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terça-feira, 7 de agosto de 2007

"Fortune" confirma que dono da Claro é o mais rico do mundo


NOVA YORK, 7 ago 2007 (AFP) - O mexicano Carlos Slim, magnata da telefonia na América Latina, é o homem mais rico do mundo e sua fortuna alcança US$ 59 bilhões, informa nesta terça-feira a revista "Fortune"."Segundo nossos cálculos, Slim, 67 anos, tem uma fortuna de US$ 59 bilhões, levando em consideração o valor de suas empresas no final de julho", afirma a revista americana voltada para o mundo dos negócios.

O empresário Carlos Slim, que passou Bill Gates no ranking dos ricos, segundo revistaO valor o situa como o primeiro colocado no ranking dos homens mais ricos do planeta, à frente do fundador da Microsoft, Bill Gates, com fortuna avaliada em US$ 58 bilhões.Além disso, enquanto Gates está vendendo sua principal fonte de riqueza, as ações da Microsoft, para criar uma fundação, a fortuna de Slim não pára de crescer.Somente no decorrer de 2007, a fortuna do mexicano aumentou US$ 12 bilhões e seu império representa mais de 5% do PIB do México.Uma página da Internet, Sentido Común, especializada em análises econômicas e financeiras, já havia colocado Slim como a pessoa mais rica do mundo, no começo de julho, atribuindo a ele uma fortuna ainda maior, de US$ 67,8 bilhões."Não importa ser o primeiro", disse Slim na semana passada durante uma entrevista. "A família vem em primeiro lugar, porque ser rico não é incompatível com a vida pessoal e familiar", comentou.Aos 67 anos, este filho de imigrantes libaneses lidera o principal grupo de telefonia da América Latina, o conglomerado financeiro Inbursa, às indústrias Carso e cadeias de bares e restaurantes.Slim está presente em todos os setores da economia mexicana: indústria, pneus, seguros, imóveis, construção civil, mineração, cigarros e rede hoteleira.O bilionário é discreto e pouco conhecido, por se manter afastado da mídia. Por seu aspecto físico robusto e por estar sempre fumando, Slim "poderia ser um J.P. Morgan latino-americano", afirmou a "Fortune", citando um famoso banqueiro dos Estados Unidos.A "Fortune" também comparou Carlos Slim a John D. Rockefeller, megaempresário americano do início do século 20, que, no entanto, fazia uma pálida figura ante Slim, uma vez que "cada mexicano se depara com uma empresa de Slim quando pega o ônibus, bebe um café, dirige seu carro e, principalmente, quando tira simplesmente o telefone do gancho —a companhia Teléfonos de México, Telmex (que no Brasil controla a Embratel e a Claro), 92% do mercado", relata a revista.

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