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domingo, 31 de outubro de 2010

Toyota teria comprado em sigilo veículos defeituosos

Los Angeles - O grupo Toyota, que há meses tem retirado do mercado milhares de veículos defeituosos, teria comprado alguns deles de seus clientes em sigilo, para ocultar falhas, segundo um processo que corre nos Estados Unidos, ao qual a AFP teve acesso.

O processo, aberto em um Tribunal Federal da Califórnia (oeste), afirma que os técnicos do grupo japonês conseguiram - diferentemente do que a Toyota sempre disse - resolver os problemas de aceleração que originaram o recall de milhões de veículos nos últimos meses.

"Uma vez que os técnicos puderam reproduzir o problema, a Toyota decidiu que era do 'interesse' do cliente que ela comprasse seu veículo, permitindo, na realidade, que a Toyota retirasse do mercado um veículo cujo problema de aceleração não podia ser imputado ao motorista", afirma a denúncia.

"E para dissimular ainda mais a falha, a Toyota exigiu do cliente, para comprar seu veículo, a assinatura de uma cláusula de confidencialidade e o comprometimento de não processar o grupo", acrescenta.

Além disso, foi observado que a Toyota omitiu deliberadamente a divulgação desta informação à agência de segurança do trânsito dos Estados Unidos (NHTSA) e durante uma audiência ante o Congresso.

Em um comunicado, a Toyota reafirmou ter investigado "rápida e minuciosamente todos os casos de aceleração descontrolada" dos veículos e confirmou ter comprado automóveis defeituosos para realizar "análises técnicas adicionais".

Coca-Cola ganha design futurista


A Coca-Cola ganhou formas futuristas pelas mãos do designer francês Jerome Olivet.

Carinhosamente chamada de "Mystic", a embalagem especial do refrigerante americano traz "linhas sexies" e mantém a famosa silhueta arredondada da garrafa, porém com traços mais esculpidos.

A variante para a garrafa de Coca-Cola, segundo o designer, não foi uma tentativa de criar uma embalagem eco-friendly, mas apenas um exercício para expressar a felicidade em três dimensões. Tudo dentro do conceito Coca-Cola: "Abra a Felicidade".

A mágica acabou no Carrefour

O paulistano Luiz Fazzio, diretor-superintendente do Carrefour no Brasil, surpreendeu cerca de 600 diretores e gerentes na reunião anual da varejista realizada em setembro, num hotel na zona sul de São Paulo. Desde o início de agosto no comando da operação, Fazzio decidiu mostrar aos funcionários os dados financeiros da subsidiária brasileira - algo tradicionalmente restrito a pouquíssimos integrantes do primeiro escalão. Os números eram preocupantes. Por causa da queda na rentabilidade dos hipermercados - área responsável por quase metade do faturamento de 25 bilhões de reais do Carrefour no Brasil em 2009 -, a companhia corria o risco de fechar este ano com prejuízo, o que não ocorre desde 2004. Além do tropeço na operação, a matriz acabara de reconhecer perdas de 160 milhões de reais de receitas contabilizadas indevidamente no caixa da operação brasileira. A situação era feia, mas ficaria ainda pior. Cerca de um mês depois, num comunicado emitido na França, o Carrefour admitiu que o rombo era ainda maior e chegava a 420 milhões de reais - uma informação antecipada pelo site de EXAME. Com as perdas, a previsão do lucro mundial do grupo neste ano foi reduzida em 3% - o equivalente a 100 milhões de euros. As ações caíram 4% no dia seguinte ao anúncio, a maior queda no principal índice da bolsa de Paris. "Não vou aceitar 'mágica'", disse Fazzio aos executivos do Carrefour diversas vezes nas últimas semanas.

Boa parte da mágica a que Fazzio se refere, descoberta após uma auditoria realizada pela KPMG a partir de maio, consistia em registrar como receita verbas que teriam sido pagas por fornecedores (para inclusão de seus produtos em tabloides ou para garantir uma posição privilegiada na gôndola), mas que jamais entraram de fato em caixa. Outra parte se deve a perdas no estoque que jamais foram contabilizadas. A devassa nas contas da empresa motivou uma série de mudanças na subsidiária - a mais rumorosa delas foi a troca no primeiro escalão da empresa. Dos dez executivos mais graduados do Carrefour no Brasil sobraram quatro. O primeiro a deixar a companhia foi o então presidente, o francês Jean-Marc Pueyo, substituído por Fazzio. Em seguida, dois franceses foram despachados pela matriz. Christophe Martin, vindo da operação belga, assumiu a diretoria financeira em substituição ao paulista Pedro Magalhães. Daniel Mora, ex-diretor da operação colombiana, chegou para acumular duas diretorias comerciais - a alimentar e a não alimentar, área responsável por compras de eletroeletrônicos e que concentrou boa parte da contabilização indevida de verbas da indústria. Além disso, o cargo de presidente para a América Latina, antes acumulado por Pueyo, passou a ser ocupado por Thierry Garnier, baseado na sede da empresa, em Paris.

