Pesquisar este blog

terça-feira, 28 de abril de 2009

200 mil consumidores pedem bloqueio de telemarketing em SP

Em um mês, mais de 200 mil pessoas se inscreveram no Cadastro para Bloqueio do Recebimento de Ligações de Telemarketing, administrado pela Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania. Esse número foi atingido ontem (28/04). O sistema entrou no ar em 27 de março último pelo site da instituição.
O número de linhas incluídas na lista já superou 340 mil, o que dá uma média de 1,72 linhas por pessoa. O bloqueio das ligações é baseado na Lei 13.226/08, regulamentada pelo Decreto Estadual 53.921/08.
"As pessoas têm o direito de escolher se querem receber ofertas em seus telefones. Esse representativo número mostra que a lei traduziu uma vontade da população do Estado de São Paulo", afirma Roberto Pfeiffer, diretor-executivo da Fundação Procon-SP.

segunda-feira, 27 de abril de 2009


Muitas vezes, gerenciar o sucesso é tão difícil quanto administrar o fracasso. Há diversos exemplos de pessoas notáveis que ficaram conhecidas, não por seus melhores feitos, mas pela incapacidade de administrar o sucesso. Mike Tyson e Michael Jackson são dois exemplos, entre muitos outros.
O sucesso cria situações novas com as quais as pessoas nem sempre estão preparadas para lidar. Alimenta ciúmes, inveja, ressentimentos. Por isso, é preciso saber administrar essas energias para evitar o erro da maioria: ficar preso em suas armadilhas.
Algumas das principais armadilhas do sucesso são: vaidade, acomodação, repetição do que deu certo, onipotência, perda da sensibilidade, ouvir conselhos de pessoas erradas e falta de autodomínio.
Mas, se há as armadilhas, há também medidas que ajudam a escapar delas e preservar o norte.
De início é necessário entender o sucesso como instrumento, não como fim de si mesmo. Ele é um instrumento para viabilizar outros sonhos e ajudar as pessoas. É necessário também, saber que o sucesso de hoje não garante sucesso futuro. O bom resultado pode ser momentâneo, por isso é preciso evoluir, sempre.
Outro ponto é cercar-se de gente independente e de confiança, que tenha a coragem de dizer verdades, por mais dolorosas que sejam, e relatar fatos sem distorções. Ou seja, fique longe dos bajuladores.
Por fim, não se afaste das fontes de sucesso. Esteja sempre em contato com clientes, fornecedores, funcionários, comunidade, público, amigos, família, colaboradores.
(César Souza – Você é do tamanho de seus sonhos – Ed. Gente)

IRPJ

Brasília - A menos de quatro dias para o prazo final da entrega da declaração do imposto de renda, 8,4 milhões de contribuintes ainda não acertaram as contas com o fisco. A Receita Federal registrou até as 9h15 o recebimento de 16,6 milhões de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física. O número representa 66,4 % dos 25 milhões de documentos esperados este ano.O prazo de entrega vai até a meia-noite (horário de Brasília) de 30 de abril para quem usar a internet. Nos outros casos, o contribuinte terá que observar o horário de atendimento das agências bancárias ou dos Correios. Quem não enviar os dados dentro do prazo terá de pagar multa mínima de R$ 165,74.São obrigadas a declarar o Imposto de Renda as pessoas físicas que receberam, no ano passado, acima de R$ 16.473,72 em rendimentos tributáveis (que pagam impostos). Quem teve rendimentos não-tributáveis ou isentos de impostos acima de R$ 40 mil no ano passado também terá de acertar as contas com a Receita.O envio da declaração é obrigatório ainda para sócios de empresas, pessoas físicas com patrimônio superior a R$ 80 mil (pelo valor de compra) em 31 de dezembro e para quem exerceu atividade rural e recebeu acima de R$ 82,5 mil em 2008.Os programas para o preenchimento e a transmissão dos dados estão disponíveis na página da Receita na internet. O contribuinte também pode entregar a declaração em disquete nas agências do Banco do Brasil e em formulário de papel nas agências dos Correios.O Receitafone, o atendimento telefônico da Receita Federal, que pode ser acessado pelo número 146, funcionará excepcionalmente amanhã (28), das 8 às 20h, para esclarecer dúvidas.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

