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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Brascan estima aumento de 132% no lucro da Perdigão

Corretora prevê alta de 37% para as ações da companhia até o final do ano
EXAME
A alta no preço e na demanda por alimentos deve fazer disparar o lucro da Perdigão no segundo trimestre. A corretora Brascan está estimando um aumento de 132% nos ganhos da companhia em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 164 milhões de reais.
O resultado só não deve ser ainda melhor porque a companhia também sofre com a valorização das commodities, em especial grãos e leite. “O repasse das altas dos preços dos grãos para produtos in natura é geralmente mais demorado do que o repase para produtos processados, de maior valor agregado”, explica a corretora. A Eleva, adquirida pela Perdigão em outubro de 2007, ajuda a prejudicar as margens de lucro da companhia devido à maior participação de carnes e leite em sua receita. Apesar disso, a expectativa é de que a margem de lucro (Ebitda) cresça 8,2% no trimestre.
Para as ações, a Brascan projeta preço-alvo de 58,80 reais em dezembro de 2008, o que representa uma valorização de 37,1% frente ao último fechamento.
Sadia
Já para as ações da Sadia, a corretora é um pouco mais conservadora. A expectativa é de alta de 24%, com os papéis chegando a 14,60 reais no final do ano, já que a empresa deve apresentar resultados mais modestos que a Perdigão. A previsão é de aumento de 14% no lucro líquido entre abril e junho em relação ao mesmo período de 2007, chegando a 125 milhões de reais. No ano passado, o resultado do segundo trimestre da Sadia foi bastante superiores aos da Perdigão – 109 milhões de reais ante 71 milhões de reais – o que explica a grande diferença entre as companhias.
Assim como a Perdigão, a Sadia se beneficia da alta dos preços e da demanda por alimentos. Porém, a companhia é menos pressionada em suas margens de lucro, já que os produtos de maior valor agregando apresentam maior participação nas receitas. Assim, a previsão é de que a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amaortização) cresça 15% em relação ao segundo trimestre de 2007.

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