Fim das verbas

Sob essa nova estrutura, Fazzio começou a passar um pente-fino na operação. Seu alvo principal até agora tem sido as ineficiências logísticas, que ficaram claras nas recorrentes perdas de estoque nos últimos meses. Enquanto os centros de distribuição ficavam abarrotados de produtos que chegavam a estragar, parte das gôndolas dos supermercados permanecia vazia. O desajuste se devia à má comunicação entre a sede e os gerentes das lojas, que até alguns anos atrás atuavam de maneira independente. "Os gerentes ainda mantêm algumas decisões sobre compras e não se entendem com os centros de distribuição", diz um consultor especializado em varejo. "O resultado é um índice de falta de produtos nas prateleiras que chega a ser o dobro do dos concorrentes." Em setembro, o executivo Luis Ricardo Pedro, ex-Bertin e Pão de Açúcar, foi contratado como diretor de logística, no lugar de Túlio Bolzoni. Outro recém-contratado é Sérgio Nóia, ex-vice-presidente comercial do Walmart, para a recém-criada diretoria de compras regionais, cuja tarefa será coordenar as sete gerências regionais e eliminar os conflitos entre lojas e centros de distribuição.

O segundo alvo de Fazzio é acabar com a confusão no registro de verbas pagas por fornecedores. Para isso, o Carrefour pretende abandonar de vez a cobrança de verbas (ou bônus, no jargão do setor) a partir de janeiro - uma mudança histórica na política comercial da empresa. "Ao longo dos anos, a pressão no Carrefour para fechar contratos de verbas se tornou maior do que para negociar o preço dos produtos", diz o executivo de uma fabricante de eletrodomésticos. É algo que outros varejistas começam a identificar como uma fonte de problemas. "Lidar com tantos contratos de verbas promocionais ficou complexo demais", diz Ricardo Pastore, especialista em varejo da ESPM. O Walmart, terceira maior rede de varejo do país, começou a mudar esse modelo em maio. No lugar dos bônus, passou a exigir um desconto maior nas compras. Após discussões iniciais, alguns fornecedores começaram a aderir a esse tipo de contrato nos últimos dois meses.

Além das questões internas, Fazzio terá de lidar com a crise de identidade pela qual passam os hipermercados no Brasil e em todo o mundo. O formato representa metade das vendas e um terço das 600 lojas da rede no Brasil. (No Pão de Açúcar, líder do setor no país, os hipermercados respondem por 39% das vendas e um décimo do total de suas 1 000 lojas.) Hoje, um time de executivos brasileiros está estudando o projeto Carrefour Planet, anunciado em setembro pelo presidente mundial, Lars Olofsson, que pretende investir 2 bilhões de dólares para adaptar metade dos 500 hipermercados da Europa em até dois anos. No Brasil, a reformulação dos hipermercados deve começar por São Paulo em 2011. Segundo executivos próximos à empresa, a intenção é reduzir a venda de produtos como eletroeletrônicos e alugar os espaços vazios para escritórios comerciais, escolas e até cinemas. Para diminuir o peso dos hipermercados nos resultados, boa parte da abertura de lojas concentra-se no modelo do atacarejo Atacadão - de longe, o mais eficiente da rede. Neste ano, 30 lojas do Atacadão foram inauguradas pelo país e apenas dois novos hipermercados abriram as portas. Mesmo com esse potencial, nas últimas semanas dois executivos deixaram a empresa - Ney Santos, diretor de tecnologia, e Belmiro Gomes, diretor comercial do Atacadão, foram para o rival Pão de Açúcar. Controlar o clima de instabilidade dentro do Carrefour e manter executivos importantes será vital para que Fazzio consiga, de fato, recuperar a companhia. Tudo isso sem usar nenhum truque de mágica.

Cliente sente mais segurança no corretor de imóveis

Gestor imobiliário avalia a relação cliente x corretor de imóveis e como o profissional pode passar mais segurança nos negócios

O trabalho do corretor de imóveis vai muito além de vender um apartamento, ou ser um intermediário entre o dono do imóvel e o comprador. É ele que presta toda a assessoria desde documentação até a concretização do negócio. E o corretor que não executa um bom serviço, também não faz negócio e deixa de ganhar.

O Gestor Imobiliário pela Universidade da Cidade de São Paulo-UNICI, Givaldo Ferreira, avalia a segurança do cliente no corretor de imóveis. Segundo ele, os clientes de hoje já não tem mais o receio de antigamente. "Tempos atrás, muitos procuravam um advogado para acompanhar na negociação. Hoje, o mercado imobiliário está mais profissionalizado, inclusive com cursos universitários para capacitar esta área que está em constante expansão", explica.

Orientações corretas para cada ocasião

Pequenos procedimentos fazem a diferença na hora de comprar, vender ou locar. Ferreira explica que em caso de locação, primeiramente o corretor deve orientar o cliente em relação à fiança locatícia que existe no mercado, como, seguro fiança, fiança jurídica, física e também a caução que hoje não é tão usada quanto às citadas.

