Pesquisar este blog

sábado, 30 de agosto de 2008

Consumidor quer prazo para comprar


Na hora de comprar, o consumidor quer saber mesmo é do prazo. Veja o que dizem os números apurados pela Associação Comercial de São Paulo – ACSP – e pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade – Anefac.
Prazo máximo para a compra de bens2004: até 24 meses2005: até 36 meses2006: até 72 meses

Como praticar o networking no dia-a-dia


Por Marcelo Miyashita*


Networking não é um acontecimento, é um processo. Muita gente só pensa na sua rede de contatos quando precisa desesperadamente: uma meta de vendas para cumprir ou a necessidade de um novo emprego. Infelizmente, ocorre na maioria dos casos. A pessoa torna-se impertinente, irrelevante e, ainda por cima, pedinte. O verdadeiro networking ocorre justamente pela via contrária, pela via do oferecimento de ajuda, tempo, disponibilidade e proximidade. É praticar o velho lema "ajude para ser ajudado". Esse é o desafio do networker. Não dá para ajudarmos todos nossos contatos e nem tomarmos café com todo mundo todo mês, então, precisamos encontrar fórmulas que viabilizem essa prática. Primeiro, é preciso compreender que nossos contatos não são iguais. Aliás, há uma escala de proximidade que deve estar clara: rede de contatos, rede de conhecidos e rede de amigos. Com os contatos tivemos exatamente isso: um contato. Nada mais.
É o que acontece quando trocamos cartões num evento ou quando alguém entra em contato conosco via e-mail. Já conhecidos são pessoas mais próximas - não só temos seu contato, mas também as conhecemos e somos reconhecidos por elas. É um grupo bem menor. E, claro, temos amigos, além de familiares e parentes. Claro que vamos sempre priorizar os mais próximos no nosso dia-a-dia. Ligamos, enviamos e-mails e, naturalmente, damos mais atenção e ajuda para eles. Somos networkers com amigos, pois é a essência do relacionamento humano. O ponto que precisa de mobilização e cuidado são as redes de contatos e conhecidos. Não dá para manter relações com todos como mantemos com os amigos. Até porque um bom networker consegue chegar no que chamo escala dos cinco (50 amigos, 500 conhecidos e 5000 contatos). Então, a questão é como praticar networking com as redes de conhecidos e, principalmente, com as de contatos.
É preciso utilizar um pouco da base do conceito de marketing de relacionamento praticado pelas organizações. Elas estabelecem esse follow-up em massa por meio de ações de comunicação e atividades presenciais segmentadas. Por esse caminho e, sempre fornecendo algo relevante e interessante, é possível nos mantermos ativos com nossos contatos e conhecidos. A internet tem ajudado muito nesse follow-up. Claro, é preciso praticar com inteligência. Volta e meia eu recebo contatos de pessoas que simplesmente perguntam: E aí? Tudo bem, como vão as coisas? E só. Ou pior, "oi, tudo bem, indica o meu CV para seus amigos?" (?!). O fenômeno dos blogs tem demonstrado um bom caminho. Muitos profissionais, ao criarem e manterem blogs relevantes, bem posicionados, encontram um bom motivo para, por meio de uma prestação de serviços, manterem-se ativos e gerando conhecimento para seus contatos e conhecidos.
É preciso compreender que a prática do networking exige preparação e manutenção de serviços, seja por meio de um blog, seja promovendo encontros temáticos, seja, simplesmente, atuando como conector entre as pessoas - levando indicações e ajudando as pessoas, para não só pedir, mas também ajudar. As redes sociais na internet (Orkut, Plaxo, Linkedin) ajudam a manter os dados dos contatos e conhecidos atualizados. Nesse sentido, é uma boa ferramenta, mas, como disse, isso resolve parte do trabalho. Não adianta ter os dados limpos e atualizados se não há uma mobilização disposta a servir aos contatos e conhecidos.
Rede do BemSer relevante é fundamental para manter a permissão ativa e só conseguimos isso quando prestamos serviços para nossos contatos. Só para exemplificar, eu tenho vários grupos de contatos, mas, nos últimos anos, um grupo foi ganhando forma e representatividade: meus alunos. Como leciono há 11 anos e aplico cursos abertos e in company há muito tempo também, fui formando muitos alunos. Exatos 3.409 alunos que crescem a cada nova turma ou curso que aplico. É uma massa crítica, atuante no mercado, em posição de média gerência para alta, e muitos com poder de contração e seleção em suas empresas. Todos, praticamente, preocupados com sua carreira e seu crescimento profissional.
Com meus alunos formei o que chamamos de Rede do Bem. Uma rede colaborativa e fechada (só entra na lista quem é aluno) de trocas de vagas de emprego, em que os alunos que contratam priorizam e valorizam os colegas alunos nos processos de seleção. É uma fórmula simples, baseada no envio de boletins via e-mail a cada 15 dias. De 2006, quando a rede foi criada, para cá, foram distribuídas entre os alunos 1.272 vagas de emprego! Ou seja, a cada quinzena eles recebem um comunicado com uma média de 20 vagas de emprego ofertadas pelos próprios alunos para os alunos. Por meio da Rede do Bem, consigo manter contato relevante e pertinente com eles de uma forma que não conseguiria se não buscasse prestar um serviço interessante e válido.
Por isso tudo que praticar networking dá muito trabalho. E a prática correta é totalmente inversa à percepção que algumas pessoas têm: não se faz networking explorando seus contatos para pedir coisas. Networking se faz ajudando, fornecendo, informando e prestando serviços. Mobilizando-se para as pessoas, conseguindo se manter interessante e não interesseiro. O networker é como um líder: trabalha para servir seus contatos e consegue com eles mais envolvimento, comprometimento e colaboração.
*Marcelo Miyashita é consultor e palestrante da Miyashita Consulting e colunista do Mundo do Marketing. É professor de pós-graduação e MBA, e leciona nas instituições: Cásper Líbero, FGV EAESP GVpec, PUC-SP COGEAE, Madia Marketing School, Trevisan, IMES e IBModa.

Por que fazer uma liquidação?

Conforme o dicionário, liquidação é venda de mercadorias a preços abaixo do normal para renovação dos estoques ou extinção do negócio. Entretanto, nesta época do ano, muitas lojas promovem uma queima total dos estoques, fazendo as liquidações do final do verão.

De um lado presumo que a venda nos meses que antecedem esta liquidação não aconteceu como devia, ou seja, houve pouca procura pelos clientes ou os compradores exageraram em suas compras, exagerando as metas de venda.

