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segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Como a Philips se aproveita do Relacionamento Digital


O mundo da mídia muda rapidamente com a evolução e revolução cultural, através da estética, do comportamento e da sociedade. O case da Philips revela a importância na criatividade industrial, com o consumidor no centro de tudo o que fazem. Marco Bevolo, representante da Philips Worldwide, revela a visão do Design da marca quando se trata do multidisciplinar e da criatividade em pesquisas para inovar o design.
A Philips Design desenvolveu o método High Design, que funciona como uma injeção de ânimo na cultura de tecnologia criada a 20 anos atrás. Este método gerou um posicionamento forte em termos de previsões nesta área. Uma das ferramentas usadas pelos Designers da Philips é o “Personas”. Esta é uma forma de criar um personagem fictício que representa a vida de uma pessoa e assim simular os valores que evoluem na sociedade, saber para onde está indo o futuro.
A Philips dispõe de alguns pontos fundamentais que dirigem o relacionamento digital. O Horizonte da inovação é o primeiro deles, que se baseia em proteger a empresa, modificando pequenas coisas. “Durante cerca de 3 anos, inventamos sistemas, produtos e levamos ao público”, diz Bevolo, em palestra no MaxiMídia 2007. A empresa preza pelas novas opções para o consumidor, onde o importante é gerar liderança de pensamento inovador antes que a concorrência.
Tecnologia que permite sonharNo futuro, a Philips vê o quarto de seus consumidores com tecnologia digital que projetará jogos e até a TV no teto. Na cama deles, sensores que percebem o tipo de humor deles e adaptam a música ambiente para a ocasião, de acordo com o estado emocional da pessoa. O conceito é baseado na mudança de cor de ambientes, mas não do produto. “A nossa preocupação é que o produto seja o mesmo em lugares diferentes”, conta.
Na Rússia, na década de 1990, a Philips tinha contrato para iluminar as cidades do país. A estratégia traçada pela marca, era de múltiplos propósitos, como um conceito de mapa para o futuro. Redigido para a área de Design de Iluminadores da empresa, foi criado o projeto City People Light. Marco Bevolo perguntou então para o arquiteto britânico Richard Rogers qual a cidade que deveria olhar como modelo para o futuro.
A resposta foi Curitiba, que apresenta desenvolvimento sustentável. “A partir disto, criamos o modelo do futuro nas cidades”, diz Bevolo. Dentro das possibilidades e inovações, a marca projetou a chuva como forma de iluminação, fonte de luz ou ferramenta de comunicação. Em Cingapura, a empresa sugeriu prédios subterrâneos em projetos voltados para a sustentabilidade. No norte da Europa, a iluminação poderia ser usada como bronzeamento coletivo, nas ruas das cidades. “Queremos estar à frente das mudanças”, diz ele.
O território de pesquisas em diferentes lugares apresentava sempre os mesmos problemas. Há 3 anos atrás, a Philips notou que os moldes de comunicação moderna eram de redes criadas de pessoas para pessoas. Desta forma, em 2004, a companhia percebeu que era preciso entreter, sem usar a comunicação de forma chata para o público. O conceito implantado foi definido pela transformação. “Isto é o que os consumidores vão procurar, e é o que as empresas têm que oferecer. É necessário atrair a atenção do consumidor e manter o relacionamento com ele”, diz o executivo da Philips.

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