Para vender, a história é outra. É sempre bom deixar o vendedor seguro quanto a forma de aquisição do cliente, seja uma venda à vista ou financiada. “É recomendável fazer um contrato de compromisso de compra e venda, dando total segurança para que ele não se surpreenda no final, orientando na transmissão da posse e documento que serão apresentados para a outorga da escritura definitiva”, explica o gestor imobiliário.

A parte mais sensível do negócio é o comprador, até porque ele sempre compra baseado na confiança que tem no profissional que apresentou o produto. Nessa hora é fundamental o corretor tomar algumas medidas para que o negócio seja um sucesso e não dor de cabeça.

"Antes de fechar algum negócio, é importante o profissional checar o nome do vendedor para verificar se ele não tem alguma ação, ônus ou outras pendências que comprometa o negócio. Também é imprescindível atualizar certidões da matrícula, de ações reais de ônus reais, para ver se o imóvel não tem algum gravame", finaliza.

Muitos querem dispensar o trabalho do corretor de imóveis e fazer as negociações por conta própria. Mas é este o profissional que serve como porto seguro para que todas as etapas, tanto de venda, locação ou compra, sejam realizadas da melhor forma possível, garantindo segurança a todos os envolvidos.

Givaldo Ferreira CRECI 66095-F – formado em Tecnologia em negócios imobiliários pela Universidade de São Paulo – UNICID. E-mail: givaldoferreira@creci.org.br

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

6 lições de trabalho em equipe aprendidas com os mineiros do Chile

Presos por mais de dois meses, os 33 mineiros no Chile, resgatados a partir de hoje, deram uma forte demonstração de humanidade. Além do forte instinto de sobrevivência e da evidente persistência, algumas outras lições podem ser tiradas da situação. Será que você consegue aplicar na sua empresa?
1- Eleja um líder para contornar crise
Todo processo precisa de gestão. Uma crise, então, necessita com mais urgência ainda. Tome por base os acidentes aéreos. As companhias sempre encontram um porta-voz, certo? Lembre-se que, em uma crise na empresa, todos são afetados e alguém com mais experiência pode, além de acalmar os mais jovens, pensar em soluções práticas de forma mais rápida.
2- Energia positiva gera energia positiva
Mesmo confinados, os trabalhadores geravam ótimas imagens. Sempre brincando, rindo, conversando. Ficar nervoso não agrega em nada, e cooperatividade é importante para resolver problemas.
3- Esqueça o complexo de Big Brother
Quando pessoas se unem, o conflito não precisa ser “a primeira coisa a ser criada”. Se fosse criado um conchavo dentro da mina, tendo em vista o limite psicológico ao qual todos estavam submetidos, certamente o resgate de todos não seria possível. Sua empresa pode ser um lugar produtivo se sua liderança conseguir unir a equipe em torno de um objetivo.
4- Planeje, afinal, a situação sempre pode piorar
A 600m de profundidade, era necessário cuidar da higiene e racionar o consumo dos mantimentos. Felizmente, com a abertura do túnel, os 33 trabalhadores conseguiram receber mais comida. Dessa forma, prepare-se para o pior. Qualquer coisa “menos ruim” do que isso será muito mais fácil de lidar se o planejamento for adequado.
5- Comunicação é a chave
Manter todos informados a todo momento é uma das principais formas de se manter a liderança e o foco do grupo. É muito mais fácil olhar o problema e enxergar a solução quando estão todos olhando para o mesmo ponto.
6- Resiliência, sempre
A capacidade de contornar desafios ou superar obstáculos precisa ser exercitada a todo momento em situações difíceis. Quando desistir não é uma opção, o único caminho a seguir é para cima!
Vale a pena ressaltar que para um bom trabalho de equipe, um bom líder é peça chave no processo.
Fonte: www.adm7.com

Delegando Tarefas

Uma definição de delegar: é o processo de transmitir certas tarefas e obrigações de uma pessoa para outra; em geral, de um superior para um colaborador. Aquele que recebe o poder delegado tem autoridade suficiente para concluir o trabalho, mas aquele que delega fica com a total responsabilidade pelo seu êxito ou fracasso.
Quando delegar alguma tarefa, acompanhe os que receberam a delegação, peça que prestem conta em cada etapa do processo e não só ao final do trabalho.
A delegação é, fundamentalmente, um sistema de confiança. Quando realmente delega autoridade a uma pessoa, você demonstra sua confiança nela. Para obter flexibilidade e agilidade, os líderes precisam delegar poder e atribuições inerentes a cada tarefa, de tal forma que não fiquem diretamente envolvidos nas mesmas, mas continuem com a responsabilidade final do processo.

À medida que você delega você incentiva o desenvolvimento do conhecimento e das habilidades de seus colaboradores, os quais se tornam capacitados a resolver problemas na ausência dos líderes e têm a oportunidade de testar mais idéias e implementar soluções criativas, bem como de adquirir maior autoconfiança e desenvolver habilidades gerenciais.