Escrevi o texto “Vacas Magras” no qual tento explicar o mito sobre a baixa venda que nos meses de janeiro e fevereiro acontece em alguns setores; agora, o “Liquidação”, vem somar ao texto anterior e fica a minha indignação, como consumidor, sobre as supostas liquidações que acontecem em fevereiro.

Se os administradores não exagerassem nas margens de lucro que colocam nos produtos que vendem e se os impostos incidentes sobre os produtos fossem menores, acabando com a famosa sonegação existente no Brasil (quanto maior o percentual de imposto, maior é a sonegação), seria preciso fazer liquidação?

Haveria somente liquidação dos produtos que estavam nas vitrines, os quais estão com pequenos arranhões e desbotados pela incidência da luz; já com os demais, a venda seria constante e agora sim poderíamos fazer uma liquidação, desde que o desconto oferecido seja real e não como muitos fazem, aumentando o preço das mercadorias e concedendo descontos exorbitantes que chegam até 70% sobre o preço da etiqueta (utopia).

Se os consumidores fossem atentos com os cenários, jamais pagariam preços elevados; bastaria comprar produtos que são produzidos em suas épocas (sazonalidade), não querer ser os primeiros nos lançamentos e não exagerarem nas quantidades (não temos mais uma inflação galopante) porque os preços se mantêm num patamar aceitável.

Sempre haverá àqueles que fogem do acima, mas felizmente não é a maioria, apesar de que o público-alvo das classes B e C são os que menos pedem desconto, enquanto os da A e B, mesmo podendo bancar os preços oferecidos, são os que mais pechincham. Se eles, com o poder de compra que possuem agem desta forma, por que os demais não os imitam? No momento em que os comerciantes se sentirem acuados, com certeza que os preços mudariam. Diminui a procura, baixa o preço.

Continuando com a atenção que deve ser dada aos preços dos produtos, basta fazermos um acompanhamento dos mesmos, nos meses que antecedem as liquidações, que poderemos comprovar se estas liquidações são mesmo liquidações ou mais um embuste comercial. Eu mesmo já fiz e constatei que algumas lojas da minha cidade lançam um chamariz, ao passo que os demais produtos têm seus preços aumentando para – digamos assim – suportar o elevado desconto oferecido.

Quem é vendedor sabe que quando um produto está com um grande desconto é porque o produto não presta, não tem em estoque suficiente para a demanda ou que ele está sendo usado como “boi de piranha”: o primeiro boi atravessa o rio infestado de piranha, atraindo às mesmas e mais abaixo, a boiada cruza o rio tranquilamente. Tudo tem um custo e despesas são geradas e grandes descontos contrariam a formatação dos preços de venda, trazendo prejuízo ao empresário, por outro lado.

Oscar Schild, vendedor, gerente de vendas e escritor.
http://www.grandesvendedores.com.br

Usuário terá que pagar R$ 4 para mudar de operadora e manter número de telefone

Diário do Grande ABC
O usuário que quiser trocar de operadora de telefonia sem alterar o número terá que pagar uma taxa de R$ 4 à prestadora para a qual está mudando. O valor foi anunciado nesta sexta-feira pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, que explicou o funcionamento da portabilidade numérica.
O sistema começa a vigorar em oito regiões na próxima segunda-feira (1º). Sardenberg explicou que o custo da portabilidade é de R$ 4,90, mas a diferença de 90 centavos será absorvida pelas empresas.
O presidente disse também que as 12 operadoras que apresentaram mais problemas para efetivar a portabilidade assumiram o compromisso com a Anatel de elaborar medidas internas para casos de falhas técnicas. “Isso nos dá uma tranqüilidade maior e nos permite saber que existe um planejamento das empresas no caso de problemas.”
Inicialmente, a portabilidade numérica será implantada nas regiões com código 14 (SP), 17 (SP), 27 (ES), 37 (MG), 43 (PR), 62 (GO), 67 (MS) e 86 (PI). A previsão é que até março de 2009 o sistema esteja disponível em todo o país.


Para ser ouvido, fale. Para ser compreendido, exponha claramente suas idéias, sem jamais abrir mão daquelas que julga fundamentais apenas para que os outros o aceitem.Acima de tudo, busque o prazer antes do sucesso, a auto-realização antes do dinheiro, fazer bem feito antes de pensar em obter qualquer recompensa.Nenhum reconhecimento externo vai substituir a alegria de poder ser você mesmo: "status" é comprar coisas que você não quer com o dinheiro que você não tem, com a finalidade de mostrar, para gente de quem você não gosta, uma pessoa que você não é.Nada tem graça se não for bom para o seu corpo, leve para o seu espírito e agradável para o seu coração.Para conseguir o que quer, tente sem pensar que o êxito virá logo da primeira vez.Cuide de ter saúde, energia, paciência e determinação para continuar tentando quantas vezes forem necessárias. Mas, ao perceber que já fez tudo o que pôde ou até mesmo um pouco além, mude de alvo para não se tornar, em vez de um vitorioso, apenas mais um teimoso.Para poder recomeçar sempre, perdoe-se pelos fracassos e erros que cometer, aprenda com eles e, a partir deles, programe suas próximas ações. Nunca se deixe iludir achando que será possível fazer tudo num dia só ou fazer apenas quando tiver todos os recursos: tal dia nunca virá.Para manter-se motivado, sonhe. Para realizar, planeje, pensando grande e fazendo pequeno, um pouco a cada dia e todos os dias um pouco, porque são pequenas gotas d`água que fazem todo grande oceano.
Autor desconhecido

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Pobreza no Norte e Nordeste


Mesmo concentrando cerca de 26% do total da população do país, o Norte e o Nordeste ainda têm poder de consumo inferior às demais regiões brasileiras. A renda familiar destas regiões é 23% abaixo da média nacional, somando R$ 1.123,00, contra R$ 1.463,00. Esta é uma das conclusões de um levantamento realizado pela LatinPanel, que mapeou o consumo nacional do Oiapoque ao Chuí. “O Norte/Nordeste é a locomotiva do Brasil. É uma região de enorme potencial por representar grande parte da população, com 11 milhões de domicílios, dos 44 milhões existentes no país´, afirma Patrícia Berti Menezes, gerente de Marketing e Comunicação da LatinPanel. A representatividade do NO/NE está diretamente ligada à questão da pobreza. Hoje, 65% da população local são das classes D/E.A renda média do brasileiro apurada no ano passado foi de R$ 1.463,00, contra o gasto médio mensal de R$ 1.417,00.