As marcas e a crise econômica

Por Fernando Byington Egydio Martins*
O ano de 2009 começou mergulhado em uma manchete universal: a crise econômica. As eleições americanas, a falência de muitas empresas, o desemprego, o consumo e os indicadores econômicos foram apenas alguns desdobramentos da crise, que afetou o mercado de uma forma imprevisível até mesmo para os mais céticos economistas. Como consequência, há uma falta de confiança generalizada; a sociedade começa a questionar as organizações, os executivos, o governo e, principalmente, as instituições bancárias, que foram parte integrante e relevante no desencadeamento da turbulência atual.
Acredito que o momento de instabilidade tem, como tudo na vida, seu lado positivo. É justamente nesse período de transição que você colocará suas decisões à prova, que você precisará otimizar (processos, budget, equipe, etc.), criar uma comunicação diferenciada e, de forma obrigatória, buscar resultados positivos. Não há outra escolha: ou você toma decisões rápidas e certeiras ou os impactos serão ainda mais fortes. E é aqui que a marca se apresenta como uma grande aliada. É ela que irá garantir que essas decisões estejam alinhadas com os valores da sua organização; ela será seu norte, sua direção. Mas como se dá esse processo? Qual é o poder que esse ativo (intangível!) tem?
Antes de tudo, preciso conceituar o que entendemos por marca. Há várias definições para o termo; para nós, marca é uma cultura e uma dinâmica de relações entre a empresa e toda a sociedade. Ela traduz o que a empresa quer ser, como quer agir, como definirá os produtos e serviços que serão ofertados. E acreditamos que o grande diferencial está justamente em ser uma marca com valores claros, perceptíveis em todas as suas atitudes.
Voltando ao contexto econômico, já está mais do que provado que marcas fortes, estruturadas, auxiliam na “blindagem” das empresas frente aos momentos de crise e na busca por resultados positivos. Prova disso é um estudo feito recentemente pela BrandAnalytics e pelo jornal Valor Econômico (edição de 26/01/2009), que mostra que as ações de empresas cujas marcas são reconhecidas podem ser uma opção defensiva na crise atual, ou seja: os acionistas estão mais dispostos a investir em empresas “conhecidas” que, segundo a percepção deles, estão mais estruturadas para enfrentar a crise e atraem mais os consumidores.
Esse estudo prova o desafio que as empresas têm nesse momento. Um desafio instigante, na minha opinião, se enxergamos a crise econômica como uma oportunidade de mudança de rota, de reconstrução de processos e relações. Para ilustrar esse conceito, vamos pensar em um navegador, que não navega em linha reta, mas tem um objetivo definido e vai ajustando a sua rota conforme a necessidade, de acordo com as adversidades e com os imprevistos. Flexibilidade, agilidade nas decisões, capacidade de análise do cenário como um todo: essas são habilidades-chave para nós nesse momento. Temos que nos ajustar às condições, tomando decisões que ficam mais fáceis quando analisadas considerando a ótica da marca: está alinhada com meus valores, beneficiará a imagem da minha empresa? Traz riscos? Quais as oportunidades e as ameaças? A crise é assim: põe seus valores e sua capacidade de decisão à prova. É justamente essa essência que deve orientar todos os funcionários nas decisões do dia a dia – da criação de um novo produto ao modo de contratar colaboradores. Esta inspiração não está traduzida nos relatórios financeiros, mas pode aumentar consideravelmente o valor e a atratividade da sua empresa.
Pensando em como colocar todos esses conceitos em prática, cito como exemplo meu desafio atual, que é tornar o Grupo Santander Brasil a melhor e mais eficiente instituição financeira do país. Para isso, nossos esforços estão apoiados em quatro princípios norteadores:1) Ser o maior Banco no Brasil em geração de valor para os acionistas;2) Ser o melhor Banco em satisfação dos clientes;3) Ser o melhor Banco para se trabalhar;4) Construir a marca mais reconhecida e atrativa dentre os Bancos no Brasil.
Para exemplificar ainda mais, um bom exemplo de decisão alinhada aos atributos de marca foi uma experiência vivida por nós no Banco Real. Há alguns anos, decidimos não financiar projetos ou empresas que não eram sustentáveis, ou seja, cujas práticas não estavam alinhadas com nossos valores. Na época, enfrentamos o espanto de muita gente, mas sabíamos que essa era uma decisão alinhada com o nosso objetivo de negócio que, por conseqüência, estava totalmente integrado à nossa marca. E pouco tempo depois concluímos que estávamos no caminho certo. Aliás, a sustentabilidade sempre esteve atrelada a todos os negócios do Banco Real e agora também faz parte dos princípios, critérios e decisões do Grupo Santander Brasil. E justamente com o objetivo de compartilhar nossas experiências e encurtar o caminho das empresas e da sociedade em rumo à sustentabilidade, criamos um site colaborativo especializado no tema (você pode acessá-lo pelo link www.bancoreal.com.br/sustentabilidade). Sabemos que colaboração é um fator-chave para crescermos juntos, e assim todos nós sairemos ganhando.
Aliás, falando em sair ganhando, quero instigar uma reflexão: apesar do momento de escassez de recursos e corte de orçamento, não deixe de investir em sua marca. E investimento não significa apenas o aporte de recursos financeiros; ele pode vir em forma de inovação, de novas formas de comunicação, de um olhar diferenciado, capaz de produzir mudanças. Isso porque muitas empresas, nesse momento optam pelo corte de investimento justamente nessa área e é aí que se abre uma oportunidade para os profissionais que, como eu, acreditam que a marca não pode deixar nunca de receber atenção e esforços.
* Fernando Byington Egydio Martins é Diretor Executivo de Estratégia da Marca e Comunicação Corporativa do Grupo Santander Brasil.