Líderes devem saber delegar. A delegação de poder de maneira criteriosa aumenta o poder de quem o delega. Ao conceder aos colaboradores mais autoridade e ferramentas para executarem o serviço, o líder amplia sua influência e o colaborador adquire maior incentivo para trabalhar. Quanto mais delega atribuições, mais o líder penetra na essência de sua função: que não é “fazer” e sim “mobilizar para que os outros façam”.
Tenha em mente que delegar ajuda tanto a quem delega quanto a quem recebe a tarefa, pois permite que esses se desenvolvam. Ao delegar uma tarefa o líder não fará diretamente o serviço, mas precisará supervisionar e orientar aqueles que o fazem. Com esse procedimento você não terá tanto medo de que os outros não sejam capazes de executar a tarefa e estará dando treinamento para que possa supervisionar e orientar cada vez menos.

Às vezes os líderes acham que as pessoas nunca estão preparadas para assumir uma tarefa. Se não delegarem, realmente nunca estarão.
Imagine um líder que tenha um salário de $10 a hora. Se ele precisa de 5 horas para executar uma tarefa, ele gastará $50. Já se um colaborador, cujo salário é $3 a hora, precisar de 10 horas, mesmo sendo o dobro do tempo necessário o custo para a organização será menor. Além do mais, provavelmente na próxima vez que se precisar executar a tarefa, o colaborador precisará de menos tempo, e o custo será menor ainda.
O pior de tudo é que em função das razões descritas os líderes às vezes se cercam de pessoas de capacidade inferior a sua. Não tenha medo de ter em sua equipe pessoas melhores do que você, mas procure tê-las como aliadas. Se você se cercar de pessoas incompetentes por medo, nunca conseguirá atingir suas metas. Um outro motivo é que com bons resultados será mais fácil você se mudar para uma organização melhor ou maior.
Delegar com sucesso é uma habilidade e uma qualidade que você como líder deve adquirir. Agora, delegar é um processo para quem aceita correr riscos; e o “delegador” precisa ter paciência e incentivo. Evite fazer como muitas pessoas que mesmo achando que delegar é um procedimento sensato temem as conseqüências a ponto de evitar fazê-lo. Procure deixar claro àqueles que assumem as tarefas que eles também devem delegar tudo o que puderem a outros colaboradores. Agindo assim você estará criando na organização onde trabalha uma nova cultura.
“O único homem que não comete erros é o que nunca faz nada. O importante é nunca cometer duas vezes o mesmo erro” (Franklin Roosevelt).

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Jovens brasileiros gastam R$ 50,00 por semana

Os jovens brasileiros, entre 12 e 19 anos, gastam R$ 50,00 em média por semana, valor 10% menor que os consumidores com o mesmo perfil na Rússia e na China, por exemplo. No Brasil, estes consumidores chegam a 32 milhões, segundo o IBGE, e o objetivo deles para os próximos 12 meses é gastar 50% a mais. Este é o resultado do TRU Study 2010, estudo anual da TNS Research International que acontece em 24 países com 1,5 mil jovens das classes A,B,C e D.

O levantamento mostra que a principal fonte de renda de 20% dos entrevistados é o trabalho e a maioria ainda depende dos pais. Viver com os pais é a realidade de 52% dos jovens, sendo que 31% deles moram com a mãe e 3% com o pai. Meninos e meninas direcionam os gastos da mesada em roupas e acessórios. Os meninos gastam em média R$ 65,00 e as meninas R$ 69,00, podendo atingir R$ 87,00 nas classes A e B. Nas categorias de saúde e beleza, restaurantes fast food e diversão, a média é de R$ 34,00 em gastos por mês.

Os jovens costumam gastar mais com transporte público (R$ 33,00) do que com o telefone (R$ 25,00). Dos que participaram da pesquisa, apenas 7% posuem cartão de crédito ante os 35% que gostariam de ter o plástico para fazer compras com pagamento futuro. Por outro lado, 14% têm cartão de crédito de lojas varejistas, mas 67% não têm poupança.


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Cinco coisas essenciais que você precisa saber para fazer negócios pelo Twitter

Por Silvio Tanabe


A pergunta é natural diante de tantas notícias e reportagens na imprensa sobre quem está se dando bem, principalmente no Twitter, a sensação do momento. E a resposta parece ser clara: quanto mais tempo você demorar para participar das redes sociais, menores serão as chances de explorar todas estas oportunidades.

Isso explica a correria das empresas em entrar nessa nova onda. Afinal, é só acompanhar algumas estatísticas: o número de usuários do Twitter aumentou 1600% entre julho de 2008 e 2009, sendo que os brasileiros são os que passam mais tempo “tuitando” (cerca de 41,5 minutos por mês de acordo com pesquisa da ComScore). Somente em São Paulo, 45% da população já participa de alguma rede social, índice que aumenta para 75% entre os jovens entre 18 e 24 anos (Ibope Mídia). Nas empresas, segundo estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NTT/UFRJ), 74% dos pesquisados planejam participar das mídias sociais nos próximos 12 meses. Diante de números tão promissores, por que não tentar?

