Wal-Mart desiste de comprar rede G.Barbosa
Os dois investidores estratégicos - Grupo Pão de Açúcar e Carrefour - devem ter mais tempo para apresentar suas ofertas de compra pela rede de supermercados sergipana G. Barbosa, a segunda maior cadeia de supermercados do Nordeste. O Wal-Mart, que é dono da rede pernambucana Bompreço e é líder na região, desistiu de participar do leilão porque suas chances de vencer eram remotas. Há três anos, a multinacional foi impedida pelas autoridades antitruste brasileiras de comprar a cadeia de supermercados de Aracaju.
Era esperado que as propostas fossem entregues na sexta-feira. Fontes ouvidas pelo Valor afirmam, porém, que o prazo se arrastará até 1º de outubro. A aquisição do G. Barbosa é interessante tanto para o Carrefour como para o Pão de Açúcar, que voltaria a ser líder no setor, acreditam pessoas familiarizadas com o processo.
O G. Barbosa foi adquirido em 2005 pelo fundo americano de private equity Acon, que tem entre os investidores o magnata Sam Zell. O fundo decidiu adotar uma estratégia ousada e inédita no mercado brasileiro para a venda do controle da varejista, chamada de "dual track" (via dupla). Ao mesmo tempo em deu entrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com o processo para abertura de capital do G. Barbosa, o Acon iniciou as negociações com os possíveis compradores estratégicos. Se considerar as ofertas insuficientes, o fundo venderá as ações na Bolsa.
Executivos acreditavam que o Wal-Mart tentaria entrar no páreo nem que fosse só com o intuito de atrapalhar os concorrentes e fazê-los pagar mais. Mas nem a varejista depositava grandes esperanças na reversão da decisão do Cade. Em 2003, tanto o G. Barbosa como o Bompreço pertenciam ao holandês Royal Ahold, naquele tempo uma potência mundial do varejo. Após mergulhar em um escândalo financeiro, a multinacional teve de vender os ativos brasileiros.
Foi neste momento que o governador de Sergipe e os procuradores do Estado bateram às portas do Cade para desfazer o monopólio criado com a junção das duas maiores redes varejistas da região. Em Aracaju, elas controlavam 95% do mercado e a cesta básica chegava a ser R$ 11 mais cara do que em outras capitais nordestinas.
Pedro Dias, um dos procuradores responsáveis pelo processo no Cade, afirmou ao Valor que acompanhará de perto a venda do G. Barbosa. São três as principais preocupações: a manutenção dos empregos, a fixação de preços e abertura do mercado à entrada de novos competidores. Mesmo se o Pão de Açúcar ou o Carrefour comprarem o G. Barbosa, o governo quer que o depósito central não seja fechado. Lá, são empregadas cerca de mil pessoas.
Era esperado que as propostas fossem entregues na sexta-feira. Fontes ouvidas pelo Valor afirmam, porém, que o prazo se arrastará até 1º de outubro. A aquisição do G. Barbosa é interessante tanto para o Carrefour como para o Pão de Açúcar, que voltaria a ser líder no setor, acreditam pessoas familiarizadas com o processo.
O G. Barbosa foi adquirido em 2005 pelo fundo americano de private equity Acon, que tem entre os investidores o magnata Sam Zell. O fundo decidiu adotar uma estratégia ousada e inédita no mercado brasileiro para a venda do controle da varejista, chamada de "dual track" (via dupla). Ao mesmo tempo em deu entrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com o processo para abertura de capital do G. Barbosa, o Acon iniciou as negociações com os possíveis compradores estratégicos. Se considerar as ofertas insuficientes, o fundo venderá as ações na Bolsa.
Executivos acreditavam que o Wal-Mart tentaria entrar no páreo nem que fosse só com o intuito de atrapalhar os concorrentes e fazê-los pagar mais. Mas nem a varejista depositava grandes esperanças na reversão da decisão do Cade. Em 2003, tanto o G. Barbosa como o Bompreço pertenciam ao holandês Royal Ahold, naquele tempo uma potência mundial do varejo. Após mergulhar em um escândalo financeiro, a multinacional teve de vender os ativos brasileiros.
Foi neste momento que o governador de Sergipe e os procuradores do Estado bateram às portas do Cade para desfazer o monopólio criado com a junção das duas maiores redes varejistas da região. Em Aracaju, elas controlavam 95% do mercado e a cesta básica chegava a ser R$ 11 mais cara do que em outras capitais nordestinas.
Pedro Dias, um dos procuradores responsáveis pelo processo no Cade, afirmou ao Valor que acompanhará de perto a venda do G. Barbosa. São três as principais preocupações: a manutenção dos empregos, a fixação de preços e abertura do mercado à entrada de novos competidores. Mesmo se o Pão de Açúcar ou o Carrefour comprarem o G. Barbosa, o governo quer que o depósito central não seja fechado. Lá, são empregadas cerca de mil pessoas.
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