Bolsa de Mulher é negócio de sucesso para mulheres na internet


Por Guilherme Neto
guilherme@mundodomarketing.com.br
O Bolsa de Mulher cresceu de tamanho. O portal de conteúdo e rede social do grupo Ideiasnet voltado para as mulheres adquiriu recentemente os concorrentes Feminice, Bem Leve e Estrela Guia, além dos sites Netcard e Automóvel. A marca prepara-se ainda para estrear sua rede social no celular e as versões em espanhol do seu portal para os mercados da Argentina, Chile e México.
Posicionando-se como uma empresa gerida por mulheres para mulheres, o Bolsa de Mulher surgiu no Rio de Janeiro como um portal de conteúdo no ano 2000. Na época, a internet mundial vivia a chamada “bolha”, com a proliferação excessiva e não criteriosa de empresas no meio virtual, o que resultaria em uma crise naquele ano.
Apesar das adversidades, o Bolsa de Mulher conseguiu sobreviver com sucesso, com muitos concorrentes ficando pelo caminho. Mas isso não impediu que Andiara Petterle, convidada no final de 2005 pela Ideiasnet para assumir o portal como CEO, revolucionasse a marca. “Reposicionamos a companhia para que ela tivesse um espectro mais amplo de negócios voltado para mulheres que fosse único no mundo, o que inclui o portal”, explica Petterle, em entrevista ao Mundo do Marketing.
De portal a rede social femininaA maior novidade inaugurada na gestão de Petterle foi a transformação do Bolsa de Mulher em uma rede social. A oportunidade foi percebida quando a empresa viu que o espaço para comentários das matérias eram utilizados pelas usuárias não apenas para comentar o conteúdo veiculado no site, mas também para conversar entre elas.
Atualmente, a rede social oferece espaços para perfis pessoais, blogs, compartilhamento de vídeos e fotos, além de fóruns, espaços para mensagens e comunidades virtuais.
O investimento na rede social refletiu no aumento no número de visitantes únicos ao site. De 150 mil usuários em 2006, agora já são quase seis milhões este ano, um crescimento de 3.900%, ou seja, 40 vezes maior. Hoje, o portal atrai mulheres entre 25-40 anos pertencentes a Classe A, 65% delas entre Rio e São Paulo. São mulheres que trabalham fora e mais de 40% das usuárias acima de 30 anos estão em relacionamentos fixos.
Bolsa investe também no celularCom boa parte de sua receita oriunda da venda de espaços publicitários e assinaturas de SMS, o sucesso do Bolsa de Mulher rendeu ainda contratos de licenciamento de conteúdo para revistas impressas e outros portais, como MSN, IG, Virgula e Click21.
Agora, o próximo passo para o portal é investir no Bolsa de Mulher para o celular. O portal lançou recentemente a versão WAP com conteúdo multimídia, além de oferecer serviços de assinatura de SMS para que a usuária receba conteúdo sobre canais específicos, como Amor, Bebê, Corpo e Estilo.
O Bolsa de Mulher também lançará no mês que vem a rede social no celular, quando as usuárias poderão publicar conteúdo através do aparelho. Haverá inclusive a adaptação de ferramentas do portal para o celular. Uma delas é a MakeUp, em que a usuária poderá fotografar a si mesma através do celular e, com essa foto, alterar digitalmente o seu visual.
“Queremos o Bolsa de Mulher na bolsa de nossas usuárias. O Brasil tem 64 milhões de mulheres com celular. Esperamos um número de dois ou três milhões de visitantes no portal WAP com a entrada da rede social a partir do ano que vem, por conta da queda do preço dos pacotes de dados, popularização de smartphones e a própria evolução da interface tecnológica”, prevê a executiva (foto).
Aquisição dos novos portaisOutras novidades em desenvolvimento para o portal são o Bolsa Gourmet, voltado à gastronomia, a ser estreado em outubro, e um outro site focado em celebridades, ainda sem data de inauguração.
Entre os novos planos com a aquisição dos outros portais está um reposicionamento do portal Feminice para o público jovem feminino, que já atrai mulheres de até 24 anos. Além disso, está sendo desenvolvido um aplicativo para o Iphone com conteúdo de astrologia sob a marca Estrela Guia, portal especializado no tema.
Já o Netcard, dedicado a personalização e envio de cartões virtuais, deverá ganhar uma aplicação na rede social do Bolsa do Mulher, de forma a estimular ações de Marketing Viral. Também está prevista a abertura de lojas virtuais para cada um dos portais, incluindo o Bolsa de Mulher, até o fim do ano, com a venda de produtos femininos de acordo com o conceito de cada site.
Novos portais continuarão independentesApesar das novidades, todos os portais deverão continuar existindo independentemente do Bolsa de Mulher, mesmo que de forma integrada. “Compramos esses portais porque eles têm marcas importantes e possuem referência no segmento, ainda são ativos importantes”, diz a CEO da marca ao site.
Já o portal Automóvel, de serviços de compra e aluguel de carros, o único dos sites não voltado para as mulheres, ainda não possui uma estratégia definida, mas deverá funcionar à parte dos demais portais.
Bolsa de Mulher em espanholA expansão na América Latina, por sua vez, está prevista para começar em outubro, quando o Bolsa de Mulher lança o portal argentino. O país foi escolhido para iniciar a expansão da marca por ser um mercado sem concorrentes, menor, com oito milhões de mulheres conectadas à Internet - o Brasil tem 20 milhões -, mas com alto poder aquisitivo.
Depois, o Bolsa de Mulher deverá chegar ao Chile, país com nove milhões de mulheres na internet, e México, com 11,5 milhões. “Nossa proposta é conquistar a liderança na região e consolidar-se como uma empresa latino-americana”, explica Andiara Petterle.
Junto com o Bolsa de Mulher, também será lançado um portal argentino para o Estrela Guia. De acordo com Andiara, a proposta é que todas as marcas femininas do grupo, assim como suas plataforma mobile, também ingressem nos outros países.
Projetos futurosEntre os planos para o futuro está a continuação de ações de divulgação de sucesso, como o Movimento Rosa, movimento social cuja proposta é incentivar a solidariedade, sensibilidade e otimismo. Para isso, foram criadas ações virais, como a que propôs que as mulheres se vestissem de rosa e divulgassem fotos com o tema na Internet, e também de guerrilha, como a que colocou motoqueiros ( no trânsito do Rio e São Paulo (foto) carregando mochilas rosa.
“O Movimento Rosa fortaleceu nossa marca, divulgando o posicionamento da empresa e a que viemos, uma percepção positiva tanto para as usuárias como aos formadores de opiniões, rendendo aumento em nossa receita publicitária”, comemora a CEO.
Outros projetos em estudo são a criação de um canal em IPTV, ou seja, canal de televisão transmitido via protocolo IP, de Internet, além de novos aplicativos para Iphone. Há propostas ainda de conteúdo destinado a mulheres da classe C, assim como idosas. “Ainda não há nenhum plano definido, mas são projetos que estamos estudando”, adianta Andiara Petterle.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Giraffas acelera ritmo de inaugurações no segundo semestre, gerando mais de 400 novos empregos