Até aí, nada de mais. O problema é quando as empresas, ansiosas por resultados rápidos, colocam “o carro na frente dos bois” (a expressão é tão antiga quanto válida). A mesma pesquisa da UFRJ revelou que 49% dos pesquisados já entram nas mídias sociais querendo “faturar” de alguma forma: insistem em oferecer seus produtos nas comunidades, fazem propaganda descarada nos blogs, enviam mensagens comerciais sem permissão. Ou, por outro lado, participam dessas mídias sem propósito definido, simplesmente “por participar”, para fazer parte e ver o que acontece.

A consequência: comunicação com conteúdo irrelevante, propaganda demais, foco de menos e, pior, a reação contrária dos internautas, que pode ir da indiferença à indignação. Por estas razões, os índices de sucesso nas redes sociais estão abaixo do que poderiam estar.

Em vez de escolher o caminho mais rápido, o ideal é trilhar pelo mais seguro. Além de maior potencial para gerar resultados, fazer um planejamento prévio com base no conhecimento das mídias sociais, do perfil do público-alvo e em ações sintonizadas com outras ferramentas de marketing digital também tem menos probabilidade de ser rejeitado. Os principais aspectos a serem levados em conta neste sentido são:

1. Entenda como as mídias sociais funcionam – Comunidades, blogs e Twitter possuem uma dinâmica própria, que só são compreendidas quando se faz parte delas. Portanto, antes de delegar a tarefa a terceiros, é essencial que você participe para ter uma noção mais clara sobre as regras de conduta e formas de abordagem mais apropriadas. Uma das primeiras coisas que descobrirá, por experiência própria, é porque ninguém nesse meio gosta de vendas diretas.

2. Entenda como o seu público-alvo interage – Estude como seus clientes, consumidores ou prospects participam das mídias sociais. Eles a utilizam para conhecer a opinião de outras pessoas sobre o seu produto, para reclamar ou elogiar? Estão interessados em assuntos profissionais ou pessoais? Quais os sites mais freqüentados (Orkut, Facebook, Sonico, MySpace, Via6, Linked In, Plaxo etc.) E se não participam, isso ocorre por falta de tempo, interesse ou dificuldade em acompanhar estas novidades? O que os motivaria a fazer parte de uma rede social?

3. Defina a estratégia – As etapas acima são fundamentais para o passo seguinte, definir a estratégia de atuação, que pode se dar em três níveis principais: canais de relacionamento (atendimento a reclamações, esclarecimento de dúvidas, interação com clientes e consumidores), comunicação (divulgação de lançamentos ou atualizações de produtos, informações práticas) ou campanhas de fidelização (promoções exclusivas para quem participa ou segue em suas comunidades, blogs ou Twitter). Independente da escolha, é essencial atuar de forma integrada a outras iniciativas de marketing utilizadas pela empresa, sejam online (website, e-mail marketing, links patrocinados, banners) ou offline (an&ua cute;ncios, mala direta, assessoria de imprensa etc.)

4. Crie um diferencial – Só participar não é o bastante. É preciso participar de forma diferenciada. Seja por meio de conteúdo exclusivo, promoções especiais ou atendimento personalizado. É a melhor maneira de conquistar atenção, fidelidade do público e, principalmente, fazer com que as suas iniciativas sejam divulgadas pelos próprios participantes por meio do boca a boca.

5. Tenha objetivos claros e mensure os resultados – Uma das grandes vantagens do marketing digital é dispor de recursos que permitem mensurar os resultados das mais diversas formas. Use isso a seu favor, estabelecendo objetivos e metas claras para cada mídia social. Uma dica para facilitar a tarefa é canalizar as ações das mídias sociais no site da empresa. Por exemplo, em uma promoção pelo Twitter, faça com que os internautas tenham de visitar o site para conhecer as regras ou os prêmios. Dessa forma, é possível mensurar em detalhes a audiência (região de proveniência dos visitantes, duração) e o tráfego (páginas mais visitas) do site e relacioná-los com a receptividade da campanha. É também uma forma dos internautas conhecerem mais sobre a sua empresa e outros produtos oferecidos.


Silvio Tanabe é consultor da Magoweb Marketing Digital e Soluções para Internet. (www.magoweb.com/clinicadigital)

Redes sociais: as relações humanas ao longo tempo

O Facebook, maior rede social do mundo, divulgou, recentemente, que seis milhões de brasileiros estão presentes na empresa criada por Mike Zuckeberg. Apesar do contingente, ainda está longe do líder Orkut, com vinte e sete milhões de usuários. Considerando o crescimento apresentado pela empresa, assim como os novos aplicativos, a briga entre Facebook e Google, proprietário do Orkut, promete ser acirrada nos próximos meses. Tamanho interesse se justifica pela liderança brasileira na adoção desta tecnologia – nada menos que 86% dos internautas utilizam as redes sociais, conforme levantamento do Instituto Ibope Nielsen.

Voltemos um pouco no tempo. ICQ e Instant Messaging foram os precursores, retratados no filme Mensagem para Você, estrelado por Meg Ryan e Tom




Hanks, no longínquo ano de 1998. Espartanos e com poucos recursos, permitiam a comunicação via mensagens de texto entre as pessoas. Havia ainda nos primórdios da web os chats ou salas de bate-papo virtuais. Segmentadas por sexo e assunto, foram os primeiros passos rumo às comunidades. O avanço da internet e da banda larga possibilitaram a criação de programas mais robustos, os quais permitiam a inclusão de fotos, comentários, textos, preferências e aplicativos. O contato virtual se tornava mais pessoal e amigável a cada dia.

