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sábado, 22 de setembro de 2007

Concentração de renda


Quando a economia mundial cresce, o número de pessoas ricas também cresce e há uma evolução natural em todos os estratos sociais. No Brasil, muitos miseráveis (indigentes) atravessaram o “rubicão” e estão agora na condição social de pobres. Nos Estados Unidos, os milionários são agora muito mais ricos, de acordo com a lista anual dos 400 americanos mais endinheirados publicada pela revista Forbes. No ano passado, US$ 1 bilhão era suficiente para entrar no clube seleto. Agora, o último magnata incluído na lista tem US$ 300 milhões a mais. A riqueza do conjunto de pessoas incluídas na lista subiu neste ano a 290 bilhões de dólares, apesar das turbulências nos mercados financeiros. Já na América Latina a riqueza acumulada pelos milionários aumentou mais do que em qualquer outra região do mundo em 2006. É que diz um relatório compilado pela Merrill Lynch, empresa de consultoria americana. Segundo o 11º Relatório Mundial de Riqueza de 2007, a fortuna acumulada por milionários latino-americanos —pessoas com mais de US$ 1 milhão (R$ 1,86 milhão) - cresceu 23,2% em relação a 2005, ficando à frente de outras regiões que também apresentaram forte crescimento, como a África (14%) e a Ásia (10,5%), e da média global, de 11,4%. A estimativa é de que haja 400 mil milionários na região, um crescimento de 10,2% em relação ao ano anterior. Argentina, Brasil, Peru e Chile são os países que teriam puxado esse crescimento. O relatório diz que o total de milionários em todo o mundo em 2006 é de 9,5 milhões. Eles concentraram riquezas no valor de US$ 37,2 trilhões. Segundo o relatório, o Brasil também verificou um aumento no número de milionários, passando de 109 mil em 2005 para 120 mil em 2006, um salto de 10,1%.

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