Dia das Mães promete aquecer o varejo

Portal Varejista
O varejo se prepara para a segunda maior data do setor. Para isso, cinco shoppings administrados pelo Grupo Aliansce decidiram se unir para fazer uma campanha única para o Dia das Mães. “A idéia é ganhar força em uma das principais datas do varejo”, explica Eduardo Borges, diretor regional da Aliansce. “O molde de campanha conjunta deu certo nas liquidações anteriores e decidimos ampliar para algumas das principais datas do setor.”, completa. A expectativa é de aumento de 12% no movimento e 15% nas vendas no Bangu Shopping, Carioca Shopping, Caxias Shopping, Shopping Grande Rio e Via Parque Shopping.
Intitulada “Amor em dobro”, a campanha, que se estende até o dia 14 de junho, recebeu investimentos de R$ 2,1 milhões. Ao todo, serão sorteados 10 Peugeot 207. Para participar é só juntar R$ 120 em notas fiscais de compras e trocar pelo cupom. Quem comprar com os cartões Visa ou Visa Eletron ganha o dobro de cupons.
Os lojistas estão otimistas e preparam ofertas especiais para a data. Para a mamãe vaidosa, que sempre quer ficar mais bonita, o salão de beleza Walter Coiffer, do Bangu Shopping, oferece corte de cabelo e tratamento capilar por R$ 50 aos domingos, segundas, terças e quartas-feiras. Para completar o visual, o kit com duas sombras, um aplicador de sombra e uma caixinha de R$ 32, está saindo por R$ 25, na Contém 1g, do Bangu Shopping.
Para as mães que gostam de perfume, a Mahogany do Shopping Grande Rio oferece opções de kits econômicos como o kit Black Rose, que vem com sabonete líquido e hidratante, por R$ 55, e o kit Pitanga, com shampoo, condicionador e sabonete líquido de pitanga, por R$ 29. Já as lojas O Boticário dos shoppings Grande Rio e Via Parque estão oferecendo o kit Acordes Harmonia (com colônia, sabonete, emulsão perfumada e nécessaire), por R$ 120,00 e o kit SPA (sabonete, creme para mãos e uma toalhinha), por R$ 47,90.
Na Afghan do Carioca Shopping, o tema da campanha do Dia das Mães será “Espelhe-se” e incluirá um kit especial composto por uma nécessaire, uma blusa decorada com rosas góticas e um aromatizador de ambiente com o cheirinho da loja, por R$ 79. Segundo Verônica Petrópolis, gerente de marketing da Afghan, uma das peças mais procuradas no dia das mães deve ser a camisa de tricoline. “São coringas que podem ser utilizadas para trabalhar ou sair. Valem para todas as ocasiões”, diz.
A City Shoes do Via Parque Shopping está com promoções para as mães que adoram sapatos. A sandália Damasco, de R$149,90 está saindo por R$ 74,95. O sapato Lírio, que custava R$ 119,80, sai por R$ 59,90. E, para combinar, o cinto Raio (nas cores polvilho, caramelo e champanhe) sai por R$ 29,50. No Caxias Shopping, na Cintura Fina, os clientes que fizerem compras acima de R$ 100 ganham uma camiseta de malha com um coração em patchwork. Já a Femme Sensuele Lingerie, dará de brinde um kit de três calcinhas de fibra de bambu, na compra de uma camilsola de chiffon, que sai por R$ 59,90.
Para melhor atender aos clientes, os shoppings funcionarão em horário especial: nos dias 08 e 09 (sexta e sábado) das 10h as 23h, e no dia 10 (no Dia das Mães) as lojas funcionarão de meio-dia as xx h.
O regulamento completo da promoção e mais informações podem ser encontrados no site www.amoremdobro.com.br.