Apesar do tema redes sociais ser algo relativamente novo, o conceito remonta décadas ou mesmo centenas de anos. Eletricidade, água, gás, esgoto e telefonia chegam a nossas casas através de fios, canos e dutos, ou seja, redes. Uma das características é a capilaridade, ou seja, a possibilidade de levá-los de um ponto específico para múltiplos outros pontos. O advento da web trouxe nova vida ao termo, desta vez transportando imagens, mensagens, informações e entretenimento. Tamanha importância tem levado burocratas e agências reguladoras a discutir sobre a criação de uma estrutura governamental para fornecimento de banda larga às áreas remotas do país, diminuindo a questão da exclusão digital.

Para o sociólogo americano Mark Granovetter, o qual já apregoava o conceito no início dos anos setenta, as redes são compostas pelos laços sociais, os quais podem ser medidos através: (a) da quantidade de tempo dedicado ao contato, (b) da intensidade emocional, (c) da intimidade e (d) dos serviços recíprocos – podendo ser classificados como fortes e fracos. Tente se lembrar de suas redes sociais antes da web 2.0. Aos melhores contatos e amigos, dedicação, emoção, intimidade e reciprocidade. A grande vantagem das redes modernas é levá-lo, através dos laços fortes e fracos, a pessoas que você não esperava reencontrar ou conhecer. Vejamos o estudo realizado por Milgram.

Anteriormente a Granovetter, outro sociólogo, Stanley Milgram, tinha realizado interessante estudo. Correspondências foram enviadas, aleatoriamente, a diversas pessoas, as quais foram solicitadas a tentar fazer com que a mesma chegasse ao destinatário específico. O resultado comprovou que as cartas foram entregues ao destino após passarem por um pequeno número de pessoas, comprovando a teoria proposta do “small world” ou mundo pequeno. Estudos posteriores mostraram que seis era o número de conexões entre duas pessoas, independentemente de sua localização no planeta.

Este estudo corrobora as coincidências da vida. Quantas vezes em metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Nova Iorque ou Tóquio, conhecemos pessoas que por sua vez conhecem alguém da nossa rede de relacionamentos. Tenho certeza que com as redes sociais esta tarefa tem sido bem mais fácil. Não apenas através dos laços fortes e fracos, assim como por intermédio dos grupos disponíveis nas redes. Tudo com apenas um clique de distância.

Apesar da facilidade disponibilizada pelos aplicativos e pela web 2.0, vale salientar que as redes sociais já eram utilizadas por nossos pais e avós. Com menor abrangência e interatividade, porém, com maior interação, emoção e tempo dedicado às amizades, numa época em que telegrama era sinônimo de velocidade.


Marcos Morita é mestre em Administração de Empresas e professor da Universidade Mackenzie. Especialista em estratégias empresariais, também é colunista, palestrante e consultor de negócios. (www.marcosmorita.com.br/professor@marcosmorita.com.br)


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

As pessoas em primeiro lugar

Luiza Helena Trajano comanda uma das grandes redes de varejo do Brasil, o Magazine Luiza. Mas em um rápido contato com essa empresária, é possível perceber que ela foge completamente ao perfil dos grandes profissionais de negócios, que falam pouco, são sérios e procuram esconder as estratégias da própria empresa. Não! Luiza Helena é daquelas pessoas carismáticas, fala de pronto, mostra-se generosa e, mesmo falando de negócios, estampa alma e espírito. A presidente do Magazine Luiza mostra uma política arrojada e tem como resultado o crescimento da empresa, que comprou recentemente a rede de Lojas Maia. O arrojo nos negócios é proporcional a franqueza do próprio trabalho e ao foco no funcionário. Esse ano, o Magazine foi apontado como uma das dez melhores empresas para se trabalhar. “Acima de tudo o Magazine Luiza investiu em pessoas quando ninguém investia. Pessoas em primeiro lugar mesmo na nossa empresa. Então se você for ver o pessoal todo é apaixonado”, comenta.

Depois de ter comprado 11 redes de lojas, a pergunta mais comum seria: o Magazine Luiza está “engolindo” os pequenos? Luiza Helena mantém o mesmo semblante e responde de pronto: “Eu quero deixar isso bem claro, sou apaixonada pela pequena empresa. A gente recebe pequenos empresários até do nosso concorrente para conhecer a nossa empresa. Comecei a dar palestra por causa do pequeno empresário”. Luiza Helena fala rápido, com entusiasmo. Além dos números ela traz emoção e, por isso mesmo, encanta o espectador. Para essa entrevista chegou duas horas atrasada, não culpa dela, mas do assessor que não a comunicou do horário. Quando soube do fato pediu desculpas enfaticamente e logo disse que no Magazine Luiza a política é de transparência e ninguém se furta a pedir desculpas.