O Globo Online
RIO - O Giraffas, quarta maior rede de fast food do Brasil e a maior da região Centro-Oeste, está intensificando seu ritmo de expansão no segundo semestre de 2008, em especial no terceiro trimestre. Até o final do mês de setembro, a rede deve contabilizar 16 unidades inauguradas, com investimento total de R$ 9 milhões. O número representa um crescimento de 25% em relação ao total de lojas inauguradas no primeiro semestre de 2008. Com a inauguração das 16 novas lojas, serão geradas cerca de 350 vagas de trabalho, com uma média de 22 vagas por loja.
O Rio de Janeiro também faz parte dos planos de expansão da rede. Em outubro, está prevista a abertura de mais quatro lojas no estado, com geração total de 88 novos empregos, divididos em vagas gerenciais e operacionais. Serão inauguradas uma unidade no Plaza Macaé, em Macaé; uma loja de rua em Campos; uma loja de rua na cidade do Rio de Janeiro; e uma no Unigranrio Shopping Caxias, em Caxias.
Nos meses de julho e agosto, o Giraffas chegou a dois novos estados onde não atuava - Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul. Mas a rede continua investindo em praças onde tem forte presença, como em Brasília e São Paulo. Atualmente, são 75 pontos de venda em Brasília e, em setembro, será inaugurada mais uma, desta vez no Carrefour Sul. Já em São Paulo, estado onde a rede concentra o maior número de lojas, com 92 operações, serão inauguradas unidades nas cidades de Sorocaba, Santos e Taubaté. A expectativa da rede é manter este ritmo de crescimento e alcançar a marca de 300 pontos de venda, contra as atuais 270.
No primeiro semestre deste ano, a rede obteve um crescimento de 26% nas vendas em relação a igual período de 2007. Caso consiga manter este ritmo de crescimento até o fim do ano, a expectativa da rede é faturar R$ 340 milhões em 2008. Até o fim do ano, o Giraffas planeja abrir restaurantes em estados onde ainda não atua, como Rio Grande do Sul, Piauí, Rondônia e Ceará.
O Giraffas nasceu em Brasília no ano de 1981 e foi fundada com capital 100% nacional. Em 1991, a rede adotou o sistema de franquias, o que permitiu a expansão da marca, hoje presente em 17 estados, além do Distrito Federal.

Schincariol pretende atingir 100 franquias até 2012

Diário do Grande ABC
O Grupo Schincariol pretende contar até 2012 com 100 franquias, sob as marcas Devassa, Eisenbahn e própria, segundo José Augusto Schincariol, membro do Conselho de Administração. Ele afirmou que "o foco da expansão das franquias é ampliar a participação da companhia no segmento premium", já que o crescimento anual das cervejas das marcas premium chega a 80% no mercado brasileiro.
Para esse ano, estão previstas a inauguração de 10 novas franquias. A maior aposta é no Aeroporto Internacional Cumbica, em Guarulhos, com seis unidades, que devem ser inauguradas até o início de outubro. Serão quatro franquias no embarque internacional (um bar Devassa e um Eisenbahn, em cada um dos dois terminais) e duas no embarque nacional (um bar Devassa em cada terminal).
Segundo ele, mais quatro unidades serão inauguradas no Rio de Janeiro, com as marcas Devassa e Eisenbahn, e dois bares próprios. "O faturamento do grupo com as franquias deve atingir R$ 30 milhões nesse ano", afirmou Schincariol.
Em 2007, após a aquisição da marca Devassa, incluindo sua rede de franquias, a Schincariol constituiu uma nova empresa, chamada Sonar Serviços e Franquias, para administrar a área de franchising dentro do Grupo Schincariol. O faturamento no ano passado com as 10 franquias existentes atingiu R$ 12 milhões.
O foco da expansão das franquias é a região Sudeste, principalmente o interior de São Paulo. O investimento dos investidores nos bares com as marcas Devassa ou Eisenbahn é de R$ 900 mil, sendo R$ 75 mil os custos da franquia. Os empresários pagam ainda 5% do faturamento bruto da unidade em royalties ao grupo da Schincariol.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Oportunidades no RN

Estão abertas mais de 370 vagas em 12 estados, incluindo o Rio Grande do Norte. As inscrições começaram no dia 26 do mês passado e terminam no próximo dia 24. O Futuro Gerdau Trainees é uma das principais iniciativas para seleção e desenvolvimento de novos profissionais da organização.
Podem se inscrever candidatos recém-formados ou graduados há até dois anos nos cursos de Administração, Economia, Comunicação Social, Comércio Exterior, Engenharia (Metalúrgica, de Produção, Mecânica, Mecatrônica, Civil, de Materiais, Elétrica, Eletrônica, Química, Florestal, Naval, de Segurança, Ambiental, Aeronáutica, de Minas, de Automação), Psicologia, Geologia, Ciências Contábeis, Análises de Sistemas/Informática e Direito.
Como funciona - Durante os dois anos de duração do programa, os trainees passarão por uma série de treinamentos e avaliações estruturadas, além de desafios na coordenação de projetos com o objetivo de ampliar o conhecimento e o desenvolvimento de suas competências. Em todas as atividades, os trainees terão o acompanhamento freqüente de profissionais da Gerdau e contato direto com os principais executivos da Empresa.Perfil do candidato - Os candidatos devem ter domínio da língua inglesa, e, preferencialmente, conhecimentos de espanhol. A seleção será feita em etapas eliminatórias, que incluem testes de conhecimentos gerais e de raciocínio lógico, dinâmicas de grupo, entrevistas individuais com gestores da empresa e o exame TOEIC (Test of English for International Communication), que determina os conhecimentos do candidato na língua inglesa aplicada ao mundo dos negócios.
Não espere moleza. No ano passado, mais de 20 mil candidatos participaram da seleção. Se você acha que se encaixa e quer encarar o desafio, entre no site da empresa e inscreva-se.
A Riachuelo também está procurando futuros grandes executivos. Saiba mais no site da companhia.