Maioria dos consumidores acredita que seja hora de poupar

Info Money Pessoal
Pesquisa realizada pelo Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa do Consumidor) revelou que, para 54,7% dos consumidores, a crise mundial faz com que o momento seja para poupar.
O número, na opinião do presidente da entidade, José Geraldo Tardin, dá um bom parâmetro sobre como pensa o brasileiro diante de uma crise. "Observa-se que mais da metade da população retrai o consumo diante da crise, muitas vezes por medo de ser atingido por ela, mesmo sem saber ao certo como seria atingido", disse.
Entre os meses de janeiro e abril deste ano, o Instituto perguntou a 1.418 internautas sobre sua visão da crise econômica mundial. O medo de perder o emprego foi a segunda percepção mais citada, com 12,6% das respostas. Em seguida, ficaram os que acreditam que a hora é de investir (11,8%), que não existe crise (10,3%) e que o pior já passou (9,1%).
A resposta menos recorrente foi a que é hora de gastar, citada por 1,5% dos entrevistados.
Soluções
Segundo Tardin, o único meio de se superar uma crise econômica é melhorando a confiança do consumidor, fazendo com que seu emprego não esteja ameaçado e tornando o crédito mais acessível.
"Não é estimulando o brasileiro a se endividar que a crise será superada. Os brasileiros de todas as classes sociais já estão bastante endividados com a compra de aparelhos eletro-eletrônicos, veículos e casa própria, não conseguindo vislumbrar um horizonte próximo para sair das dívidas. O ideal é que haja uma redução nos juros cobrados em empréstimos, medida esta que é urgente e que, aí sim, estimularia o consumo".

NOVIDADES

O terceiro piso do shopping Midway Mall será inaugurado hoje, às 19h30, dentro das comemorações do quarto aniversário. Entre as lojas que serão abertas estarão a Renner e a ampliação da Riachuelo. Quando estiver totalmente ocupado serão 80 lojas, representando um investimento de R$ 45 milhões. O piso, onde hoje se encontram os cinemas, terá um teatro para 1.500 pessoas sentadas e uma ala de gastronomia.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Boas notícias

Notícia animadora no país. Mais de 70% têm intenção de ir às compras no varejo. A pesquisa do Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração, mostra que a intenção é de comprar bens no varejo no segundo trimestre deste ano. O resultado supera o porcentual do mesmo período de 2008.