A convidada de hoje do 3 por 4 é uma pessoa com destaque nacional pelo crescimento dos negócios, uma empresária que vai muito além da própria empresa e fala, com propriedade, de emoção e vivacidade. Com vocês, Luiza Helena Trajano.

A senhora fala muito em “jeito Luíza de ser”. Como é esse “jeito Luíza de ser”?

A gente é muito parecido com o Nordeste, a gente canta, a gente abraça, a gente celebra. Não podemos perder o nosso jeito com o crescimento, inclusive para o Nordeste. Todo crescimento você vai vendo só números e muitas vezes esquece (do jeito de ser). Minha preocupação e meu desafio é não perder essa transparência, esse jeito, peço desculpa quando erro, como fiz com você (ela atrasou duas horas para entrevista). Para os funcionários é a mesma coisa. Eles (os funcionários) têm uma linha direta comigo. Eles sabem que eu sou tão preocupada e se eles mandam um e-mail para um departamento e não tem resposta eles mandam com cópia para mim porque sabem que eu vou ficar brava.

A que a senhora credita esse crescimento do Magazine Luiza?

Acho que a gente tem um segmento de mercado adequado para o momento atual. Acho que o Brasil nunca esteve tão bem, a gente não pode ter vergonha de falar isso. Sou uma brasileira que defende o Brasil em qualquer lugar, não só agora que parece que meu tempo chegou. Também tem o fato do Magazine Luiza ter consistência, ele cresceu, auditou na hora certa, ele chegou na região na hora certa. Acima de tudo o Magazine Luiza investiu em pessoas quando ninguém investia. Pessoas em primeiro lugar mesmo na nossa empresa. Então se você for ver o pessoal todo é apaixonado pela empresa porque eles sabem que nós somos transparentes. Nada será feito na calada da noite, ninguém chega na mesa e tem surpresa. Eu garanto isso.

O que faz o cliente comprar no Magazine Luiza se hoje os produtos são todos iguais?

Tudo virou comoditie. Só duas coisas não são comodities: o atendimento e a inovação. Aí é que falo, cuido de pessoa porque sou filha única. Desde os 12 anos eu tinha um ideal. Por que uma empresa cresce e as pessoas são tão infelizes? Por que elas (as pessoas) são boas e quebram (as lojas)? Então meu desafio era ter uma empresa que crescesse e mantivesse a essência, a alma, o jeito de ser. Mas aí o resultado quando eu falava isso dizia que a gente parecia do interior. Mas hoje virou moda. Porque com as pessoas e inovação não tem como pagar uma consultoria e colocar regras da pessoa naquele momento. Para isso tem que ter pessoa motivada na cabeça, coração e bolso. Então, eu fiz por ideal. Hoje no mundo inteiro se fala em pessoas porque o que faz a diferença e não é comoditie é relacionamento, interação com o consumidor e inovação. Não adianta dar só treinamento. Não adianta fazer só manual. O mesmo cliente em situações diferentes exige tratamento diferente. Pessoas viraram importantes e o Magazine foi o primeiro a fazer isso. Somos case mundial de tratamento de pessoas. Estamos há 13 anos entre as melhores empresas para trabalhar.

Estaria aí a estratégia maior do Magazine Luiza de crescer? O funcionário?

Sempre soube que isso seria a diferença e não tem jeito de se fazer da noite para o dia. Agora manter isso com crescimento é nosso desafio. Quando você é pequeno você se reúne, faz encontrão. Mas como a gente manter isso é o meu desafio diário.

A impressão que passa é que o Magazine Luiza está “engolindo” redes, já comprou 11 redes de lojas em todo país?

Eu quero deixar isso bem claro, sou apaixonada pela pequena empresa. A gente recebe pequenos empresários até do nosso concorrente para conhecer a nossa empresa. Comecei a dar palestra por causa do pequeno empresário. Então eu lhe digo que os pequenos não precisam se preocupar. Hoje as grandes indústrias não querem ficar na mão de três ou quatro grandes empresários. Elas querem ter muita horizontalidade de entrega. Eles têm muito mais condição de ter um relacionamento com o cliente diferente. Para as indústrias, lógico, volume é importante, mas não é como era há cinco anos. Queria mandar uma mensagem para o pequeno: não se preocupe, os grandes não irão engolir os pequenos. O que é importante é que tenha velocidade, qualidade e sempre modernidade no seu mercado. Dou a minha palavra. É só entender.

Até que ponto o lucro determina o crescimento da empresa?

O lucro é essencial para o crescimento. Sou presidente de uma ONG, onde o dinheiro das minhas palestras vão para essa organização para área de educação, e se não tiver lucro a gente tem que tirar do bolso. Agora o que eu trabalho muito é que o lucro não pode ser a qualquer custo. O lucro tem que ser sustentável. Se um vendedor embute um serviço sem o cliente saber, mesmo que dê muito lucro para o Magazine Luiza, se a gente ficar sabendo ele é mandado embora. O vendedor assina um código de ética onde diz que ele não poderá tapear o cliente, mesmo isso dando lucro para o Magazine. Agora vender o serviço e ser agressivo na venda faz parte. O que não pode é ser a qualquer custo. A gente trabalha com lucro sustentável e se você for em qualquer uma das lojas e perguntar o que eu falo sobre embutir serviço, ele já diz que é mandado embora se fizer isso. E dá muito lucro isso (vender o serviço sendo transparente com o cliente).

