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sábado, 24 de julho de 2010

Logística: O Brasil não pode parar!

A logística hoje é tratada como um assunto de vital importância pelas empresas. Depois das dificuldades enfrentadas, em decorrência da crise econômica, o tema logística voltou à pauta como solução para muitos problemas. O ano de 2010 marca a retomada das negociações, onde a recuperação do mercado, que começou no segundo semestre de 2009, irá de fato se confirmar. Felizmente as companhias perceberam que o trabalho logístico, visando à redução dos custos, é uma fonte de agregação de valor aos produtos e serviços. A logística é uma das principais soluções para a redução de custos no Brasil!
Mas, para que alcancemos este objetivo é necessário que o governo federal intervenha. O Brasil não pode parar! Sabemos que é preciso investimentos, e pesados. Sem dúvida o governo tem projetado ações para o desenvolvimento do País, como é o caso do “Avança Brasil” e do “Programa de Aceleração do Crescimento - PAC”, mas também é notório que o marketing é que merece o ônus, pois estes programas pouco avançaram.
Outro fator importante é que estamos em ano de eleição, um novo cenário político aproxima - se. É época de diagnosticar antigos problemas e iniciar uma nova etapa para soluções. Entre os muitos desafios que um País, como o Brasil, tem de enfrentar estão os necessários investimentos em infraestrutura, pois são eles que garantem que o desenvolvimento se consolide. As palavras ATITUDE e VIABILIZAÇÃO têm que constar nos planos de trabalho dos novos governantes.
Também sabemos que é necessária a intermodalidade dos modais de transporte para que tenhamos mais eficácia na atividade logística no Brasil. É preciso mais defesa e mais pró-ação nos diferentes modos de transporte, dentre eles o hidroviário, a cabotagem e o ferroviário. Para se ter uma idéia o modelo logístico do Brasil ainda está excessivamente focado no modal rodoviário, que corresponde a até 65% de todo o volume transportado, além ser o segundo mais caro, perdendo apenas para o aéreo. Sem falar que o País continua com mais de 70% de suas rodovias em péssimo estado.
Por outro lado, também é notório que, desde que assumiram a concessão das malhas ferroviárias, as transportadoras de cargas mudaram o cenário do setor, que passava por completa estagnação. A participação das ferrovias na matriz de transportes do Brasil passou de 17%, em 1999, para 26%, em 2009, sendo que a referência internacional nos desafia a atingir o índice de 42%.

A grande benfeitora dessa nova estatística é a iniciativa privada. Com ela o governo federal deixou de acumular um déficit de R$ 3,8 bilhões, acumulado nos dez anos que antecederam à desestatização. Atualmente, a União recebe das concessionárias R$ 500 milhões/ano pela concessão e arrendamento, além de R$ 300 milhões que as empresas recolhem para a CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Isso significa uma receita anual de R$ 800 milhões, sem considerar os tributos federais, estaduais e municipais.


Outra questão que devemos abordar é o investimento profissional. Investir em pessoas, no seu desenvolvimento e na retenção de conhecimento é um diferencial competitivo valioso e que jamais deve ser desconsiderado. Devemos, o setor público e privado, proporcionar formação intelectual para o profissional, devemos qualificá-lo e valorizá-lo. Desta forma o colaborador interno trabalhará feliz, motivado, com comprometimento, com competência e o melhor: será fiel à empresa, ao seu produto e à sua movimentação.

Um comentário:

Anônimo disse...

Este parece ser um probelma de dificil solução; mas não é basta encarar o problema de frente e querer resolver o problema que no Brsil passa pela reestruturação do modal de transporte no pais aja vista que o Brasil tem como sua fortaleza comercial os commodites que demandam um grande volume de transporte, por isso o Brasil tem que reverter urgente os atuais 65% do transporte terrestre mudando para ferroviario e cabotagem, investindo fortemente em novas ferrovias e modernização dos portos no pais, assim desonerando o preço final e almentando a competitividade no mercado externo.


Richarlyson Pierri
Gestão Comercial
FAL - Faculdade de Natal
rvasconcelos@norsa.com.br