Quem ganha até três salários mínimos vai esperar mais por casa própria

Quem ganha até três salários mínimos (R$ 1.395) e está interessado em comprar a casa própria dentro do novo programa habitacional do governo, batizado de Minha casa, minha vida, vai ter que esperar um pouco mais. A Caixa Econômica Federal detalhou na segunda-feira as regras do programa, que prevê a construção de 1 milhão de moradias nos próximos anos. As agência já começaram a receber o pedido de financiamento dos interessados – mas apenas daqueles com renda mensal de três a 10 salários mínimos (R$ 1.395 a R$ 4,65 mil).
A população com rendimento abaixo desse valor – e que concentra mais de 90% do déficit habitacional brasileiro – ainda vai ter de esperar que as prefeituras e as construtoras interessadas em investir em imóveis para a baixa renda procurem a Caixa e assinem o termo de adesão. Somente depois disso é que estados e municípios vão fazer o cadastramento dos interessados na casa própria – as construtoras, por sinal, já avisaram que acharam o valor dos imóveis baixo e pouco rentável. Em resumo: apesar de todo o marketing governamental, não há prazo para que a população de baixa renda possa, de fato, ter acesso ao programa.
O Minha casa, minha vida prevê, no papel, a construção de 400 mil habitações para as famílias com renda de até três salários, com prestação mínima de R$ 50 e máxima de 10% da renda mensal. Esse é o segmento da população que vai contar com a menor taxa de juros e maior volume de subsídios. Em Belo Horizonte e Grande BH, o valor máximo de construção dos imóveis para esse segmento da população ficou definido em R$ 46 mil, segundo estudo da Caixa e do Ministério das Cidades. No Rio de Janeiro foi de R$ 51 mil e, em São Paulo, de R$ 52 mil. Aí reside um dos impasses.
O Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG) estimava que o valor do custo das residências para a baixa renda deveria ser de, no mínimo, R$ 47,5 mil. “A diferença de R$ 1,5 mil parece pequena, mas é justamente o ganho da construtora. Não dá para trabalhar com risco de prejuízo de escala. As construtoras vão deixar de trabalhar em Minas e preferir outros estados, ou então fazer obras apenas para famílias com renda maior”, afirma André Campos, diretor de programas habitacionais do Sinduscon-MG. Ele ressalta ainda que há o risco de essas obras do pacote não saírem do papel, como aconteceu com o Programa de Arrendamento Residencial (PAR), que estipulava o valor máximo de construção dos imóveis em R$ 39 mil.
Já para a faixa de renda maior, entre três e 10 salários mínimos (R$ 4.650), está prevista a construção de 600 mil imóveis. Serão 30 anos para pagar, com taxa de juros e seguro reduzidos. Também é possível utilizar o dinheiro do FGTS. Os juros são de 5% ao ano mais Taxa Referencial (TR) para as famílias com renda de três a cinco salários mínimos; de 6% ao ano mais TR para famílias com rendimentos de cinco a seis mínimos e de 8,16% ao ano mais TR para a faixa de renda de seis a 10 salários. As famílias dessa faixa de renda já podem fazer a simulação do financiamento no site da Caixa (www.caixa.gov.br). A regra vale para imóveis novos, incluindo os que estão na planta. Os interessados devem procurar diretamente as construtoras.
“Alguns terrenos dos imóveis são das construtoras e outros serão desapropriados”, observa Rômulo Martins, superintendente regional da Caixa. Para se candidatar, a pessoa não pode ter nenhum financiamento ativo dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e nem ter recebido, a partir de 1º de maio de 2005, desconto pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em qualquer financiamento.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Por favor, não roubem seus colaboradores