Comércio do RN é o que mais cresce no país, aponta IBGE

O volume de vendas do comércio varejista do Rio Grande do Norte cresceu 15,9% no primeiro semestre, o melhor desempenho do país. De acordo com a última edição da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE, o estado também se destaca no acumulado dos últimos 12 meses (13,4%), com vice-liderança no ranking, e ocupa a 8ª posição nacional quando considerado apenas o resultado de junho (8,2%).
Bom momento econômico, atração de investimentos, crédito fácil em cada esquina... As molas de salto são muitas, só não consegui esclarecer o que o RN tem que os outros não têm... Para o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL RN) e titular da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Marcelo Rosado, o resultado positivo que o estado vem tendo no comércio se deve a criação de regimes tributários especiais para os variados setores, o que proporciona um nível competitivo interno maior, evitando que os consumidores busquem comprar produtos em outros estados.
O analista sócio-econômico do IBGE José Aldemir Freire relembra a tese que vem desenvolvendo há alguns meses sobre o desempenho do comércio potiguar: o setor continuará em posição de destaque, porém com desaceleração no ritmo de crescimento. Para ele, os dados divulgados pelo IBGE confirmam essas previsões.

sábado, 16 de agosto de 2008

Lojas de materiais de construção apostam em experiência diferenciada no PDV


Por Thiago Terra
thiago@mundodomarketing.com.br
O ponto-de-venda das lojas de materiais de construção começa a oferecer experiência ao consumidor através de espaços ambientados e diferenciados para que o cliente se sinta em casa e consiga imaginar o azulejo da loja em seu banheiro, por exemplo.
Quando chega a hora de construir ou reformar a casa, o consumidor procura por qualidade de produtos e serviços visando o bem-estar de sua família. Por isso, as lojas de materiais de construção aderem à tecnologia e investem cada vez mais em estratégias de Marketing diferenciadas que não deixem a casa cair. E nem as vendas.
Informação e experiência ditam as regras nos PDVs deste setor e são questões bastante discutidas em estratégias de Marketing das empresas do ramo. Para fornecer a melhor experiência com os produtos, as lojas se apóiam na tecnologia e na criatividade para se diferenciar da concorrência.
Construindo experiênciaA experiência no PDV das lojas de material de construção precisa encantar o cliente como em qualquer outro segmento. Neste caso, existem diversas maneiras de impressionar o consumidor. “Podemos fazer uma analogia com obras públicas porque assim o político fica mais visível para o seu eleitorado”, compara a professora do núcleo de varejo da ESPM, Heloísa Omine, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Uma ambientação faz com que o consumidor imagine o produto em sua casa e, assim, facilita a oferta de outros produtos para compor todo o ambiente da casa. “Para quem compra um fogão, é mais fácil vender uma cozinha completa. A recomendação é de que as lojas de material de construção sempre tenham um espaço ambientado e climatizado”, avalia Heloísa.
E é exatamente assim que a C&C Casa e Construção trabalha os seus pontos-de-venda no Brasil. De acordo com Mauro Florio (foto), diretor de Marketing da companhia, a loja oferece tudo o que é possível dentro da imaginação do consumidor. “Trabalhamos com iluminação, som e mídia eletrônica para gerar um envolvimento e oferecer o que o consumidor precisa e o que ele pode precisar através de um atendimento personalizado”, diz Florio em entrevista ao site.
Tecnologia para pregar a mensagemA interatividade está em alta no mercado mundial. Seja em qualquer setor da economia, lá está o cliente “conversando” com a máquina. Sem tubos, mas com grande conexão com o consumidor, as empresas de material de construção estão percebendo que a revista de decoração não está mais dando conta das obras imaginárias que povoam a mente do consumidor no PDV.
Mostrar o produto para o consumidor é o melhor meio de interagir porque tem o toque, a iluminação. Para o cliente escolher a melhor campainha para a sua casa é necessário tocá-la antes. “O setor de jardinagem, por exemplo, tem que ter um frescor, temperatura controlada e não apenas jogar plantas na prateleira. Interação é o que o cliente procura”, avalia o diretor de Marketing da C&C.
Telas de LCD, imagens e informação. Cada vez mais parecido com uma loja de eletroeletrônicos, os pontos-de-venda dos estabelecimentos voltados para a construção buscam a tecnologia para atrair e complementar a venda. “Enquanto o cliente está parado na frente de uma lata de tinta ele não obtém nenhuma informação sobre o produto. Com um monitor podemos até ensiná-lo como fazer uma pintura”, explica Florio, da C&C.
Além do trabalho do vendedor, a tecnologia pode ajudar ainda mais o consumidor a escolher o produto para a sua casa. Enquanto o treinamento dos vendedores está baseado em números de tabela de mercado e variedade de produtos que compõem o estoque das lojas, a tecnologia vai além. “Com a tecnologia o PDV fala direto com o cliente usando informações que levam a compra, mostrando os atributos do produto. Pesquisas mostram que a tecnologia ajuda a fixar um produto na mente do consumidor”, acredita João Luiz, Gerente de Marketing da Amoedo Construção e Decoração.
Da mente para o PDVAlgumas empresas do setor de construção desenvolvem estratégias de Marketing que vão além das tecnologias disponíveis e das experiências oferecidas ao cliente. Algumas lojas realizam até eventos nos pontos-de-venda regularmente. “O setor de tintas de algumas lojas oferecem palestras sobre a textura dos produtos e a recepção é feita com café da amanhã para os participantes. Isso também acontece na área de metais”, conta Luiz em entrevista ao Mundo do Marketing.
Na C&C a degustação dos produtos já é aplicada e atualmente o setor hidráulico da loja criou a demonstração dos produtos no ponto-de-venda. “Hoje temos uma ducha de água que permite ao cliente testar o produto, aliada à tecnologia com uma tela de LCD que explica as características do produto através de um documentário”, diz Mauro Florio.
Como em muitas campanhas de Marketing de diversos segmentos, o PDV que oferece produtos de materiais de construção trabalha com o imaginário dos consumidores. Porém, uma das maiores preocupações dos “chefes de obra” é a capacidade de entrega das empresas. “Uma boa opção é oferecer a segurança de um serviço de pós-venda, para que ele tenha a quem recorrer se precisar. É preciso convidar o consumidor a fazer parte do universo somado à ambientação e tecnologia”, diz Heloísa Omine, professora da ESPM.
Profissionais de Marketing diferenciadosCom tantas ações e estratégias inovadoras no ponto-de-venda, o profissional de Marketing deste setor precisa achar a porca certa para o parafuso da comunicação ideal com o público. “O profissional desta área tem que ser um eterno buscador de novos formatos e estratégias. Não é necessário buscar novidades a todo o momento, e sim aplicar a estratégia e avaliar os resultados”, ressalta Heloísa.
O mercado de materiais de construção oferece produtos praticamente iguais em sua essência. Por isso é cada vez mais necessário que o Marketing mostre essas igualdades de forma interessante, através de harmonia no ambiente, e, melhor ainda, destacando os diferenciais. “Muitas consumidoras decidem na hora e é aí que o profissional de Marketing se destaca, através de um bom ambiente na loja, bom atendimento e profundo conhecimento sobre o produto”, aponta o diretor de Marketing da C&C.
Se diferenciar é oferecer o que a concorrência não pode ou não tem. Com o aumento de lojas que montam parte da casa do cliente na loja, a Amoedo aposta na tendência. “Temos uma hidromassagem funcionando na loja. Estamos desenvolvendo uma loja a céu aberto, com experiências diferenciadas em jardinagem. Sem falar dos fornecedores que já começam a fabricar produtos com responsabilidade social, que é o que o consumidor procura hoje”, completa o gerente de Marketing da Amoedo.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Atenção ao contrato na hora da compra de imóveis na planta.