Como vencer a concorrência?

Muito respeito a ela. Tenho respeito profundo da concorrência. Ninguém chega onde chega se não tiver feito coisas boas. Na nossa empresa é proibido falar mal da concorrência. A mim não interessa o que ele tem de ruim, interessa o que ele tem de bom. Tenho respeito profundo, ninguém fala mal de concorrência e só traz o que está fazendo de bom. O que ele está fazendo de ruim compete a empresa (ao concorrente) e não a mim.

O Magazine Luiza entrará no ramo de turismo?

Na minha região as pessoas têm muita vontade de conhecer o Nordeste. São filhos de nordestinos. A gente quer fazer uma coisa para que a empregada doméstica, para tanta gente que está entrando na economia. Eu estou fazendo muitas pesquisas, Luiza Viagem é um projeto novo onde estou muito envolvida.

O público do Luiza Viagem será quem?

Aquele que nunca teve oportunidade de viajar e aquele que nunca sonhou que ele poderia viajar. Esse inclusive quero falar: você pode. Agora pode não é só no preço, é na segurança que ele vai ter, como se tivesse um acompanhante mesmo.

Qual o investimento disso?

Estou fazendo pilotos. Não sei o valor. Desse piloto é que eu saberei quanto vai custar. Mas estou muito entusiasmada de fazer essa oportunidade.

A senhora também implantou o projeto “De volta para sua terra” com os funcionários do Magazine Luiza que poderão voltar para o Nordeste.

Esse é um projeto legal. Quando a gente anunciou que comprou uma rede no Nordeste (as lojas Maia) a nossa equipe vibrou demais. Lógico que ela sempre vibra e principalmente a equipe de São Paulo capital onde temos mais de 2 mil funcionários na Grande São Paulo. E a gente começou a perceber que eles queriam era voltar (para o Nordeste). Eles foram embora daqui (do Nordeste) porque não tinham emprego, mas a paixão era aqui. Estamos lançando um programa que chama De Volta para sua terra. Para o ano que vem eles estão se inscrevendo e os funcionários que quiserem irão se inscrever, aqueles que deixaram pai e mãe poderão voltar para o Nordeste e ganhar dinheiro. É impressionante o tanto de gente que está se inscrevendo.

O DNA do crescimento do Magazine Luiza é do vendedor, do gerente ou de Luiza Helena Trajano?

Olha, vou lhe falar uma coisa porque isso é difícil. Sou uma pessoa que adoro varejo e parece que esse DNA é meu. Mas não é. Custou entrar no osso, mas entrou. A gente tem os guardiãos de ética que são os próprios funcionários que ajudam a manter a cultura da empresa, denunciando o que não está bem.

Qual a meta do Magazine Luiza pós compra das lojas Maia?

A nossa meta é consolidar e depois que isso acontecer, que vai durar uns seis ou oito meses, é entrar no Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Fonte: Tribuna do Norte

sábado, 2 de outubro de 2010

Brasil lidera expansão da 5àSec na América Latina

São Paulo - A rede francesa de lavanderias 5àSec prepara uma ofensiva para expandir os negócios na América Latina sob um novo modelo de atuação.

A companhia adquiriu o controle da master franquia brasileira que até então representava a marca no País com sucesso. A operação brasileira responde sozinha por 26% da receita global da companhia e em agosto tornou-se a geografia com maior faturamento no grupo, superando inclusive a matriz.

A marca deve encerrar o ano com faturamento de 200 milhões de reais no Brasil - 28% a mais que no último ano.

Nelcindo Nascimento, que atuava como master franqueado, foi convidado a dirigir as operações da rede na América Latina. Sob o comando do executivo, o grupo pretende ampliar sua cobertura das atuais 308 unidades no País para 720 unidades até 2015.

Além de estender a rede de franqueados, a 5àSec vai apostar também na abertura de lojas próprias. Segundo Nascimento, o plano é abrir 72 unidades nos próximos 5 anos. "O grupo acredita no negócio. É tão bom que nós mesmos estamos investindo", justifica.

De acordo com o executivo, as franquias continuam desempenhando um papel importante na estratégia da companhia. Uma vantagem do novo modelo, segundo Nascimento, é que os franqueados que quiserem vender suas lojas não precisarão esperar por um comprador - a própria matriz poderá fazer uma oferta pelo negócio.

Dentro do plano de ampliação da rede, está prevista a abertura de 50 novas franquias neste ano e 53 no próximo. O foco da expansão são cidades com até 150 mil habitantes no interior dos principais Estados.

O objetivo da marca é ampliar a sua participação no setor dos atuais 32% para 50% até 2015. "O mercado brasileiro está muito aquecido. No passado atingíamos apenas 1% da população, hoje a nossa penetração já está em 3%", diz Nascimento.
Fonte: Revista Exame