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sábado, 2 de junho de 2007

Inovação é dinheiro. O resto é bobagem

Livro mostra como transformar boas idéias em produtos inovadores e, é bom não esquecer, que dão lucro.
Uma pesquisa realizada no ano passado pela consultoria americana Boston Consulting Group (BCG) em parceria com a revista Business Week, com 1 070 presidentes de empresas dos mais diferentes setores em 63 países, colocou em números uma espécie de novo mantra dos negócios -- 81% dos executivos afirmaram que a inovação é um dos três pilares estratégicos de suas empresas. O discurso é bonito. O problema é que, na maioria das vezes, ele fica apenas nisso. Não faltam idéias, disposição nem dólares para investir em novas propostas. Mas falta sucesso na hora de transformar o fruto de tanto esforço em algo capaz de fazer tilintar o caixa das empresas. Prova disso é que menos da metade dos entrevistados disse estar satisfeita com o retorno financeiro de suas inovações. Para tentar tirar as empresas desse limbo, James P. Andrew e Harold L. Sirkin, consultores da BCG que conduziram a pesquisa e estudam o tema há mais de uma década, decidiram escrever Payback (em português, "Retorno"), lançado no fim de fevereiro nos Estados Unidos e que acaba de chegar às livrarias brasileiras pela editora Campus/Elsevier.
Segundo os autores, inovação é apenas o que leva a empresa a ter mais lucros. Todo o resto é bobagem. Mas como produzir inovações e lucrar com elas? A tese de Andrew e Sirkin, baseada na pesquisa, é que o entrave está no ciclo produtivo e sobretudo na fase em que o produto entra no mercado. Segundo eles, o segredo do sucesso está em colocar todas as informações disponíveis sobre um produto ou uma tecnologia num gráfico chamado de curva de caixa. Na prática, trata-se de analisar com precisão quatro fatores antes de sair afoito atrás dos consumidores: investimentos iniciais ou de pré-lançamento, velocidade (tempo que a inovação levará para chegar ao mercado), escala (tempo que ela demorará para alcançar o volume de produção necessário para gerar o retorno) e investimentos pós-lançamento. Parece óbvio, mas poucas empresas fazem isso.

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