Presença de um advogado e leitura atenta evitam dores de cabeça.
Para evitar as altas taxas de juros, cada vez mais pessoas estão recorrendo aos financiamentos das construtoras. Comprando imóvel na planta, o mutuário livra-se da TR e do impacto dos juros e os reajustes das prestações só podem atingir 12% devendo seguir a correção monetária. Para fechar um bom negócio e garantir que essas regras sejam seguidas é preciso prestar atenção aos contratos de compra. Algumas construtoras que adotaram indevidamente a TR, aplicando juros sobre juros nos reajustes estão sendo processadas. A Coordenadoria de Defesa do Consumidor já ganhou ações que questionavam a cobrança de resíduo inflacionário em contratos de venda na planta. Uma leitura mais atenta do contrato antes de assiná-lo pode evitar aborrecimentos já que na maioria dos casos os itens contestados já estão ali previstos. Em um dos casos que foram para o Ministério Público, a correção das prestações era retroativa à data em que a construtora pegou o financiamento com o banco para levantar o prédio. O valor subiu de R$ 2.500 para R$3.300 e a construtora teve que devolver o equivalente a 20 prestações, ou seja, R$66 mil.A presença de um advogado especializado em Direito Imobiliário é ideal na hora de assinar o contrato, principalmente porque ao comprar um imóvel, a euforia é tanta que itens podem passar despercebidos. Porém, o fato de assinar um contrato não impede que o mutuário o questione na Justiça. O Código de Defesa do Consumidor criou um novo princípio no Direito permitindo que as cláusulas do contratos sejam questionadas quando tornarem-se extremamente onerosas para uma das partes.Algumas construtoras criam um artifício jurídico que as permita cobrar juros acima dos 12% permitidos por lei e aplicar índices de correção monetária. Nesse caso, fazem um contrato como se o comprador estivesse assumindo a dívida pelo apartamento com o banco que financiou a construção do edifício. Dessa forma, alguns contratos adotam a TR como índice de correção monetária, o que é ilegal. A TR só pode ser utilizada em financiamentos pelo sistema financeiro, ou seja, através dos bancos. Atenção também para quem compra à vista imóvel na plantaQuando uma construtora pega financiamento para levantar uma construção, os apartamentos são a garantia do pagamento do empréstimo. Portanto, pagamentos em atraso podem causar a execução da hipoteca do apartamento. Para evitar esse problema, o cliente deve dar o sinal e pedir à construtora que solicite ao banco o percentual do preço do imóvel que será financiado pelo banco.Esse valor deverá ser pago diretamente ao banco pelo comprador, que não poderá transferir essa obrigação à construtora. Assim, para que o cliente receba imediatamente a quitação da parte que foi financiada, a escritura de compra do imóvel deve ser assinada pelo banco. Em seguida, o imóvel deve ser registrado no nome do comprador. Assim como na compra à vista, as pessoas que financiam um imóvel devem acompanhar se a construtora está pagando ao banco em dia, já que o apartamento também é a garantia do empréstimo da construtora junto à instituição financeira.Recomenda-se que após pagar cerca de 40% do valor do imóvel, o comprador procure o banco para verificar a situação da construtora. Ao constatar inadimplência, o cliente deve exigir a regularização dessa situação entrando com uma ação ou, se preferir, pode pedir na Justiça para pagar as prestações diretamente ao banco.Em caso de falta de pagamento por parte do comprador, a construtora retoma o imóvel e devolve cerca de 20% a 60% do que foi pago pelo mutuário. Este valor pode ser parcelado em até 48 meses. Essa cláusula está prevista em todo contrato de financiamento, a chamada 'cláusula penal'.Você já percebeu quanta dor de cabeça pode causar uma assinatura de contrato sem a atenção devida. Portanto, agora que você já conhece um pouco as regras de compra de um imóvel, na hora de assinar, leia atentamente seu contrato e bons negócios.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Pesquisa revela frequentadores de shoppings