João Alfredo Biscaia
Muito provavelmente, os leitores deste artigo devem considerar o título extremamente agressivo, inclusive deselegante. Proponho que tenhamos muita calma e atenção sobre esse assunto, pois para mim, realmente, existem muitos “ladrões” nas organizações, não do dinheiro das empresas, mas sim das pessoas que com eles trabalham.
A argumentação que tenho sobre essa afirmativa foi baseada no livro “O caçador de pipas”, de Khaled Hosseini, que tive o enorme prazer de ler e reler. Permito-me dizer que o livro me foi emprestado pela minha ex-sogra, acompanhado do seguinte bilhete: “Este livro é bom demais para ficar na prateleira”.
Principalmente em razão do bilhete, me encorajei em não deixar “engavetado na prateleira da minha cabeça” as conexões que consegui fazer durante a leitura deste livro com a realidade das organizações e nas atitudes, posturas e comportamentos de muitas pessoas que se auto-intitulam de líderes de pessoas, apenas em função do cargo que exercem.
De todos os prazeres e sensações agradáveis e muitas vezes tristes, que a leitura deste livro me proporcionou, a mais marcante e significativa para mim foi a seguinte:
Em conversa com seu filho Amir, Baba afirma que existe apenas um pecado no mundo: o do roubo.
Ele justifica essa afirmação, dizendo:
- Quando você deixa de dizer para alguém alguma coisa que você acredita ser “verdade”, você está “roubando” o direito dele saber o que você sente a seu respeito.
- Quando você mata alguém, você está “roubando” o direito de outras pessoas conviverem com a pessoa que você matou.
- Quando você “maltrata” alguém, você está “roubando” o direito dessa pessoa de ser feliz.
- Quando você mente para alguém, você está “roubando” o direito dela conhecer a verdade.
Como decorrência dessas assertivas, imediatamente surgiram em minha mente os inúmeros “roubos” praticados nas organizações.
Relaciono alguns deles para que os leitores possam examinar se, em sua organização, eles são praticados.
- Quando você chega atrasado em uma reunião, você está “roubando” o tempo das pessoas que chegaram na hora marcada.
- Quando você quer, ou impõem, que seus “colaboradores” (não podemos mais falar subordinados, é um termo ofensivo, dizem alguns), fiquem trabalhando rotineiramente após as 8 horas diárias, você está “roubando” o direito ao lazer, ao estudo, além do prazer que todos nós temos em desfrutar da companhia da esposa, filhos e dos amigos do coração.
- Quando você pede urgência na execução de determinada tarefa, e depois não dá a menor importância, você está “roubando” o seu colaborador.
- Quando você pensa que alguns de seus subordinados não estão correspondendo às suas expectativas, e nada diz, você está “roubando” a vida profissional deles.
- Quando você fala a respeito das pessoas e não com as pessoas, você está “roubando” a oportunidade deles saberem a opinião que você tem a respeito deles.
- Quando você não reconhece os aspectos positivos que todas as pessoas têm, você está “roubando” a alegria e a satisfação que todos nós precisamos por nos sentir valorizados e úteis. Além de “roubar”, você está sendo o principal gerador de um ambiente de trabalho desmotivador e desinteressante.
Tenho hoje a convicção - não a verdade - de que realmente só existe um único pecado que qualquer profissional pode cometer no exercício de cargos de liderança:
NÃO DIZER, DE FORMA EXPLICITA, CLARA E DESCRITIVA, COMO PERCEBE E SENTE OS DESEMPENHOS E OS COMPORTAMENTOS DAS PESSOAS COM QUEM TRABALHA.
Todos nós temos um discurso fácil ao afirmar que é imprescindível haver respeito e consideração com todas as pessoas com quem convivemos, quer no plano pessoal ou profissional. Pensar e falar são coisas extremamente fáceis.
O grande desafio está no agir, no fazer, no praticar aquilo que se diz ou pensa como sendo o certo, o correto nas relações entre as pessoas. Não valemos pelo que pensamos, mas sim pelo que realmente fazemos.
Tenho constatado, como base no mundo real, que a maioria das pessoas deixa de se manifestar sobre como percebe e sente o comportamento das pessoas com quem convivem. A racionalização por não dizer nada é baseada no argumento de que, “afinal, ninguém é perfeito” e vai acumulando insatisfações, com reflexos inevitáveis nas relações.
Acrescento que o pior tipo de relacionamento que podemos praticar com as pessoas com quem trabalhamos e vivemos é o do silêncio . O silêncio fala por si só. Diz muita coisa e gera uma relação de paranóia, muita ansiedade e enorme frustração. Dizem que as pessoas admitem boas ou más notícias, detestam surpresas.
Tomo a liberdade de recorrer a um artigo escrito por Eugenio Mussak, na revista Vida Simples, do mês de julho deste ano. Ele é enfático ao afirmar que feedback é um a questão de respeito e consideração para a outra pessoa.
Chego à conclusão de que só damos feedback para as pessoas que respeitamos e gostamos.
Dar e receber feedback são questões básicas e essenciais para a existência de uma relação saudável, duradoura e, principalmente, respeitosa .
Considero oportuno lembrar, também, que todas as coisas que prestamos atenção tendem a crescer. Se olharmos tão somente os aspectos negativos de alguém, esses tendem a crescer aos nossos olhos.
O inverso também parece ser fatal. Se dirigirmos nossas observações a respeito das questões positivas que todos nós temos, existe a grande possibilidade delas também crescerem.
Em síntese : sugiro a você que façamos um exame de consciência profundo nas diversas relações que mantemos. Se pergunte com bastante freqüência: Será que eu estou “roubando” de alguém algumas informações ou percepções que podem lhes ser úteis para o seu crescimento pessoal e profissional?
* Fonte: Por João Alfredo Biscaia, in Portal HSM On-line Instituto MVC

