O público A é muito restrito e "poucas empresas podem se dar ao luxo de trabalhar apenas para esse nicho". Do outro lado estão as classes D e E, com rendas médias ainda muito baixas, o que inviabiliza um volume de negócios muito grande, ainda que o contingente populacional seja elevado. "Desta forma, trabalhar as camadas do meio da população é a estratégia vigente de grande parte das empresas. Evidentemente, com o desenvolvimento do crédito e com o aumento gradual da renda, há uma migração de interesse para as faixas C e D", informa.
Por: Folha Online

Um comentário:

Anônimo disse...

Feliz Natal!!! O que era presente passou a ser lembracinha há muito tempo e agora a coisa piorou: o décimo terceiro vai todo para saldar empréstimos e 40% do 13º já foi pago aos funcionários do Estado e Município no meio do ano... Será que eles estão guardando para gastar em lembrancinhas?
Facilitar o pagamento dos clientes em mais de três parcelas? Há 15 dias saiu o resultado de uma pesquisa Nacional feita pelo SEBRAE onde o maior índice de inadimplência ocorre 92% nesse caso.
Ano novo!!! Dívidas à espera: IPVA, IPTU, material escolar, matrículas e por aí vai... Primeiro trimestre do ano é cruel, a sazonalidade da inadimplência está em seu maior índice. O momento sonho meu dos empresários acaba! Tem-se capital de giro pra sustentar? Vai pagar para trabalhar?
Fornecedores não vendem prazos longos.
Otimista cauteloso? Como será isso?
Creio na especulação de mercado, onde insanos estão correndo pra abastecer seus estoques.
Janeiro, Fevereiro e Março e onde estarão os clientes??? Casa de praia, fazenda, Buenos Aires e não nas ruas do Alecrim ou Centro bombando as comissões dos vendedores.
Pesadelo na certa!

Noelma Oliveira.