Os shoppings de Natal aderiram a uma ferramenta muito útil de marketing: a pesquisa, algo muito comum em grandes empreendimentos do setor de varejo, em todo o país. Nos últimos dois anos, vários shoppings da capital potiguar contrataram empresas especializadas para chegarem a conclusões como o perfil de seu cliente, a faixa etária, a classe social e as próprias carências do equipamento. O Shopping Cidade Jardim encomendou ao instituto Perfil uma pesquisa para medir sua influência sobre o mercado consumidor de nove bairros ou conjuntos da Zona Sul de Natal. Os dados foram colhidos junto a 400 moradores, nos dias 12 e 13 de julho. Segundo a pesquisa, 89,9% dos entrevistados freqüentam o Cidade Jardim, que e é apontado como shopping favorito entre 56,97% dos entrevistados que têm nível superior. O levantamento inclui moradores de Ponta Negra, Cidade Jardim, Capim Macio, Conjunto dos Professores, Cidade Satélite, San Vale, Neópolis, Potilândia e Candelária. O shopping foi o terceiro mais lembrado pelos entrevistados entre os que se localizam na Zona Sul. Recebeu 21,5% das citações, atrás do Natal Shopping (33,25%) e do Praia Shopping (27,5%). Contudo, o shopping é apontado como favorito por 52,32% dos homens, 56,97 dos entrevistados de ambos os sexos que têm renda familiar entre R$ 1,6 mil e R$ 4,1 mil e também 39,53% daqueles que têm entre 46 e 60 anos de idade. Outra constatação é que o Cidade Jardim é especialmente preferido por moradores de Neópolis, Cidade Jardim e Conjunto dos Professores.A pesquisa revela que 33,5% dos entrevistados freqüentam o shopping para fazer compras e que 29,75% vão ao Cidade Jardim em função de serviços como terminais de auto-atendimento bancário, cartório, loteria e chaveiro. Um contingente de 11,25% afirmou que vai ao shopping por lazer e 7% revelaram freqüentar o Cidade Jardim por conta da praça de alimentação. Entre o universo de moradores entrevistados, 50,25% são homens e 49,75% são mulheres. A faixa etária mais presente é dos 26 aos 45 anos, que somou 34,25% dos entrevistados. Mais da metade dos ouvidos (51,75%) têm nível superior. Outra informação é que 72,75% pertencem às classes A, B e C. Além disso, 34,5% fazem parte da classe A, com renda acima de R$ 4,1 mil. O diretor geral do shopping, Fernando Veríssimo, acredita que a pesquisa confirma a presença do Cidade Jardim na rotina dos moradores da Zona Sul. “Nosso mix de lojas e serviços tem se mostrado muito útil para o público dessa parte da cidade”, opina. “Alguns dados são muito indicativos. Quase 90% dos entrevistados vão ao shopping e os de maior escolaridade preferem nosso shopping”, comemora. Veríssimo informa que o Cidade Jardim vai encomendar, ainda neste ano, uma pesquisa para averiguar os perfis e saber as impressões dos freqüentadores, através da abordagem de clientes dentro do shopping.

Mais cimento no Nordeste

Para enfrentar o cartel nacional do cimento, dois empresários cearenses planejam criar indústrias cimenteiras. O empresário, Ivens Dias Branco, Moinhos M. Dias Branco, implantará, na cidade de Quixeré, na região do Jaguaribe, na divisa com o Rio Grande do Norte, a Cimento Apodi que exigirá investimento de R$ 250 milhões, sendo 50% dele próprio, 25% da Coopercon e 25% do empresário mineiro Juscelino Sarkis, que tem experiência e “know how” na área cimenteira. A produção diária da primeira fase da Cimento Apodi será de 60 mil sacas de 50 quilos. Já o Grupo Santana Textiles vai instalar uma fábrica de cimento em Jaguaruana, onde inaugura, já em setembro, a mineradora Okyta para produzir carbonato natural desagregado micronizado, obtido de cretáceo extraído de minas na Chapada do Apodi, na divisa do Ceará com o RN.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Sky dará US$ 1 milhão para vencedor de Stock Car


São Paulo, 4 de Agosto de 2008 - Quem não gostaria de receber um cheque no valor de US$ 1 milhão? Pois é exatamente isso o que acontecerá com o vencedor da sétima etapa da Copa Nextel Stock Car, que será realizada no próximo dia 31, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O patrocinador do prêmio milionário é a Sky, que mantêm uma equipe na categoria, a Sky Racer, com os pilotos Luciano Burti e Tárcio Marques. Apesar de patrocinar o prêmio, a companhia não divulga os investimentos totais na categoria. "O objetivo da empresa é aliar a marca a eventos nacionais, como é o caso da Stock Car, com provas nos diferentes estados brasileiros", afirma o vice-presidente de marketing e programação da Sky, Agrício Neto. A categoria movimenta cerca de R$ 400 milhões por ano. "A idéia é transformar a etapa em um grande evento, nos moldes das 500 Milhas de Indianápolis", comenta o diretor-presidente da Vicar, Carlos Col. A Vicar - junto com a T4F e o Grupo ABC - possui o controle da Stock Car. Além do prêmio em dinheiro, o vencedor também receberá um anel desenhado exclusivamente para o evento, assim como acontece nas 500 Milhas de Indianápolis, que já teve os brasileiros Emerson Fittipaldi e Hélio Castroneves como vencedores. Para dar um molho especial ao espetáculo, algumas regras serão alteradas para a etapa do Rio de Janeiro. "O tempo tradicional da prova, hoje de 45 minutos, será expandido para uma hora e meia", revela Col. "Este é o maior prêmio já oferecido em uma competição esportiva no Brasil", comenta o presidente da T4F (Time for Fun), Fernando Altério. O executivo conta que a Stock Car registrou um aumento superior a 100% nos últimos dois anos. "Como ela mantém um alto índice de crescimento, há a necessidade de sempre inovar para manter a categoria em evidência e oferecer novidades para o público, não só o que está no autódromo, como também o que vê as etapas pelas TV", completa Altério. Ele se refere, por exemplo, ao fato de Rede Globo realizar a transmissão, ao vivo, das 12 etapas do campeonato - até o ano passado eram transmitidas somente sete, de um total de 12 etapas. "Assim, a categoria ganha visibilidade e mais fôlego", afirma o presidente do Grupo ABC de Comunicação, Nizan Guanaes. Ele conta que um dos objetivos é construir um momento anual para o público brasileiro. "Uma idéia é fazer uma semana Stock Car no Rio de Janeiro, ainda não este ano, mas talvez no próximo", diz Guanaes. Anda segundo o publicitário, a audiência da categoria na TV Globo tem alcançado até 12 pontos. "Para ter uma idéia, a Fórmula 1 chega a 18 pontos", afirma Guanaes. Além da prova de US$ 1 milhão, também está previsto o lançamento do álbum de figurinhas da Stock Car. "Essa ação é importantíssima na construção da imagem dos pilotos, formando novos ídolos no automobilismo brasileiro", continua Guanaes. Embora não revele detalhes, ele afirma que também já estão em negociações o licenciamento para games e a reformulação do portal para 2009. (Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 5)(Sheila Horvath)

domingo, 3 de agosto de 2008

Destino

Questões familiares poderão decidir os destinos da indústria Simas Alimentos, na assembléia de acionistas marcada para amanhã. Não está afastada a possibilidade de uma cisão da empresa. Pela convocação da assembléia pode ser decidida a incorporação (venda) ou até extinção da empresa que é um ícone da indústria potiguar e uma das maiores exportadoras de balas pirulitos do país.

