McDonald's prepara terreno para disputar com Starbucks
Recém-chegada no Brasil, a Starbucks, a mais famosa rede de cafeterias do mundo, terá de enfrentar um concorrente de peso no Brasil. O McDonald's, a maior cadeia de hambúrgueres do planeta, abriu os primeiros McCafés no mercado brasileiro há sete anos e vai acelerar a expansão dessa rede.
As cafeterias oferecem margens de lucro mais apetitosas do que as dos BigMacs. Hoje, já existem McCafés em 49 lojas do McDonald's no Brasil, a maioria em unidades próprias e no Estado de São Paulo.
A Arcos Dorados, empresa que comprou as operações do McDonald's na América Latina neste ano, pretende abrir mais seis cafés no Brasil ainda em 2007. Para 2008, estão previstos pelo menos outras 10 novas cafeterias.
O negócio de cafés é tocado à parte dentro da rede de fast-food, que hoje trata esta atividade como um segundo braço. E o potencial é grande. Só no Brasil, o McDonald's possui 544 restaurantes.
A investida da gigante do hambúrguer não assusta Maria Luisa Rodenbeck, a sócia brasileira da Starbucks, que possui hoje cinco lojas no país. "As duas empresas possuem conceitos, modelos de negócios bem diferentes", diz Maria Luisa, que é uma velha conhecida do McDonald's e é próxima tanto de Wood Staton, o CEO da Arco Dorados, como de Sergio Alonso, presidente da rede no Brasil. Peter Rodenck, marido de Maria Luisa, foi sócio do McDonald's no Brasil nos anos 70 e 80.
Mas, ao que tudo indica, o McDonald's está interessado no mesmo público da Starbucks e começa a adotar algumas iniciativas de marketing para dar um ar mais chique e sofisticado aos McCafés. A rede acaba de trazer um barista italiano para treinar os atendentes a servir o café, elaborado com grãos brasileiros. Pesquisas feitas pelo McDonald's mostram que o público dos McCafés não é o mesmo que freqüenta as lojas de fast-food. As pessoas são mais velhas - 68% estão na faixa entre 25 e 49 anos. A maioria é das classes A e B.
A Starbucks conta a seu favor com o charme das cafeterias, o que a transformou em referência no mundo. Na empresa, os executivos traduzem este diferencial como "experiência Starbucks". A vinda da rede americana ao Brasil foi vista com ceticismo por alguns especialistas, que desconfiavam da aceitação do modelo de negócio - em especial dos preços, mais salgados. Maria Luisa prova com número que a Starbucks não está apenas dando certo. Está dando muito certo mesmo com poucas lojas. "Já ocupamos o quarto lugar no mundo no índice de atendimentos médio diário por número de loja", afirma. Hoje, o Brasil só perde em número médio de atendimentos para os Estados Unidos, Japão, Canadá e Inglaterra. Neste indicador, o México está em 12º lugar mesmo com 150 lojas.
Em breve, a Starbucks brasileira pode subir mais um degrau no ranking com a inauguração de duas lojas na região da avenida Paulista, em São Paulo. Nos próximos dias, será aberta uma cafeteria no shopping Center 3 e, em outubro, será inaugurada uma loja em um antigo casarão na esquina da Alameda Santos com a Rua Campinas. Nesta, a loja terá o modelo "signature" (assinatura), ou seja, será completa e mostrará todo o conceito da empresa.
As cafeterias oferecem margens de lucro mais apetitosas do que as dos BigMacs. Hoje, já existem McCafés em 49 lojas do McDonald's no Brasil, a maioria em unidades próprias e no Estado de São Paulo.
A Arcos Dorados, empresa que comprou as operações do McDonald's na América Latina neste ano, pretende abrir mais seis cafés no Brasil ainda em 2007. Para 2008, estão previstos pelo menos outras 10 novas cafeterias.
O negócio de cafés é tocado à parte dentro da rede de fast-food, que hoje trata esta atividade como um segundo braço. E o potencial é grande. Só no Brasil, o McDonald's possui 544 restaurantes.
A investida da gigante do hambúrguer não assusta Maria Luisa Rodenbeck, a sócia brasileira da Starbucks, que possui hoje cinco lojas no país. "As duas empresas possuem conceitos, modelos de negócios bem diferentes", diz Maria Luisa, que é uma velha conhecida do McDonald's e é próxima tanto de Wood Staton, o CEO da Arco Dorados, como de Sergio Alonso, presidente da rede no Brasil. Peter Rodenck, marido de Maria Luisa, foi sócio do McDonald's no Brasil nos anos 70 e 80.
Mas, ao que tudo indica, o McDonald's está interessado no mesmo público da Starbucks e começa a adotar algumas iniciativas de marketing para dar um ar mais chique e sofisticado aos McCafés. A rede acaba de trazer um barista italiano para treinar os atendentes a servir o café, elaborado com grãos brasileiros. Pesquisas feitas pelo McDonald's mostram que o público dos McCafés não é o mesmo que freqüenta as lojas de fast-food. As pessoas são mais velhas - 68% estão na faixa entre 25 e 49 anos. A maioria é das classes A e B.
A Starbucks conta a seu favor com o charme das cafeterias, o que a transformou em referência no mundo. Na empresa, os executivos traduzem este diferencial como "experiência Starbucks". A vinda da rede americana ao Brasil foi vista com ceticismo por alguns especialistas, que desconfiavam da aceitação do modelo de negócio - em especial dos preços, mais salgados. Maria Luisa prova com número que a Starbucks não está apenas dando certo. Está dando muito certo mesmo com poucas lojas. "Já ocupamos o quarto lugar no mundo no índice de atendimentos médio diário por número de loja", afirma. Hoje, o Brasil só perde em número médio de atendimentos para os Estados Unidos, Japão, Canadá e Inglaterra. Neste indicador, o México está em 12º lugar mesmo com 150 lojas.
Em breve, a Starbucks brasileira pode subir mais um degrau no ranking com a inauguração de duas lojas na região da avenida Paulista, em São Paulo. Nos próximos dias, será aberta uma cafeteria no shopping Center 3 e, em outubro, será inaugurada uma loja em um antigo casarão na esquina da Alameda Santos com a Rua Campinas. Nesta, a loja terá o modelo "signature" (assinatura), ou seja, será completa e mostrará todo o conceito da empresa.
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