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Grupo Silvio Santo quer comprar lojas do Ponto Frio

Diário do Grande ABC
Depois de tomar conhecimento da possível venda do Ponto Frio, o Grupo Silvio Santos se posicionou como um dos interessados na compra da rede, atualmente a segunda maior varejista de móveis e eletrodomésticos, com 445 lojas espalhadas pelo País, 114 delas no Estado de São Paulo.
Segundo o presidente do Grupo Silvio Santos, Luiz Sebastião Sandoval, o negócio vem de encontro à nova realidade do Baú Crediário, que está em expansão e tem o propósito de se tornar uma das maiores redes de varejo do mercado.
"O Baú Crediário está tendo uma aceitação excepcional no mercado e temos de aproveitar as oportunidades", diz Sandoval. A expansão está baseada na postura ativa da rede, que inaugurou nos últimos dias pontos de venda em Poços de Caldas, Taubaté e planeja novas inaugurações para o Interior, Litoral e Grande São Paulo.
Para Sandoval, a possível compra da Rede Ponto Frio é um passo importante e vem em boa hora. "Conseguiremos avançar alguns anos o nosso planejamento. Anteciparíamos em muito o nosso projeto de cinco anos", completa. O interesse do Baú Crediário no negócio se deve à iniciativa da Globex Utilidades S.A., controladora do Ponto Frio, que no final de semana informou à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o interesse na venda da rede de lojas.
Com uma tradição de 50 anos, o Grupo Silvio Santos hoje tem posição alavancada pela imagem de seu fundador. Assim também é o Baú Crediário, a empresa mais nova do Grupo. A rede é enxuta, leve e rápida na tomada de decisões, o que garante o sucesso de sua expansão. Tem força para encarar o mercado graças à vasta gama de produtos, como eletrônicos, eletrodomésticos, móveis, telefonia e decoração, crediário facilitado e atendimento personalizado, além de honrar o slogan de oferecer a menor parcelinha do Brasil.

Grupo Silvio Santo quer comprar lojas do Ponto Frio

Diário do Grande ABC
Depois de tomar conhecimento da possível venda do Ponto Frio, o Grupo Silvio Santos se posicionou como um dos interessados na compra da rede, atualmente a segunda maior varejista de móveis e eletrodomésticos, com 445 lojas espalhadas pelo País, 114 delas no Estado de São Paulo.
Segundo o presidente do Grupo Silvio Santos, Luiz Sebastião Sandoval, o negócio vem de encontro à nova realidade do Baú Crediário, que está em expansão e tem o propósito de se tornar uma das maiores redes de varejo do mercado.
"O Baú Crediário está tendo uma aceitação excepcional no mercado e temos de aproveitar as oportunidades", diz Sandoval. A expansão está baseada na postura ativa da rede, que inaugurou nos últimos dias pontos de venda em Poços de Caldas, Taubaté e planeja novas inaugurações para o Interior, Litoral e Grande São Paulo.
Para Sandoval, a possível compra da Rede Ponto Frio é um passo importante e vem em boa hora. "Conseguiremos avançar alguns anos o nosso planejamento. Anteciparíamos em muito o nosso projeto de cinco anos", completa. O interesse do Baú Crediário no negócio se deve à iniciativa da Globex Utilidades S.A., controladora do Ponto Frio, que no final de semana informou à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o interesse na venda da rede de lojas.
Com uma tradição de 50 anos, o Grupo Silvio Santos hoje tem posição alavancada pela imagem de seu fundador. Assim também é o Baú Crediário, a empresa mais nova do Grupo. A rede é enxuta, leve e rápida na tomada de decisões, o que garante o sucesso de sua expansão. Tem força para encarar o mercado graças à vasta gama de produtos, como eletrônicos, eletrodomésticos, móveis, telefonia e decoração, crediário facilitado e atendimento personalizado, além de honrar o slogan de oferecer a menor parcelinha do Brasil.