Academia de ginástica engorda receita com marketing

Valor Econômico
Suar uma aula inteira de "spinning" patrocinada pelo desodorante Rexona. Fixar os adesivos de Elsève L'Oréal no teto da sala de musculação, enquanto se conta os abdominais. Dar de cara com uma degustação de macarrão integral da Adria logo na recepção. Assistir na TV acoplada à esteira o anúncio do lançamento imobiliário da Yunys. Academias de ginástica de alto padrão em todo o Brasil estão sendo invadidas pelas marcas de grandes anunciantes. A receita com essas ações ainda é marginal - entre 1% e 1,5% do faturamento total das empresas de fitness -, mas não existia há dois anos.
Na cidade de São Paulo, principal mercado de academias de ginástica no país, esse recurso tem sido especialmente aproveitado pelos anunciantes depois da lei Cidade Limpa, que proíbe outdoors, entre outras restrições, e da lei de promoção, que não permite distribuição de folhetos nas ruas.
Para as academias, é uma ótima notícia. "Acabamos de instalar 60 TVs de plasma de 42 polegadas em toda a nossa rede só para merchandising, intercalado com informações sobre clima, mercado financeiro e esportes", diz Richard Bilton, diretor presidente da Companhia Athlética, dona de 13 unidades em sete Estados brasileiros. Segundo Bilton, existe muita demanda por merchandising na rede. "Acreditamos que, dos atuais 1%, a receita com esse tipo de ação passe a significar 5% pelo menos dentro de dois anos", afirma Bilton. A rede tem quase 30 mil alunos, que desembolsam aproximadamente R$ 300 por mês cada um.
Para isso, a Companhia Athlética conta com agências especializadas na venda de mídia "indoor" (no interior dos ambientes). Uma das principais no segmento de academias de ginástica é a Mídia em Foco, de São Paulo. "Estamos hoje em 320 academias em todo o país, a maioria delas com contratos exclusivos", diz Roger Grimblat, sócio da Mídia em Foco. Segundo ele, o preço das ações pode variar de R$ 1,5 mil (um dia de distribuição de amostras em uma academia de alto padrão) até R$ 7 mil, preço médio mensal para colar adesivos em armários nos vestiários das academias. Estas representam quase 50% da receita da Mídia em Foco, não revelado.
"As marcas querem se associar cada vez mais às idéias de saúde, beleza e bem-estar, além de falar com público bastante selecionado, em geral de alto poder aquisitivo, e que está em um momento de maior relaxamento, propício para assimilar uma mensagem publicitária", diz Grimblat, ressaltando que evita colocar mais de uma ação ao mesmo tempo em uma academia, para que a iniciativa não seja considerada invasiva.
Na opinião de Bruna Bergemann, gerente de produto de Elsève, na L'Oréal, além de ir direto ao público-alvo da marca, as ações nas academias são uma grande chance de degustação imediata do produto. "A consumidora pode aplicar o produto nos cabelos na hora", afirma Bruna, que também vê vantagens em relação ao custo da ação. "A distribuição de um milhão de amostras, por exemplo, sai 46% mais barata do que o anúncio em revista, em que o produto é encartado", diz a gerente de L'Óreal.
Para a incorporadora de alto padrão Yunys, interessa falar direto com o público nas imediações dos empreendimentos. A empresa mantém uma ação de merchandising em academias do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, onde está o empreendimento Montblanc, lançado em parceria com a Gafisa - cujos apartamentos estão avaliados em R$ 1,2 milhão. "Uma recepcionista na academia não aborda os clientes, mas distribui folhetos e entrega brindes, como toalhas e garrafinhas", diz Cristina Lacerda, diretora de marketing e vendas da Yuny. A próxima ação da incorporadora nas academias será na região do Ibirapuera, em São Paulo, com inserção do filme da Yunys nas TVs das esteiras.
Quem também tem novidades é a marca Ades, da Unilever. A bebida à base de soja estará em 100 unidades em agosto em sete Estados, com a oferta de café da manhã, aulas e atividades exclusivas, além de distribuir kits com massageadores, mochilas e camisetas.
Oportunidades de mídia não faltam nas academias. Na Bio Ritmo, dona de 16 unidades próprias e três franquias, a novidade será a oferta de espaço nos uniformes dos 800 funcionários. A empresa tem 28 mil alunos e faturou R$ 30 milhões em 2007. "Dentro de um mês teremos três patrocinadores para os uniformes, o nome das salas e a assinatura de algumas paredes das academias", diz o seu presidente Edgard Corona. "A receita ainda é pouco - 1,4% do faturamento deste ano, previsto em R$ 40 milhões - mas é suado conseguir isso em matrículas", comenta.
A Contours começou neste ano contratos com Nestlé, Gold e, L'Oréal "e a demanda vem crescendo", diz Cassiano Ximenes, master franqueado da marca americana no Brasil, que propõe um método de 30 minutos de treinamento diário. "Mulheres adoram novidades e as ações de degustação costumam ser muito bem-vindas, diz ele, que conta com 14 mil alunos e deve faturar este ano R$ 25,5 milhões. Mas o que está mesmo encantando é o serviço adicional oferecido pela casa: drenagem linfática, que já representa 20% da receita total.

Cliente deixa de ser objeto com novo call center, diz Tarso

Diário Catarinense
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou nesta quinta-feira que as novas regras de funcionamento dos call centers no país permitirão uma inversão nas relações entre consumidores e fornecedores de serviços:
— Hoje, o consumidor é objeto, enquanto a empresa é o sujeito, mas, na metodologia criada por este decreto (das novas regras), o cliente se tornará o sujeito — afirmou o ministro.
Tarso fez a afirmação durante a solenidade em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto, no Palácio do Planalto, regulamentando os Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC) no âmbito do Código de Defesa do Consumidor.
O ministro destacou que o decreto nasceu de um amplo diálogo conduzido pelo Ministério da Justiça com empresas, entidades de defesa do consumidor e sociedade. Na avaliação de Tarso, a necessidade de melhoria no atendimento das empresas aos clientes poderá incentivar mais contratações de empregados formais:
— As regras podem gerar mais empregos, porque os fornecedores terão que aumentar seus quadros para atender melhor os consumidores.